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CASO CLÍNICO 3

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CASO CLÍNICO 3
Paciente Pedro, 59 anos, 102 Kg, 1,05 cm de altura, chega na unidade de saúde com dor de cabeça, dor (incomodo) na garganta, dor ao mastigar. O médico, após avaliação do paciente, receita analgésico e relaxante muscular para tentar eliminar a dor e encaminha Pedro para o dentista da unidade para avaliação sob suspeita de bruxismo após avaliação intraoral do paciente.
O dentista após avaliação, tem conduta de manutenção da medicação indicada pelo médico e produção uma placa para tratar bruxismo, mediante o relato do hábito de ranger ou apertar os dentes à noite. 
Após meses de tratamento, Pedro volta à unidade e procura atendimento com o dentista, relatando realizar o tratamento corretamente, mas que ainda sente dores na garganta e dores na “boca do estomago” algumas vezes. O dentista, após avaliação intraoral do paciente, identifica aumento no desgaste dos dentes do paciente.
Após anamnese completa, o dentista identifica a possível causa do avanço do desgaste e encaminha Pedro novamente ao médico.
Sinais vitais: PA: 160/80 mmHg, FC: 64 bpm. FR: 15 cpm. TAX: 36,6 ˚C. Avaliação intraoral:
De acordo com caso acima, e com seus conhecimentos de fisiologia, o que o dentista identificou que o fez reencaminhar o paciente para avaliação médica? Explique a causa dos sintomas de Pedro, baseado em seus conhecimentos de fisiologia.
Carlos, 38 anos, tabagista, etilista, procura serviço de saúde da sua cidade devido à dores abdominais há cerca de 4 meses. Passou um mês com dores leves e moderadas e epigástrico que pioravam ao ingerir alimentos gordurosos. Não retornou ao médico até que teve nova crise forte, acompanhada de vômitos, sendo levado por familiares à UPA, onde foi medicado e teve melhora dos sintomas por 2 semanas. Hoje vai à consulta por insistência da esposa, que o acompanha.
Relata perda de 9 Kg em 3 meses, nega febre, nega cefaleia, nega crises convulsivas. Nega dores torácicas, batedeiras, falta de ar ou edemas de membros. Refere tosse noturna, com piora recente e sem expectoração. Refere perda de força em pernas, tremores leves e formigamentos nas mãos e pés há cerca de seis meses, não tendo sido relatado a nenhum médico.
Relata amolecimento das fezes na maioria das evacuações, por vezes notando espuma misturada ao conteúdo fecal. Náuseas eventuais e pirose quando se deita.
O paciente realizou dosagens de amilase e lipase com moderado aumento da primeira (5x o normal), enzimas hepáticas com discreta elevação de AST e ALT (3x) e GGT (10X). A glicemia estava normal e testes de gordura fecal se mostraram positivos.
Relacione as alterações apresentadas pelo paciente com os mecanismos fisiológicos.
Julia, 13 anos, acompanhada da mãe vai ao PSF de seu bairro com queixa de vômitos intermitentes que pioraram nas últimas horas. Relata faringoamigdalite em tratamento, mas que nos últimos meses perdeu muito peso, embora tenha muita fome. Relata “Bebe muita água e faz muito xixi há 15 dias.” mas não sabe informar sobre o volume urinário. Vem apresentando muita sonolência, fraqueza e gosto amargo na boca. Refere dor abdominal ocasional, principalmente após alimentar-se. Relata que não evacuava há 1 semana, tendo evacuado há 1 dia após estímulo com laxante. Nega febre, vômitos ou outras queixas. Relata fraqueza durante o dia e letargia progressiva.
Ao exame físico: 
· BEG
· FR - 13 ipm
· TAX: 36,3 ºC
· PA: 110 x 80 mmHg
· SatO2: 98% AA. 
· Olhos fundos
· linfonodos palpáveis bilateralmente em cadeia submandibular
· orofaringe hiperemiada
· aumento de tonsilas palatinas com presença de exsudato purulento
· sonolenta e orientada
Exames complementares (na questão abaixo).
Relacione as alterações apresentadas pelo paciente com os mecanismos fisiológicos.
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