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Resumo 
Anexos 
Embrionários 
Resumo de Anexos Embrionários 1 
 
 
 
 
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1. Definição 
Os anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos 
do embrião, mesoderma, ectoderma e endoderma. No entanto, não fazem parte de seu 
corpo e desaparecem com o nascimento, sendo, assim, denominados estruturas 
extraembrionárias. Basicamente, esses anexos participam do desenvolvimento do 
embrião, auxiliando na nutrição, proteção e trocas de substâncias entre o feto e o corpo 
materno. 
Anexos embrionários: Vesícula vitelina, Âmnio, Cório e Alantoide. 
2. Vesícula Vitelina 
É o primeiro anexo a ser formado e também pode ser chamado de saco vitelino. 
A vesícula vitelina se assemelha a uma bolsa e se origina do endoderma e do 
mesoderma. O endoderma é um folheto embrionário responsável por originar alguns 
órgãos do sistema digestório, assim, a vesícula vitelina, por ser formada por esse folheto, 
está diretamente ligada ao intestino do embrião. Dessa maneira, no seu interior está o 
vitelo que são as substâncias nutritivas que, juntamente com a placenta, garantirão a 
alimentação e nutrição do embrião. 
Figura 1: Feto de 9 semanas. A vesícula vitelina e o longo ducto vitelino estão visíveis na cavidade coriônica. 
FONTE: Langman – Embriologia Médica 12ᵃ Edição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Âmnio 
Este anexo embrionário é formado a partir do mesoderma e do ectoderma. Os 
animais que apresentam o âmnio durante a gestação são denominados amniotas, já 
aqueles que não o apresentam são chamados de anamniotas. Nos mamíferos essa 
estrutura é popularmente conhecida como bolsa d’agua. É uma espécie de membrana, 
responsável por envolver integralmente o embrião formando uma cavidade chamada 
de cavidade amniótica. Nessa cavidade, é encontrado o líquido amniótico, que 
proporciona um ambiente úmido ao feto e está relacionado com a sua proteção contra 
choques mecânicos, desidratação e substâncias patológicas. A cavidade e o líquido 
amniótico ainda são responsáveis por permitir a movimentação do feto, o que propicia 
o desenvolvimento muscular e impede sua adesão ao âmnio. O líquido da cavidade 
amniótica é completamente absorvido ao final do desenvolvimento do indivíduo. 
Geralmente, esta absorção se dá pelo trato gastrointestinal durante a gravidez. 
Figura 2 - Feto ao final da oitava semana. Observe a cavidade amniótica. FONTE: Langman – Embriologia Médica 12ᵃ 
Edição. 
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4. Cório 
É o mais externo dos anexos embrionários, logo, envolve o embrião e todos os 
demais anexos. Também conhecido como serosa, o cório é uma membrana originada a 
partir do mesoderma e do ectoderma. Ele propicia não só proteção mecânica como 
também proteção térmica ao feto. Além disso, o cório está relacionado com a defesa 
contra a entrada de micro-organismos patogênicos no concepto. Junto com o alantoide 
esse anexo realiza trocas gasosas entre o ambiente externo e o embrião. 
Nos mamíferos placentários, uma porção do cório se une ao endométrio uterino 
formando a placenta que, por sua vez, tem função respiratória, nutricional, hormonal, 
excretora e imunológica. 
Figura 3: Embrião entre a sétima e oitava semana com evolução dos anexos embrionários. Observe a 
cavidade coriônica e demais estruturas estudadas. FONTE: Langman – Embriologia Médica 12ᵃ Edição 
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5. Alantoide 
É uma membrana em forma de saco ou vesícula originada a partir do endoderma 
e do mesoderma. Os animais que apresentam este anexo no seu desenvolvimento fetal 
são chamados de alantoidianos, e os que não apresentam são denominados 
analantoidianos. O alantoide participa dos processos de trocas gasosas e da remoção e 
armazenamento de excretas produzidas pelo metabolismo do embrião. Nos mamíferos 
esse anexo é pouco desenvolvido, já que a placenta tem, dentre outras funções, a de 
desempenhar o papel dessa estrutura. Já nos répteis e nas aves, o alantoide 
desempenha o papel de receber os produtos da excreção nitrogenada do concepto. 
Figura 4: Porções de um embrião com, aproximadamente, 5 semanas com partes da parede corporal e do 
septo transverso removidos para mostrar os canais pericardioperitoneais. Observe o Alantoide. FONTE: Langman – 
Embriologia Médica 12ᵃ Edição. 
 
6. Placenta 
É formada quando o embrião é implantado no útero a partir de uma associação 
entre o cório, o alantoide e o endométrio uterino. A placenta é um anexo que existe 
apenas nos mamíferos e é considerada por alguns autores como um órgão. Apresenta 
diversas funções que muitas vezes também são realizadas pelos demais anexos 
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embrionários. Participa de trocas gasosas e do transporte de oxigênio e dióxido de 
carbono entre o sangue materno e o feto. Confere ao embrião substâncias nutritivas 
necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento. Produz hormônios femininos 
como a progesterona e o estrogênio, extremamente necessários para a evolução da 
gravidez. Filtra para a corrente sanguínea da mãe os resíduos que serão eliminados 
através dos rins. Transmite anticorpos maternos e gera imunidade do feto para 
determinadas doenças. No nascimento, a placenta se desprende da parede do útero e, 
cerca de 30 minutos após o nascimento da criança, é expelida pela cavidade uterina. 
Figura 5: Feto de 19 semanas em sua posição natural no útero mostrando o cordão umbilical e a placenta. 
FONTE: Langman – Embriologia Médica 12ᵃ Edição. 
 
 
Referências Bibliográficas 
1. SADLER, Thomas W. Langman embriologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2013. 
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