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Estudo dirigido do crânio - questões baseadas em conteúdo dado em sala

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Estudo dirigido do crânio - questões baseadas em conteúdo dado em sala
1. O que são fontículos? Qual a relação com o crescimento do crânio?
Os fontículos (também conhecidos por fontanelas ou moleiras) são o
tecido conjuntivo que se interpõe entre os ossos do crânio no
nascimento (não é uma cartilagem), conforme o crescimento do
indivíduo, essas regiões irão sofrer ossificação (até os 2 anos de idade
os fontículos desaparecem pelo crescimento e encontro dos ossos); Os
fontículos são importantes para a passagem do feto no canal do parto
(redução do diâmetro da cabeça).
2. Quais são os fontículos?
Os fontículos são em 6 no recém nascido: fontículo anterior, fontículo
posterior, 2 fontículos ântero-laterais e 2 fontículos póstero-laterais.
3. O que são discos epifisários?
Os discos epifisários estão presentes nos ossos longos, são compostos
por tecido cartilaginoso e encontrados nos ossos na fase de
crescimento. Essas estruturas estão próximas às epífises e são
responsáveis pelo crescimento longitudinal do osso.
4. Qual a classificação dos ossos de acordo com a origem embrionária?
Endocondral (ossos curtos e ossos longos) e intramembranosa (ossos
do crânio). Depois que os ossos são formados, não há diferença entre
eles. Os de origem endocondral (dentro = endo + condral = cartilagem) -
são aqueles que no embrião há um molde de cartilagem, a qual vai
sendo reabsorvida e surgem osteoblastos no local, formando a matriz,
essa matriz posteriormente sofrerá o processo de calcificação,
tornando a estrutura rígida, esse processo ocorre no centro de
ossificação.
Já os ossos de origem intramembranosa são aqueles cujo o modelo de
osso está em forma de membrana (osso planos e laminares - crânio); as
células embrionárias estão em formato de membrana; já é um tecido
vascularizado. Surge um centro de ossificação (a membrana vai sendo
gradativamente ocupada por osso), células indiferenciadas dão origem
aos osteoblastos.
5. O que são as suturas?
As suturas são os ligamentos suturais, ou seja, resquícios da membrana
que sofreu ossificação na formação dos ossos do crânio. Tem papel de
crescimento desses ossos. O estímulo para crescer é o encéfalo se
desenvolvendo - pressão de dentro para fora = estímulo para essa
sutura formar mais osso.
6. Qual a relação de alterações no formato do crânio e as suturas?
Na microcefalia, o encéfalo é menor, consequentemente o estímulo para
o crescimento dos ossos do crânio (pressão nos ligamentos suturais)
será menor, formando um crânio reduzido. Já na hidrocefalia ocorre o
contrário, há um acúmulo de líquido na cavidade craniana,
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aumentando a pressão e estimulando os ossos a crescerem. A sinostose
é o fechamento da sutura (fisiológica), a sutura do crânio desaparece -
fisiológica nos adultos; o fechamento precoce em crianças causa
compressão do encéfalo e necessita correção cirúrgica.
7. O que é o periósteo?
É um tecido que reveste os ossos (exceto nas superfícies articulares);
não é mineralizado; fonte de células “membrana” e permite o reparo do
osso nas fraturas.
8. Porque no bebê o crânio neural é bem maior que o visceral?
Um dos fatos é que no nascimento o encéfalo, os olhos e órgãos de
audição de equilíbrio estão bem desenvolvidos, porém o surgimento
dos dentes e o desenvolvimento do seio maxilar vai ocorrer mais
tardiamente, reduzindo futuramente essa “desproporção”. No recém
nascido o processo mastóideo não está calcificado (ele vai sofrer
ossificação com o estímulo do processo de mastigação junto com o
processo de desenvolvimento da mandíbula).
9. O que são as pilastras de resistência do crânio neural e visceral?
Cite-as.
As pilastras de resistência são áreas onde há maior concentração de
massa óssea, devido a necessidade de absorção de impactos (durante
a mastigação), proteção de áreas (olhos) ou inserção de músculos e
ligamentos (processo mastóideo). No crânio visceral temos: coluna
supraciliar (acima da órbita), coluna canina (raiz do dente canino);
coluna do processo zigomático do maxilar (coluna zigomática) e a
coluna alveolar superior e inferior. No crânio neural tem-se: coluna
frontal, coluna occipital, 2 colunas órbito-esfenoidais e 2 colunas
petromastoideas. As colunas vão se convergir superiormente no vértex
e posteriormente na porção basilar do occipital, formando um centro
de resistência. As áreas entre as colunas são denominadas áreas
frágeis, intermediárias. As linhas de fratura variam de acordo com o
local, se é de maior resistência ou menor resistência.
10. Qual a relação da estrutura dos ossos do crânio e fraturas de lâmina
interna / externa?
Os ossos do crânio são constituídos por uma tripla camada: uma
lâmina externa (osso compacto), a díploe - camada de tecido esponjoso
e uma lâmina interna (osso compacto). A lâmina externa tem maior
capacidade de dissipar forças - devido ao seu maior raio de curvatura
(maior espessura que a interna) e assim tem maior “resistência” a
fraturas. A lâmina interna tem raio de curvatura menor, sendo mais
propensa a fraturas, como está mais próxima ao encéfalo, sua
fragmentação pode levar às lesões graves do tecido nervoso e
extravasamento de líquor por rompimento das meninges.
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11. Defina os limites das fossas cranianas
Fossa anterior - anteriormente pela escama do frontal; limite posterior -
asa menor do esfenóide; assoalho: lâmina orbital do frontal (compõe o
teto da órbita); parte do esfenóide e lâmina cribiforme (relação com a
fossa nasal);
Fossa média - limite anterior: asa menor do esfenóide; limite posterior -
face anterior da porção petrosa do osso temporal; assoalho - asa maior
do esfenóide e parte escamosa do osso temporal;
Fosse posterior - limite anterior: face posterior da porção petrosa do
osso temporal e pelo dorso da sela turca; limite posterior - escama do
occipital; medialmente - forame magno;
Fossa temporal -posteriormente ao processo frontal do zigomático e da
órbita, lateralmente à abóbada craniana; limite lateral - arco
zigomático; assoalho: porções do frontal, do parietal, a asa maior do
osso esfenóide e porção da parte escamosa do osso temporal.
Fossa infratemporal - limite medial: lâmina lateral do processo
pterigóide do esfenóide; limite lateral - face medial do ramo da
mandíbula; limite anterior - osso maxilar (região posterior do corpo da
maxila = túber da maxila); teto da fossa: asa maior esfenóide.
Fossa pterigopalatina - entre o processo pterigóide do osso esfenoide
(posteriormente) e a face posterior da maxila (anteriormente); está
inferiormente à órbita; teto incompleto formado pela asa maior do
esfenóide

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