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Projeto Final - PSP4

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Universidade de Brasília 
Departamento de Engenharia de Produção 
Projeto de Sistemas de Produção 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Final 
Planejamento e Controle de Estoque - Chicago Prime 
 
 
 
Grupo: 
Amanda Teixeira Mendes - 190044632 
Ana Beatriz Prugger do Amaral - 190010053 
Isaac Lisboa Cardoso - 190029790 
Marina Uehara do Espírito Santo - 190034963 
Vitória Ott Rosek - 190039485 
 
 
Brasília - DF 
2022 
 2 
 
Universidade de Brasília 
Departamento de Engenharia de Produção 
Projeto de Sistemas de Produção 4 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Final 
Planejamento e Controle de Estoque - Chicago Prime 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina Projeto de 
Sistemas de Produção 4 do curso de Engenharia de 
Produção da Universidade de Brasília. 
 
Orientadora: Prof.ª Dra. Ana Carla Bittencourt Reis 
 
 
 
 
Brasília - DF 
2022 
 3 
SUMÁRIO 
PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO 5 
1. OBJETIVO DO PGP 5 
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 5 
3. INFORMAÇÕES DO PROJETO 6 
➢ Não Escopo 7 
➢ Justificativa do projeto 7 
4. PREMISSAS 8 
5. RESTRIÇÕES 8 
6. OBJETIVOS E METAS DO PROJETO 9 
7. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO 9 
➢ Diagrama da EAP 9 
➢ Dicionário da EAP 10 
8. CRONOGRAMA DO PROJETO 12 
9. PLANO DE GERENCIAMENTO DA COMUNICAÇÃO 13 
➢ Equipe do Projeto 13 
➢ Papéis e Responsabilidades 14 
➢ Tabela De/Para 14 
10. PLANO DE GERENCIAMENTO DOS STAKEHOLDERS 15 
➢ Matriz de Poder x Interesse 16 
11. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 16 
➢ Identificação dos Riscos 16 
➢ Classificação dos Riscos 17 
➢ Matriz Probabilidade x Impacto 18 
12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS 19 
➢ Política de gestão de mudança 19 
➢ Solicitação da mudança 19 
➢ Análise da mudança 21 
➢ Implementação da mudança 21 
PROJETO INTERMEDIÁRIO 21 
13. PESQUISA BIBLIOMÉTRICA 21 
14. SISTEMA DA EMPRESA 22 
15. DADOS COLETADOS 23 
 4 
16. REQUISITOS DA FERRAMENTA 24 
17. INDICADORES 25 
PROJETO FINAL 26 
18. NAVEGABILIDADE 26 
19. MENU PRINCIPAL 28 
20. MENU DE INSTRUÇÕES 28 
21. CADASTRO DE ENTRADAS 29 
22. CONTROLE DE ENTRADAS 30 
23. CONTROLE DE SAÍDAS 31 
24. CONSUMO DE FUNCIONÁRIOS 31 
25. GESTÃO DO ESTOQUE 32 
26. DASHBOARD 32 
27. EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO 33 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
Este documento contém todas as fases de desenvolvimento do projeto: Plano de 
Gerenciamento do Projeto, Projeto Intermediários e Projeto Final, com as devidas correções e 
soluções técnicas adotadas ao decorrer da sua execução. 
PLANO DE GERENCIAMENTO DO PROJETO 
1. OBJETIVO DO PGP 
Segundo o Guia PMBOK®, desenvolver o Plano de Gerenciamento de Projeto, ou 
Plano de Projeto, é o processo de documentação das ações necessárias para definir, preparar, 
integrar e coordenar todos os planos auxiliares. 
O PGP é a principal referência para a equipe do projeto. Ele descreve, junto com seus 
planos auxiliares, como os processos serão executados, controlados, monitorados e encerrados. 
Desta forma, o documento servirá de guia para a equipe durante todo o projeto, pois ele é o 
principal processo de planejamento, visto que ele integra os demais planos complementando-
os. Através do planejamento, seremos capazes de: 
● determinar os objetivos e como atingi-los; 
● eliminar ou reduzir incertezas; 
● aperfeiçoar os processos; 
● obter um melhor entendimento dos objetivos; 
● antecipar-se aos problemas futuros. 
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
A Chicago Prime é uma casa de carnes que oferece carnes nobres e cortes diferenciados 
com qualidade, muita maciez, sabor e suculência. A empresa teve início em 2014 com uma 
unidade na Asa Sul, e atualmente possui também uma unidade no Lago Sul e no Aeroporto de 
Brasília. As duas primeiras unidades citadas trabalham com o menu completo de carnes, 
acompanhamentos, entradas, sobremesas, drinks e outros. Também oferecem serviço de 
Rotisseria e vendem as peças de carne para o cliente preparar em sua casa. A rede inteira conta 
com 108 funcionários. 
Já a unidade do aeroporto é a mais recente e existe desde 18 de agosto de 2021, e 
trabalha com a operação enxuta, oferecendo espetinhos e um menu de acompanhamentos 
reduzido. Os clientes dentro desse ambiente têm um tempo reduzido para consumir os produtos, 
https://escritoriodeprojetos.com.br/templates-de-plano-de-gerenciamento-de-projetos
 6 
por isso os processos precisam ocorrer de forma mais rápida. A unidade conta com 4 
funcionários no período diurno e 6 no período noturno, totalizando 10 funcionários. Por estar 
inserida dentro do aeroporto, o espaço para funcionamento é pequeno, o que não permite um 
estoque alto de produtos. A estratégia de expansão para esse modelo é consolidar a operação e 
realizar o franqueamento de novas unidades. 
Para realizar o processo de fabricação dos produtos, o input chave são os materiais, que 
passam por um processo de transformação física. Por tratar-se de um restaurante, a matéria 
prima para a preparação dos pratos é recebida e passa pelo processo de cozimento até atingir 
seu resultado. Os cortes de carne já vêm fatiados na sua devida porção, e os espetinhos também 
já vem montados. Esse processo é realizado na unidade da Asa Sul. Dessa forma, o processo 
realizado na unidade do Aeroporto é de cozimento das carnes. Os acompanhamentos chegam 
in natura e são preparados e depois de prontos, separados no tamanho de sua porção para serem 
servidos ao cliente. Em relação às bebidas, há somente a troca de posse após a compra, não há 
processo de transformação. O preparo dos alimentos só é iniciado após o cliente realizar o 
pedido, o que caracteriza o modelo de funcionamento do restaurante como assemble to order. 
O volume da produção é médio em relação ao número de funcionários na operação, que 
conta com seis funcionários no período da noite e quatro no período diurno. Já a variedade é 
alta, visto que o produto é montado de acordo com as requisições do cliente. As combinações 
entre as carnes e guarnições são totalmente personalizáveis, assim como a bebida que 
acompanhará os alimentos que, por mais que não passe por processo de transformação, também 
fica à critério da escolha do cliente. 
A variação da demanda é baixa, tendo em vista que hoje já é realizado um pedido de 
insumos padrão. Esse modelo ainda não se apresenta como ideal, visto que ainda existem 
algumas faltas de insumos pontuais. Entretanto, o modelo funciona bem e consegue dar 
lucratividade ao restaurante. A visibilidade também é baixa, tendo em vista que o cliente não 
acompanha o processo de preparo do seu prato, ele recebe apenas o seu pedido já pronto. 
3. INFORMAÇÕES DO PROJETO 
➢ Escopo 
O trabalho realizado pela equipe de Projeto de Sistemas de Produção 4 irá abordar o 
controle de estoque do restaurante Chicago Prime, mais especificamente sua sede no Aeroporto 
Internacional de Brasília. O controle de estoque foi possível a partir da análise das planilhas e 
 7 
dados da empresa que foram estudados pela equipe ao decorrer do semestre. Então, foi 
realizada a busca de informações sobre o número de pedidos de insumos do estabelecimento, 
em um período determinado, e então foi elaborado um controle mais assertivo de estoque e de 
suas principais saídas regulares. O controle de estoque realizado pela equipe englobou as carnes 
delimitadas com a Stakeholder, visto que este é o principal produto oferecido pelo restaurante. 
O grupo baseou-se, principalmente, nos pedidos de insumos realizados regularmente pela sede, 
levando em conta que, atualmente, a Chicago Prime trabalha no conceito de estoque mínimo. 
Dessa maneira, foi estruturada uma planilha de acompanhamento com Dashboard 
visual de controle de entradas e saídas, além de especificar quais saídas foram devido à 
consumo de funcionários por meio de resposta a um formulário de consumo, linkado e 
automatizado com a planilha de controle. 
A gestão de estoque focou principalmente na alertado status de cada produto a ser 
acompanhado, por meio da análise do estoque mínimo e do estoque atual. A ferramenta alerta 
quais produtos necessitam de compra pela Chicago Prime. 
➢ Não Escopo 
 Não está incluso no escopo do projeto realizado pela equipe: 
○ Propor ajustes que envolvam tomadas de decisões financeiras; 
○ Propor alterações no número de pessoal disponível para atendimento ou 
alterações na carga horária do pessoal (dimensionamento de equipes); 
○ Sugerir alterações na estrutura organizacional; 
○ Análise de Mercado; 
○ Implementação de um novo Software na empresa ou análise do Software 
existente; 
○ Integração da ferramenta criada pelo grupo com o Software utilizado pela 
empresa; 
○ Precificação de produtos; 
○ Controle de estoque dos demais insumos que não sejam carnes especificadas. 
➢ Justificativa do projeto 
 A justificativa do projeto deve-se à falta de controle acerca das saídas, mais 
especificamente de quais saídas são devido à vendas de fato e quais saídas são devido aos bônus 
 8 
dos funcionários (os funcionários possuem direito de consumo de alguns produtos 
diariamente). Nas conversas com a empresa, foi dito que essas saídas que não possuem um 
controle específico estavam gerando um prejuízo de cerca de 10 mil reais mensais para a 
Chicago Prime. 
 Nesse intuito, a equipe do projeto compromete-se a entender as saídas dos produtos 
com carnes da empresa e auxiliar no controle de estoque dos produtos, principalmente porque 
a Chicago Prime trabalha com um estoque mínimo no Aeroporto Internacional de Brasília e 
faz pedidos de insumos à outra sede da franquia. Dessa maneira, torna-se extremamente 
necessário um melhor e mais assertivo controle do estoque regularmente, que será 
implementado após o projeto pela empresa. 
4. PREMISSAS 
● A equipe terá acesso a todos os dados e informações necessários às análises para 
planejamento e controle do estoque; 
● A equipe do projeto irá se empenhar para realizar as atividades com esforço e 
comprometimento; 
● A equipe terá apoio da proprietária do Restaurante Chicago Prime - Unidade 
Aeroporto para sanar dúvidas a respeito de dados e informações sobre a empresa; 
● Os professores orientadores da disciplina darão suporte à equipe quando houver 
dúvida a respeito de algum procedimento no projeto; 
● A equipe fará reuniões definidas conforme o cronograma do projeto e realizará 
entregas no prazo; 
● A equipe não divulgará os dados da empresa, exceto para fins acadêmicos. 
5. RESTRIÇÕES 
● A coleta de dados e informações só pode ser realizada com a permissão e presença do 
proprietário da empresa; 
● O sistema utilizado pela empresa impossibilita a integração de ferramentas externas; 
● A empresa não faz o cadastramento no sistema das entradas no estoque, somente das 
saídas; 
● A empresa não registra o consumo dos funcionários; 
● Não poder inserir novos dados dentro do software utilizados pela empresa; 
 9 
● O horário para entrevista e coleta de dados ou informações é limitado a um pequeno 
intervalo de tempo em que há disponibilidade simultânea do proprietário e da equipe 
do projeto; 
● Só pode ser aplicada no projeto a teoria abordada na disciplina de Planejamento e 
Controle da Produção; 
● O projeto deverá ser totalmente entregue até o final do primeiro semestre de 2022; 
● A equipe não será responsável pela fase de implementação do projeto na empresa; 
● A equipe agendará as reuniões com o proprietário da empresa com pelo menos 2 dias 
de antecedência. Caso o proprietário deseje agendar alguma reunião, também deve 
solicitá-la com esse prazo. 
6. OBJETIVOS E METAS DO PROJETO 
● Concluir todas as atividades dentro do cronograma proposto; 
● Entregar o escopo propostos nesse documento; 
● Aplicar os conhecimentos de Planejamento controle da produção; 
● Auxiliar a Chicago Prime (Aeroporto Internacional de Brasília) no controle de 
estoque. 
7. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO 
➢ Diagrama da EAP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 1: EAP do projeto. 
➢ Dicionário da EAP 
Pacote de Trabalho Descrição 
Projeto Preliminar Definição de responsabilidades e criação do Projeto 
Preliminar. Através de reuniões com os 
colaboradores, coordenadas pelo Gerente do Projeto, 
toda a documentação necessária para a abertura e 
gerenciamento do projeto será produzida. 
Escolha da empresa e contextualização Definição de onde será realizado o projeto de PSP4 e 
entender: operação e qual tema de PCP pode ser 
aplicado na dor do cliente 
Prospecção de empresas Entrar em contato por meio de ligações, e mail ou 
mensagem para potenciais empresas 
 11 
Definição da empresa Escolha da empresa que será cliente do grupo 
Reunião para diagnóstico da empresa Entender o funcionamento da empresa e suas 
principais dores, além de entender como a equipe 
pode atuar 
Definição do escopo Escolha do escopo de PCP que será trabalhado 
Plano de Gerenciamento do Projeto Planejamento das atividades para a execução do 
projeto 
Contextualização da empresa Caracterização da empresa no âmbito de PCP, 
demonstração dos processos de transformação, 
volume x variedade, layout, tipo de produção e outros 
detalhes que fazem sentido para o projeto 
Escopo O que será trabalhado ao longo do projeto 
Não escopo O que não é o foco do projeto e não será trabalhado 
pela equipe 
Premissas Fatores que são considerados verdadeiros/reais para o 
projeto 
Restrições Limitações internas ou externas a um projeto que 
afetará o seu desenvolvimento 
Objetivos e metas Definição dos principais resultados que a equipe 
planeja alcançar com o projeto 
Cronograma Definição dos prazos e principais marcos do projeto 
Plano de gestão dos interessados Definição de quais os principais interessados e seus 
papéis no projeto 
Plano de gestão de riscos Medidas a serem tomadas para lidar com possíveis 
situações que podem atrapalhar o projeto 
Plano de gerenciamento de mudanças Como os imprevistos ou mudanças realizadas ao 
longo do projeto serão geridas e acompanhadas para 
que não interfiram na qualidade e realização das 
entregas 
Plano de gestão da comunicação Processos necessários para assegurar as informações 
do projeto 
Pesquisa bibliográfica Busca por artigos e assuntos que tratam sobre o 
objeto do trabalho 
Definição de operadores Definição de quais os principais termos e operadores 
booleanos que serão utilizados 
Pesquisa na base de dados Realizar pesquisas no Web of Science com os 
operadores definidos 
Seleção preliminar do material Identificar os possíveis trabalhos que podem ajudar 
no escopo 
Projeto preliminar Coleta e análise de todos os dados necessários para o 
desenvolvimento da Gestão de Estoque 
 12 
Coleta de dados Coleta de dados do cliente 
Definição dos indicadores Definição das principais informações que o cliente 
deverá obter na ferramenta 
Coleta de informações do sistema Entendimento dos dados que a empresa já possui 
Coleta de dados do estoque Entendimento das informações do estoque 
Definição das principais saídas Entendimento dos principais insumos utilizados pela 
empresa 
Construção da ferramenta de acompanhamento Elaboração da ferramenta de acompanhamento do 
estoque 
Análise dos dados Analisar os dados do estoque e do sistema e 
identificar gargalos 
Levantamento dos requisitos Levantamentos das principais funcionalidades e 
outputs da plataforma com stakeholders 
Construção da ferramenta Elaboração da ferramenta de acompanhamento do 
estoque conforme requisitos levantados 
Validação da ferramenta com stakeholders Validação da ferramenta construída 
Ajuste da ferramenta Ajuste da ferramenta com base nas validações 
recebidas 
Projeto final Análise dos resultados, implementação da ferramenta 
e coleta de indicadores 
Apresentação de resultados Análise dos resultados do projeto 
Compilado de resultados do projeto Compilado dos resultados do projetopara reunir 
todas as informações do projeto para stakeholders 
Manual de uso da ferramenta Entrega do manual de uso da ferramenta da 
plataforma para colaboradores com as principais 
funcionalidades da ferramenta 
Coleta de indicadores do projeto Levantamento de indicadores que verificarão a 
eficiência do projeto realizado 
Tabela 1: Dicionário da EAP. 
8. CRONOGRAMA DO PROJETO 
A fim de descrever todas as tarefas a serem cumpridas dentro do planejamento da 
equipe, estão reunidos no cronograma as datas que cada atividade planejada e a ordem em que 
as mesmas serão realizadas, o mesmo pode sofrer alterações durante a execução do projeto mas 
nunca extrapolando a data final de 14/09/2022. 
 13 
 
 
 
Imagem 2: Cronograma do projeto. 
9. PLANO DE GERENCIAMENTO DA COMUNICAÇÃO 
O Plano de Gerenciamento da comunicação preza por garantir uma comunicação mais 
organizada e eficaz entre os stakeholders nos resultados do projeto. Para atingir esse objetivo, 
este plano fará descrições das informações que os envolvidos no projeto necessitam, como elas 
serão fornecidas e quando serão fornecidas. 
 
➢ Equipe do Projeto 
 14 
A equipe responsável pelo projeto em questão será: 
○ Amanda Mendes (Gerente do Projeto); 
○ Ana Beatriz Prugger (Consultora do Projeto); 
○ Isaac Lisboa (Consultor do Projeto); 
○ Marina Uehara do Espírito Santo (Consultora do Projeto); 
○ Vitória Ott Rosek (Consultora do Projeto); 
 
➢ Papéis e Responsabilidades 
Responsabilidades do Gerente do Projeto: 
○ Revisar a documentação formal do projeto e tomar uma decisão para aceitar ou 
recusar as condições referentes ao projeto; 
○ Atuar como ponto central de contato para toda a documentação formal do projeto 
entre a equipe e o cliente; 
○ Designar responsabilidades a todos os membros da equipe do projeto; 
○ Exercer atributos de liderança e atenção constante para a motivação dos 
componentes da equipe, a fim de que o desenvolvimento e conclusão do projeto 
ocorram de forma efetiva e eficiente; 
○ Garantir a satisfação do cliente; 
○ Reportar formalmente o status do projeto ao contratante e ao professor orientador 
para que não haja imprevistos em seu desenvolvimento; 
○ Controlar cronograma. 
Responsabilidade dos Consultores do projeto: 
○ Realizar atividades com a máxima qualidade dentro do prazo esperado; 
○ Seguir as determinações do gerente do projeto, podendo questioná-las, mas sem 
deixar de cumpri-las com máxima dedicação; 
○ Capacitar-se de acordo com os objetivos do projeto; 
○ Desenvolver seu senso crítico e buscar sempre soluções; 
○ Reportar-se ao gerente do projeto em qualquer situação inesperada. 
➢ Tabela De/Para 
 15 
PARA 
 Equipe do Projeto 
 
Professores Orientadores da 
disciplina PSP4 
(Ana Carla e Everaldo) 
Proprietária Representante 
do Chicago Prime - 
Aeroporto 
DE 
X Aulas Whatsapp, Presencial, E-mail Equipe do Projeto 
Aulas X X 
Professora 
Orientadora da 
disciplina PSP (Ana 
Carla) 
Whatsapp, 
Presencial, E-mail 
X X 
Proprietária 
Representante do 
Chicago Prime - 
Aeroporto 
Tabela 2: Tabela De/Para. 
10. PLANO DE GERENCIAMENTO DOS STAKEHOLDERS 
 Os Stakeholders são as partes envolvidas e interessadas no projeto, que serão afetadas 
positiva ou negativamente pelo resultado. Os stakeholders deste projeto estão descritos na 
tabela abaixo. 
 
Stakeholder Responsabilidade Descrição 
Grau de 
Poder 
Grau de 
Interesse 
Atitude 
Equipe do Projeto 
Definir e realizar o escopo 
do projeto, utilizando 
abordagens da disciplina 
de Planejamento e 
Controle da Produção, e 
manter as outras partes 
interessadas informadas 
Equipe gerenciada com 
alto grau de autonomia, 
possui poder moderado 
e tem interesse 
moderado, com um grau 
de influência 
 
3 4 
Manter 
informado / 
Gerenciar 
Professores 
Orientadores da 
disciplina PSP4 
(Ana Carla e 
Everaldo) 
Acompanhar a realização 
do projeto, definir prazos 
de entrega, auxiliar na 
execução do escopo e 
avaliar o resultado final. 
Possui poder para 
mudar o projeto e tem 
muito interesse com o 
resultado do projeto 
5 5 Gerenciar 
Proprietária do 
Chicago Prime - 
Aeroporto 
Fornecer informações e 
implementar escopos de 
Planejamento e Controle 
da Produção para otimizar 
seus resultados. 
Possui poder para 
mudar o projeto e tem 
muito interesse com o 
resultado do projeto 
5 5 Gerenciar 
Tabela 3: Stakeholders do projeto com o grau de interesse e poder. 
Legendas 
Grau de Poder 
 16 
5 Pode Mudar o Projeto 
4 Possui um poder moderado, com um grau de influência 
3 Poder moderado 
2 Baixo poder sobre o projeto, mas com um grau de influência 
1 Baixo poder sobre o projeto, mas com um grau de influência 
Grau de Interesse 
5 Tem muito interesse com o resultado do projeto 
4 Possui um interesse moderado, com um grau de influência 
3 Interesse moderado 
2 Baixo interesse sobre o projeto, mas com um grau de influência 
1 Baixo interesse sobre o projeto, mas com um grau de influência 
Tabela 4: Legendas para a Tabela 3. 
➢ Matriz de Poder x Interesse 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 3: Matriz Poder x Interesse. 
11. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 
➢ Identificação dos Riscos 
○ Não conseguir levantar dados coerentes com as necessidades do projeto; 
○ Desalinhamento entre os professores de PSPs sobre o objetivo do projeto; 
 17 
○ Falta de entendimento do negócio por dificuldade de realizar visitas; 
○ Dificuldade de marcar reuniões por conta da agenda da equipe; 
○ Falta de comprometimento da equipe e do proprietário com o projeto; 
○ Interferência dos outros proprietários da rede de restaurantes; 
○ Não conseguir operar as ferramentas necessárias para a realização do escopo; 
○ Falta de informações por parte do cliente; 
○ Falta de suporte por parte dos orientadores; 
○ Falha na comunicação da equipe; 
○ Falha na comunicação entre a equipe e os stakeholders; 
○ Falta de tempo hábil para a realização das tarefas; 
○ Equipe não possuir conhecimento técnico para realizar as atividades. 
 
➢ Classificação dos Riscos 
Para lidar com os riscos, serão utilizadas três estratégias, caso eles venham a ocorrer: 
○ Mitigar: tomar ações para minimizar o problema; 
○ Eliminar: tomar ações para eliminar a situação problema; 
○ Aceitar: não há o que fazer a respeito do problema. 
 
 ID Descrição do risco Tratamento do 
risco 
Probabilidade 
de ocorrência 
Impacto Prob. x Imp. 
R01 Não conseguir levantar dados 
coerentes com as 
necessidades do projeto 
Mitigar 
 
2 5 10 
R02 Desalinhamento entre os 
professores de PSPs sobre o 
objetivo do projeto 
Eliminar 2 3 6 
R03 Falta de entendimento do 
negócio por dificuldade de 
realizar visitas 
Mitigar 3 4 12 
R04 Dificuldade de marcar 
reuniões por conta da agenda 
da equipe 
Aceitar 4 2 12 
R05 Falta de comprometimento da 
equipe e do proprietário com 
o projeto 
Eliminar 2 5 10 
 18 
R06 Interferência dos outros 
proprietários da rede de 
restaurantes 
Eliminar 1 3 3 
R07 Não conseguir operar as 
ferramentas necessárias para a 
realização do escopo 
Mitigar 2 4 8 
R08 Falta de 
informações por parte do 
cliente 
Mitigar 
 
2 5 10 
R09 Falha na comunicação da 
equipe 
Eliminar 2 3 6 
R10 Falha na comunicação entre a 
equipe e os stakeholders 
Mitigar 3 4 12 
R11 Falta de tempo hábil para a 
realização das tarefas 
Mitigar 2 4 8 
R12 Equipe não possuir 
conhecimento técnico para 
realizar as atividades. 
Mitigar 2 5 10 
Tabela 5: Classificação dos riscos. 
Número Legendas 
1 Muito baixo 
2 Baixo 
3 Médio 
4 Alto 
5 Muito Alto 
Tabela 6: Legendas da Tabela 5. 
➢ Matriz Probabilidade x Impacto 
Qualificação do Risco 
 Baixo 
 Médio 
 Alto 
Tabela 7: Legendas da Tabela 8. 
Impacto 
Probabilidade 
5 4 3 2 1 
 5 
 19 
 R04 4 
 R03; R10 3 
R01; R05; R08; R12 R07; R11 R02; R09 2 
 R06 1 
Tabela 8: Matriz Probabilidadex Impacto. 
12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS 
➢ Política de gestão de mudança 
○ Todos os stakeholders poderão solicitar mudanças durante as reuniões de ponto de 
controle ou em contato direto com qualquer membro da equipe. 
○ As solicitações de mudança devem ser registradas em arquivo específico e durante 
os pontos de controle debatidas e analisadas. 
○ A solicitação de mudança deve levar em consideração os Prazos, a Qualidade, os 
Riscos para o projeto e Satisfação dos stakeholders. 
○ Toda mudança deve ser aprovada pelos Professores Orientadores da disciplina 
PSP4. 
○ O processo de implantação das mudanças aprovadas iniciará na semana seguinte 
ao ponto de controle de aprovação dela. 
➢ Solicitação da mudança 
O processo de solicitação de mudança pode ser realizado por qualquer stakeholders 
pelo grupo do WhatsApp ou durante as reuniões semanais de ponto de controle, as mesmas 
devem ser registradas em arquivo específico (link), podendo ser feito por qualquer consultor 
do projeto ou pela gerente do projeto. 
Modelo de registro de mudanças 
Proponente Data de Criação 
Proposta 
Objetivos 
Justificativa 
 20 
Riscos 
Impacto 
Status Data de análise 
Tabela 9: Modelo de registro de mudanças. 
Descrição dos impactos da mudança 
Impacto Descrição 
Baixo São mudanças com pequeno potencial de causar efeitos 
adversos na execução do projeto. Normalmente necessitam 
de baixo tempo de execução e não impactam os prazos de 
entrega 
Médio São mudanças que afetam as atividades planejadas e, 
portanto, quando não realizadas trazem impactos relativos 
ao projeto. Normalmente necessitam de tempo de execução 
e tem impactos nos prazos de entrega. 
Alto São mudanças que afetam grande número de atividades 
planejadas e, portanto, quando não realizadas trazem 
grandes impactos ao projeto. Demanda muito tempo para 
serem executadas e tem grande impacto no prazo de 
entrega. 
Tabela 10: Descrição dos impactos da mudança. 
 Descrição dos status da mudança 
Status Descrição 
Para análise Mudanças propostas e registradas no arquivo de mudanças 
que precisam ser analisadas. 
Aprovada Mudanças que após a análise em reunião de ponto de 
controle obtiveram aprovação para implementação. 
Rejeitada Mudanças que após a análise em reunião de ponto de 
controle não obtiveram aprovação para implementação. 
Implementada Mudanças que estão sendo implementadas. 
Tabela 11: Descrição dos status da mudança. 
 21 
➢ Análise da mudança 
Durante as reuniões de ponto de controle deve-se dedicar um tempo para analisar as 
mudanças propostas, os impactos no projeto, os riscos da implementação e satisfação dos 
stakeholders, sempre se atentando aos prazos de entrega do projeto. Durante a reunião deve-se 
atualizar o status da mudança. 
➢ Implementação da mudança 
Após aprovação da mudança deve-se fazer as modificações necessárias na 
documentação do projeto, como escopo, análise de risco, cronograma etc. Durante a execução 
da mudança proposta deve-se solicitar avaliação do proponente dela, a fim de verificar se está 
atendendo o motivo de sua existência. 
PROJETO INTERMEDIÁRIO 
13. PESQUISA BIBLIOMÉTRICA 
 Foi realizada uma pesquisa bibliométrica, utilizando o método TEMAC, para dar um 
maior embasamento teórico ao projeto proposto. As publicações foram encontradas utilizando-
se o Periódicos Capes, pelo Acesso CAFe, através de uma busca bibliométrica ampla, feita com 
os termos TÓPICO: ("ppc") OR TÓPICO: ("production planning and control") AND 
TÓPICO: ("inventory control") AND TÓPICO: ("assemble-to-order") OR TÓPICO: ("ato")). 
Durante a pesquisa foram pré-selecionados 27 artigos potenciais e, após a análise e filtragem, 
foram selecionados 13 artigos mais relacionados com o tema. 
 O restaurante Chicago Prime tem uma estratégia de produção Assemble-to-order, 
estratégia caracterizada pela compra de matérias primas, preparo dos componentes do produto 
e estocagem. O produto será montado apenas a partir do momento em que o cliente fizer o 
pedido, iniciando o processo de montagem e entrega, seja para consumo no restaurante ou pelo 
delivery. Para Elhafsi (2009, p. 127): "Neste ambiente, um dos principais desafios é organizar 
a produção e os estoques de peças e produtos intermediários também na busca de um 
equilíbrio. Assim, quanto maior a satisfação do cliente e quanto mais necessidades forem 
atendidas, maior será o sucesso da empresa em atrair um número superior de clientes e 
aumentar sua presença no mercado." 
 22 
As características dos produtos dizem respeito a 4 variáveis: complexidade, variedade, 
ciclo de vida e variação de volume. A característica do mercado se refere ao tempo de entrega, 
variação do tempo de entrega, variação de demanda e controle do inventário. Por fim, a 
característica do processo diz respeito ao tempo de espera do processo, flexibilidade, 
complexidade do processo e variação do estoque. A partir dessas características, o estudo 
desenvolve um modelo teórico para aferir a necessidade de um PCP inteligente com 
indicadores de “baixo”, “moderado” e “alto”. 
Além disso, a literatura desprezava o tempo de montagem do produto no modelo ATO, 
sendo considerado desprezível. É essencial compreender as previsões do sistema mediante a 
uma demanda incerta e a capacidade do modelo. Uma terceirização da montagem no ATO, 
pode ser responsável por uma redução do custo e dos riscos devido a falta de capacidade de 
montagem. 
Embora o controle ideal de sistemas ATO de produto único tenha sido estabelecido há 
muito tempo, otimizar sistemas ATO de vários produtos é um problema imensamente mais 
difícil e que permanece sem uma solução ótima. A complexidade surge da necessidade de 
alocar componentes que são usados por vários produtos. A alocação ideal depende das 
disponibilidades dos componentes, que são resultados das decisões de reabastecimento. O 
reabastecimento ideal precisa levar em conta como os componentes serão alocados. Uma 
solução ótima conjunta de ambas as decisões depende não apenas dos níveis atuais de estoque 
e backlog, mas também dos tempos de todos os pedidos de reabastecimento pendentes. O 
problema se torna ainda mais complicado em sistemas onde os componentes não possuem lead 
times idênticos, porque o pedido de componentes muitas vezes precisa ser coordenado com as 
disponibilidades de outros componentes com lead times maiores. 
Muitos estudos se concentram em tipos específicos de políticas, como políticas de 
reposição de estoque básico e políticas de alocação FIFO, as quais possuem uma lógica de 
alocação que sempre satisfaçam as demandas de períodos anteriores primeiro. Restringir a 
consideração a esses tipos de políticas torna o problema mais tratável, mas também sacrifica a 
otimização, uma vez que estudos analíticos e numéricos mostraram que muitas vezes existem 
alternativas melhores em outros tipos de políticas. 
 
14. SISTEMA DA EMPRESA 
 23 
A empresa utiliza o software Winfood para controlar as suas operações. O software 
permite o cadastramento manual das despesas, das entradas no estoque, das saídas por meio 
das vendas, consumo interno e perdas, o que possibilita a geração de relatórios gerenciais de 
fluxo de caixa, controle financeiro, controle de estoque, despesas fixas e variáveis e outras 
funcionalidades. No entanto, o software é mal utilizado pela empresa, uma vez que os 
funcionários registram apenas as saídas por meio das vendas, o que faz com que eles não 
usufruam de todos os serviços oferecidos pelo software. A alegação, por parte da dona da 
empresa, é de que o software não tem uma boa usabilidade, não tendo uma interface intuitiva 
e sendo necessário o preenchimento de vários dados não hora de registrar uma entrada no 
estoque. 
Apesar da empresa trabalhar com estoque mínimo, não ter uma grande variação nas 
vendas ao longo do tempo e realizar pedidos ligeiramente fixos, a falta de registro das entradasprejudicou parcialmente o andamento do nosso projeto, uma vez que esta informação é de suma 
importância na hora de realizar um controle de estoque mais assertivo. Além disso, a ideia 
inicial era de realizar uma integração da ferramenta de controle de estoque elaborada pelo grupo 
com o software utilizado pela empresa, no entanto, o Winfood não permite a integração de 
ferramentas externas, sendo possível somente exportar em formato de planilha os dados 
inseridos manualmente dentro dele. Com isso, não seria possível o grupo trabalhar dentro do 
software da empresa, visto que este foi um pedido da gerência para que não fosse inserido 
dados diretamente dentro do software do restaurante, visto que o grupo deste projeto não foi 
treinado para mexer com o software. 
Sendo assim, o grupo do projeto optou por desenvolver a ferramenta no Google Sheets, 
de uma forma que fosse possível registrar as entradas das carnes que compõem os produtos, 
registrar o histórico de consumo das carnes pelos funcionários, além de fornecer alguns 
indicadores. 
15. DADOS COLETADOS 
 A empresa deste estudo utiliza o software Winfood, que entrega no sistema uma visão 
completa para Restaurantes, Padarias, Confeitarias, Mercados, Sorveterias, Food Truck, Bares, 
Casas Noturnas, Hamburguerias, Docerias etc., sendo possível realizar controle de estoque, 
cozinha, marketing, emissão de notas fiscais entre outras diversas funcionalidades. Contudo 
para o cenário da Chicago Prime - Aeroporto o software não foi muito bem recepcionado ou 
bem integrado a equipe, sendo pouco intuitivo o software gera uma série de questões quanto 
 24 
ao controle de estoque, uma vez que o registro de informações no sistema é complexo e os 
relatórios são poucos visuais, a finalidade do software se resume às suas funções de caixa e 
controle de pedidos e mesas. 
Dessa forma foram analisados às informações de toda a base da Chicago Prime 
Aeroporto, tal base tem um recorte temporal que se inicia em 10/08/2022 e finaliza em 
13/09/2022, pelo fator relatado acima foi possível apenas extrair às quantidades de vendas 
diárias de cada produto, dados quanto a estoque, perdas, consumo da loja e vendas são 
informações que não existem no sistema e loja não possui nenhum tipo de registro. 
O estudo em questão considerou apenas os produtos se enquadram no grupo Carnes, 
afinal esse é o produto principal da rede, contudo o sistema utilizado não tinha essa separação 
de produtos e tão pouco uma nomenclatura oficial para todos os produtos demandando uma 
análise da base geral de vendas, sendo possível encontrar produtos com até 3 nomes diferentes. 
Para tal se utilizou Power Query ferramenta integrada ao Excel para adicionar todos os dados 
de uma única vez a planilha que elaboramos e então definimos os nomes oficiais para todos os 
produtos da categoria carne. 
16. REQUISITOS DA FERRAMENTA 
Para o levantamento dos requisitos, tentou-se compreender e identificar as necessidades 
que o cliente espera que seja solucionado pelo sistema que será desenvolvido, definindo a 
função da ferramenta. Durante o levantamento dos requisitos, a stakeholder do projeto foi 
entrevistada para que os requisitos fossem os mais precisos possíveis para se obter uma 
melhoria gradativa e constante nos processos e tomadas de decisão da empresa. 
 
Número do Requisito Descrição 
R01 Ser construída em Excel ou Sheets, pois todos os 
dados do sistema são exportados nesse formato 
(.xlsx) 
R02 Ser de fácil preenchimento pela proprietária 
R03 Contabilizar os alimentos ofertados aos 
funcionários 
R04 Não disponibilizar a ferramenta no sistema para 
os funcionários não acessarem 
R05 Poder ser acessada de vários dispositivos e 
 25 
lugares 
R06 Informar facilmente quantas Unidades e de quais 
produtos ela precisará solicitar 
R07 Informar quais campos não podem ser editados 
R08 Ter uma “central de ajuda” com as principais 
funcionalidades da plataforma 
R09 Confiabilidade dos resultados 
R10 Atualização constante dos dados pela empresa 
Tabela 12: Requisitos da ferramenta. 
17. INDICADORES 
 Em essência, os indicadores têm a missão de comunicar, de forma simples e por meio 
da quantificação, os resultados diretos de determinado processo ou operação. A partir deles, o 
gestor tem segurança na avaliação de atividades e mais agilidade para empreender os eventuais 
ajustes que se fizerem necessários. Como proposto na EAP, no projeto intermediário seriam 
levantados os indicadores para o acompanhamento a respeito do desempenho na execução de 
tarefas que são essenciais para a operação e para a sustentabilidade do negócio. 
Indicadores Descrição 
Vendas por dia Em um dashboard, será possível visualizar as 
vendas diárias, em formato de gráficos, através 
da análise das saídas. 
Consumo dos funcionários Por meio de um formulário, os funcionários 
devem informar diariamente quais foram as 
carnes consumidas no dia por cada um. 
Status do estoque Uma tabela de cores representa qual o status de 
cada item do estoque em relação à demanda e o 
estoque mínimo calculados 
Estoque mínimo Quantidade mínima de mercadorias que deve ser 
mantida pela loja para evitar tanto o 
desabastecimento quanto o excesso de itens 
estocados, obtido através da análise das saídas. 
Sugestão de estoque Com base no cálculo da demanda, cada item tem 
uma sugestão de estoque correspondente para 
supri-la. 
 26 
Estoque atual Representa a quantidade de itens em estoque 
naquele momento. Corresponde às entradas 
subtraídas das vendas e do consumo interno dos 
funcionários. 
Tabela 13: Indicadores da ferramenta. 
PROJETO FINAL 
 A ferramenta foi desenvolvida na plataforma Google Sheets, visto a necessidade de ser 
acessada de vários dispositivos e lugares diferentes, ser de fácil preenchimento pela proprietária 
e devido aos dados do software utilizado pelo restaurante serem exportados no formato de 
planilha (.xlsx). O intuito do grupo do projeto foi desenvolver uma ferramenta com alta 
usabilidade e navegabilidade, intuitiva, integrada, de fácil acesso e visual. Para acessar a 
ferramenta, clique no link Planilha de Controle de Estoque - Chicago Prime. As soluções 
técnicas adotadas pelo grupo para a confecção das funções da planilha serão apresentadas a 
seguir. 
18. NAVEGABILIDADE 
A navegabilidade é a facilidade encontrada pelo usuário para navegar dentro de um 
programa ou site. Ou seja, uma ferramenta tem a navegabilidade eficiente quando o usuário 
pode, em poucos cliques, encontrar o conteúdo que busca. Para isto, toda a planilha foi 
conectada através de botões com hiperlinks para facilitar a navegação dentro da planilha, não 
sendo necessário acessar as páginas da planilha pelas abas, mas somente pelos botões. Para 
isso, todas as páginas da planilha contêm os botões apresentados na Tabela 14. 
Botões Descrição 
 
Botão "Home". Ao clicar neste botão, você é direcionado a aba de 
menu principal. 
 
Botão "Ajuda". Ao clicar neste botão, você é direcionado para a aba 
de menu de instruções. 
 
Botão "Cadastrar". Ao clicar neste botão, você é direcionado para a 
aba de cadastro de entradas no estoque. 
 
Botão "Entrada". Ao clicar neste botão, você é direcionado para a 
aba de controle de entradas. 
 
Botão "Saída". Ao clicar neste botão, você é direcionado para a aba 
de controle de saídas. 
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1uqOHpQN2iNjYnXjA5ZqP9qj57iqDaeV1-acOw5TSVmg/edit#gid=839259056
 27 
 
Botão "Consumo dos funcionários". Ao clicar neste botão, você é 
direcionado para a aba de consumo dos funcionários. 
 
Botão "Gestão de estoque". Ao clicar neste botão, você é 
direcionado para a aba com a gestão do estoque. 
 
Botão "Dashboard". Ao clicar neste botão, você é direcionado para a 
aba com o dashboard. 
Tabela 14: Botões da ferramenta. 
 Para possibilitar a navegação na planilha pelos botões, foi necessário integrar a planilha 
ao Apps script, onde foram criados códigosem JavaScript (Imagem 4 e 5) para criar os 
hiperlinks nos botões. Ressaltamos que esta integração ocorre de forma automática, não sendo 
necessário que o usuário da planilha venha a mexer nesses códigos no futuro ou tenha algum 
conhecimento sobre programação. 
 
Imagem 4: Código dos hiperlinks dos botões. 
 28 
 
Imagem 5: Código dos hiperlinks dos botões. 
19. MENU PRINCIPAL 
O menu principal é a página inicial da ferramenta e ela possibilita levar o usuário de 
uma página a outra dentro do site (Imagem 6). Ele possui um papel importante na estrutura da 
ferramenta, não só porque permite essa mobilidade entre os conteúdos, mas, também, funciona 
como uma referência da estrutura para o conjunto de páginas. É a chance que a página tem para 
reter o usuário. Sendo assim, no menu principal é possível navegar por todos os conteúdos da 
planilha clicando nos botões com os hiperlinks, criados a partir dos códigos no Apps Script 
(Imagem 4 e 5). 
 
Imagem 6: Menu principal da ferramenta. 
20. MENU DE INSTRUÇÕES 
 No menu de instruções, é possível ter uma visão geral das funcionalidades de cada aba 
da ferramenta, além de conter botões para facilitar a navegação do usuário. 
 29 
 
Imagem 7: Menu de instruções da ferramenta. 
21. CADASTRO DE ENTRADAS 
 O maior problema encontrado na realização do projeto foi a falta de cadastro das 
entradas no estoque. O restaurante cadastra apenas as saídas no software da empresa, o que 
acaba por gerar gargalos no controle de estoque, visto que a informação de mercadorias que 
entraram no sistema é de suma importância para este controle. A alegação, por parte da dona 
da empresa, é de que o software não tem uma boa usabilidade, não tendo uma interface intuitiva 
e sendo necessário o preenchimento de vários dados não hora de registrar uma entrada no 
estoque. Por isso, criamos uma página intuitiva e simplificada para cadastramento das entradas 
no estoque, sendo necessário fornecer apenas 5 informações: data da compra, produto, código 
do produto, quantidade e custo unitário. A partir destas informações, apesar da empresa 
trabalhar com estoque mínimo, não ter uma grande variação nas vendas ao longo do tempo e 
realizar pedidos ligeiramente fixos, será possível fazer uma gestão do estoque mais eficiente e 
assertiva. 
 30 
 
Imagem 8: Área para cadastro das entradas no estoque. 
 Para possibilitar o cadastro das entradas na planilha, foi necessário integrar a planilha 
ao Apps script, onde foram criados códigos em JavaScript (Imagem w) para criar os hiperlinks 
nos botões. Ressaltamos que esta integração ocorre de forma automática, não sendo necessário 
que o usuário da planilha venha a mexer nesses códigos no futuro ou tenha algum conhecimento 
sobre programação. 
 
Imagem 9: Código para o cadastro de novas entradas no sistema. 
22. CONTROLE DE ENTRADAS 
 31 
 As entradas cadastradas na ferramenta são armazenadas na aba de Controle de Entradas, 
sendo que os cadastros mais recentes são sempre armazenados na última linha. Com estes 
dados, a empresa passa a ter um histórico das entradas no estoque, visto que estes dados estarão 
sempre disponíveis, possibilitando a sua utilização para algum tipo de levantamento futuro 
realizado pela empresa. 
 
Imagem 10: Aba de controle de entradas. 
23. CONTROLE DE SAÍDAS 
As saídas irão continuar sendo cadastradas no software da empresa, o Winfood, visto 
que não seria viável fazer isto em uma planilha devido ao volume de informações e necessidade 
de agilidade no processo. O software utilizado para computar as saídas possibilita baixar as 
informações de vendas diárias ou mensais em formato de planilha. Assim, a ideia é que 
mensalmente seja baixado uma planilha no software da empresa com as informações de venda 
diária dos produtos no devido mês, em seguida, deve-se copiar e colar as informações de data 
de saída, item e quantidade vendida na aba de Controle de Saídas. 
As fórmulas necessárias para computar os indicadores, que utilizam os dados de saída 
como insumo, já estão aplicadas nas células. Sendo assim, basta colar as informações nos 
lugares corretos que os indicadores serão computados automaticamente, não sendo preciso 
criar novas fórmulas. 
 
Imagem 11: Aba de controle de saídas. 
24. CONSUMO DE FUNCIONÁRIOS 
 A falta de clareza das saídas devido ao consumo de funcionários foi uma dor relatada 
pela Stakeholder. Nessa parte da planilha é possível visualizar o consumo dos funcionários, 
 32 
com o nome dos colaboradores, a data e o produto de consumo. As informações desta aba são 
alimentadas por meio da resposta ao formulário de consumo, que vão diretamente para essa 
base de dados. As respostas em anexo abaixo foram de um teste com um funcionário para 
aprovação da ideia. 
 
Imagem 12: Aba de consumo dos funcionários. 
25. GESTÃO DO ESTOQUE 
A gestão do estoque será feita com base nas informações de entrada e saída previamente 
coletadas, que resultarão nos itens disponíveis para venda imediata. Além disso, utilizando os 
dados das vendas do período de 1 ano a partir de agosto de 2022, foi feito o cálculo da previsão 
da demanda para os próximos sete dias a contar a partir da data em questão. Para calcular a 
previsão de demanda, foi utilizado o método de Regressão múltipla. Com isso, é possível dizer 
se o estoque atual é adequado para a demanda que chegará. Na coluna “Status” apresenta-se o 
nível do estoque de forma intuitiva e visual, chamando atenção para os itens que precisarão de 
maior reposição. 
 
26. DASHBOARD 
 O dashboard de acompanhamento é a parte mais visual da ferramenta. Nele é possível 
visualizar o total de vendas, média de vendas, mínimo e máximo vendido nos indicadores, além 
 33 
de gráficos de porcentagem, máximo e média de vendas por dia da semana. Nesse Dashboard, 
é possível aplicar filtros e escolher o produto e a data desejados. 
 
 
 
Imagem 13: Aba com o dashboard da ferramenta. 
27. EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO 
No que tange a experiência do colaborador, a ferramenta foi contatada simples. A 
equipe transformou o link do formulário em um QRCode que fica localizado na área de estoque 
da empresa, para os funcionários escanearem e responderem qual item estão retirando do 
estoque. Rodadas-teste foram realizadas e disseram que essa interação era simples e intuitiva, 
sendo de fácil implementação na rotina dos colaboradores. 
 
 
 
 34 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 14: QR Code para acesso ao formulário de consumo dos funcionários. 
 Além disso, no que se refere à operação da ferramenta de controle do estoque, a dona 
do Chicago Prime, afirmou que a plataforma era intuitiva e que os ícones entre as abas facilitam 
o acesso. Contudo, por ser uma ferramenta nova, ela possuía receio de preencher alguma 
informação incorretamente e comprometer a análise de dados. Sendo assim, a equipe 
destrinchou com mais detalhes o manual de uso da plataforma e, segundo ela, resolveu essa 
questão. 
 De modo geral, a ferramenta e formulário foram bem aceitos pela dona e colaboradores 
da companhia e agora é necessário fazer a implementação de maneira contínua para que não 
caiam em desuso e para que os dados informados ao sistema sejam verdadeiros e as análises 
sejam verossímeis. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. ELHAFSI, Mohsen. Optimal integrated production and inventory control of an 
assemble-to-order system with multiple non-unitary demand classes. European 
Journal of Operational Research, University of California, Volume 194, pág. 127–142, 
2009. Disponível online em: https://doi.org/10.1016/j.ejor.2007.12.007. Acesso em: 
02/08/2022. 
2. LIN, Junyi; NAIM, Mohamed M.; HARRISON, Virginia L. M. Spiegler. Delivery time 
dynamics in an assemble-to-order inventory and order based production control 
system. International Journal of Production Economics, 2020. Disponível em: 
https://doi.org/10.1016/j.ijpe.2019.107531. Acesso em: 02/08/2022. 
 35 
3. REMAIN, Martin I.; WAN,Haohu; WANG, Qiong. Asymptotically Optimal 
Inventory Control for Assemble-to-Order Systems. Cornell University, 2021. 
Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.1809.08271. Acesso em: 02/08/2022.

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