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Visão Social sobre Deficiência

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24/10/2022 19:28 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
about:blank 1/3
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:768533)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 54679957
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2011), deficiência é o termo usado para 
definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à 
atividade exercida pela biologia da pessoa. Há uma distinção entre a visão médica e a social sobre 
deficiências. Descreva a visão social sobre deficiências, bem como as suas implicações. 
FONTE: OMS - Organização Mundial da Saúde. Relatório Mundial sobre a Deficiência. 2011. 
Disponível em: http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/usr/share/ 
documents/RELATORIO_MUNDIAL_COMPLETO.pdf. Acesso em: 9 abr. 2018.
Resposta esperada
*O modelo social, ao propor que a deficiência é a soma dos problemas do corpo com as barreiras
impostas pela sociedade, possibilita entendê-la como uma construção conjunta entre as pessoas e
a sociedade. A sociedade é incluída nessa soma porque se todas as barreiras forem quebradas, a
desvantagem será anulada completa ou parcialmente (MELO, 2014). Novamente, Werneck
(2004, p. 2), nos auxilia a refletir, desta vez no modelo social: com a percepção de que a
deficiência é sempre uma construção coletiva entre indivíduos e sociedade, ficou mais fácil
entender que a reabilitação e os demais tratamentos médicos não devem prevalecer sobre outras
medidas para garantir às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos humanos e
constitucionais. *No caso do Brasil, direitos como o da educação e o da participação nos
processos decisórios das respectivas comunidades. Adotar o paradigma do modelo social não
pressupõe o abandono da reabilitação e dos tratamentos médicos. Significa apenas provocar as
famílias, os profissionais, o governo, a mídia e todos os outros setores da sociedade a entender
que estes tratamentos, ainda que importantes, não devem se sobrepor à garantia de educação,
emprego, cultura, lazer e vida independente para as pessoas com deficiência. *Apenas quando
todos esses acessos estiverem garantidos é que haverá distribuição equitativa de oportunidades.
Por expandir e dar complexidade ao sentido do vocábulo deficiência, o modelo social fortalece
as reflexões sobre o valor das diferenças individuais e traz o assunto para o contexto de
diversidade, direitos humanos e sustentabilidade do sistema. Com a discussão anterior, fica
facilmente identificável a relação entre o modelo social e a inclusão escolar. Para finalizar,
transcrevemos aqui um quadro que faz um comparativo esquemático entre o modelo médico e o
modelo social de abordagem das deficiências.
Minha resposta
Quando falamos de visão social sobre deficiência, estamos falando sobre a inclusão. Um
profissional da educação, sendo ele professor não deve trabalhar somente em concordância com
o laudo da criança, pois uma vez tendo seu trabalho alicerçado somente em cima do laudo
estaremos fazer valer somente a visão clínica, com isso deixamos de construir o aluno enquanto
pessoa e passamos a enxerga-lo quanto a sua deficiência. Quando falamos de um modelo social,
temos que trabalhar a pessoa fazendo aflorar suas competências, ou seja, a pessoa humana a
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frente de sua deficiência, o que não acontece. Nos dias atuais fica evidente como a sociedade se
preocupa em enaltecer a deficiência ( seja do aluno e até mesmo de pessoas da sociedade em
geral) esquecendo por completo a capacidade intelectual crítica, enquanto sujeito construtivo. É
válido lembrar que é papel da sociedade disponibilizar a essas pessoas meios de acessibilidade,
de comunicação, dentre outras formas, mecanismos que viabilizem o direito a acessibilidade
garantindo por Lei, porém na prática diária, sabemos que pessoas com deficiência enfrentam
diversas barreiras no dia a dia, isso não é novidade em nossa sociedade que está distante de ter
seus direitos efetivados, seja uma pessoa com TDAH, permanece alheia frentes as necessidades
de pessoas com deficiência contribuindo com isso cada vez mais com o preconceito,
discriminação, isolamento, segregação, desemprego, pobreza, dependência econômica, até
mesmo uma educação inadequada dentre outros. Dentro de uma visão social, aquela à qual
lutamos diariamente no setor político, econômico, cultural e principalmente no setor
educacional. É a luta para se lidar com as diversidades nacional, regional, linguística, cultural
entre outras. Um tema que tem todas essas e muitas outras implicações, principalmente pelos
direitos humanos e o desenvolvimento inclusivo, assunto de interesse público universal. A nossa
visão cai muito encima capacitismo porque faltamos sempre numa visão clínica. Qualquer
pessoa que tenha um diagnóstico, uma deficiência é sempre colocada em check, seja seu trabalho
e suas potencialidades. Quando pautamos a deficiência dentro de um modelo clínico, acabamos
excluindo o indivíduo dentro de um modelo capacitismo ou outras formas.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Observe que a resposta
formulada por você contempla integralmente o esperado.
A função do gestor e o apoio da equipe são fundamentais na educação inclusiva, legitimando o 
educador em suas atribuições e valorizando suas competências pedagógicas para garantir o ensino de 
todos os alunos. Disserte sobre como deve acontecer a educação continuada dos profissionais que 
trabalham com educação inclusiva,para que os desafios da inclusão possam ser debatidos por toda a 
equipe.
Resposta esperada
A formação continuada possibilita ao professor a atualização e a transformação de sua prática
profissional. O acesso ao conhecimento e o exercício da reflexão permitem a ressignificação dos
princípios e a possibilidade de mudar os paradigmas já construídos. A escola cumpre a sua
função de educação inclusiva quando a equipe gestora está disposta a compartilhar questões
trazidas pelos professores, como relatos das condições de aprendizagens dos alunos, situações da
sala de aula e discussão de estratégias para enfrentar os desafios, pois o saber está sendo
construído à medida que as experiências se acumulam, aprimoram as práticas anteriores e
concretizam a inclusão.
Minha resposta
Não se faz uma educação inclusiva sem três pilares, sendo esses: professores, escola e família.
Então esses três pontos devem estar inseridos numa visão inclusiva escolar. A gestão tem um
ponto crucial, porque ela precisa aproximar a família da escola, precisa dialogar com seus
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professores, tratar e traçar estratégias para todos, independente do aluno ter uma deficiência ou
não, possam ter os seus direitos garantidos e não somente isso, em termos de acessibilidades,
mas também a permanência. Porque o que a gente vê é que quando os alunos chegam em uma
determinada série, principalmente os alunos com deficiências, são evadidos. Eles acabam não
dando continuidade por conta de toda essa problemática. Então, os municípios precisam ofertar
informações, qualificar os seus professores, os profissionais da escola desde o porteiro até as
pessoas que trabalham na cozinha. Porque todos eles, dentro da escola, de forma indireta ou
diretamente, lidam com esse público, com o público alvo da educação especial e com todos os
outros alunos. É um processo dinâmico onde todos devem estar inseridos. Entendemos que não
existem 'receitas' para criar um clima escolar propício aos processos inclusivos e a colaboração é
o resultado de ações sociais, institucionais e dinâmicas interpessoais caracterizadas pela
complexidade. Entretanto, por não haverreceitas, é fundamental pensar criativamente, entender
os recursos, oportunidades e desafios que existem e estarmos cientes do que pode funcionar.
Cabe à equipe pedagógica da escola identificar as necessidades dos familiares e os tipos de
intervenções que podem ser eficazes para proporcionar um acompanhamento educacional
coerente. As intervenções baseadas na família ajudam os pais a pensarem e se adaptarem ao
programa de educação inclusiva, a promover uma melhor compreensão da situação geral e a
evitar focar apenas na deficiência da criança como problema. Orientar as famílias sobre todas as
etapas e processos envolvidos no diagnóstico e inclusão do estudante. Criar mecanismo para o
envolvimento contínuo da família desde a pré-escola (Projetos, eventos, etc.), onde os pais não
são chamados somente para ouvir, mas para serem ouvidos e participarem ativamente. Respeitar
a diversidade dos pais nas escolas. O envolvimento da família não é um modelo de "tamanho
único". Em vez disso, as práticas e crenças de envolvimento familiar variam de acordo com a
cultura, bem como com o status econômico. Para além das ações com as famílias de alunos com
deficiência, é necessário criar um cultura inclusiva em toda a escola e com todas as famílias.
Promover também ações que visem informar as diferentes equipes de profissionais sobre a
inclusão e a importância da participação de todos, oferecendo orientações, compartilhando ideias
e preocupações. Certificar-se de que todos os profissionais estejam cientes de que precisam
desenvolver habilidades para trabalhar com todos os estudantes. Certifica-se de que os
funcionários estejam familiarizados com os perfis individuais dos estudantes e os planos de
apoio, para que possam desenvolver relacionamentos enriquecedores. A educação inclusiva bem-
sucedida acontece principalmente por meio da aceitação, compreensão e atenção das diferenças e
diversidade dos estudantes, que podem incluir aspectos físicos, cognitivos, acadêmicos, sociais e
emocionais. O princípio orientador é fazer com que todos se sintam bem-vindos, adequadamente
desafiados e apoiados em seus esforços. Também é essencial que os profissionais e família sejam
apoiados. Isso inclui o professor da educação regular, o professor da educação especial, todos os
demais profissionais, bem como os pais. A criação de uma escola verdadeiramente inclusiva
começa em cada sala de aula, mas também de ser mais ampla. Requer estratégias específicas e
uma mudança de cultura que seja compartilhada e incentivada pela escola, professores,
estudantes e famílias.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Observe que a resposta
formulada por você contempla integralmente o esperado.
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