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1 Stephany Airola – stephanyairola@gmail.com – 21 982691518 PARASITOLOGIA VETERINÁRIA PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS SANGUÍNEOS: Trypanosomatidae - trypanosoma Trypanosomatidae é uma família de protozoários com um único flagelo (uniflagelado) pertencente à ordem Trypanosomatida. Possui um ciclo de vida indireto ou heteroxeno: parasitos que necessitam de um ou mais hospedeiros intermediários, sejam insetos/plantas ou invertebrados/vertebrados. → Hospedeiro invertebrado: mosquito Triatoma infestans (barbeiro) → Hospedeiro vertebrado: todas as ordens de vertebrados (equinos, bovinos, humanos, caninos, aves, répteis, anfíbios, peixes…) Parasito monoxeno: é o que possui apenas o hospedeiro definitivo. Tripanossomas são parasitas obrigatórios. 2 Stephany Airola – stephanyairola@gmail.com – 21 982691518 Quando patogênicos, estes protozoários são responsáveis por doenças de grande importância médica humana e veterinária, causando: - Leishmaniose - Doença de Chagas - Tripanossomíase Africana - Mal do coito (principalmente em equinos) - Mal das cadeiras (principalmente em equinos) - Peste de secar (principalmente em bovinos) Formas evolutivas: - Amastigota: forma arredondada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão na região anterior ao núcleo, flagelo curto (não visível ao microscópio óptico) que emerge da bolsa flagelar. Esta forma pode ser encontrada no interior de células em hospedeiros infectados, bem como em cultivo axênico. - Promastigota: é flagelada e extracelular - Epimastigota: forma alongada, com cinetoplasto em forma de barra ou bastão localizado anteriormente ao núcleo. O flagelo emerge da bolsa flagelar com abertura lateral, e percorre aderido a parte do corpo do parasita, tornando-se livre na região anterior. - Tripomastigota: forma alongada (podendo se apresentar como formas finas e largas), com cinetoplasto com formato arredondado localizado na 3 Stephany Airola – stephanyairola@gmail.com – 21 982691518 região posterior ao núcleo, flagelo emergindo da bolsa flagelar (não visível ao microscópio óptico) que se localiza lateralmente, na região posterior do parasito. Ciclo Biológico do Trypanosoma cruzi no inseto (hospedeiro invertebrado): → Ciclo de vida do T. cruzi no inseto • a contaminação do inseto conhecido como barbeiro ocorre quando estes picam um mamífero infectado e ingerem formas tripomastigotas sanguíneas que ao chegarem no estômago do mosquito se diferenciam em epimastigotas e alguns em amastigotas, que serão digeridas • as formas epimastigotas sobreviventes ao alcançarem o intestino se multiplicarão sucessivamente por divisão binária e se aderem ao intestino pelo flagelo. • na região mais posterior do intestino, as formas epimastigotas se diferenciam em tripomastigotas e se aderem ao epitélio do reto do inseto • ao se soltarem do epitélio, podem ser eliminadas nas fezes e urina no seu próximo repasto sanguíneo (próxima alimentação de sangue) Ciclo Biológico do Trypanosoma cruzi no homem (hospedeiro vertebrado): → Ciclo de vida do T. cruzi no homem • a contaminação de um hospedeiro vertebrado ocorre quando a fêmea do mosquito barbeiro, que é hematófoga (se alimenta de sangue), pica o hospedeiro • após a ingestão do sangue, geralmente o inseto defeca e urina, e se estiver infectado, deposita a forma infectiva do Trypanosoma cruzi, a tripomastigota, uma forma que apresenta grande motilidade • o hospedeiro quando coça a picada, pode carrear o parasita para a região lesionada pela picada ou para uma região com mucosa e penetrar chegando à corrente sanguínea e invadir células como macrófago • quando a tripomastigota é fagocitado pelo macrófago, que cria uma membrana com lisossomos que envolve o protozoário, ele não é afetado https://www.youtube.com/watch?v=koIE0j-zi-4 https://www.youtube.com/watch?v=HwAcuTKWFPU 4 Stephany Airola – stephanyairola@gmail.com – 21 982691518 • no interior do vacúolo a forma tripomastigota se diferencia em amastigota e ocorre a lise da membrana do vacúolo • no citoplasma do macrófago a forma amastigota inicia uma multiplicação por divisão binária sucessiva podendo ocupar todo o citoplasma da célula hospedeira • as formas amastigotas se diferem em tripomastigotas e rompem a membrana da célula hospedeira e entram no espaço intercelular, infectando novas células Transmissão: saliva e fezes - cíclica: por vetor biológico - acíclica: por vetor mecânico 5 Stephany Airola – stephanyairola@gmail.com – 21 982691518
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