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AÇÕES DE FAMÍLIA
LEANDRA LIMA - PRODUTORA VERIFICADA 
5- Ações de Família 1
5- Ações de Família
1. A FAMÍLIA NA CONSTITUIÇÃO.
“A família é afirmada como base da sociedade e tem especial proteção do 
Estado, mediante assistência na pessoa de cada um dos que a integram e 
criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas 
relações. Não é mais só pelo casamento que se constitui a ‘entidade 
familiar’. Entende-se também como tal ‘a comunidade formada por qualquer 
dos pais e seus descendentes’ e, para efeito da proteção do Estado, 
também a ‘união estável’ entre homem e mulher, cumprindo à lei facilitar sua 
conversão em casamento.” (JOSÉ AFONSO DA SILVA).
Deveres da família, da sociedade e do Estado: proteção à criança, ao adolescente, ao jovem 
(arts. 227 a 229) e aos idosos (art. 230 e §§).
Família: reunião de pessoas pelos laços do matrimônio (art. 226, §§1º e 2º), da união estável 
(§3º) ou da monoparentalidade (§4º), como meio de resguardar a dignidade da pessoa humana.
� Não existe mais o termo família natural na CF, contudo ainda persiste no ECA.
Filiação socioafetiva: vínculo que se estabelece pelo afeto, sendo reconhecido socialmente.
Família decorrente da relação homoafetiva: o STF conferiu status familiar, o que foi apoiado 
pelo STJ. Assim, permitiu-se o acesso ao casamento, mediante habilitação junto ao Registro Civil.
2. NATUREZA JURÍDICA DO DIREITO DE FAMÍLIA.
Doutrina majoritária: Direito de Família no Direito Privado.
Doutrina minoritária: Direito de Família na Ordem Pública. Contudo, não converte o Direito de 
Família em Direito Público, mas o que há é apenas uma limitação na autonomia da vontade.
Exemplo disso é a necessidade de intervenção do MP em algumas demandas (art. 178, I e II do 
CPC), impedimentos judiciais (art. 144, III e IV do CPC), etc.
2.1. AS DENOMINADAS AÇÕES DE FAMÍLIA.
Presentes nos arts. 1.511 a 1.783 do Código Civil os direitos pessoais e patrimoniais, em relação 
ao matrimônio, parentesco, filiação, alimentos, bem de família, união estável, tutela e 
curatela.
Sentido amplo.
5- Ações de Família 2
1. Ações de anulação e declaratória de nulidade do casamento.
2. Divórcio e separação contenciosos ou consensuais.
3. Filiação (guarda, adoção, poder familiar e alimentos).
4. Investigatória e negatória de paternidade ou maternidade.
5. Extinção de União Estável contenciosa ou consensual.
6. Reivindicação de aquestos.
7. Partilha de Bens.
8. Ausência, tutela e curatela de incapazes.
9. Proteção dos Idosos.
Sentido estrito.
Instauração de processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção 
de união estável, guarda, visitação e filiação.
Ações de Família: art. 693 do CPC.
Procedimentos: arts. 694 a 699, CPC.
Peculiaridades: normas processuais específicas, tais como a obrigatoriedade de segredo de 
justiça (art. 189, inciso II do CPC) e o dever de depor sobre determinados fatos (art. 388, parágrafo 
único).
2.2. COMPETÊNCIA PARA AS AÇÕES DE FAMÍLIA.
Da Vara da Família.
1. Justiças Comuns Estaduais, em um dos foros dos incisos I e II do art. 53 do CPC; ou
2. Juízos Especializados em matéria de família; ou
3. Juízo Cível.
2.2.1. AÇÃO DE DIVÓRCIO.
1. Com filho incapaz: foro de domicílio do guardião do filho incapaz.
2. Sem filho: último domicílio conjugal do casal, caso ainda esteja alguém morando lá.
3. Regra geral: foro de domicílio do réu.
2.2.2. AÇÕES DE FAMÍLIA ENVOLVENDO VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E 
FAMILIAR.
O juiz criminal pode decretar o divórcio.
Não poderá ser discutida questões de partilha, mas poderá ser dissolvido o vínculo.
2.2.3. AÇÕES DE FAMÍLIA ENVOLVENDO ESTRANGEIROS E BRASILEIROS 
IMIGRANTES COM BENS NO BRASIL.
A ação só pode ser proposta no Brasil. É jurisdição brasileira exclusiva (não é concorrente).
5- Ações de Família 3
3. PROCEDIMENTOS JUDICIAIS DAS AÇÕES DE 
FAMÍLIA.
Estabelecimento de Procedimentos Especiais de Jurisdição Voluntária para as ações de divórcio 
e separação consensuais, extinção da união estável e alteração do regime de bens do matrimônio.
Valorização da mediação e conciliação (art. 694). Prevê a divisão em várias sessões quando 
necessário, visando a solução consensual (art. 696).
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para 
a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio 
de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e 
conciliação. 
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a 
suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação 
extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
Técnica da constelação familiar: concilia terapia e psicologia e outros setores aliados para obter 
a solução do conflito.
4. O PROCEDIMENTO ESTATUÍDO PELO CPC DE 
2015.
Reconhecimento da necessidade de um tratamento mais humanizado.
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos 
contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união 
estável, guarda, visitação e filiação. 
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de 
criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em 
legislação específica, aplicando-se, no que couber, as 
disposições deste Capítulo.
O art. 693 não é taxativo, podendo ser adotada em outras relações familiares lato sensu que não 
estiverem elencadas. Por isso, ainda poderão ensejar a adoção de tal procedimento.
Legislações específicas: Lei nº 5.478/1968 (Lei de Alimentos) e Lei nº 8.069/1990 (ECA).
5- Ações de Família 4
5. A BUSCA DE SOLUÇÃO CONSENSUAL PARA 
A RESOLUÇÃO DO LITÍGIO.
Imposição de designação de audiência de mediação ou conciliação (art. 695). Se 
descumprida, prevê-se a imposição de multa à parte que injustificadamente não comparecer, 
figurando em ato atentatório à dignidade da justiça (art. 334, §8º).
Figura dos mediadores e conciliadores como efetivos auxiliares do juízo, ficando reservado ao 
juiz apenas a homologação da composição consensual (art. 694).
5.1. MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO.
Artigos: 165 a 175 do CPC.
Obrigatoriedade de designação de audiência, ressalvadas as hipóteses de rejeição liminar do 
pedido (art. 332) e as dos incisos do §4º, art. 334.
Oferta de vários mecanismos de realização de justiça.
5.2. A SUSPENSÃO DO PROCESSO.
Finalidade: que os envolvidos se submetam à mediação extrajudicial e ao atendimento 
multidisciplinar (art. 694).
Prazo: não pode exceder os 6 meses (art. 313, inc. II, §4º). Se não realizado, passará para o 
procedimento comum (art. 697).
6. CITAÇÃO E POSTURAS DO RÉU.
Se admitida a inicial (arts. 319 a 321), o juiz deverá conceder (caso tenha sido solicitada) uma 
tutela provisória para o autor (art. 695). A audiência é obrigatória.
Citação: até 15 dias (§2º), na pessoa do réu (§3º), trazendo dados relacionados à audiência, sem 
a apresentação ao réu, de imediato, da cópia da inicial (mas terá acesso).
Crítica: como chegar a uma audiência de conciliação sem saber do que se trata?
Audiência de mediação e conciliação: acompanhamento de advogados/defensores públicos.
Réu citado pessoalmente, contudo não comparece, nem constitui advogado para 
justificar a ausência.
Imposição de multa (art. 334, §8º) e decretação de revelia, observando o Procedimento 
Comum (art. 318). 
Não poderá ter o julgamento antecipado do pedido (art. 355, II), só podendo ser designada 
audiência de instrução e julgamento, coletando os depoimentos. Ao final, deverá ser proferida 
sentença (art. 366).
Edital (art. 256) e não comparece, nem mesmo há a constituição de advogado;
Intima-se o DP (art. 72, inc. II e parágrafo único), adotando o Procedimento Comum, 
oferecendo contestação (arts. 335 e ss), praticando os demais atos seguintes.
5- Ações de Família 5
Oferecimento de contestação; e
Conversão automática ao Comum.
Trâmite: arts. 347 e ss.
Comparece à audiência.
Faz a audiência, acompanhado de seus representantes.
7. FRACIONAMENTO DA AUDIÊNCIA.
Objetivo: composição das partes. Por isso, se necessária mais sessões, deverá ter, mesmoque 
com mediadores ou conciliadores diferentes (CPC, art. 168, §3º). 
Tudo dependerá da variedade e complexidade das questões afins (art. 696).
Se decorrer o prazo de 2 meses da realização da 1ª sessão (art. 334, §2º) e infrutífera a 
tentativa, deve-se adotar o procedimento comum para o trâmite do processo.
8. ADOÇÃO DO PROCEDIMENTO COMUM.
1. Se infrutífera a tentativa de composição consensual.
2. Nas já examinadas (v., supra, nº 200).
9. A INTERVENÇÃO DO MP.
Afasta-se, havendo apenas quando houver interesse de incapazes (art. 698) ou quando figurar 
vítima de violência doméstica e familiar (parágrafo único).
Será permitido nesses casos pois deve-se fiscalizar a ordem jurídica, resguardando os interesses 
indisponíveis destes hipossuficientes, bem como conferir efetividade à LMP.
Onde está essa garantia? Na CF, art. 127, caput, onde o MP deve defender os interesses 
individuais indisponíveis; além disso, as hipóteses não incluídas são interesses disponíveis, que 
podem ser, inclusive, realizados extrajudicialmente (Art. 733, CPC).
10. ABUSO OU ALIENAÇÃO PARENTAL.
Art. 2º. Interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente 
promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que 
tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância 
para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à 
manutenção de vínculos com este (LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL/ 
12.318/2010).
5- Ações de Família 6
Síndrome da Alienação Parental: danos na formação psicológica; repúdio; ou até mesmo 
rompimento definitivo. Deve-se adotar medidas para coibir, devendo o juiz utilizar-se de perícia 
psicológica ou biopsicossocial (arts. 5º e 6º).
Audiência de coleta de depoimento de menor: deve haver a presença de especialista (art. 699).
Dificuldade em ter auxílio de especialista: dificulta ou até mesmo inviabiliza a audiência, 
podendo até mesmo trazer nulidade dos atos já praticados (art. 694; supra nº 199). 
FLUXOGRAMA- PROCEDIMENTO DAS AÇÕES DE 
FAMÍLIA.
GUARDA COMPARTILHADA NA PANDEMIA.
👪 Guarda Compartilhada na Pandemia do COVID-19
REFERÊNCIAS.
MARCATO, Antonio Carlos. Procedimentos Especiais. São Paulo: Grupo GEN, 2020. 
9788597026221. Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597026221/>. Acesso em: 28 set. 2021.
https://www.notion.so/Guarda-Compartilhada-na-Pandemia-do-COVID-19-3f62e6eba4dd4a3088c34181a4440b65
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597026221/
5.1. Ações de Família- Análise do CPC. 1
5.1. Ações de Família- Análise do CPC.
CAPÍTULO X- DAS AÇÕES DE FAMÍLIA
Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de 
divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e 
filiação.
Contencioso: necessita de uma solução judicial.
Rol: não é taxativo.
Reconhecimento da necessidade de um tratamento mais humanizado nessas ações.
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou 
de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação específica, 
aplicando-se, no que couber, as disposições deste Capítulo.
Leis específicas: Lei nº 5.478/1968 (Lei de Alimentos) e Lei nº 8.069/1990 (ECA).
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução 
consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de 
outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A 
requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto 
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento 
multidisciplinar.
Técnica da constelação familiar: alguns estados já adotaram. Terapia + Psicologia + Etc.
Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências 
referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à 
audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.
Se admitida a inicial (arts. 319 a 321), o juiz deverá conceder (caso tenha sido solicitada) uma tutela 
provisória para o autor.
A audiência é obrigatória.
§1º O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá 
estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de 
examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
5.1. Ações de Família- Análise do CPC. 2
Crítica: como chegar a uma audiência de conciliação sem saber do que se trata?
§2º A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data 
designada para a audiência. §3º A citação será feita na pessoa do réu. §4º Na 
audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de 
defensores públicos.
Citação: até 15 dias (§2º), na pessoa do réu (§3º), trazendo dados relacionados à audiência, sem a 
apresentação ao réu, de imediato, da cópia da inicial (mas terá acesso).
Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões 
quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de 
providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito.
Não incide o artigo 334, §2º do CPC/15. Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à 
mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que 
necessárias à composição das partes.
Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do 
procedimento comum, observado o art. 335.
Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando 
houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de 
acordo.
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da 
ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - 
interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou 
urbana. Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção 
do Ministério Público.
Parágrafo único. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas ações de 
família em que figure como parte vítima de violência doméstica e familiar, nos 
termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).           
  (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)
Depoimento sem dano – Recomendação n. 33/2010 do CNJ
STJ – PROCESSO CIVIL. PROVA. PERÍCIA. 1) INTIMAÇÃO DE ASSISTENTES TÉCNICOS. 
NECESSIDADE – 2) FILMAGEM DE ENTREVISTA. REQUERIMENTO DA PARTE INDEFERIDO. 3) 
DISTINÇÃO DO CHAMADO DEPOIMENTO SEM DANO. 1. De acordo com precedentes desta Corte, na 
perícia psicológica os assistentes técnicos devem ser previamente intimados para entrevista do perito judicial 
com o menor. 2. Não tem a parte direito de exigir a filmagem ou a gravação da entrevista pericial com o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13894.htm#art2
5.1. Ações de Família- Análise do CPC. 3
menor, assinalando-se que já dispõe, a parte, da presença do seu assistente técnico no ato. 3. A pretendida 
filmagem ou gravação de entrevista pericial com o menor não se confunde com o chamado “depoimento sem 
dano”, objeto da Recomendação CNJ n. 33, de 23.11.2010, ato judicial, reservado à opção do Juízo, ante a 
necessidade, ao seu prudente arbítrio e sem imposição das partes, para efeito de formação de convicção 
necessária ao julgamento. 4. Recurso Especial provido em parte, apenas para determinar a intimação dos 
assistentes técnicos, mantido o indeferimento de filmagem ou gravação da entrevista pericial com os menores. 
(REsp 1324075/PR, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/06/2012, DJe 
03/10/2012)
Art. 699. Quando o processo envolver discussão sobre fato relacionado a abuso ou a 
alienação parental, o juiz, ao tomar o depoimento do incapaz, deverá estar 
acompanhado por especialista.Ver a Lei 12.318/2010- Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069, de 13 de julho 
de 1990.
Alienação parental: incluído no novo CPC.

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