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ORANDO PELO GOVERNO pdf

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Este livro foi transcrito do programa de rádio intitulado:
“HOJE COM DEREK PRINCE”
Copyright © 2011 tradução portuguesa, erekD Prince Portugal
Originalmente publicado com o titulo: Praying Government. the for 
Copyright © Derek Prince Ministries USA
Autor: Derek Prince 
Título original: Praying Government the for 
Tradução: Lígia Pinto de Almeida
Correção: Alda Silva e Christina van Hamersveld
Redação: Christina van Hamersveld
Desenho capa: Emanuel Rodrigues | Nova Gráfica, Lda.
Publicado em Português pela:
Editora Um Êxodo
Caminho Novo Lote X, Feteira
9700-360 Angra do Heroísmo
E-mail: umexodo@gmail.com
Blog: www.editoraumexodo.blogspot.com
 ISBN: 22-6978-989-8501-
 
erekD Prince Portugal
Caminho Novo Lote X, Feteira
9700-360 Angra do Heroísmo
Telf.: 295 927992157/663738
Blog: www derekprince. ptportugal.blogspot.
E-mail: derekprince portugal@gmail.com
E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, 
e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus 
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus 
pecados, e sararei a sua terra.
(II Crónicas 7:14)
DEREK PRINCE, 1970
Orando pelo 
 Governo
Orando 
 pelo 
Governo 
OrandO pelO GOvernO
– O Modo de Funcionamento da Igreja (“Como o Sal da Terra”) 
– Deus Promete Curar o Nosso País 
– As Quatro Condições de Deus 
– A Obrigação do Cristão em Orar por um Governo Bom
– Intervenção Decisiva no Mundo Espiritual 
– Quem Ocupará a Brecha?
�
Existem diversos processos através dos quais a Igreja 
poderá demonstrar eficientemente a Sua autoridade. Eu 
sugiro quatro processos: ORAÇÃO, TESTEMUNHO, 
PREGAÇÃO E PRÁTICA DO BEM. Estes são quatro 
modos básicos, em que Deus espera, que a Igreja exerça o 
seu papel modificador.
Deus deseja que a Igreja exerça uma influência forte nos 
assuntos deste mundo através da oração. Esta afirmação 
é bastante clara nas Escrituras. Se a Igreja falhar nesta 
incumbência, perderá o sabor como o sal da Terra.
Em II Crónicas 7:14, lê-se:
e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, 
e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus 
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus 
pecados, e sararei a sua terra.
Este versículo é uma revelação concedida a Salomão pelo 
Senhor, após este ter dedicado o templo. Sem dúvida, 
que alguns pensarão: “ Bem, aquela promessa foi dada a 
Salomão há muito tempo no Antigo Testamento e não tem 
significado algum para os dias de hoje ”. Permita-me um 
breve comentário.
Em II Coríntios 1:20, lê-se:
Porque quantas promessas há de Deus são nele sim; e por 
ele o Amém, para glória de Deus, por nós.
�
Não só algumas promessas, mas TODAS as promessas! 
Não foram, nem serão, mas SÃO! Não apenas sim; mas, 
se ainda tiver dúvidas, são SIM e ÁMEM! N´Ele (Cristo) 
para a glória de Deus através de NÓS! NÓS implica 
todo e qualquer cristão, incluindo-o a si e a mim. Como 
é que podemos glorificar Deus? Afirmando as Suas 
promessas. Quanto mais afirma as Suas promessas, mais 
o Glorificará! Todas as promessas de Deus estão à nossa 
disposição em Cristo Jesus para os dias de hoje.
Reportando-nos novamente às promessas de II Crónicas 
7:14, creio que o leitor pode ver como a mesma lhe diz 
respeito a si e a mim, apesar de ser nos dias de hoje. Deus 
fala aqui do “meu povo que se chama pelo meu nome 
…”. Esta é a versão de João Ferreira de Almeida. O texto 
hebraico, porém exorta: “O meu Povo a quem o meu Nome 
foi associado…”. Se é cristão, não acha que este versículo 
lhe diz respeito? Bem, o nome de Cristo está associado a 
si. O leitor está associado ao nome de Cristo, é identificado 
como Cristão devido ao Nome de Cristo. Portanto, esta 
promessa está relacionada com os cristãos, que são o Povo 
de Deus, a quem o nome de Cristo está associado.
Deus assegura que Ele será fiel em cumprir as suas três 
promessas, se o Seu Povo cumprir as quatro condições por 
Ele requeridas. A promessa é condicional. Deus não disse 
que o faria incondicionalmente; mas, Ele diz: “SE o meu 
Povo satisfizer as minhas condições, ENTÃO, eu farei o 
que prometi.”
Considerando a parte final do versículo 1, verificaremos 
que a última promessa de Deus diz respeito à cura da sua 
terra. É claro que isto se refere ao país onde vivem. Deus 
�
afirma que o Seu Povo está na posse de um poder que 
irá fazer com que ele cure o país em que vive. Olhemos 
ao nosso redor. Não precisarão as nossas terras de serem 
curadas? Existe apenas uma resposta a esta pergunta: SIM! 
O facto de o País necessitar de cura, somente indica que 
o Povo de Deus falhou no cumprimento daquilo que Deus 
lhe havia incumbido.
Essa responsabilidade recairá sobre nós. Ela nunca 
pertencerá ao “drogado”, ou à “prostituta”, nem ao “bem-
comportadinho”. A responsabilidade foi colocada sobre as 
nossas mãos; sobre as mãos do Povo a quem o Seu Nome 
está associado!
Se o nosso País está doente, só prova que não satisfizemos 
as exigências de Deus. Estou convencido que esta é 
a verdade pura. Isto é sinónimo das palavras que Jesus 
proferiu em Mateus 5:13:
Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que 
se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se 
lançar fora e ser pisado pelos homens.
Se o nosso País não for curado pela nossa presença, então, 
o sal perdeu, obviamente, o seu sabor.
Qual é, afinal, o papel do sal? Primeiramente, é o sal que 
dá sabor. Enquanto estivermos na Terra, somos nós que 
lhe damos sabor aos olhos de Deus. Por outras palavras, 
Deus somente aceitará o mundo, em função da presença 
dos cristãos, do Seu Povo. Devido à nossa presença Deus 
trata o mundo com misericórdia e graça em vez de ira e 
julgamento.
10
Creio firmemente que o ambiente se altera, quando estou 
presente. Descobri esse facto durante a II Grande Guerra 
Mundial, os restantes soldados estavam muito mais seguros, 
quando eu me encontrava presente. Os soldados não cristãos 
sabiam disso perfeitamente. Quando nos encontrávamos em 
situações de aflição no deserto do Norte de África, alguns 
dos soldados, que facilmente ultrajavam, comentavam: 
“Cabo Prince, estamos contentes por estar connosco”. O que 
é que Eliseu disse a Elias? “Meu Pai, meu Pai, a carruagem 
de Israel e os cavaleiros”. II Reis 2:12. Onde é que eles 
estavam? Eles estavam com os profetas e não com os reis.
Nós somos o Povo cuja missão é defender o País. Somos o 
baluarte de qualquer nação. Meditem no exemplo de Sodoma. 
Abraão disse a Deus: “Se houver dez justos, pouparás a 
cidade da destruição?”. E, Deus retorquiu: “Sim”. Porém, Ele 
não pôde poupar a cidade porque não conseguiu encontrar 
dez justos. Não sei quantos homens havia em Sodoma, sei 
no entanto, que ainda se aplica a mesma proporção. Se dez 
justos salvariam uma cidade do tamanho de Sodoma, uma 
centena de justos salvaria uma cidade dez vezes maior que 
Sodoma e, se cem justos salvariam uma cidade dez vezes 
maior que Sodoma, mil justos salvariam uma cidade cem 
vezes maior que Sodoma, e assim sucessivamente. Tenho 
imensa pena do mundo no dia em que a Igreja de Cristo já 
não existir. Deixará de haver sal. Depois, somente resta a 
ira de Deus, seguida pelo julgamento que será derramado 
sem limite e restrição. Contudo, enquanto aqui estivermos, 
teremos de ser “sal da Terra.”
Uma outra característica do sal é a capacidade de conservar; 
impede a corrupção. No tempo em que ainda não existiam 
máquinas e sistema de refrigeração, a carne era conservada 
11
com sal, impedindo a sua alteração. Para que estão, então, 
os cristãos na Terra? Para impedir a corrupção sob todas as 
formas: moral, social, política, etc. Enquanto aqui estivermos, 
será este o nosso trabalho. Jesus disse: “Se o sal for insípido, 
para nada mais presta senão para lançar fora e ser pisado pelos 
homens”. Quando a Igreja deixar de desempenhar o seu papel 
de “Sal da Terra”, será lançada fora e espezinhada pelos ho- 
mens. Estes homens podem ser comunistas, nazistas ou segui- 
doresde qualquer outro “ismo” que ainda não tenha surgido 
no horizonte, mas, serão homens que espezinharão a igreja 
que não está a desempenhar o seu papel de “salgar a terra”.
O que é que Deus exige do Seu Povo? Primeiramente, “ o 
meu povo deverá humilhar-se”. Este é o acto mais difícil 
para o hipócrita religioso. Não é intenção minha dizer isto 
em tom de brincadeira. É mesmo a sério!
Certas pessoas oram nestes termos: “Deus faz-me humil-
de!” Deus nunca diz isso!
Eis o que Deus diz: “humilha-te a ti próprio”. Deus 
nunca prometeu fazer esse trabalho por nós. Cada um 
poderá humilhar-se somente a si próprio. Deus poderá, 
eventualmente, permitir que alguém o rebaixe. A humildade 
é um resultado de um acto interior da vontade própria. 
Se cada um não se decidir a humilhar-se a si próprio, 
poderá acontecer que seja rebaixado à posição mais baixa 
que existe. Isto não significa, todavia, que a pessoa seja 
humilde. Pode até continuar a comportar-se que nem um 
“pavão vaidoso”.
A primeira condição é que se humilhe e submeta a Deus. Se 
estivermos submissos a Deus, estaremos simultaneamente 
12
submissos à Sua palavra e autoridade. É fácil dizer-se 
submisso a Deus. Repara, porém no que a palavra de Deus 
ordena em Efésios 5:21-22; 6:1:
 Subjeitantando-vos uns aos outros…
 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido…
	 Vós,	filhos,	sede	obedientes	a	vossos	pais…
É aí que tudo se complica um pouco mais. Muitos dizem-
se realmente submissos a Deus. No entanto, é bastante 
óbvio que a prática não corresponde à teoria, quando são 
frontalmente importunados por algum problema resultante 
de mau relacionamento humano. Por aí se vê, que não 
estão submissos a Deus.
Se é da sua obrigação humilhar-se a si próprio, então, 
terá de agir como tal. Não lhe faz mal nenhum se estiver 
prostrado na presença de Deus de cara no chão! Já alguma 
vez fez isso? Já alguma disse: “ Deus, estou aqui de cara 
no chão e é aqui o meu lugar! Eu sou uma minhoca. Vim 
do pó e no pó é o meu lugar”. Acha isto fanatismo? Leia a 
bíblia de capa a capa e diga-me quantos homens encontrou 
que oraram de cara no chão na presença de Deus. Eis 
alguns: Abraão, Moisés, David, Daniel.
De todos os grandes santos de Deus de que há registo, 
não há um que não tivesse tido a cara no chão aquando da 
presença de Deus.
Além disso, se Moisés, David, Daniel e outros o fizeram 
não creio que este fosse um acto que ultrajasse a sua 
dignidade. “Se o meu Povo que se chama pelo meu Nome 
se humilhar”, este é o passo número um ao qual não 
13
poderá esquivar-se. Deus elaborou um plano espiritual 
que deverá ser executado até ao fim em diversas fases. 
Temos, assim, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª fases. Não importa quantos 
anos possa levar a aprender o programa da 1ª fase, nem 
que leve dez anos! Deus, porém, não o deixará avançar 
para outra fase, enquanto não tiver aprendido a sua lição. 
Daí o motivo por que alguns têm andado a marcar passo 
tanto tempo! “ Bem, Senhor, eu não consegui aprender o 
programa da primeira fase, mas eu prometo que vou ser 
melhor na segunda fase”, assim pensam alguns. Não se 
refugie nisso, porque não resulta!
O segundo passo fala-nos de oração. “Se o meu Povo que se 
chama pelo meu Nome se humilhar e orar…” Não comece 
por orar, sem primeiro se ter humilhado; é necessário que 
esta ordem se mantenha.
O terceiro passo manda-nos buscar a face de Deus, “Se 
o meu Povo que se chama pelo meu Nome se humilhar 
e orar e buscar a minha face…” Bem, “a face de Deus” 
consiste nisso mesmo que se diz que é buscar a face 
de Deus. O modo como entendo este versículo é muito 
simples. Buscar a face de Deus é entrar na presença do 
Deus, Todo-Poderoso, que é o lugar onde todas as barreiras 
e obstáculos foram removidos. Talvez o leitor já tenha 
estado numa reunião de oração e não tenha saboreado a 
realidade de estar na presença de Deus.
Certa vez veio um rapaz ter comigo, pedindo o Baptismo 
no Espírito Santo. Trabalhava na sua igreja local com a 
juventude. Então, sugeri falar com ele na quarta-feira, à 
noite. Disse-me que tinha de estar na reunião de oração. 
“Isso não lhe vai servir de nada”, acrescentei. “Vai, vai”, 
14
apressou-se a responder. “ Nós oramos das 20.00 às 21.00”. 
Uma reunião de oração nem sempre é uma reunião, onde 
se está perante a face de Deus.
Quando se busca a face de Deus, não se deve parar, 
enquanto não se encontrar mesmo a sua face; ainda que 
para isso precise da noite toda! Há muitas orações que não 
têm nada em comum com buscar a face de Deus e que 
acabam antes de se acharem na presença de Deus.
O quarto passo diz: “Afastem-se dos caminhos maus”. 
Quem é que se afasta? O alcoólatra ou o adolescente que 
já não vai à Igreja? Não! O cristão – o POVO DE DEUS. 
O avivamento tem sido impedido pela própria Igreja. Os 
obstáculos nunca foram exteriores à Igreja.
Sabe onde começa o julgamento? Na Casa de Deus. 
“Chegou o tempo”, disse Pedro, “que comece o julgamento 
pela casa de Deus” (I Pedro 4:17). A fim de enfatizar a 
questão, acrescenta ainda: “primeiro começa por nós”. 
Em seguida, questiona: “qual	 será	 o	 fim	 daqueles	 que	
são desobedientes ao evangelho de Deus?”. Deus operou 
sempre nestes termos, Ele começa infalivelmente com 
aqueles que sabem mais. Àqueles a quem muito foi dado, 
muito será exigido. “Mas, Irmão Prince, interrompe o leitor, 
eu não ando por caminhos maus”. Bem, é porque nunca 
se aproximou suficientemente de Deus para os reconhecer. 
Se o tivesse feito, teria reconhecido os seus maus caminhos. 
“A sua resposta já indica que está longe de Deus”, 
retorqui-lhe.
Cumpridos estes quatro passos, Deus diz-lhe o seguinte: 
“Eu ouvirei do Céu”. Deus não se obrigou a ouvir e a 
15
responder a todas as orações. Está consciente disso? Estou 
convencido que em muitas igrejas, há orações que não 
passam para além do tecto. Aliás, Deus até diz, em 1 João 
5:15:
E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, 
sabemos	que	alcançamos	as	petições	que	lhe	fizemos.
A dificuldade está em que Deus nos oiça e não em que 
Deus nos responda.
…então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados…. 
(II Crónicas 7:14). De quem é o pecado? Será o pecado da 
prostituta ou do viciado em drogas? Não! O pecado é da 
IGREJA!
“…e sararei a sua terra.”. Esta questão é bastante óbvia 
aos meus olhos. Se um País não tiver sido curado, a 
responsabilidade de tal estado recairá sobre o Povo de Deus. 
Tenho ponderado, orado e meditado sobre este assunto. A 
condição, em que se encontra a actual América, deve-se 
à irresponsabilidade da Igreja. Creio que esta é a pura da 
verdade. Se o País não for sarado, fiquemos cientes de que 
a responsabilidade é nossa. E, sem dúvida nenhuma, que 
me incluo de igual modo nesta tarefa, eu não estou a falar 
de algo que sirva para si e não sirva para mim.
CURA ATRAVÉS DA ORAÇÃO
Como poderemos, então sarar o nosso país? Vou falar-vos 
da oração por uns momentos. Basearei estes ensinamentos 
nos primeiros quatro versículos de 1 Timóteo 2:
16
1. Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam 
deprecações, orações, intercessões e acções de 
graças por todos os homens,
2. pelos reis e por todos os que estão em eminência, 
para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, 
em toda a piedade e honestidade.
3. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, 
nosso Salvador,
4. que quer que todos os homens se salvem e venham 
ao conhecimento da verdade.
Consideremos estas palavras em detalhe.
Paulo ordena: “Antes de tudo, OREM!” Se ignorar a oração, 
poderá ter todo o tipo de planos, sistemas e programas 
que quiser, mas não terá poder para efectuá-los. Isto pode 
comparar-se a um edifício que já está a instalação eléctrica 
toda montada, mas que não está ligada ao gerador: a 
instalação está lá, mas não produz luz. Até pode acontecer 
que os cabos estejam operacionais, todavia, apesar de tudo, 
continuará a não haver luz porque não há electricidade. 
A central eléctrica da Igreja de Cristo é a oração. Paulo 
diz e com muita lógica: “Antes de mais alguma coisa,orai!”
Então, qual é, segundo ele, o assunto por que devemos 
orar? Primeiramente, “pelos reis e por todos os que estão 
em eminência”. Segundo a experiência que tenho tido, 
raras vezes se ora pelos que estão em eminência. A maioria 
ora, primeiramente, por si. Se for episcopal, garanto-lhe 
que o seu livro de orações tem um lugar especial para 
aqueles que estão em eminência. Eis um aspecto positivo 
deste grupo. Quanto ao anglicano, eu diria que recitar uma 
1�
oração escrita é bem diferente do que ORAR. Aprendi esta 
verdade com a minha própria experiência. Muita gente 
repete, apenas, o que está no livro de orações e, passados 
cinco minutos, já não sabe o que disse. Por isso ORAR é 
diferente de repetir uma oração em voz alta. A última não 
passa de uma formalidade.
Qual é o tópico específico apresentado para oração? “por 
todos os que estão em eminência”: Presidente da República, 
Primeiro-Ministro, Representantes, Governadores, 
Presidentes da Câmara, Comissários da Polícia, etc. Ora 
por eles? Qual foi a última vez que orou pelo Presidente 
da República? Qual foi a última vez que falou mal dele? 
Qual delas fez por último? Se orar pelas pessoas em 
eminência, terá menos motivos para criticar. Deus não 
lhe ordenou para criticar o Governo. Ele ordenou-lhe que 
orasse por ele; senão orar por ele, está a desobedecer. Eu 
sou britânico e, no entanto, oro pelo Presidente dos E.U.A. 
quase diariamente. A minha esposa é minha testemunha, 
é extremamente raro que passe um dia, sem que oremos 
pelo líder desta nação. Estou certo de que ele necessita 
das orações e o Presidente do seu país reconhecerá que 
também precisa dela.
Por que devemos orar no que respeita aos que estão 
em eminência? A segunda parte do versículo dois é a 
oração mais esclarecedora que consegui encontrar na 
Bíblia. Aí lemos que “ para que tenhamos uma vida quieta 
e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. Numa 
frase simples significa “por um bom Governo”. Não 
concorda com isto? Para vivermos uma vida quieta e 
sossegada em piedade e honestidade, teremos que ter 
um bom Governo.
1�
No versículo 3, Paulo prossegue: “Porque isto é bom e 
agradável diante de Deus, nosso Salvador”. A que se 
referirá isto? À oração precedente.
Por que quererá Deus um bom governo e uma vida 
sossegada e com ordem? Por uma razão muito simples. 
Porque Ele deseja que todo o Homem seja salvo e chegue 
ao conhecimento da verdade. Em que tipo de circuns- 
tâncias será mais fácil levar o Evangelho a todos os 
homens? Será sob um governo que é justo e imparcial 
e saiba manter a lei, a ordem e a liberdade de todo o 
cidadão? Ou será sob o domínio de um governo injusto 
e ditador que não consegue suprimir a violência e a 
desordem e, consequentemente, é incapaz de controlar 
a sociedade? Qual destes dois governos facilitará mais a 
propagação do Evangelho? Daí o motivo por que Deus 
está interessado num bom governo. Fazer avançar a 
propagação do Evangelho no tempo da dispensação 
da graça é o objectivo único e fundamental de Deus. 
Portanto, creio não ser difícil compreender as inten-
ções de Deus quanto a este assunto: são sensatas e prá- 
ticas.
Permita-me que repita. A Bíblia diz que: “Antes de toda 
e qualquer actividade cristã, ORE”. O primeiro tópico para 
oração diz respeito a todos os que estão em eminência. 
Por que devemos, então, orar? Pela oportunidade de viver 
uma vida de acordo com o padrão divino, ou seja, com 
quietude e sossego. Porque devemos orar neste sentido? 
Porque ajuda à propagação do Evangelho. Não acha isto 
bastante lógico? Será que já consegui convencê-lo? Para 
mim, isto não passa de simples senso comum, não se trata 
de algum mistério remoto.
1�
Graças a Deus, todos os mistérios foram desvendados pela 
luz da Sua Palavra. Isto é o mais simples, objectivo e prático 
que eu jamais ouvi. E, o mais importante é que funciona. 
Creio que a existência de bons governos é um ponto 
fundamental da vontade de Deus. Não nos dispersemos 
pensando noutros países ou nações. Pensemos num governo 
para Portugal. Será mesmo da vontade de Deus?
O que é que a Bíblia promete acontecer, se orarmos de 
acordo com a Palavra de Deus? Em 1 João 5:14-15 encon-
tramos a resposta:
E	 esta	 é	 a	 confiança	 que	 temos	 nele:	 que,	 se	 pedirmos	
alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se 
sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos 
que	alcançamos	as	petições	que	lhe	fizemos.
Por outras palavras, se souber que está a orar de acordo com a 
vontade de Deus, então, sabe que Deus a (o) ouve; e, se sabe 
que Deus o ouve, sabe que tem a petição que apresentou. Se 
é a vontade de Deus que esta nação tenha um bom governo, 
e se nós oramos por isso e sabemos que é a vontade de Deus, 
sabemos que ele nos ouve, e se sabemos que Deus nos 
ouve, sabemos que temos a petição que desejamos. Qual é o 
motivo para não termos um bom Governo?
O Povo de Deus não cumpriu o que lhe foi incumbido.
Genericamente poderia dizer-se que os cristãos poderão 
obter o tipo de governos que desejam ou merecem. 
Teremos de contar com um tempo de retardação, não 
acontece instantaneamente. Mas, o cristão é gradualmente 
responsável pelo Governo que o rege, se usasse menos 
20
tempo para o criticar, teria mais tempo para orar por ele e 
menos motivos para o criticar.
A Bíblia explica-nos por que assim é. Porque será respon-
sável o Povo de Deus? Porque somos o único Povo que 
possui meios para levar a cabo esta tarefa e com sucesso.
Em Efésios 6:12, lemos:
porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, 
sim, contra os principados, contra as potestades, contra 
os príncipes das trevas deste século, contra as hostes 
espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Adverte Paulo. “Não temos que lutar”, diz Paulo. Alguns 
cristãos fazem má pontuação neste versículo. Eles lêem 
assim: “Não temos que lutar” e, põem-lhe logo um ponto 
final e terminam o versículo impiedosamente. Mas, Paulo 
não diz nada disto.
“Não temos que lutar contra a carne e o sangue”, Paulo 
estava a usar uma metáfora que se aplica a uma modali-
dade dos Jogos Olímpicos. Os historiadores dizem que 
a luta greco-romana é a modalidade que mais exige do 
participante. Bem, a experiência cristã pode ser comparada 
a um desafio de luta greco-romana: a pessoa terá que 
estar ali com todo o seu ser. Assim é a vida do cristão. 
Encontramo-nos num desafio de luta greco-romana, mas 
não contra a carne e o sangue. Paulo diz que não estamos 
a lutar contra seres humanos.
Contra quem lutamos, então? “Principados” – reinos invi-
síveis, “Potestades” – áreas de autoridade ocupadas por estes 
21
reinos invisíveis. “Os príncipes das trevas deste Mundo” – a 
versão mais fiel “os príncipes do mundo presente”, “hostes 
espirituais da maldade” ou “espíritos de maldade”.
Onde é que se está a dar o desafio? “Nos lugares altos”, isto 
é, “nos lugares celestiais”. Isto é uma revelação da Palavra 
de Deus que todo o cristão deveria ter. Existe todo um reino 
organizado com propósitos definidos de oposição a Deus. 
Trata-se do reino de Satanás. Jesus afirmou que o diabo 
também possui um reino. Como se isso não chegasse, Ele 
disse ainda que Satanás o regia com plena autoridade. Este 
não está dividido e está em completa oposição ao reino de 
Deus.
Este reino foi montado numa área chamada “lugares 
celestiais”. A maioria dos comentadores bíblicos concorda 
que não se está a falar do “terceiro Céu”, que é o lugar 
onde Deus habita. Também não se trata do primeiro Céu 
que é o Céu visível. Mas trata-se, sim, do segundo Céu 
intermédio. Existe um reino invisível que está acima do 
nível deste mundo. Esse mundo invisível é o mundo das 
trevas; é um reino de total rebelião e ódio contra Deus que 
não tem redenção possível.
Manifesta-se contra Deus, os seus propósitos e o Seu Povo, 
e isto abrange a si e a mim. 
O diabo odeia-o com toda a força que ele possa ter, ele fará 
tudo o que puder, para o magoar e destruir. Ele veio roubar, 
matar e destruir. Ele é uma pessoaextremamente poderosa.
A função do cristão é desmascarar o seu Reino aqui na 
Terra. Essa tarefa não poderá ser executada por Presi-
22
dentes, Generais, etc., porque eles não têm as armas 
certas. Se fosse uma questão de lutar contra a carne e o 
sangue, avançaríamos com os tanques de guerra, os carros 
blindados e aviões. Porém, tanques, carros blindados e 
aviões não produzem efeito algum, pois a luta não é contra 
a carne e o sangue.
Muitos dos líderes políticos estão a chegar à mesma 
conclusão. Talvez não usem esta terminologia, embora a 
ideia esteja implícita no pensamento. É obvio que quase 
todos os líderes deste país reconhecem que enfrentam 
problemas para os quais não têm solução. É exactamente 
isto o que a Bíblia diz: “não é contra a carne e o sangue”.
Você poderá matar nazistas, mas não poderá matar o 
nazismo. Pode matar uma quantidade astronómica de 
homens, mas não está a tratar com as forças espirituais 
ligadas aos problemas, logo, matar homens não resolverá 
o problema.
Paulo diz em II Coríntios 10:3-5:
Porque, andando na carne, não militamos segundo a 
carne. [A nossa luta não se desenrola no âmbito da carne, 
não é contra a carne e o sangue] Porque as armas da nossa 
milícia não são carnais, [isto é, não tem nada a haver com 
bombas, metralhadoras, tanques de guerra] mas, sim, 
poderosas	em	Deus,	para	destruição	das	fortalezas. [Estas 
fortalezas são as fortalezas do diabo, repare onde elas se 
encontram!] destruindo	os	conselhos	e	toda	altivez	que	se	
levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo 
todo entendimento à obediência de Cristo. Outra tradução 
para “conselhos” é “imaginações”, “especulações” ou 
23
“raciocínios”. A batalha dá-se na mente: raciocínios, 
imaginações, pensamentos e conhecimento. Não se pode 
alterar a atitude de um homem, mandando-o executar. Ele 
continuará a ter as mesmas atitudes.
Aquando das insurreições dos Maus-Maus, na África 
Oriental, as autoridades britânicas mandaram enforcar 
alguns líderes daquela tribo. Conheço um missionário 
que testemunhou alguns destes eventos, ele relatou que os 
líderes repetiram, incessantemente esta frase até ao último 
momento de serem enforcados: “Hei-de voltar! Hei-de 
voltar!” Não era o homem que estava a falar, mas um 
demónio através dele. Pode matar-se o corpo ao homem, 
mas o demónio dentro dele voltará.
Não estamos a lutar contra a carne e o sangue. Encontramo-
nos num barco de guerra e não num cruzeiro de férias. 
Temos inimigos diferentes e, portanto, armas diferentes. 
Porém as armas, que Deus nos deu, são fortes e poderosas. 
São invencíveis se as usarmos. Se formos derrotados, não 
é porque nos falte armadura: é porque não a usámos.
Gostaria de recorrer ao Antigo Testamento para vos dar dois 
exemplos que desvendaram o mistério, que é este mundo 
de forças malignas. Veremos, ainda, como estas forças se 
intrometem e controlam as questões da Humanidade.
Eu acredito que factores espirituais são absolutamente 
decisivos em assuntos de calibre mundial, nacional e pes-
soal. Temos de reconhecer a verdade em acontecimentos 
históricos e no impacto existente nos factores socioeco-
nómicos, são factores reais, sem dúvida. Contudo, o factor 
de maior importância na determinação de acontecimentos 
24
é o factor real. Por isso é que a Igreja desempenha um 
papel importantíssimo nos assuntos mundiais, porque é o 
único agente que poderá penetrar nesta esfera e funcionar 
nela; é perfeitamente lógico.
O capítulo 28, de Ezequiel, contém um relato notável deste 
reino duplo. Aí, vemos a autoridade humana e visível e o 
reino invisível com autoridade satânica. Nos primeiros 19 
versículos deste capítulo, lemos acerca duma lamentação 
ou de uma forte reprimenda de duas pessoas. Uma é 
chamado “príncipe de Tirus”, outra é chamado o “rei de 
Tirus”. Bem o “príncipe de Tirus” era um ser humano, ele 
dizia-se ser Deus, porém ele era somente um homem que 
estava sujeito à morte e dela não pôde escapar.
Mas o rei de Tirus nunca foi, é ou poderia ser um ser hu-
mano. Estude detalhadamente os sinais de identificação, 
que são bastante claros, nos versículos 12 a 18. Após esta 
leitura não se pode chegar a nenhuma outra conclusão, se-
não a de que o “rei Tirus” era o diabo em pessoa. Por detrás 
do reino visível de Tirus com o seu príncipe, está o reino 
invisível de Tirus com o seu rei, o governador do mundo 
das trevas, que é Satanás. O curso dos acontecimentos no 
mundo visível é determinado pelo curso do mundo das 
trevas; o mundo invisível é aquele que determina.
Eu acredito que por detrás de cada reino, nação ou grande 
cidade existe uma autoridade invisível. Existe uma 
autoridade espiritual sobre o Estado da Florida e outra 
autoridade espiritual sobre Miami. Tenho viajado bastante e 
tenho notado que sinto a força das autoridades quando estou 
em determinadas cidades. Nem sempre são as mesmas. 
Há alguns anos, estive em Berlim e a atmosfera lá estava 
25
impregnada de imoralidade sexual e lascívia. Noutras 
cidades a influência é diferente. Em Chicago, o espírito 
denominador é a violência, em Nova Orleães é a feitiçaria.
Se for sensível poderá sentir esses poderes invisíveis 
que dominam e controlam. Nunca poderá haver um 
verdadeiro avivamento no Reino de Deus, enquanto 
essas fortalezas do mundo invisível das trevas não forem 
deitadas abaixo e conquistadas pelo poder da oração. 
Quando isso acontecer, o avivamento surgirá como uma 
avalanche e inundará qualquer nação, reino ou cidade. O 
obstáculo maior para o avivamento deverá ser removido 
no mundo invisível das trevas.
Isto foi vivamente ilustrado há uns anos, na Argentina. Um 
missionário, cujo nome era Miller, foi para a Argentina com 
todo o tipo de planos para executar o plano de Deus. Mas, 
Deus, isolou-o numa igrejinha durante um mês e tudo o que 
ele tinha que fazer era orar. Ele orou até que todos os poderes 
que dominavam a Argentina obedecessem ao nome de Jesus. 
Naquele país, de fortes convicções católicas, Deus abriu 
milagrosamente o caminho para que o maior estádio de todo 
o país ficasse à disposição de um americano insignificante, 
que não passava de um pregador desconhecido.
No final daquele mês, 200 mil pessoas reuniam-se, 
diariamente, para escutar a sua mensagem. Este foi um 
dos derramamentos maiores do Espírito Santo que jamais 
se registou na História. Foi simplesmente o resultado de se 
ter amarrado as forças invisíveis.
Um outro exemplo do Antigo Testamento sobre forças 
espirituais encontra-se em Daniel, capítulo 10. Daniel 
26
tinha-se decidido a orar para que Deus interviesse em prol 
do Seu Povo. Passados 21 dias, um anjo veio com uma 
revelação que foi a resposta às orações de Daniel. O anjo 
disse a Daniel 10-12:
Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia, em que 
aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te 
perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim 
por causa das tuas palavras.
Daniel tinha orado durante 21 dias, no entanto, as suas 
orações tinham sido ouvidas desde o primeiríssimo dia. 
Porque é que ele teve de esperar 21 dias pela resposta? No 
versículo 13, o anjo explicou o motivo porque assim tinha 
acontecido:
Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e 
um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio 
para ajudar-me…
Este príncipe do reino da Pérsia não era um ser humano; 
estes acontecimentos não se desenrolaram a nível humano. 
Foi um anjo que trouxe a mensagem e foi um anjo satânico 
que se opôs ao mensageiro angélico. Um outro anjo, 
Miguel, veio em auxílio do primeiro anjo. A guerra estava 
a desenrolar-se nos lugares celestiais entre os anjos.
Repare que foi o que aconteceu na Terra, que determinou 
o rumo que dos eventos nos céus. Esta é uma verdade 
magnífica, nada se moveu até que Daniel começasse a orar. 
Foram as orações de Daniel que fizeram com que o anjo 
tivesse acesso a ele. Foi Daniel que conseguiu com que o 
anjo vencesse a caminhada com os seus obstáculos!
2�
Se o Povo de Deus conseguisse,ao menos, ver essa 
verdade, que estes assuntos são determinados por nós, e 
que, nem tão pouco determinados pelos os anjos.
Apocalipse 12:11, diz-nos:
Eles, pois, o venceram [o diabo] por causa do sangue 
do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que 
deram…
Nós somos o factor decisivo em questões universais, não 
estou a exagerando nem um bocadinho. Se Daniel não 
tivesse orado, nunca se teria dando no Céu o que se deu. 
Ele teve que orar 21 dias para conseguir obter a resposta. 
O que é que causou a demora da resposta? Certamente, 
não foi o facto de que Daniel não tivesse orado de acordo 
com a vontade de Deus.
A sua oração esta perfeitíssima. Satanás, personificado no 
príncipe da Pérsia, foi o único motivo da demora.
Muitas vezes teremos que expulsar do caminho todos os 
espíritos malignos, a fim de podermos receber a resposta à 
oração que fizemos. Se não estiver preparado para este tipo 
de oração, não pense que vai receber resposta à sua oração. 
Terá que lutar em oração até que receba resposta, vai ter 
que desafiar o diabo. A maioria das pessoas tem medo de 
fazer isto. Após ter entrado neste nível do mundo espiritual, 
irá enfrentar tentações e problemas que o cristão médio 
nunca enfrentou. Forças invencíveis se levantarão contra 
qualquer pessoa que se determine a orar inteligentemente 
a favor daqueles que detém a autoridade. Se não tiver 
garra, é melhor nem começar. A minha linguagem pode 
2�
parecer-lhe pouco refinada, mas é mesmo isto o que eu 
quero dizer.
Em Daniel 10:20, após a revelação ter sido concedida, o 
anjo disse:
Sabes por que eu vim a ti? Eu tornarei a pelejar contra o 
príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe 
da Grécia.
Nenhum destes príncipes é ser humano. Eles são gover-
nadores satânicos a actuar por detrás dos impérios an-
tigos.
Estes reinos são significativos porque foram os que domi-
naram sucessivamente a Terra Santa: Babilónia, Pérsia, 
Grécia e, por fim, Roma. Por trás deles estava escondido 
um governador satânico de toda a potência. A decisão de 
acontecimentos não era determinada pelo mundo espiritual, 
mas na Terra, através de um só homem: Daniel.
Deus disse em Ezequiel 22:30-31:
Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se 
colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, 
para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei Por 
isso, eu derramei sobre eles a minha indignação, com o 
fogo do meu furor os consumi…
Deus disse: “Se eu tivesse conseguido encontrar um homem, 
em toda a nação, podia tê-los poupado.” Pense nisto! Um 
só homem podia ter mudado o rumo de uma nação inteira. 
No entanto, não havia um homem que estivesse disposto.
2�
Deus busca um homem! E, quando digo um homem, eu 
refiro-me mesmo a um homem. Já é mais do que tempo que 
homens cristãos comecem a actuar como homens. Nunca 
foi intenção de Deus que as senhoras desempenhassem um 
papel de liderança. Não digo isto para criticar as senhoras, 
porque a culpa até é do homem. Estou convencido que 
o homem português como qualquer outro abdicou das 
suas três funções básicas: marido, pai e líder espiritual. 
Deus procura um homem que tape o muro e esteja na 
brecha perante Ele. Se Ele não conseguir encontrar um, 
tudo correrá como correu em Israel no tempo do Antigo 
Testamento! A responsabilidade está nas suas mãos. Se 
não a reconhecer colectiva e pessoalmente, que Deus lhe 
abra os olhos e o traga ao arrependimento!
30
DeRek PRiNCe MiNiSTRieS
“Se não conseguires explicar um princípio duma maneira simples e 
em poucas palavras, então tu próprio ainda não o percebes suficien-
temente.”
Esta frase de Derek Prince caracteriza o seu ensino bíblico. Estudos sim-
ples e claros que pretendem, direccionar o leitor para os princípios de 
Deus, tornando assim possível uma maior abertura para reflexão e toma-
da de posição perante a sua escolha.
Os estudos de Derek Prince têm ajudado milhões de cristãos em todo 
mundo, a conhecerem intimamente Deus e a porem em prática os prin-
cípios da Bíblia no dia-a-dia das suas vidas.
DP Portugal deseja cooperar nesta edificação do corpo de Cristo:
...com o fim de preparar os santos para o serviço da comunidade, 
para a edificação do corpo de Cristo até que todos cheguem à uni-
dade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, ao homem 
adulto, à medida completa da estatura de Cristo. (efésios 4: 12 e 13)
O nosso alvo é fortalecer a fé dos cristãos no Senhor Jesus Cristo, atra-
vés do ensino bíblico de Derek Prince, com material (livros, cartas de 
ensino, cartões de proclamação e mais tarde cd’s e dvd’s) na sua própria 
língua!
Em mais de 100 países o DPM está activo, dando a conhecer o maravi-
lhoso e libertador evangelho de Jesus Cristo. Esperamos também que se 
sinta envolvido e encorajado na sua fé através do material por nós (DP 
Portugal) fornecido.
A nossa principal atividade neste momento é traduzir e disponibi-
lizar trabalhos do Derek Prince em Português. Como por exemplo:
Cartas de ensino: Distribuição gratuita quatro vezes por ano de cartas 
de ensino orientadoras e edificadores sobre temas diversos da Bíblia.
31
Deseja saber mais sobre os materiais disponíveis e/ou receber as car-
tas de ensino gratuitas? Informe-nos! Ficamos à espera do seu :contacto 
 
erekD rinceP Portugal: 
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 Maldição ou Bênção 
 
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. A
 Prenda Imerecída a Graça,. 
 Connosco Deus Emanuel, .
 Palavra à obedeço Eu .
 mim em Santo Espíríto O. 
 proverá Deus meu O .
 Deus de Palavra da Poder O .
 Sangue o Somente .
 remidos os Digam-no .
 Divina Troca

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