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Degeneração Macular Relacionada a Idade → É uma doença degenerativa que afeta a mácula. → Ela pode ser classificada em dois tipos: ↪ DMRI seca: é a forma mais comum, não sendo exsudativa e não é neovascular. Quando em estágio avançado ocorre a atrofia geográfica. ↪ DMRI úmida: muito menos comum do que a anterior, mas possui uma progressão mais rápida para a perda avançada de visão. Dentre as principais manifestações estão: descolamento do epitélio pigmentado (DEP) e neovascularização coroideia (NVC). Foram incluídas no ultimo ano duas condições adicionais: a proliferação anginomatosa da retina (PAR) e vasculopatia polipoidal da coroide (VPC). → A classificação clínica segue a tabela abaixo. » São consideradas anormalidades pigmentares quaisquer hiper ou hipopigmentação associada a drusas grandes ou médias, mas não devido a outra doença. » Drupelets é um termo para pequenas drusas (menores do que 63 micro m). Epidemiologia → É a principal causa irreversível de perda visual, sendo que a sua prevalência aumenta com a idade e em pacientes com menos de 50 anos os sintomas são raros. → Aqueles pacientes que possuem DMRI tardia uniocular ou mesmo perda de visão moderada devido a condição não avançada em um olho, tem cerca de 50% de probabilidade de desenvolver a doença avançada no olho contralateral dentro de cinco anos. Fatores de Risco → É uma doença multifatorial e, acredita-se, que exista uma interação complexa entre fatores poligênicos, ambientais e estilo de vida. ↪ Idade é o principal risco. ↪ A tardia ocorre mais em brancos do que outras raças. ↪ O risco é até 3 vezes maior quando um parente de primeiro grau tem a doença. ↪ O tabagismo aumenta 2 vezes o risco. ↪ HAS e outros fatores cardiovasculares também estão associados. ↪ A elevada ingesta de gorduras e obesidade são um fator de risco. É sabido que a ingesta de antioxidantes atua como efeito protetor. ↪ AAS pode aumentar o risco de DMRI neovascular. ↪ Cirurgia de catarata, íris azul, alta exposição a luz solar e mulheres são fatores que podem estar relacionados, mas não se tem certeza ainda. Histopatologia → As drusas são depósitos extracelulares que se localizam na interface entre a membrana de Brunch e o epitélio pigmentado da retina (EPR). Desconfia-se que o material ali depositado é derivado de processos imunomediados e metabólicos no EPR. ↪ Correlacionadas ao tamanho das lesões e a presença ou ausência de anomalias pigmentares associadas. ↪ As drusas relacionadas com a idade são raras antes dos 40 anos, mas são comuns na sexta década de vida, ↪ A distribuição é variável, podendo estar limitadas a fóvea, podem circunda-la ou formar um circulo em torno da periferia macular, podem ser vistas no fundo do olho periférico e na periferia media. ↪ Exame histopatológico com depósitos eosinofílicos homogêneos que se encontram entre o epitélio pigmentar da retina e a camada colagenosa interior da membrana de Bruch. ↪Mistura de drusas pequenas, médias e grandes; ↪ Imagem inicial; ↪ Mesmo olho após quatro anos, mostrando aumento do número e tamanho das drusas; ↪ Drusas com anomalias pigmentares associadas; ↪ OCT mostrando nódulos associados. Aspectos Clínicos → Existe uma associação entre o tamanho das drusas e o desenvolvimento da DMRI tardia ao longo de 5 anos. ↪ Pequenas: denominadas duras, são bem definidas, braço amareladas e são menores ou iguais a 63 micro m. Seu achado único representa risco pouco aumentado de perda visual, a não ser que tenham alterações pigmentares associadas. ↪ Intermediarias: depósitos focais amarelo- branco, bem definidos, presentes ao nível de EPR e medem entre 63 e 125 microm. Quando não associadas
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