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Aula-5-Dimensionamento-de-Pessoal-em-Enfermagem

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1 
 
 
AAEnf II sem2021.1 
Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Básica 
Disciplina: Administração da Assistência de Enfermagem II 
 
Profª Bernadete Marinho Bara De Martin Gama 
 Assunto: Dimensionamento de pessoal em enfermagem 
 
Objetivo: realizar o dimensionamento de pessoal para atender a necessidade do trabalho em enferma- 
gem. 
 
I.Introdução 
 
O trabalho de enfermagem abrange cinco dimensões:assistir, gerenciar, pesquisar, participar 
politicamente e ensinar, que podem ser realizadas concomitantemente de forma complementar e 
interdependente, de modo que cada dimensão apresenta seus próprios elementos (objeto, 
meios/instrumentos e atividade) (SANNA, 2007; PAULA et al, 2014; SANTOS et al.,2019). 
 
Como coordenador do processo de cuidar, é indispensável ao enfermeiro uitlizar ferramentas na 
dinâmica do cuidado e do serviço para que ocorra uma prática efetiva e efcaz em qualquer uma das 
dimensões do seu trabalho. Por exemplo, a gestão de pessoas/gerenciamento de recursos humanos 
caracteriza-se como uma atividade administrativa essencial e possibilita ao enfermeiro utilizar 
instrumentos gerenciais para alcançar os objetivos propostos. 
 
Entre as ferramentas de gestão encontradas nos serviços de saúde está o dimensionamento de 
pessoal na enfermagem, fundamental para realizar a previsão necessária de profssionais, quantitativa 
e qualitativamente, para atender às necessidades da população assistida em consonância com a 
particularidade dos diversos cenários dos serviços de saúde, de forma a viabilizar as práticas 
assistenciais em enfermagem, visando à segurança dos usuários e dos trabalhadores ( FUGULIN et 
al.2016; OLIVEIRA et al.2017; VASCONCELOS et al., 2017). 
 
Na área da saúde, a equipe de enfermagem representa a maioria dos profissionais e tem 
avançado nos referenciais de dimensionamento de pessoal (SANTOS et al. 2019). A equipe de 
enfermagem representa o maior número de profissionais de uma instituição hospitalar (NISHIO, 
BAPTISTA, 2011) e, por estar sempre ao lado do cliente, detém uma quantidade significativa de 
informações, as quais são utilizadas por outros profissionais da equipe de saúde para direcionar o 
processo assistencial, tornando-se, assim, imprescindível na busca pela qualidade e segurança do 
cliente.Isto também representa uma significativa parcela na relação de despesas e também com o 
processo contínuo de recrutamento e seleção, admissão, educação permanente, aperfeiçoamento e 
avaliação. 
 
 O processo de dimensionamento do quadro de pessoal tem reflexo direto na qualidade do 
atendimento do Serviço de Enfermagem, porém, não é so mente a quantidade de profissionais que 
determina a qualidade, mas a correta distribuição das expertises nas diversas áreas de conh ecimento do 
Serviço de Enfermagem (COFEN, 2016). 
 
A prática do dimensionamento de pessoal de enfermagem teve início na metade do século XIX 
quando Florence Nightingale, aplicando noções de administração nas instituições hospitalares, 
considerando a gravidade dos pacientes e descrevendo as necessidades de pessoal, tendo por base 
sua experiência, intuição e a relação de proporção entre os trabalhadores e tarefas, se tornou a 
primeira enfermeira a adotar um método, denominado intuitivo, para dimensionar recursos humanos 
em enfermagem (MAGALHÃES, RIBOLDI, DALL' AGNOL, 2009). 
 
_______________________________________________________________________________________________________
GAMA, Bernadete Marinho Bara De Martin. Texto elaborado como Material Instrucional para a Disciplina Administração 
da Assistência de Enfermagem II. Curso de Graduação em Enfermagem. Faculdade de Enfermagem. Universidade 
Federal de Juiz de Fora. 2021.1. (bernadetebarag@gmail.com)
mailto:bernadetebarag@gmail.com
2 
HALLORAN e VERMEERSCH (1987) destacam que Connor e outros estudiosos 
publicaram o primeiro trabalho com essa metodologia, propondo que “a carga de trabalho em uma 
unidade varia com o grau de tratamento exigido pelo paciente”. A grande contribuição dessa 
metodologia foi a capacidade técnica para gerenciar situações complexas e identificar as 
conseqüências das decisões adotadas, respondendo algumas perguntas da equipe de 
enfermagem. As autoras registram que qualquer metodologia pressupõe um conceito de 
enfermagem e que, para os diversos conceitos, são necessárias diversas soluções (HALLORAN, 
VERMEERSCH, 1987; GONÇALVES, 2007; ARAÚJO et al., 2009). 
 
No Brasil, embora o início dos estudos sobre dimensionamento de pessoal de enfermagem 
tenha ocorrido nas décadas de 1970 e 1980, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) só se 
manifestou sobre o tema na década de 90, quando em 1996 publicou a Resolução189/96 que 
estabelecia os parâmetros para o dimensionamento do quadro de pessoal de enfermagem nas 
instituições de saúde (COFEN, 1996). 
 
Em 2004, para atualizar os parâmetros para a definição do quantitativo e qualitativo de 
profissionais de enfermagem necessário para a cobertura assistencial, foi publicada pelo COFEN, 
a Resolução 293/2004 que revogou a Resolução anterior (COFEN, 2004). Já em 03 de novembro 
de 2016, com a revogação das disposições anteriores, o COFEN estabelece a Resolução 
0527/2016.Com um tempo de vida extremante curto em decorrência da necessidade de ajustes no 
seu corpo, esta última legislação é revogada em 18 de abril de 2017. Assim, a base legal que 
atualmente atualiza e estabelece os parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de 
Profissionais de Enfermagem nos serviços ou locais em que são realizadas atividades de 
enfermagem é a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 543 de 2017. 
 
É evidente a relação direta entre qualidade do cuidado e a adequação quali-quantitativa de 
pessoal de enfermagem e destaca-se que a publicação de uma nova resolução após mais de 10 
anos com o uso de mesmos parâmetros é uma referência de orientação aos gestores e 
estabelece parâmetros mínimos e o método de dimensionamento de pessoal de enfermagem no 
Brasil (VASCONCELOS et al., 2017). 
 
 O compromisso do enfermeiro com o dimensionamento de pessoal em enfermagem é 
também destacado pelo Selo de Qualidade dos Serviços de Enfermagem, apresentado em 
04/07/2017, no 9º Seminário Nacional de Fiscalização do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de 
Enfermagem (Senafis), como uma forma de reconhecer e estimular o desenvolvimento da gestão 
em enfermagem. O Manual do Selo da Qualidade – Cofen está disponível online para que os 
Conselhos Regionais e os Hospitais interessados possam se preparar para o processo de 
avaliação. A adesão é voluntária e o processo para inscrição irá ocorrer a partir do segundo 
semestre de 2017 nos Conselhos Regionais que aderirem ao Selo da Qualidade – Cofen. Entre as 
perspectivas, critérios e o conjunto de itens de avaliação inclui-se o Dimensionamento de 
Pessoal (COFEN, 2016). 
 
O enfermeiro responsável técnico (RT) deve estabelecer um projeto de dimensionamento e 
distribuição de pessoal, parametrizado por legislação aplicável. O enfermeiro deve estar presente 
em todos os setores assistenciais, durante o horário de funcionamento da unidade de trabalho. A 
Sistematização da Assistência de Enfermagem só poderá ser continuada se houver a presença e 
a liderança constante do profissional Enfermeiro em todos os setores/turnos de trabalho, conforme 
preconiza a Lei n. 7498/86, que exige a presença do profissional enfermeiro nas instituições de 
saúde para orientação e supervisão da equipe de enfermagem 
 
Nos serviços de enfermagem o dimensionamento de pessoal baseava-se em parâmetros 
de recursos e características de clientela e profissionais diferenciados, o que levava a adaptações 
nem sempre favoráveis às necessidades reais de cada unidade de trabalho. 
 A imaturidade gerencial, os fatores internos, externos e ambientais, o estilo organizacional 
(uso do lucro com a redução do pessoal), têm determinado em grande parte dos serviços uma 
dotação de recursos insuficiente, tanto quantitativacomo qualitativamente, desequilibrando assim 
a relação entre volume e força de trabalho e interferindo diretamente no atendimento à clientela. 
 
http://www.cofen.gov.br/selo-da-qualidade/manual-do-selo
3 
A busca pelo profissional enfermeiro no mercado de trabalho com a ampliação de sua 
área de atuação, incluindo novos setores e programas, a reivindicação para si do desempenho de 
suas atividades específicas, a consciência, cada vez maior, da população e dos demais membros 
da equipe de saúde, quanto aos riscos que envolvem a assistência do paciente, quando prestada 
por profissional não capacitado para tal, leva -nos a acreditar numa mudança significativa deste 
panorama. 
 
É necessário considerar que a enfermagem apresenta também características que a 
diferencia de outros serviços: continuidade ininterrupta de suas atividades; diversidade de 
necessidades; contingências (o que pode ou não suceder, o eventual, o incerto); a intensidade de 
emoção, entre outros. A questão central que se coloca é a assistência à saúde qualificada e 
humanizada, o que está relacionado de forma direta com a quantidade e principalmente com a 
qualidade de pessoal disponível, de forma que as ações possam ser desenvolvidas em 
conformidade com as características exigidas pela clientela e os serviços oferecidos, em um 
cenário onde se persiga o índice zero de riscos, condições dignas de atendimento à pessoa 
humana, enquanto cidadão que o é, e satisfação entre demanda e oferta. Dotações seguras na 
enfermagem se apresentam como reflexo na qualidade dos serviços prestados. 
 
 
 
II.Conceito, Importância e Fatores que Interferem no Dimensionamento de Pessoal de 
Enfermagem (DPE) 
 
→ A primeira etapa do processo de provimento de pessoal em enfermagem é o dimensionamento 
de pessoal de enfermagem – DPE, também chamado de dimensionamento de recursos humanos de 
enfermagem, cálculo de pessoal de enfermagem, dotação de pessoal de enfermagem, estimativa de 
pessoal de enfermagem e tem por finalidade atender, direta ou indiretamente, às necessidades de 
assistência de enfermagem da clientela. 
 
→ A dotação de pessoal pode ser definida também, como sendo uma estimativa da quantidade 
necessária de recursos humanos, que possibilitem a adequação entre o volume de trabalho 
(necessidade de assistência de enfermagem de acordo com a demanda) e a força de trabalho 
(pessoal de enfermagem). 
 
→ É definido como um processo sistemático que fundamenta o planejamento e a avaliação do 
quantitativo e qualitativo de pessoal da enfermagem necessário para prover a assistência, de acordo 
com a singularidade dos serviços de saúde que garantam a segurança dos usuários/clientes e dos 
trabalhadores (FUGULIN, GAIDZINSKI, CASTILHO, 2010). 
 
→ Coelho (2013) refere em seus estudos que em Genebra/Suíça, no ano de 2006, foi publicado pelo 
Conselho Internacional dos Enfermeiros, um dossiê em comemoração ao Dia Internacional da 
Enfermagem, intitulado “Effectifssuffisants = viés sauvées”, ou seja, “Efetivos suficientes = vidas 
salvas”. O dossiê relaciona estudos realizados, sobretudo nos Estados Unidos e Canadá, e conclui 
que existe uma relação direta entre número de pessoal de enfermagem e os resultados sobre a 
saúde e segurança dos pacientes, porque um quantitativo adequado de enfermeiros na equipe 
diminui a ocorrência de eventos adversos. 
 
→ Nesse contexto, o DPE configura-se como um importante instrumento gerencial para direcionar 
as ações do enfermeiro, no sentido de prover as unidades de atendimento ao cliente com o número 
de profissionais necessário para a execução das atividades de enfermagem (GAIDZINSKI, 1998; 
MARTINATO et al., 2010).Na relação clientela/enfermagem podemos ter subsídios para justificar um 
quantitativo ideal de pessoal de enfermagem, capaz de proporcionar uma qualidade de assistência à 
saúde. A adoção de modelos importados para o DPE, sem considerar as diferenças de contexto 
sócio- político-econômico dos serviços especificamente, tem sido considerado um grande erro. 
 
 
 
4 
→ É função do enfermeiro responsável técnico ou do enfermeiro do serviço de enfermagem a 
elaboração do cálculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem. Este cálculo deve ser 
realizado anualmente ou sempre que a realidade da instituição mudar (aumento/diminuição do 
número de leitos, mudança na complexidade dos pacientes, dentre outros fatores), constituindo 
uma ferramenta de trabalho dinâmica, podendo ser utilizada também para a escala diaria da equipe 
e enfermagem (COREN MG, 2018). 
 
→ De acordo com a Resolução COFEN nº 543/2017, para determinar o quadro de pessoal de 
enfermagem depende de vários fatores, e é recomendável um estudo preliminar para diagnosticar 
as peculiaridades de cada serviço e instituição de saúde onde estão inseridos, podendo sofrer 
adequações regionais e/ou locais, de acordo com realidades epidemiológicas. 
 
Serviço de saúde/Instituição/empresa: 
 
- Missão; Porte; Estrutura organizacional; Estrutura física;Tipos de serviços e/ou programas; 
Tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;Política de pessoal; Política do RH; Política 
financeira; Atribuições e competências, específicas ecolaborativas, dos integrantes dos diferentes 
serviços e/ou programas;Requisitos mínimos/indicadores tanto do Ministério da Saúde quanto 
institucionais. 
 
Serviço de enfermagem 
 
- Deve ser também considerado quanto à fundamentação legal do exercício profissional (Lei nº 
7.498/86 e Decreto nº 94.406/87), o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Resoluções 
COFEN e Decisões dos CORENs, além dos aspectos técnico-cientificos e administrativos: Modelo 
gerencial; Modelo assistencial; Métodos de trabalho; Jornada de trabalho; Carga horária semanal; 
Padrões de desempenho dos profissionais; Índice de segurança técnica (IST); Taxa de absenteísmo 
(TA); Taxa de ausência de benefícios (TB); Proporção de profissionais de enfermagem de nível 
superior e médio; Indicadores de avaliação de qualidade gerencial e assistencial. 
 
Clientela 
 
- Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) e realidade sócio-cultural e econômica; subsidia a 
alocação de pessoal de enfermagem, o planejamento de custos da assistência, a manutenção de 
padrões de qualidade. As funções do SCP são: agrupar os pacientes por complexidade assistencial, 
distribuir os leitos para atendimento por grupo de pacientes, realocar recursos materiais e humanos, 
detalhar a dinâmica operacional do sistema, reorientar a equipe envolvida no processo assistencial. 
Indicadores conhecidos:Quedas de paciente;Contenção mecânica no leito; Úlceras por pressão; 
Soromas; Flebite; Manutenção da integridade da pele; Taxa de ocupação; Tempo médio de 
permanência;Índice de infecção; Índice de mortalidade; Outros. 
 
→ Considerar a clientela atendida por meio do Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) e a 
realidade sociocultural e econômica. O Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) existe desde 
os tempos de Florence Nightingale. Em 1930 (Estados Unidos) foi desenvolvido e passou a ser 
amplamente utilizado nos hospitais. Já no Brasil, em 1972 foi introduzido e rapidamente incorporado 
como um critério essencial para dimensionar pessoal de enfermagem, se constituindo em um 
método capaz de determinar, validar e monitorar o cuidado individualizado. 
 
→ Deve ser garantida a autonomia do enfermeiro nas unidades assistenciais, para dimensionar e 
gerenciar o quadro de profissionais de enfermagem. É apenas e exclusivamente o enfermeiro, 
conforme a própria Lei do Exercício Profissional e a Resolução COFEN nº 543/2017, quem deve 
identificar e avaliar continuamente os aspectos qualitativos e quantitativos que se refere aos 
trabalhadores do serviço de enfermagem, diante das necessidades e exigências da clientela, para 
poder elaborar propostas e planejar a assistência de enfermagem, envolvendo tanto ações do 
cuidado direto como as do cuidado indireto. 
 
 
 
5 
 
III.Metodologia para o DPE 
 
O referencial mínimopara o DPE considera: o Sistema de Classificação (SCP); as horas de 
enfermagem; os turnos e a proporção funcionário / leito; IST; Sítio funcional (SF); os dias da 
semana; unidade de internação e unidade assistencial especial ( ver Anexo : Resolução 
COFEN nº 543/2017). 
 
→ O quadro de profissionais de Enfermagem inclui todos os elementos que compõem a equipe, 
referido no Art. 2º da Lei nº 7.498/86, para Unidade de Internação/locais de trabalho, considera o 
SCP, as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito. 
 
→ O SCP conforme Anexo I da Resolução COFEN nº 543/2017 é uma forma de determinar o grau 
de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o 
tempo despendido no cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de pessoal para atender às 
necessidades biopsicosocioespirituais do paciente. 
 
→ Assim o SCP contempla: 
 
PCM - Paciente de cuidados mínimos paciente estável sob o ponto de vista clínico e de 
enfermagem e auto-suficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas 
básicas; 
PCI - Paciente de cuidados intermediários: paciente estável sob o ponto de vista clínico e de 
enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o 
atendimento das necessidades humanas básicas; 
PCAD - Paciente de cuidados de alta dependência paciente crônico, incluindo o de cuidado 
paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações 
de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; 
PCSI - Paciente de cuidados semi-intensivo paciente passível de instabilidade das funções 
vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem 
e médica permanente e especializada; 
PCIt - Paciente de cuidados intensivos paciente grave e recuperável, com risco iminente de 
morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem 
e médica permanente e especializada (COFEN, 2017). 
 
→ Sugere-se utilizar os seguintes instrumentos para o SCP: Perroca e Gaidzinski (1998), Fugulin, 
Gaidzinski e Kurcgant (2005), Martins (2007); Perroca (2011) e Dini (2014). 
 
→ Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como Horas de Enfermagem (HE), por leito, 
nas 24 horas (COFEN, 2017): 
 
Assistência Mínima ou Autocuidado 4 horas de Enfermagem, por cliente. 
Assistência Intermediária 6 horas de Enfermagem, por cliente. 
Assistência Semi-Intensiva 10 horas de Enfermagem, por cliente. 
Assistência de Alta Dependência 10 horas de Enfermagem, por cliente. 
Assistência Intensiva 18 horas de Enfermagem, por cliente. 
 
→ Distribuição percentual dos profissionais de enfermagem/assistência (COFEN, 2017): 
 
 Assistência mínima e intermediária, de 33% de Enfermeiros (mínimo de 06) e os demais são 
auxiliares/técnicos de enfermagem; 
 Assistência de alta dependência, 36% de Enfermeiros e os demais são auxiliares/técnicos de 
enfermagem; 
 Assistência semi-intensiva, de 42% de Enfermeiros e os demais são técnicos e auxiliares de 
enfermagem; 
 Assistência intensiva, de 52% de Enfermeiros e os demais são técnicos de enfermagem. 
 
6 
 
 
→ Para efeito de DPE devem ser considerados a distribuição percentual, o SCP e também a 
proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho: 
 
 Cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes; 
 Cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes; 
 Cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes; 
 Cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes; 
 Cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33 pacientes (COFEN, 2017). 
 
 
 
 
 
→ Assim, de acordo com a Resolução COFEN nº 543/2017 e considerando o SCP, as condições 
dos pacientes sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, o grau de dependência em relação à 
equipe de enfermagem, as horas de enfermagem e a Distribuição percentual e numérica dos 
profissionais de enfermagem/assistência, podemos elaborar o quadro abaixo 
 
 
Fonte: GAMA, BMBDM, 2020.Legenda: SCP: Sistema de classificação de pacientes; NHB: Necesidades Humanas Básicas; HE: Horas de 
Enfermagem; E: Enfermeiros; A: Auxiliares de Enfermagem; T: Técnicos de Enfermagem. 
 
→ Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha acompanhante, a criança 
menor de 6 anos e o recém nascido devem ser classificados com necessidades de cuidados 
intermediários. 
→ O cliente crônico com idade superior a 60 anos, sem acompanhante, classificado pelo SCP 
com demanda de assistência intermediária ou semi-intensiva o DPE deverá ser acrescido de 0,5 
às horas de Enfermagem. 
 
→ A Resolução COFEN nº 543/2017 estabelece ainda padrões para o DPE referente a: 
 
 Pacientes de saúde mental: CAPS, Pronto Socorro Psiquiátrico e Enfermaria Psiquiátrica, 
Lar Abrigado/Serviço de Residência Terapêutica, UTI psiquiátrica; 
 Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI): diversos setores; 
 Centro cirúrgico (CC): HE/porte da cirurgia, tempo de limpeza das salas, tempo de espera; 
 CME: diversas áreas, descrição das atividades, produção da unidade, tempo padrão das 
atividades; 
 Unidade de hemodiálise e diálise; 
 Atenção Básica (Anexo II). 
 
SCP 
 Condição do 
 paciente 
Grau de 
dependência das 
ações de 
enfermagem 
 
HE 
 Proporção % 
 profissionais 
Proporção 
numérica 
profissionais/ 
pacientes (PPP) 
Paciente de cuidados 
mínimos – PCM 
 
Estável 
 
auto-suficiente 
 
4h 
E: 33% ( de 6) 
 
A/T: 67% 
 
1/6 pacientes 
Paciente de cuidados 
intermediários PCI 
 
Estável 
parcial 
6h 
E: 33% ( de 6) 
 
A/T: 67% 
 
1/4 pacientes 
Paciente de cuidados 
de alta dependência – 
PCAD 
 
Crônico 
total dependência 
para NHB 
 
10h 
E: 36% 
 
A/T: 64% 
 
1/2,4 pacientes 
Paciente de cuidados 
semi-intensivo - PCSI 
passível de 
instabilidade,recuperável,s
em risco iminente 
de morte 
total dependência 
permanente e 
especializada 
 
10h 
E: 42% 
 
A/T: 58% 
 
1/2,4 pacientes 
Paciente de cuidados 
intensivos – PCIt 
grave e recuperável, 
com risco iminente de 
morte 
total dependência 
permanente e 
especializada 
 
18h 
E: 52% 
 
T: 48% 
 
1/1,33 pacientes 
A distribuição de profissionais de enfermagem por categoria deverá seguir o grupo de 
clientes que apresentar a maior carga de trabalho/prevalência. 
7 
 
→ IST: Ao quantitativo de profissionais deve-se acrescentar o Índice de segurança técnica (IST) 
de no mínimo 15%, sendo 8,3% referente a férias e 6,7% referente a ausências não previstas 
(COFEN, 2017). 
 
→ Para efeito de caçulo no DPE deve-se observar a carga horária semanal (CHS) de acordo com 
o contrato de trabalho. A CHS assume os valores de 20h, 24h, 30h, 36h, 40h ou 44h. 
 
 
→ O enfermeiro deve fazer o registro diário da classificação dos pacientes de acordo com o SCP 
para fundamentar o DPE para as unidades de internação. 
 
→ Para os serviços em que a referência não fora associada ao leito, a unidade a ser utilizada será 
o Sitio Funcional (SF) (COFEN, 2017). 
 
 SF – visão tridimensional 
 
 
→ O enfermeiro RT deve dispor de 5% no mínimo para cobertura de situações relacionadas à 
rotatividade de pessoal e participação em programas de educação permanente (COFEN, 201 
 
→ Para as atividades gerenciais, educacionais, de pesquisa e comissões permanentes, o DPE 
observará a estrutura do serviço de saúde (COFEN, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Constante de Marinho (KM): coeficiente deduzido em função do tempo disponível do trabalhador e 
cobertura das ausências. 
→Para o cálculo da KM substitui-se a CHS por 20h, 24h, 30h, 36h, 40h ou 44h e assume os 
seguintes valores→ Constante de Marinho para Unidade de Assistência Ininterrupta (KMUAI): funciona 
24 horas. 
 
 KMUAI → Constante de Marinho para Unidade de AssistênciaIninterrupta 
 DS → Dias da semana (7 dias) 
 CHS → Carga horária semanal 
 (1 + IST) → Fator de ajuste do IST 
 
→ QP (Quadro de pessoal) 
 
Km (20) 0,4025 
Km (24) 0,3354 
Km (30) 0,2683 
Km (32,5) 0,2476 
Km (36) 0,2236 
Km (40) 0,2012 
Km (44) 0,1828 
 
Intervenção 
Atividades 
Período de 
tempo/CHS 
 
Local (ou área 
operacional) 
 
KM(UAI) = DS x (1 + IST) 
 CHS 
 
QP(UI/SCP)= THE x KM (UAI) 
8 
• Quantitativo de pessoal/profissionais (QP): número de profissionais de enfermagem 
necessário na UI, com base nas horas de assistência segundo o SCP. 
 
→ Total de Horas de Enfermagem (THE):somatório das cargas médias diárias de trabalho 
necessárias para assistir os pacientes com demanda de cuidados mínimos , intermediários, alta 
dependência, semi-intensivos e intensivos (COFEN, 2017).O THE calcula-se como segue abaixo: 
 
 
→ O QP para Unidade de Internação (UI) com base na relação de proporção de 
profissionais/pacientes (PPP) calcula-se como se mostar abaixo: 
 
 
 
QP(UI) = {[( PCM ) + ( PCI ) + ( PCAD) + ( PCSI) + ( PCIt)] × ( PF × DS ) × (1 + IST)} 
6 4 2,4 2,4 1,33 CHS 
 
 
→ Cálculo de Profissionais de Enfermagem para Unidades especiais – Sítios Funcionais 
 
• Total de sítios funcionais (TSF), por semana: 
 
 
 
 
TSF = [(SF1) + (SF2) + ....... + (SFn)] 
 
 
 
 
• Onde: S = SF de segunda; SF2=SF de terça feira,... 
 
→ Quantitativo de profissionais para SF (QP (SF)) 
 
 
- Onde: Km = utiliza valores pré calculados TSF = total de sítios funcionais Constante Marinho – Km 
 
 
 
 PT: Período de tempo de trabalho 
 IST: índice de segurança técnica (15% (15/100 = 0,15), teremos 1 + IST = 1,15. 
Substituindo PT pelos valores dos diferentes períodos de trabalho e CHS por 20h.; 24h.; 
30h.; 36h.; 40h. ou 44h., a KM(PT/CHS) assumirá os seguintes valores: 
 CHS: carga horária semanal 
 
 
 
 
 
 
THE = [(PCM x 4) + (PCI x 6) + (PCAD x 10) + (PCsi x 10) (PCIt x 18)] 
 
 QP (SF) = Km (SF) x TSF 
 
Km = PT x (1+ IST) 
CHS 
9 
 Km (PT/CHS) assume os valores conhecidos conforme tabela a seguir: 
 
KM (PT:20) KM (PT:24) KM (PT:30) 
KM (4:20) = 0,2300 
KM (5:20) = 0,2875 
KM (6:20) = 0,3450 
KM (4:24)= 0,1916 
KM (5:24) = 0,2395 
KM (6:24) = 0,2875 
KM (4:30) = 0,1533 
KM (5:30) = 0,1916 
KM (6:30) = 0,2300 
 
 
KM (PT:36) KM (PT: 40) KM (PT:44) 
KM (4:36) = 0,2300 
KM (5:36) = 0,2875 
KM (6:36) = 0,3450 
KM (4:40)= 0,1916 
KM (5:40) = 0,2395 
KM (6:40) = 0,2875 
KM (4:44) = 0,1533 
KM (5:44) = 0,1916 
KM (6:44) = 0,2300 
 (COFEN, 2017) 
 
Escalas de Distribuição de Pessoal 
 
No serviço de enfermagem – SE, a distribuição de pessoal para a efetivação da assistência de 
enfermagem é feita sob a forma de escala mensal de serviço, de férias e escala diária, o que vai 
exigir do enfermeiro um planejamento preciso devido ao tempo e complexidade desse 
procedimento. 
 
→ Ao elaborar uma escala de distribuição de pessoal, o enfermeiro deve reunir os conhecimentos 
relativos às necessidades da clientela, à caracterização do SE / instituição e da equipe de 
enfermagem, e observar os princípios básicos da legislação trabalhista. 
 
Escala Mensal / Escala de Serviço e Folgas 
 
→ Também chamada de Escala de Pessoal e de Escala de Serviço e Folgas, e refere-se ao 
período de um mês, distribuindo os elementos da equipe de enfermagem nos diversos turnos, 
com suas folgas, férias e licenças; deve ser elaborada tendo em vista a garantia do número 
suficiente de cada categoria, para a continuidade da assistência de enfermagem nas 24 horas 
(durante todo período de funcionamento do SE). 
 
→ Para sua elaboração observar: nome completo do trabalhador e seu cargo; assinatura do 
enfermeiro; destaque aos domingos e feriados; número de folgas do mês (e do mês anterior 
também); não ultrapassar 5 ou 6 dias sem folga; retorno de férias em dia útil; equilíbrio em número 
e qualificação profissional do pessoal em cada plantão; distribuição equitativa de folgas aos 
domingos e feriados; solicitação de folgas pelos funcionários (determinação do prazo e garantia 
da necessidade do SE); período para elaboração da escala, aprovação e fixação da mesma para 
conhecimento prévio da equipe. 
 
→ Deve ser elaborada com a participação de todos os enfermeiros do SE e não apenas de um 
turno. 
 
Escala de Férias 
 
→Também chamada de Escala Anual de Férias, devendo ser distribuída racionalmente e 
favorecer o andamento das atividades do SE e o atendimento das necessidades do pessoal e sua 
satisfação. A preferência por férias deve ser avaliada considerando-se os períodos aquisitivos, e a 
análise criteriosa em função dos meses de maior/menor atividade na instituição. 
 
Escala Diária de Atividades 
 
→Também chamada de Escala de Atribuições, e refere-se à divisão das atividades de 
enfermagem diariamente e em cada turno entre os elementos da equipe, para que a assistência 
de enfermagem seja prestada com qualidade e sem sobrecarga para alguns e ociosidade para 
outros. 
10 
 
→ O método de trabalho utilizado pela enfermagem vai influenciar de forma direta na elaboração 
da escala de atribuições, sendo necessária a integração dos mesmos para a operacionalização 
das atividades. 
 
→ Para sua elaboração observar: escolha dos métodos de prestação de cuidados; número e 
qualificação dos elementos da equipe de enfermagem; área física, volume e complexidade da 
assistência e tipo de atividade a ser desenvolvida; divisão equitativa das atividades; avaliação 
constante com rodízio para evitar automatismo, visando maior preparo da equipe, considerando 
as características da clientela, as necessidades do SE e do próprio pessoal; discussão constante 
com a equipe para a avaliação; importância da cooperação no trabalho. 
 
→Sua utilização favorece o atendimento a tempo hábil do paciente/clientela, a supervisão e o 
controle do SE, o planejamento e avaliação das atividades e do desempenho de cada elemento 
da equipe, bem como a organização do trabalho como um todo. 
 
IV.Considerações Finais 
 
O processo de provimento de pessoal em enfermagem é amplo e dinâmico, exigindo uma 
ação reflexiva e crítica do enfermeiro, na busca de meios para suprir as possíveis deficiências 
encontradas no trabalho. 
Veja no esquema a seguir a relação do DPE com o trabalho da equipe e com a assistência 
a ser prestada à clientela. 
 
 
 
 
É de competência do enfermeiro a contínua avaliação das necessidades de atendimento 
de enfermagem da clientela, e torna-se fundamental considerar os recursos humanos e os 
parâmetros para seu dimensionamento, como também as diversas interferências quanto a 
rotatividade de pessoal nesta área. 
Para a enfermagem enquanto profissão é necessário adotar o dimensionamento de 
profissionais para avaliação, previsão e alocação de pessoal nas unidades e alcance da prestação 
de cuidados com qualidade e segurança. A classificação dos pacientes, utilizando um instrumento 
adaptado à realidade das unidades, permitirá ao enfermeiro o conhecimento acerca da clientela 
atendida em tempo real, facilitando o gerenciamento dos processos administrativos e assistenciais 
(COELHO, 2013). 
Essa preocupação tem motivado várias discussões, contribuições e resoluções ao longo 
dos últimos anos. A legislação atual que também fundamentou este estudo é a Resolução COFEN 
293/2004, que estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de 
enfermagem nas instituições de saúde, com o objetivo de assegurar a qualidade da assistência a 
ser prestada à clientela, com eficiência e eficácia, e contribuir como base da sustentação legal na 
fiscalização do exercício profissional. Entretanto, esta Resolução necessita ainda de muita 
discussão e de muitoestudo para sua efetiva aplicação. Exige adequações regionais de acordo 
com as realidades epidemiológicas e financeiras, sempre referenciadas pelo COREN e COFEN. 
 
 
 
 
 
 
 Sobrecarga de 
trabalho 
 eficácia 
 qualidade 
 SUBdimensionamento 
SUPERdimensionamento 
 Custos 
(pagamento de 
pessoal - encargos + 
outros) 
 
11 
 
 V.Referências 
 
BEZERRA ALQ. O contexto da educação continuada em enfermagem. São Paulo: 
Lemar/Martinari; 2003. 
 
BONFIM, D. Planejamento da força de trabalho de enfermagem na Estratégia de Saúde da 
Família: indicadores de carga de trabalho [tese]. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 
2014. 
 
BRASIL. Lei nº 7.498. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, de 25 de 
junho de 1986. Brasília, 1986. 
 
CAMPEDELLI, M.C. Cálculo de Pessoal de Enfermagem: competência da enfermeira. Ver. Escola 
de Enfermagem. USP. V.21. p 3-15, 1987. 
 
CHIAVENATO I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier; 2009. 
 
COELHO, Maria Alice. Dimensionamento de profissionais de enfermagem das uidades de 
internação de adultos de um hospital de ensino da região Centro-Oeste do Brasil [Tese]. 
Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Goiás. 2013. 
 
COFEN. - Costa Almeida, Walkirio. Manual do Selo e da Certificação da Qualidade do Serviço de 
Enfermagem – COFEN / Walkirio Costa Almeida. – Brasília, 2020. 28 f. Disponível em: 
http://selocofen.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Manual-SERVIC%CC%A7O-DE- 
ENFERMAGEM.pdf 
 
COFEN. Resolução COFEN nº 189 - Estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de 
profissionais de enfermagem nas instituições de saúde, de 25 de março de 1996. Rio de Janeiro: 
COFEN, 1996. 
 
COFEN. Resolução COFEN nº 293 - Estabelece parâmetros para dimensionamento do quadro de 
profissionais de enfermagem nas instituições de saúde, de 21 de setembro de 2004. Rio de 
Janeiro: COFEN, 2004 . 
 
COFEN. Resolução COFEN nº 527/2016 - Atualiza e estabelece parâmetros para o 
Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são 
realizadas atividades de enfermagem. 03 de novembro de 2016. Brasilia: COFEN, 2016. 
 
 COFEN. Resolução COFEN nº 543/2017- Atualiza e estabelece parâmetros para o 
 Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são 
 realizadas atividades de enfermagem. 18 de abril de 2017. Brasilia: COFEN, 2017. 
 
 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM - COFEN. Manual Prático Dimensionamento de 
 Pessoal. Ano: 2017a.. http://www.cofen.gov.br/index.php?s=manual+pratico+de+dimensionamento. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM- COFEN. Resolução nº 543 de 12 de maio de 2017. 
Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de 
Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasília(DF), 
2017b. Acesso em: 13-06-2017. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-
5432017_51440.html. 
 
COREN MG. Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais.Legislação e normas [texto] / 
Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais. – v. 16, n. 2 (2020) – Belo Horizonte: Coren- 
MG, [1996]- Disponível em: https://www.corenmg.gov.br/wp-content/uploads/2019/12/Manual- 
Legislacao-e-Normas-2020.pdf 
 
http://selocofen.com.br/wp-content/uploads/2021/02/Manual-SERVIC%CC%A7O-DE-
http://www.cofen.gov.br/index.php?s=manual%2Bpratico%2Bde%2Bdimensionamento
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html
https://www.corenmg.gov.br/wp-content/uploads/2019/12/Manual-
12 
 
FUGULIN FMT, Gaidzinskii RR, Castilho V. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em 
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FUGULIN FMT, Gaidzinski RR, Lima AFC. Dimensionamento dePessoal de Enfermagem em 
Instituições de Saúde. In: Kurcgant P,coord. Gerenciamento em Enfermagem. 3ª ed. Rio de 
Janeiro (RJ):Guanabara-Koogan; 2016. p. 115-27. 
 
GAIZINSKI, RR. Dimensionamento de pessoal em instituições hospitalares [tese]. São Paulo (SP): 
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GAMA, BMBDM. Dimensionamento de pessoal em enfermagem. Material Instrucional. Disciplina 
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INOUE KC. Análise do dimensionamento de pessoal em unidade de terapia intensiva para adultos 
[dissertação]. Maringá: Departamento de Enfermagem/UEM; 2008. 
 
KURCGANT P, Tronchin DMR, Melleiro MM, Castilho V, Machado VB, Pinhel I et al. Indicadores de 
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MAGALHÃES AMM, Riboldi CO, Dallۥ Agnol LCM. Planejamento de recursos humanos 
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OLIVEIRA AS, Almeida ML, Santos MF, Zilly A, Peres AM, Rocha FLR.Ferramentas gerenciais na 
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Jan 21]; 17(69):[approx. 20 slides]. Available from: http://dx.doi.org/10.23973/ras.69.64 
 
PAULA M, Peres AM, Bernardino E, Eduardo EA, Sade PMC, Larocca LM. 
Características do processo de trabalho do enfermeiro da estratégia 
de saúde da família. Rev Min Enferm [Internet]. 2014 Jun;18(2):454-70. 
Available from: http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20140034 
 
PERROCA MG. Desenvolvimento e validação de conteúdo de nova versão de um instrumento para 
classificação de pacientes. Rev. Latino Am. Enfermagem. 2011. Disponível: 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100009. 
 
SANNA, M.C. Os Processos de Trabalho em Enfermagem. Rev. Bras. Enferm, 2007, mar/abr; vol 
60, n.2 pp. 221-4. 
 
SANTOS LC, ANDRADE J, SPIRI WC.Dimensionamento de profssionais de enfermagem: 
implicações para o processo de trabalho na estratégia saúde da família. Esc Anna Nery 2019 
2019;23(3):e20180348 
 
VASCONCELOS, OTTES ,Raíssa, RIGO Denise de Fátima Hoffmann, MARQUES Luis Guilherme 
Sbrolini, NICOLA ,Anair Lazzari, TONINI,Nelsi Salete, OLIVEIRA,João Lucas Campos. 
Dimensionamento de pessoal de enfermagem hospitalar: estudo com parâmetros oficiais brasileiros 
 de 2004 e 2017. Rev. Esc Anna Nery 2017;21(4):e20170098. Rio de Janeiro. 2017. 
 
 
 
 
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692011000100009
13 
 
 
VI.Anexos 
 
1. COFEN. Resolução COFEN nº 543/2017- Atualiza e estabelece parâmetros para o 
Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que 
são realizadas atividades de enfermagem. 18 de abril de 2017. Brasilia: COFEN, 2017. 
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-
content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN- N%C2%BA-543-2017-
completa.pdf 
 
2. COFEN. MANUAL PRÁTICO DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL RESOLUÇÃO COFEN Nº 
543/2017. Cleide Mazuela Canavezi . Anair Lazzari Nicola. Antônio de Magalhães Marinho 
Fernanda T. Fugulin.Jane Isabel Biehl.Adriana Sávia 
http://edimensionamento.cofen.gov.br/anexos/MANUAL_PRATICO.pdf?cid=4314 
 
 
3. COREN MG. Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais. Legislação e normas 
[texto] Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais. – v. 16, n. 2 (2020) – Belo 
Horizonte: Coren- MG, [1996]- Disponível em: https://www.corenmg.gov.br/wp-
content/uploads/2019/12/Manual-Legislacao-e-Normas-2020.pdf 
 
 
 
 
 
Estudamos o Dimensionamento de pessoal em enfermagem e aproveitando a oportunidade de 
estudo e consolidação do conteúdo, proponho que você elabore um Mapa Mental a partir do texto base 
e das discussões em aula (poderá usar o ppt ou o Word). 
 
VI. Atividade 
Entregue em: 31/01/2022Devolutiva até: 18/02/2022 Para: bernadetebarag@gmail.com 
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf
http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-COFEN-N%C2%BA-543-2017-completa.pdf
http://edimensionamento.cofen.gov.br/anexos/MANUAL_PRATICO.pdf?cid=4314
	→ Cálculo de Profissionais de Enfermagem para Unidades especiais – Sítios Funcionais
	→ Quantitativo de profissionais para SF (QP (SF))
	COREN MG. Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais.Legislação e normas [texto] / Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais. – v. 16, n. 2 (2020) – Belo Horizonte: Coren-
	MG, [1996]- Disponível em: https://www.corenmg.gov.br/wp-content/uploads/2019/12/Manual-
	Legislacao-e-Normas-2020.pdf

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