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Ações de Família - Resumo 05

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Ações de Família 
• Esse rito é aplicável aos pedidos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável 
– quando houver conflito, caso contrário, seguem o rito dos arts. 731 a 734 do CPC -, assim como 
aos pedidos de guarda, visitação e filiação; 
• Em verdade, não se trata de um procedimento especial em sentido estrito para uma causa específica 
de família, mas disposições que se aplicam a diversos procedimentos de família em jurisdição 
contenciosa como a intimação do MP (art. 698, CPC), a tentativa de composição (art. 694, CPC), 
dentre outras... 
• Com relação às ações de alimentos em que o alimentante seja criança ou adolescente, observa-se o 
procedimento da legislação especial (lei n. 5.478/68 e 8.069/90), com a aplicação subsidiária das 
disposições constantes do capítulo em estudo; 
• O clima é colaborativo: as partes se dispõem a dialogar sobre a controvérsia e a abordagem não é 
centrada apenas no passado, mas inclui o futuro como perspectiva a ser avaliada. 
• Por prevalecer a autonomia dos envolvidos, o terceiro não intervém para decidir, mas para facilitar 
a comunicação e viabilizar resultados produtivos; 
• Legitimidade: podem ajuizar as ações de família aqueles que sejam interessados nas relações 
objeto de tais ações; 
- No polo passivo figurará aquele que tenha seu patrimônio jurídico atingido pela respectiva ação; 
• Petição inicial: deve observar o art. 319, com as adaptações e documentos necessário à causa. 
- Será necessário, por exemplo, indicar a relação familiar que embasa a incidência do procedimento 
especial e também instruir a petição inicial com as certidões e documentos que a demonstrem; 
• Competência: poderão ter diferentes endereçamentos conforme os interesses envolvidos; 
- Para as ações de divórcio, separação, reconhecimento ou dissolução de união estável, será 
competente o foro de último domicílio do casal ou, não residindo nele qualquer das partes, o foro de 
domicílio do réu. Havendo filho incapaz, essas ações deverão correr no foro de domicílio de quem 
for seu guardião (art. 53, CPC); 
• Procedimento: 
- A citação será feita na pessoa do réu, pela via postal, de preferência, e observará uma 
antecedência mínima de 15 DIAS com relação à data da audiência; 
- O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e estará desacompanhado 
da cópia da petição inicial, assegurado o acesso do réu aos autos; 
- Previsão expressa de tutela antecipada (art. 695); 
- A audiência de mediação e conciliação se realizará na data e horário indicados no mandado de 
citação, com o acompanhamento dos advogados ou defensores públicos representantes das partes; 
- A audiência de conciliação e mediação pode ser dividida em quantas sessões forem necessárias 
para viabilizar a solução consensual; 
- Será apresentada contestação somente se infrutífera a audiência de conciliação, da qual será 
intimado o réu, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado; 
- Se não comparecer, a intimação se dará pela via postal ou por edital; 
- A partir de então, se incidem as normas de procedimento comum; 
 
 
- Nas ações de família, será obrigatória a intervenção do MP apenas quando tiver por objeto 
interesse de incapaz e sua oitiva ocorrerá antes da homologação de eventual acordo; 
- Igualmente haverá participação do MP quando não for parte, nas ações de família que figure como 
parte vítima de violência doméstica e familiar; 
- Quando a causa envolver a discussão sobre fato relacionado a abuso ou alienação parental o CPC 
impõe que o juiz esteja acompanhado de especialista ao tomar o depoimento do incapaz.

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