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Impresso por Larissa Nunes, CPF 038.731.550-01 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/04/2022 21:40:53 Outro detalhe é que se polimerizado o Adesivo em excesso, prejudicamos a adaptação da peça restauradora, de forma que ela possa não se encaixar mais sobre o preparo. 3) Preparo do Peça Cerâmica • Condicionamento Ácido (Ácido Hidrofluorídrico 5 a 12%): O ácido em contato com a superfície interna da cerâmica cria micro retenções (ou micro porosidades), nas quais o cimento resinoso irá adentrar e se polimerizar, criando uma união micromecânica com a cerâmica. Esse condicionamento só ocorre na superfície interna da cerâmica, e para proteger a superfície externa podemos manipular o silicone e colocar a cerâmica nele, de forma que só a parte interna fique exposta ao ácido. Detalhe: o ácido não pode ir à parte estética (parte externa) da cerâmica, pois a parte externa deve permanecer lisa e caso o ácido entre em contato, ele irá criar microporosidades na área. • Lavamos abundantemente a região com a Seringa; • Secamos; • Fazemos a Silanização Silano:– O agente de união irá fazer a Silano união química da cerâmica com a parte orgânica do Cimento Resinoso. Logo, existem dois fatores adesivos atuando sobre a cerâmica: a adesão micromecânica (apesar de estruturalmente diferente do Esmalte, é tão rica quanto) e a (por ação química do Silano que faz a união da matriz orgânica com as partículas de carga). Aplicação do Silano: Passa, aguarda 3 minutos e volatiza (jatos de ar), até perder o brilho. 4) Cimentação: Aplicamos o sobre a peça com o cuidado para ele cimento resinoso escoar, formando uma película fina sobre uma peça bem adaptada. Para correta cimentação: Impresso por Larissa Nunes, CPF 038.731.550-01 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/04/2022 21:40:53 • Colocamos fios Retratores e um isolamento parcial, buscando um campo seco. O fio é colocado com uma espátula apropriada, empurrando o fio em 45° primeiro pelas proximais, e para isso a gengiva deve estar saudável. Colocamos dois fios: o primeiro irá afastar a gengiva em sentido vertical, e o segundo em horizontal. O primeiro irá conter qualquer fluído e o segundo também vai auxiliar nessa retenção. É possível notar uma isquemia ao introduzir os fios. O segundo fio é removida, mantendo-se o primeiro fio. Cimentamos a faceta em cerâmica tomando todos os cuidados necessários, de forma que o excesso de cimento extravase. Ao removermos o primeiro fio junto à ele removeremos os excessos desse cimento. Como a faceta é fina e permite a passagem de luz fotopolimerizamos a peça. É necessário ler a bula do cimento para que possamos atingir adequadamente a energia luminosa o suficiente para polimerizar o material. Lembrando que: Os cimentos resinosos quimicamente ativados e Dual, apresentam Amina terciária que oxida e altera a coloração para um tom amarelado, e, portanto, não podem ser utilizados em regiões estéticas com a região anterior. Nesses casos utilizamos apenas o cimentos foto ativados. Cerâmicas Não Adesivas Zircônia e Alumina: – Pensamos na seguinte situação: temos uma cerâmica de Zircônia ou Alumina que não são adesivas, sendo necessário então um preparo retentivo. Porém, e se caso o preparo não existem retentivo? O que faremos? Existem alguns tratamentos para as cerâmicas não adesivas que melhoram sua interação com o Cimento Resinoso. São eles: 1. Processo de Silicatização: A Silicatização nada mais é do que a aplicação em forma de jatos de uma cerâmica que tem Silício sobre a parte interna da cerâmica não adesiva. Basicamente, partículas que apresentam silício são jateadas e ficam presas na parte interna da cerâmica não adesiva, melhorando assim Impresso por Larissa Nunes, CPF 038.731.550-01 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/04/2022 21:40:53 significativamente a adesão dessas cerâmicas. Temos no mercado duas marcas conhecidas: Silicouter ® e Rocatec ®. Obs: Esse processo melhora a adesão dessas cerâmicas, entretanto, isso não significa que elas se tornarão tão adesivas como as outras, longe disso. Porém, melhora significativamente a interação dessas cerâmicas. 2. Molécula MDP: Trata-se da utilização de Cimentos Resinosos que apresentam a molécula MDP em sua composição, a qual é responsável por melhorar a interação da cerâmica não adesiva. A molécula (apesar de não realizar uma união MDP une quimicamente química tão efetiva como o as cerâmicas não adesivas aos Cimentos Silano) Resinosos, melhorando significativamente a interação entre eles. Esse material está presente em alguns cimentos mais antigos, e hoje em dia, tudo que vemos de tem Então, se for feita a seguinte universal MDP. pergunta: Qual a molécula que melhora a união da cerâmica de Zircônia com os Cimentos Resinosos? A resposta será: A molécula MDP. Para finalizar nossos estudos: Devemos ter em mente que a remoção dos excessos de adesivo é muito importante. No caso da faceta de cerâmica o protocolo básico é: sistema adesivo, remoção dos excessos de adesivo, boa adaptação da peça e aplicação do cimento. Lembrando que além do substrato dental, a peça cerâmica também é condicionada e preparada com o Silano. O último passo de todo esse protocolo é a aplicação do Cimento Resinoso sobre a faceta que é totalmente estética e, portanto, requer toda uma concentração. Devemos estar certos de que não há nenhuma luz que possa acelerar a polimerização do cimento. Além disso, o cimento deve escoar e formar uma película delgada, necessária para uma adesão adequada. A não remoção dos excessos de adesivo pode criar novas interfaces de união, além de que quando polimerizados, interferem no assentamento e adaptação da peça restauradora.
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