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Leishmaniose tegumentar americana - Resumão

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Leishmaniose tegumentar americana
• Nome popular: úlcera de Bauru ou ferida brava.
• Doença infecciosa, de notificação compulsória semanal e
não contagiosa, ou seja, não há transmissão de pessoa a
pessoa, havendo a necessidade do vetor transmissor
mosquito palha infectado (gênero Lutzomyia).
• O agente etiológico é um protozoário do gênero Leishmania,
que acomete a pele e mucosas.
- Forma flagelada ou promastigota presente no tubo digestivo
do vetor.
- Forma aflagelada ou amastigota presente nos tecidos do
hospedeiro.
Agente etiológico Protozoário Leishmania
Vetor transmissor Mosquito palha (Lutzomyia)
Reservatório Roedores, tamanduá
Hospedeiro Homem e animais domésticos
• Período de incubação de meses a anos.
• Predomínio na população masculina de 20 a 49 anos.
• A leishmaniose tegumentar é formada:
- Leishmaniose cutânea e
- Leishmaniose mucosa.
1) Leishmaniose cutânea:
• Picada  Mácula  Pápula  Úlcera indolor em áreas
expostas, com bordas elevadas e fundo avermelhado.
• Pode haver linfadenomegalia e, na presença de infecção
secundária, pode ocorrer sangramento e dor local.
• Caso não seja tratada, há duas opções: (1) cura
espontânea deixando cicatrizes ou (2) mantém-se ativas
por anos, coexistindo com lesões mucosas.
a) Forma cutânea
localizada
- Geralmente úlcera.
- Até 20 lesões em um ÚNICO segmento
do corpo.
- Boa resposta ao tratamento.
- Tente a cura espontânea.
- IDRM +
- Tratamento: Antimonital Pentavalente.
- Medicação intralesional se lesão única e <3 cm
b) Forma cutânea
disseminada
- Lesões papulares e acneiformes, em dois
ou mais segmentos (face, tronco).
- Manifestações sistêmicas: Febre, mal-estar,
dores musculares, emagrecimento, anorexia.
- IDRM + ou –
- AC + em altos títulos.
- Tratamento: Antimonital Pentavalente.
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C
c) Forma recidiva
cútis
- Ativação da lesão nas bordas, após
cicatrização (geralmente surge após a
forma cutânea localizada).
- Resposta terapêutica costuma ser
inferior a lesão primária.
- IDRM +
- Tratamento: Antimonital Pentavalente.
- Medicação intralesional se lesão única
e <3 cm.
d) Forma cutânea
difusa
- Ocorre em pacientes com deficiência
imune celular.
- Evolui lentamente, a partir de uma
lesão única, com formação de
nodulações não ulceradas.
- Tem má resposta ao tratamento.
- Diagnóstico diferencial: Lobomicose.
- IDRM -
- Tratamento: Pentamidina.
• Diagnósticos diferenciais de leishmaniose cutânea: úlcera
traumática, hanseníase virchowiana e Cromoblastomicose.
2) Leishmaniose mucosa:
• Lesões insidiosas e indolores, localizadas nas mucosas
(nasal, orofaringe, traqueia, olhos, órgãos genitais, ânus).
• A forma clássica da leishmaniose mucosa é secundária à
lesão cutânea.
• Alta mortalidade em 10 anos.
• Quadro clínico: obstrução nasal, eliminação de crostas,
epistaxe, disfagia, odinofagia, rouquidão, dispneia, tosse.
• Costuma necessitar de doses maiores de drogas e
recidiva com mais frequência.
• IDRM +
• Tratamento: Antimonital Pentavalente + Pentoxifilina.
• IDRM (intradermorreação, hipersensibilidade celular tardia)
positiva quando há enduração ≥ 5 cm.
• IRDM negativa é necessário realizar outras provas ou pensar em
diagnósticos diferenciais.
• Após a cura clínica, a IDRM pode permanecer + por vários anos.
• Demonstração direta do parasito: quanto mais recente a lesão
de pele, maior a probabilidade do teste +.VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C
Tabela da professora Thíasa
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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