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TRAUMATISMO DENTÁRIO NA CLINICA INFANTIL parte I

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EPIDEMIOLOGIA DO TRAUMA DENTÁRIO 
➔ O traumatismo dentário é um importante 
problema de saúde publica devido á sua 
frequência, impacto na produtividade 
econômica e na qualidade de vida; 
➔ Não é uma doença e nenhum individuo 
corre risco zero de sofrer essas lesões que 
podem mudar sua vida; 
➔ Estudos epidemiológicos indicam que a 
incidência anual de traumas dentários em 
todo o mundo é de cerca de 4,5 %. 
Aproximadamente um terço das crianças e 
bebês ( dentes decíduos ) e um quinto dos 
adolescentes e adultos ( dentes 
permanentes ) sofreram uma lesão dentária 
traumática; 
➔ Ocorre em maioria em meninos; 
➔ Região mais acometida é a maxila; 
➔ A maioria envolveu os incisivos centrais 
superiores, principalmente de quedas em 
crianças pequenas em casa e esporte de 
contato em adolescentes; 
➔ Em crianças pré- escolares, traumas não 
orais são responsáveis por ate 40 % das 
lesões somáticas; 
➔ Na faixa etária de 0-6 anos, lesões 
traumáticas orais são a segunda mais 
comum , responsável por 18 % das lesões 
somáticas; 
FATORES PREDISPONENTES 
➔ Tipo de oclusão e a falta de proteção 
labial; 
➔ Indivíduos classe II divisão I de Angle e 
classe I de Angle com sobressaliencia da 
maxila ( pacientes dentuços ); 
➔ Mordida aberta, protrusão dos incisivos e 
falta de selamento labial; 
FATOR CAUSAL 
➔ Acidentes domésticos, automobilístico; 
➔ Esportes; 
➔ Violência urbana; 
➔ Radiografar e examinar dentes envolvidos e 
dentes do arco oposto; 
DIAGNOSTICO DE TRAUMATISMO DENTÁRIO 
EM CRIANÇA 
➔ Exame clinico; 
➔ Ficha clinica; 
➔ Anamnese; 
➔ Exame visual; 
➔ Radiografias; 
CONSULTA ODONTOLÓGICA 
➔ Anamnese; 
➔ Exame físico- clinico; 
➔ Exame radiográfico; 
ANAMNESE 
➔ História odontológica anterior; 
➔ História medica anterior; 
➔ As vacinas estão em dia ? tríplice- tétato- 
2,4 e 6 meses- reforços : 15 a 18 meses, 5 a 
6 anos; 
EXAME FÍSICO- CL INICO 
➔ Examinar os ferimentos em todo o corpo; 
➔ Exames dos tecidos moles; 
➔ Exames de tecidos duros; 
➔ Exames de dentição – todos os dentes; 
➔ Teste de mobilidade; 
➔ Teste de percussão; 
➔ Teste de vitalidade pulpar 
 Resultados dúbios em dentes decíduos 
(evitar); 
EXAME RADIOGRÁFICO 
➔ Radiografia periapical; 
➔ Radiografia oclusal modificada- em alguns 
casos; 
PESQUISA DE FRATURA 
➔ Para detecção de fratura radicular o traço 
de fratura coincidir com a direção principal 
do feixe de raio X; 
SINAIS IMAGINOLÓGICOS DE UMA FRATURA 
➔ Linha radiolucida/ hipodensa; 
➔ Alteração dos limites anatômicos; 
➔ Formação de degrau; 
➔ Lesão periapical; 
OBJETIVO DO ACOMPANHAMENTO DE 
TRAUMATISMOS EM DENTES DECÍDUOS 
➔ Estética; 
➔ Manutenção do espaço; 
➔ Acompanhar quadros infecciosos; 
➔ Cuidar do dente permanente; 
TRAUMATISMO EM DENTES DECÍDUOS 
➔ Relação com os dentes permanentes; 
➔ Necessidade de manutenção do espaço e 
estética; 
➔ Cuidado com a saúde- sem infecções; 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTICAS 
LESÕES DE TECIDOS DUROS DOS DENTES 
➔ Fratura de esmalte; 
➔ Fratura de esmalte/ dentina sem exposição 
pulpar; 
➔ Fratura de esmalte/ dentina com exposição 
pulpar; 
➔ Fratura coronoradicular com exposição 
pulpar; 
➔ Fratura coronoradicular sem exposição 
pulpar; 
➔ Fratura radicular; 
LESÕES DOS TECIDOS DE SUPORTE DOS 
DENTES 
➔ Concussão; 
➔ Subluxação; 
➔ Luxação extrusiva; 
➔ Luxação intrusiva; 
➔ Luxação lateral; 
➔ Avulsão dentária; 
TRINCAS DE ESMALTE OU FRATURA 
INCOMPLETA DO ESMALTE 
CONDUTA CLINICA 
➔ Aplicação tópica de flúor : lesão superficial; 
➔ Escovação dentária usando dentifrícios 
contendo flúor ou bochechos com solução 
fluoretados; 
➔ Casos de sensibilidade pode ser utilizado 
um selante de superfície; 
➔ Exame mais minuncioso com auxílio de 
transluminação ou, dependendo da 
incidência dos feixes de luz do refletor, 
podem ser detectadas; 
FRATURA DE ESMALTE 
➔ Dois diferentes tipos de intervenção: 
1- Desgaste controlado das bordas de 
esmalte fraturado, eliminando as bordas 
cortantes e promovendo uma forma mais 
estética (quando a fratura é realmente 
muito pequena); 
2- Quando não há condições estéticas 
para o desgaste : restaurar por meio do 
condicionamento acido do esmalte e 
resina composta; 
 
FRATURAS DE ESMALTE E DENTINA, SEM 
EXPOSIÇÃO PULPAR 
➔ Mais comum nos ângulos mesiais dos 
incisivos superiores; 
➔ Levar em consideração o tempo que a área 
de dentina esta exposto ao meio bucal; 
➔ Quanto mais cedo ocorrer a proteção: 
maiores serão as chances da manutenção 
da vitalidade pulpar; 
➔ Muito tempo após o traumatismo : verificar a 
viabilidade pulpar e a presença de lesão 
apical; 
➔ Sintomas: sensibilidade dolorosa a mudança 
térmica e mastigação; 
CONDUTA CLINICA 
➔ Possibilidades de tratamento; 
➔ Fratura coronária : colagem do fragmento 
dental ou restauração com resina composta; 
➔ Material de proteção pulpar: verificar 
distancia da polpa, profundidade; 
➔ Restauração com matriz de celuoide; 
➔ Colagem de fragmento dental: 
condicionamento do esmalte e colagem com 
adesivo e resina fluida + resina composta 
para complementar + acabamento final; 
➔ Restauração com resina composta : passo a 
passo convencional para confecção de 
uma restauração com resina composta; 
 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM 
EXPOSIÇÃO PULPAR 
➔ Os dentes permanentes com esse tipo de 
fratura devem ser classificados em: 
 Dente com vitalidade pulpar e 
rizogênese incompleta; 
 Necrose pulpar em dentes permanentes 
com rizogênese incompleta; 
 
DENTES COM VITALIDADE PULPAR E RIZOGÊNESE 
INCOMPLETA 
➔ Conservar parta da polpa : PULPOTOMIA ( 
se o dente tem vitalidade pulpar, tentar 
conservar a polpa radicular, mesmo em 
dente permanente, só que de maneira 
provisória, isso até que a formação do 
dente seja completa, para posteriormente, 
fazer a pulpectomia); 
➔ Ela permitirá o prosseguimento da formação 
radicular ate o termino de sua formação 
apical; 
➔ Pasta de hidróxido de cálcio; 
➔ Controle clinico e radiográfico para 
observar o fechamento do ápice radicular ; 
➔ Terminada a rizogênese do terço apical ou 
se o dente em questão já tivesse ápice 
fechado → tratamento endodôntico; 
➔ Pulpotomia → tratamento provisório ; 
DECÍDUOS : VITALIDADE PULPAR 
➔ Tratamentos : capeamento pulpar X 
pulpotomia X tratamento endodôntico ( 
pulpectomia ); 
➔ Pulpotomia ( tem melhores resultados ) – 
usado em atendimentos que são realizado 
logo após o trauma; 
➔ Tratamento endodôntico- atendimentos 
realizados depois do trauma ( 12, 24 hrs 
depois); 
DECÍDUOS – MORTIFICAÇÃO PULPAR 
➔ Tratamento endodôntico; 
➔ Exodontia ( se já tiver perto de sair ); 
NECROSE PULPAR EM DENTES PERMANENTES 
COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA 
➔ Obturação do conduto radicular com 
pasta á de hidróxido de cálcio e soro 
fisiológico → pasta indutora→ várias trocas 
→ apicificação do terço apical ( não 
adianta fazer pulpotomia, pois o que 
estimula o desenvolvimento do ápice 
radicular é a polpa radicular, e se houve 
necrose isso não irá acontecer ); 
➔ Pasta de hidróxido de cálcio ou MTA ( 
trocadas periodicamente até o ápice se 
fechar ); 
➔ Acompanhamento clinico e radiográfico ( 
ápice fechado ); 
➔ Depois que fechar faço o tratamento 
endodôntico; 
➔ Após o fechamento apical, que pode 
demorar de 12 a 18 meses , efetuar o 
termino do tratamento endodôntico 
propriamente; 
➔ Polpa pode proliferar > pólipo pulpar ( já 
houve necrose, e nesse caso, o tratamento é 
indicado é a pulpectomia ); 
➔ Pulpectomia fica indicada quando o tecido 
pulpar sofre uma degeneração hiperplásica 
(pólipo pulpar ) na área de exposição 
pulpar. Tal fato ocorre em virtude do longo 
tempo do tecido pulpar exposto após o 
acidente; 
FRATURA CORONORADICULAR 
➔ Difere das anteriores por apresentar 
direcionamento da linha de fraturq no 
sentido obliquo e envolvero esmalte- 
dentina – cemento radicular, podendo ou 
não haver exposição pulpar; 
➔ Deve-se direcionar o tratamento de forma 
idêntica á dos padrões adotados nos 
casos de fraturas de esmalte e dentina, com 
ou sem exposição pulpar, acrescido do 
cuidado com o tecido para a restauração 
do dente fraturado; 
➔ Diferença: cuidado especial com o tecido 
gengival – pois provavelmente esta fratura 
tem padrão subgengival; 
➔ Analisar a invasão ou não do espaço 
biológico; 
➔ Pode ser possível fazer uma exposição da 
superfície fraturada á custa de uma cirurgia 
periodontal ou promover uma extrusão 
ortodôntica ( para expor a margem, 
tornando possível a restauração) a extrusão 
é contra indicado em dentes decíduos; 
➔ Rizogênese incompleta em dentes 
permanentes → preservar o remanescente 
pulpar para garantir a formação radicular; 
➔ Quanto mais longitudinal for a fratura, mais 
difícil ficará de realizar manobras 
conservadoras, pois não haverá condições 
técnicas de manter o dente se decíduo, uma 
vez que não se indica a osteotomia, ou a 
tração ortodôntica, por causa da perda de 
osso de suporte em dentes decíduos. Nesse 
caso, indica-se a exodontia do dente 
decíduo; 
 
PERMANENTES 
➔ Danos ao periodonto: cirurgia periodontal 
ou extrusão ortodôntica; 
DECÍDUOS 
➔ Danos ao periodonto : extração; 
FRATURA RADICULAR 
➔ Podem ser: 
 Apical; 
 Cervical; 
 Longitudinal; 
 Media; 
➔ Tipos de reparação: 
 Reparo por deposito de tecido 
calcificado; 
 Interposição do osso alveolar; 
 Interposição de tecido conjuntivo 
fibroso; 
 Interposição de tecido de granulação; 
➔ As fraturas de maior grau são as do terço 
apical, seguindo- se do terço médio; 
➔ Fraturas do tipo longitudinal ou verticais e 
obliquas ( dente decíduo ou dente 
permanente ) > exodontia; 
FRATURA HORIZONTAL EM DENTES DECÍDUOS 
➔ O fragmento coronário apresentando 
mobilidade em casos de fratura apical ou 
media; 
 Conteção 14 a 21 dias com fio de 
conteção ); se a fratura for apical ou 
media; 
➔ Em casos de inicio de lesão junto ao local 
da linha de fratura, pode-se tentar o 
tratamento endodôntico; 
 Sinais de necrose, mobilidade excessiva 
ou formação de fistula, a porção 
coronária deve ser promovida > 
fragmentos da raiz apical sempre são 
removidos por reabsorção á medida 
que os dentes permanentes erupcionam; 
FRATURAS HORIZONTAL EM DENTES 
PERMANENTES 
➔ Fratura no 1/3 cervical ( muito próximo da 
gengiva marginal )> remove a coroa > 
gengivectomia ou tração ortodôntica > 
tratamento endodôntico + coroa suportada 
por pino intrarradicular; 
➔ Fraturas no terço apical > tratamento 
endodôntico até a linha de fratura e no 
futuro, se o fragmento apical apresentar 
uma lesão, poderá ser removido 
cirurgicamente; 
➔ Fratura radicular do terço apical e médio > 
redução dos fragmentos e imobilização por 
meio de contenção do tipo rígida ( 
diferente das outras, que são semi rígidas ), 
com fio de aço calibroso tipo 0,30 mm ou 
0,40 mm por 90 a 120 dias. Fica 
observando a vitalidade pulpar; 
 Tal manobra deve ser instituída o mais 
rápido possível, pois, nos casos em que 
a vitalidade pulpar esteja presente, a 
formação de um tecido calcificado 
entre os fragmentos é passível de 
ocorrer; 
LESÕES DOS TECIDOS DE SUPORTE DOS 
DENTES 
CONCUSSÃO 
➔ É uma pequena lesão das estruturas de 
suporte do dente traumatizado, com 
ausência de mobilidade e sem 
deslocamento anormal do dente de seu 
alvéolo; 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
➔ Ao exame clinico, o dente pode ser 
apresentar ligeiramente sensível á percussão 
vertical e horizontal, porém sem a presença 
de hemorragia no sulco da gengival 
marginal; 
➔ Normalmente, esse casos, existe a 
manutenção da vitalidade pulpar; 
➔ Evitar testes de percussão em crianças; 
TRATAMENTO 
➔ Orientações sobre o repouso do dente; 
➔ Controle clinico e radiográfico ( alterações 
pulpares e periapicais); 
 
SUBLUXAÇÃO 
➔ Lesão das estruturas de suporte com ruptura 
de fibras do ligamento periodontal, com 
possibilidade de ocorrer ruptura parcial do 
feixe vasculonervoso, ocasionando um 
pequeno sangramento no sulco gengival; 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
➔ Sangramento é um sinal patognomônico 
diferencial entre a concussão e a 
subluxação; 
➔ O dente assim traumatizado pode 
apresentar um pequeno grau de mobilidade, 
porem sem deslocamento aparente do 
dente traumatizado de seu alvéolo dental; 
TRATAMENTO 
➔ Orientações sobre o repouso do dente; 
➔ Contenção do tipo semi- rígida; 
➔ Controle clinico e radiográfico ( alterações 
pulpares e periapicais ); 
 
CONCUSSÃO/ SUBLUXAÇÃO 
TRATAMENTO 
➔ Orientar a paciente de que a somatória de 
estímulos é importante a ser considerado no 
aparecimento de alterações pulpares e no 
surgimento de reabsorções radiculares 
externas tardias; 
➔ O ‘’ repouso “ do dente traumatizado ( por 
14 dias) consiste em medida eficaz e segura 
para a sua recuperação; 
➔ A alimentação deverá ser pastosa e ter 
temperatura mais natural, os alimentos duros 
devem ser evitados e a higiene bucal é um 
fator essencial; 
➔ O controle clinico- radiográfico do dente 
lesado é fundamental para poder detectar 
aparecimento das alterações pulpares e 
periapicais ( podem surgir até 2 anos após 
o acidente ) 
LUXAÇÕES 
➔ Dente sofre um deslocamento parcial no seu 
longo eixo e pode acompanhar fratura do 
alvéolo; 
➔ Tipo ( de acordo com a direção do 
deslocamento ): 
 Extrusiva; 
 Intrusiva; 
 Lateral; 
LUXAÇÃO EXTRUSIVA 
➔ Deslocamento parcial do dente para fora 
do alvéolo; → aumenta as chances de 
reabsorção externa; 
➔ Maior chance a longo prazo de lesões 
periapicais; 
 
➔ Pouco comum em dente decíduo; 
TRATAMENTO 
➔ Imediato : reposicionamento ( redução da 
luxação reposicionando o dente á sua 
posição inicial ) + contenção flexível ou 
semi-rigida por 10 a 14 dias; 
➔ Se tiver necrose pulpar → tratamento 
endodôntico; 
TRATAMENTO DENTE DECÍDUO 
➔ Decorrido muito tempo → exodontia : 
impossibilidade de reposicionar sem 
pressionar o germe do permanente; 
TRATAMENTO DENTE PERMANENTE 
➔ Decorrido muito tempo → ortodontia; 
 
LUXAÇÃO INTRUSIVA 
➔ A intrusão pode ser total ou parcial, 
havendo compressão ou fratura do 
processo alveolar, particularmente na região 
correspondente ao ápice do dente intruido; 
➔ É comum ocorrer o deslocamento palatal e 
superior da coroa , o que significa que o 
ápice do dente é empurrado em direção ao 
folículo do permanente ; 
➔ Mais frequente em dente decíduo > maioria 
evolui para necrose; 
➔ Se a coroa esta visível e há apenas danos 
menores ao tecido alveolar , convém deixar 
o dente reerupcionar ( 15/ 30 dias ate 6 
meses ); 
➔ Casos desfavoráveis: contato da raiz do 
dente decíduo com o germe do permanente 
ou se o dente não reerupcionar > exodontia 
; 
DIAGNOSTICO E TRATAMENTO 
➔ Raio x oclusal modificado, com película 3x4; 
➔ Angulação: 90 º na ponta do nariz; 
➔ Margem da raiz do decíduo intruido; 
➔ Alongada : atingiu o germe do permanente; 
➔ Encurtada : desviou do germe do 
permanente; 
➔ Conduta deter permanente: manutenção do 
espaço no arco dentário para esperar que 
ele reerupcione passivamente; 
➔ Se o dente permanente não iniciar a 
erupção em 2 semanas, pode-se encaminhar 
o paciente ao ortodontista para realização 
de tração por meio de aparelhagem 
ortodôntica; 
 
LUXAÇÃO LATERAL 
➔ Deslocamento: vestibular, lingual, distal ou 
mesial; 
➔ Dor , alteração da oclusão; 
TRATAMENTO EM DENTES DECÍDUOS E DENTES 
PERMANENTES 
➔ Reposicionamento – contenção flexível ou 
semi-rigida por 7 a 14 dias; 
➔ Fratura da tabua óssea ( DP) : Imobilização 
por 30 a 45 dias; 
➔ O tratamento nos DD depende da 
mobilidade e depende da mobilidade e da 
extensão do deslocamento; 
➔ Se houver mobilidade excessiva, o dente 
deve ser removido; 
 
AVULSÃO➔ Dente se desloca para fora do alvéolo; 
➔ Deslocamento total do alvéolo → 
geralmente ocorre em incisivos permanetes 
em erupção; 
TRATAMENTO 
➔ Dente decíduo: não devem ser 
reimplantados pode forçar o coagulo 
sanguíneo contra o alvéolo , ou mesmo a 
própria raiz contra o dente permanente em 
desenvolvimento; 
➔ Dente permanente: mesmo com prognostico 
desfavorável, tentar o reimpante; 
➔ Orientações : sobre primeiros socorros e 
como acondicionar o dente avulsionado; 
 Tempo X sucesso do reimplante 
- 30 min : sucesso; 
- 60 min : duvidoso; 
- 90 min : 95 % reabsorção; 
→ em dente permanente: mesmo com o grande 
risco de não dar certo, deve-se tentar; 
➔ Dentes decíduos avulsionados não devem 
ser reimplantados > pode forçar o coagulo 
sanguíneo contra o alvéolo, ou mesmo a 
própria raiz contra o dente permanente em 
desenvolvimento ( apenas colocar um 
mantenedor de espaço e guardar o dente 
permanente; 
AVULSÃO DENTE PERMANENTE 
➔ Meia de transporte para dente 
alvusionados permanentes: 
 Viaspan, solução salina balanceada de 
Hank ( meio de cultura tecidual ) , leite 
frio, saliva ( com o dente mantido no 
fundo de sulco vestibular ) , soro 
fisiológico ou agua; 
 O risco de anquilose aumenta 
significamente com um tempo de 
desidratação extra oral de 15 minutos;

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