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Gestão da Tecnologia e Inovação 
• Sete fundamentos para estabelecer o ritmo da inovação: 
o A concepção de ideia baseada em eventos; 
o A concepção de ideia contínua; 
o Estratégia e finalidade; 
o Pessoas; 
o Processo; 
o Tecnologia; 
o Melhoria contínua. 
• Seis princípios da gestão digital: 
o Interoperabilidade; 
o Modularidade; 
o Acompanhamentos e decisões em tempo real; 
o Descentralização; 
o Virtualização; 
o Orientação por serviço. 
• Algumas tecnologias que a Petrobras usa: 
o Inteligência artificial; 
o Big Data; 
o Machine learning; 
• Princípios da Tecnologia e Inovação: 
o liderar estratégica e corajosamente, com atenção aos sinais internos (da organização) 
e externos (múltiplos, não apenas de outras organizações); 
o perceber que inovar é algo difícil, mas indispensável, a fim de que seja mantida a 
sustentabilidade da empresa a longo prazo; 
o entender que o emprego das inovações tecnológicas precisa ser traduzido em valor, 
no sentido financeiro, ao propiciar fortalecimento e estabilidade para a organização, 
bem como não financeiro, quanto à percepção e à satisfação do cliente/consumidor; 
o efetuar gestão de diferentes tipos de conhecimentos e seus agentes, em um contexto 
cada vez mais integrado devido às tecnologias de informação e comunicação (TICs) 
existentes; 
o criar uma cultura organizacional que incentive internamente ações empreendedoras, 
inovativas e colaborativas, fomentando o compartilhamento de ideias e recursos; 
mudar modelos de negócio tanto quanto de produto, buscando sempre um novo 
público-alvo; 
o aceitar riscos e incertezas afeitos aos processos de inovação tecnológica, 
considerando que a organização deverá provisionar recursos para esse fim, seja para 
inovações contínuas, seja para inovações descontínuas; e 
o obter vantagem competitiva e defender a posição estratégica da organização no 
mercado por meio da criação de produtos e de serviços inovadores que ofereçam uma 
proposta diferenciada e tragam mais valor percebido para o consumidor. 
• Cinco princípios das empresas inovadoras: 
o Princípio 1: A inovação deve ser abordada como uma disciplina. Os gestores devem 
ensinar as pessoas a pensarem sobre as suas ideias e informá-las sobre quais estão 
em alinhamento com os objetivos de negócio. 
o Princípio 2: Inovação deve ser abordada de forma abrangente. Não deixe que ela se 
limite a um departamento ou a um grupo de elite de "performers", pois todo mundo 
deverá estar envolvido neste processo por meio de atitudes. 
o Princípio 3: A inovação deve incluir uma pesquisa organizada, sistemática e contínua 
de novas oportunidades. Você deve promover uma compreensão mais profunda das 
mudanças sociais, demográficas e tecnológicas em uma busca contínua de 
possibilidades futuras. 
o Princípio 4: A inovação deve envolver todos na organização. 
o Princípio 5: A inovação deve ser centrada no cliente. 
• Note que quando se trata da gestão da inovação na área da administração da empresa, temos 
que o seu escopo está ancorado nas mudanças, de modo que, “no ambiente organizacional, 
em grandes ou pequenas empresas, inovar é, sobretudo, não se acomodar nunca, sob pena 
de sofrer as consequências mercadológicas da obsolescência e da falta de resultados 
positivos”. 
• Inovação: Podemos entender a inovação nas empresas como o desenvolvimento de produtos 
e serviços inovadores, a descoberta de maneiras de conquistar novos mercados ou a sugestão 
de novos usos criativos para os itens já existentes e ofertados pela organização. 
o o foco da inovação nas empresas é a geração de resultados que consigam atender às 
expectativas e demandas de um negócio — e isso também envolve retorno e controle 
financeiro. 
o Vantagens da inovação na empresa: 
▪ (i) garantir a sobrevivência do negócio; 
▪ (ii) agregar valor ao produto e à imagem da empresa; 
▪ (iii) organizas os processos internos; 
▪ (iv) motivar os colaboradores; e 
▪ (v) permitir relações de longo prazo. 
o Etapas que podem ser implementadas para gerar inovações: 
Identificação de 
necessidades, 
oportunidades e 
problemas 
Essa etapa pode ser feita pelos gestores e deve 
responder a algumas questões: 
• Quais são os problemas atuais que a empresa 
enfrenta? 
• Que necessidades de melhorias de produtos 
e serviços nós temos? 
• Quais processos internos têm falhas? 
• O que está faltando no mercado que nós 
poderíamos oferecer? 
Entendimento do 
problema 
• Como é o comportamento do consumidor? 
• O que ele está procurando? 
• Como as pessoas agem em situações 
relacionadas aos nossos serviços ou 
produtos? 
• Existem outras soluções para o mesmo 
problema? Quais? 
• O ideal aqui é fazer anotações, ir a campo, 
tirar fotos que ilustrem as situações, 
conversar com especialistas e assim por 
diante. 
Troca de 
impressões 
Essa etapa pode ser feita com conversas internas, em 
que diferentes membros da equipe apontam suas 
impressões sobre os estudos e pesquisas feitos. 
Quanto mais os problemas e necessidades do 
consumidor forem discutidos, mais fácil será gerar 
ideias posteriormente. 
Tecnologia Embora seja comum que algumas pessoas 
subestimem a função da tecnologia, o fato é que as 
tecnologias emergentes estão fornecendo uma 
plataforma de base para os modelos de negócios, os 
processos, os produtos e os serviços da próxima 
geração. 
Geração de ideias Depois de entender a questão profundamente, 
passamos à geração de ideias. Aqui é legal utilizar 
diversas técnicas: design thinking, brainstorming, 
associação de ideias etc. Nesse momento, é preciso 
deixar as regras de lado, sem filtros ou restrições. 
Vale adaptar, modificar, juntar diversas propostas e 
fragmentos. O foco é gerar o maior número possível 
de ideias. 
Filtro de ideias Após gerar um grande número de ideias, o ideal é 
deixar que elas “descansem” por um tempo. Alguns 
dias depois, é hora de voltar a elas e começar a filtrá-
las, podendo adaptar e agrupar ideias semelhantes. 
As “sobreviventes” devem se transformar em uma 
proposta de projeto para avaliação. 
Seleção de 
projetos 
A seleção pode ser feita por meio de votação ou da 
maneira que sua empresa preferir. Nessa etapa, os 
profissionais envolvidos apresentarão as ideias para 
os colegas ou para uma comissão, mostrando 
argumentos e buscando convencê-los a apostar no 
projeto. O clima deve ser descontraído e a 
competição, saudável. 
Desenvolvimento 
das ideias 
Os projetos selecionados devem ser elaborados e 
executados usando métodos de gestão de projetos. 
O objetivo é transformar cada projeto em algo 
palpável, que possa ser testado e aplicado, já que 
isso pode fazer uma grande diferença no futuro da 
organização. 
 
o Os 4 Ps da inovação, sendo eles: Paradigma, Produto, Posição e Processo, como 
podemos ver na figura a seguir: 
 
 
Produto Em sentido literal, diz respeito às modificações relativas ao objeto, ao 
bem, ao produto ou ao serviço que é desenvolvido por determinada 
empresa. Pense um pouco sobre isso e talvez você conclua que são 
inúmeros os produtos que passam por modificações e melhorias. Por 
exemplo, um novo modelo de telefone celular que substitui o 
anterior, cujas funções principais são mantidas, ou o lançamento de 
um novo sabor de chocolate cuja marca já está consolidada há muito 
tempo no mercado. 
Processo A inovação de Processo visa alterar os meios, a maneira de se 
elaborar um produto e oferecê-lo ao cliente ou consumidor. 
Internamente (na fábrica), melhora-se o modo, as fases de concepção 
do bem e também o modo de administrar a produção pelo fato de as 
inovações atingirem tanto bens quanto serviços, é importante 
mencionarmos que pode haver situações nas quais exista uma 
combinação. Uma complementação entre dois tipos de inovação 
(produto e processo), em que ambas ocorram para fins de obtenção 
do resultado almejado. Por exemplo, um novo plano de saúde por 
conter ambas as inovações. 
Posição Novamente, utilizaremos a literalidadepara abordar a inovação de 
Posição. Nesse caso, significa retirar determinado bem ou produto de 
um lugar e colocá-lo ou disponibilizá-lo ao cliente ou consumidor de 
outro. É dar a ele uma finalidade distinta daquela para a qual foi 
inicialmente criado. Mais uma vez instigamos você a pensar um 
pouco e a tentar enxergar algo que nasceu com um propósito e 
acabou servindo para outra finalidade. Um emblemático exemplo de 
inovação de posição é nada mais, nada menos, do que um dos 
refrigerantes mais populares do mundo. Não precisamos dizer qual é 
a marca, não é? Originalmente concebido para medicinais como 
remédio para dor de cabeça, tornou-se um fenômeno mundial a 
partir do momento em que o Dr. John Pemberton resolveu dar uma 
nova destinação a ele, que passou a ser uma bebida refrescante. 
Paradigma A inovação de Paradigma é algo mais profundo, mais abrangente e 
que tende a envolver fatores relativos à realidade da organização no 
que diz respeito a seus produtos, processos e posição (modelo 
“mental” da empresa) e também à sociedade, que sentirá o impacto 
desse desenvolvimento. É praticamente uma revolução quanto aos 
efeitos que gera, alterando a realidade antes existente. Elevando-a a 
outro nível. Um paradigma é um modelo, um referencial, um padrão 
seguido em sentido amplo quanto à vida. Logo, uma alteração de 
paradigma causada pelos efeitos de uma inovação tecnológica 
implica repensar um modelo e também a maneira como enxertamos 
as coisas que acontecem ao nosso redor. Um bom exemplo é a 
revolução pela qual passou o sistema de telefonia no Brasil. Até o 
início dos anos de 1990, havia um número restrito de linhas a custo 
absurdo. Uma minoria da população era favorecida e tinha a 
possibilidade de adquirir uma linha telefônica, que era até mesmo 
um investimento em ações. Após a ampliação de rede mediante 
concessões, houve investimentos por parte das empresas que 
assumiram o setor, e pela lógica, um crescimento sem limites, o qual 
se estendeu posteriormente para a telefonia móvel. 
o Inovação incremental: surge do melhoramento de uma tecnologia, processo ou 
produto já existente no mercado. Portanto, é uma nova combinação a partir de 
fatores já presentes e inventados. Permite o crescimento contínuo com baixo risco e 
apresenta modestas mudanças tecnológicas em plataformas, produtos ou serviços 
existentes. 
▪ Vantagens da inovação incremental em comparação à inovação radical, 
sendo elas: 
• (i) mais barata; 
• (ii) exige menos investimento na fase de desenvolvimento e pesquisa; 
• (iii) maior garantia de sucesso; 
• (iv) muitas vezes, consegue substituir de maneira eficaz uma inovação 
radical; 
• (v) processo mais linear e controlável; e 
• (vi) qualquer organização pode realizá-la, desde que tenha 
criatividade. 
o Inovação arquitetural: podemos alocá-la na categoria de inovação incremental, onde 
ela está relacionada “ao grau de modificação que a mudança promovida pela inovação 
tem em relação ao bem [...], ou seja, a distinção está relacionada a representatividade 
da inovação em cima do produto primário”. Está mais ligada à arquitetura dos 
produtos. 
o Inovação modular: “implica na modificação de um produto sem realizar nenhuma 
mudança na estrutura”. 
o Inovação radical: é um tipo de inovação que balança toda a lógica do produto, do 
serviço e da empresa. Ou seja, “é aquela em que as empresas investem com o intento 
de propor a criação de um produto totalmente diferente, seja dos que já estava afeita 
a desenvolver e notabilizou, seja em função de seu desejo por lançar algo totalmente 
novo no mercado”. 
▪ “para ser uma inovação radical, o produto precisa ser diferente de tudo que 
já foi visto até então, ser diferente de qualquer outra coisa que esteja 
atualmente em voga, além de servir de base para futuras disrupções e 
inovações”. 
▪ a inovação radical se concentra no desenvolvimento de produtos e serviços 
de alto impacto, geralmente algo que nunca foi feito pela organização. Dessa 
forma, passa-se a explorar um novo mercado, encontrando um segmento 
completamente diferente para ser explorado. 
o Inovação disruptiva: toda inovação disruptiva é uma inovação radical, porém, nem 
toda inovação radical é disruptiva. Isso porque a inovação disruptiva se refere “à 
ruptura dos paradigmas tradicionais de um mercado específico e à criação de um novo 
hábito de consumo, gerando mudanças profundas no mercado”. A inovação 
disruptiva trata-se de um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é 
transformado ou substituído por uma solução inovadora superior, resultando em uma 
ruptura dos paradigmas tradicionais de um mercado específico e à criação de um novo 
hábito de consumo. 
▪ As inovações radicais se concentram nos tipos de comportamento e 
estruturas organizacionais que explicam e preveem a comercialização de 
ideias inovadoras e a criação de novos produtos e novas tecnologias. Por 
outro lado, quando essa inovação radical se torna disruptiva, o que acontece 
é que o impacto dessa inovação é tão grande que acaba gerando uma 
mudança no comportamento de consumo do público em geral. 
• Indicadores de inovação: 
Incremental Inovações são incrementais por natureza, aperfeiçoamentos. 
Contínua Inovar é um movimento contínuo. 
Descontínua Momento em que há mudanças de rumos em relação ao planejado, seja em 
função de imprevistos, seja por ação deliberada. 
Arquitetural Inovação de componentes integrante de determinado produto que compõe, com 
outros, uma estrutura. 
Radical Pode decorrer de uma descontinuidade ou nascer “do zero”, mostrando-se 
totalmente nova. 
Disruptiva Fruto de descontinuidade, visa a obtenção de lucro a menor custo com produtos 
mais simples, normalmente derivados de outros mais complexos. 
o Benefícios dos indicadores de inovação: 
▪ (i) compreender onde está a inovação na empresa e reavaliam o portfólio de 
projetos; 
▪ (ii) verificar a própria capacidade de inovação, esclarecendo no que a empresa 
precisa se concentrar para maximizar o sucesso; 
▪ (iii) identificar os pontos fortes para consolidar e aumentar a inovação na 
empresa; 
▪ (iv) compreender melhor as suas práticas e os resultados obtidos; 
▪ (v) difundir os conceitos de inovação e promovem a cultura de inovação na 
organização; e 
▪ (vi) elaboram programas de desenvolvimento dos pontos fracos, a fim de 
melhorar as capacidades do processo de inovação. 
o 9 indicadores de inovação nas empresas: 
Redução de 
custos 
A redução de custos dos processos internos é um dos principais motivos 
que levam as empresas a buscarem pela inovação. 
Investimento 
em P&D 
A quantidade de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é 
um dos mais importantes indicadores de inovação tecnológica nas 
empresas. Isso porque, para inovar, é preciso investir na produção de 
conhecimento e no desenvolvimento de habilidades e de tecnologia. 
Investimento 
médio por 
projeto 
O cálculo para descobrir o investimento médio por projeto não é difícil. 
Basta pegar todo o montante investido e dividi-lo pela quantidade de 
projetos inovadores que foram implementados de fato. Como resultado, 
você terá um indicador de inovação que te mostrará quanto cada projeto 
custou. Essa informação te ajudará também na hora de avaliar o ROI. 
Retorno 
sobre o 
Investimento 
– ROI 
O Retorno sobre o Investimento é um indicador usado em diferentes 
aspectos de uma empresa; e no quesito inovação ele se mostra bastante 
útil também. Para inovar, é preciso investir. Nesse sentido, o mínimo que 
se espera de um projeto de inovação é que ele traga um retorno capaz de 
cobrir o investimento. Se o retorno for acima do valor investido, a 
empresa sai no lucro. Caso contrário, é prejuízo. 
Quantidade 
de ideias 
geradas 
A quantidade de ideias geradas em determinado período é um 
interessante indicador do potencial inovativo da sua empresa. Ou seja: 
quanto mais ideias os seus colaboradores tiverem, maior será a 
capacidade de a sua empresainovar. Vale lembrar que, neste indicador, 
não são consideradas apenas as ideias que acabam virando projetos. 
Taxa de 
ideias por 
colaborador 
Neste indicador, é medida a quantidade de ideias geradas por 
colaborador em determinado período. 
Quantidade 
de projetos 
em 
andamento 
Já neste indicador, são contabilizadas as ideias que, de fato, viraram 
projetos de inovação e que já estão em andamento. Com esse indicador, 
é possível prever o quão intensa é a inovação a curto e médio prazo e 
quantos projetos a sua empresa é capaz de executar em determinado 
período. 
Quantidade 
de inovações 
O projeto de inovação abandona o status de “projeto” e é efetivamente 
implementado. A intenção desse indicador é medir quantas inovações a 
sua empresa conseguiu implementar em determinado período. 
Taxa de 
sucesso 
Se o seu projeto de inovação tem como objetivo lançar um novo produto 
ou serviço, você pode utilizar a taxa de sucesso como indicador para 
avaliar a recepção do público. Se a taxa de sucesso for baixa, significa que 
a adesão do público não foi satisfatória e que, portanto, é preciso rever as 
estratégias de inovação para futuros produtos ou serviços. 
 
• É preciso ter uma estrutura organizacional que possibilite a inovação tecnológica por meio de seus 
de departamentos, cargos e divisão de tarefas. Assim, “a estrutura organizacional de uma empresa 
é definida como a ordenação e agrupamentos de atividades e recursos, que visa o alcance dos 
objetivos e resultados estabelecidos”. 
o Para desenhar uma estrutura organizacional que favoreça as frentes de inovação, antes 
de mais nada, deve haver uma mudança de mindset dos gestores e dos colaboradores. 
▪ É preciso criar uma Cultura de Inovação, isto é, uma percepção geral da 
importância de inovar. As pessoas precisam entender e comprar a ideia de que 
esse é o caminho para assegurar a longevidade e o potencial de crescimento do 
negócio no mercado. Sem a Cultura de Inovação consolidada, qualquer esforço – 
inclusive em relação ao Desenho Organizacional – trará poucos resultados. (Aevo, 
2019) 
o Na Organização, faz-se necessário: 
▪ 1.Criar uma área para inovação na empresa; 
▪ 2.Desenvolver orçamento para licenciar plataformas voltadas a otimizar 
processos internos; 
▪ 3.Aplicar metodologias e ferramentas de inovação; 
▪ 4.Estimular a autonomia dos colaboradores; 
▪ 5.Educar os líderes para tomada de decisões de inovação; 
▪ 6.Estimular o engajamento coletivo para produção de insights (Aevo, 2019). 
o Quanto à estrutura, a empresa deve decidir qual será sua estratégia de inovação, se será 
do tipo aberta (com a participação de parceiros, e a sociedade em geral) ou fechada (deter 
todo o processo): 
▪ Inovação aberta: A ideia é promover uma forma de inovação mais colaborativa e 
diversa. Nela, há o envolvimento de várias partes externas à uma empresa, como 
clientes, fornecedores, institutos de pesquisa, órgãos públicos, startups e outras 
empresas. Trata-se de uma forma de inovação mais descentralizada e disruptiva. 
O foco é integrar diversas partes, para gerar valor à empresa e à sociedade. 
▪ Inovação fechada: As invenções, pesquisas e ideias são desenvolvidas 
internamente em uma organização. Normalmente, essa responsabilidade fica a 
cargo do setor de pesquisa e desenvolvimento, conhecido como P&D. A empresa 
detém a propriedade intelectual daquilo que foi desenvolvido. Isso significa que 
geralmente o processo de obtenção da ideia e outras fases da inovação não são 
compartilhados. 
• Funil da incerteza: é um processo de filtragem, de verificação de etapas durante o 
desenvolvimento de um projeto inovador, no qual a obtenção de conhecimentos tende a diminuir 
o grau de incertezas iniciais, transformando-as em riscos calculados. 
o Com isso, “à medida que as perspectivas acerca da inovação vão ficando mais e mais 
determinadas, etapa a etapa, é possível tomar decisões mais adequadas quanto ao 
comprometimento de recursos necessários para o prosseguimento das operações”. 
 
Topo do 
funil 
Nessa fase, a organização aumenta sua base de conhecimento e informação. O 
objetivo nesse estágio é coletar ideias, dados e mapear os principais desafios que 
devem ser abordados pela equipe de inovação. 
Além de coletar as informações internamente, é nessa etapa que você vai lançar 
os editais de inovação no mercado com os desafios corporativos mapeados. 
Meio do 
funil 
Esse é o primeiro momento de afunilamento do processo de inovação e triagem 
das informações, desafios e oportunidades coletadas na primeira etapa do 
processo. 
O gestor de inovação deve realizar um trabalho de projeção e análise dos 
possíveis retornos e riscos de cada projeto. Alinhe a comunicação com as áreas de 
negócio, apresente as startups que foram mapeadas no mercado e se aprofunde 
nas características principais de cada empresa, 
Fundo do 
funil 
Aqui o trabalho começa! Inicie a operação com as startups e acompanhe os 
projetos de perto. Promova reuniões periódicas com as áreas de negócio, times 
operacionais e fique por perto para conduzir os trabalhos desde o começo até o 
lançamento. 
Envolve manter e construir um time complementar, melhorar o produto, captar 
investimentos e se capacitar em diversos níveis para conseguir crescer a empresa 
o Note que essa ideia de filtrar as ideias, tornando-se um projeto e posteriormente um 
produto/serviço a ser lançado, torna o funil de incertezas uma ferramenta a ser “utilizada 
por empreendedores para selecionar ideias inovadoras e descartar quaisquer falhas na 
elaboração de projetos”. 
o Note que o funil de incerteza é uma forma de avaliar ideias e transformá-las por meio de 
análises em projetos viáveis. Assim, iniciamos coletando o máximo de ideias, para realizar 
uma filtragem e selecionar as mais viáveis para então executá-las. Com certeza, pelo seu 
formato, o funil é bem mais assertivo quando utilizado em empresas que possuam em sua 
estratégia o foco na inovação aberta. 
• Ferramentas para a produção de novos produtos: A inovação tem mais a ver com pessoas do que 
com tecnologia. 
o o ponto-chave para qualquer empresa se tornar uma empresa inovadora tem a ver com 
a criação de uma cultura que possibilita a inovação por parte das pessoas. Em empresas 
inovadoras como IDEO, Google ou Netflix, todos os funcionários são incentivados e 
capacitados a inovar (Costa, 2019). 
o uma cultura e processos organizacionais que possibilitem a inovação são indispensáveis, 
antes mesmo da decisão sobre qual tecnologia usar. (Costa, 2019) 
o Algumas ferramentas para o desenvolvimento de produtos: 
Golden 
circle 
O Golden Circle tem como objetivo entender o propósito do produto e o que o 
produto vai oferecer para que esse propósito seja atingido. Dessa forma, a 
ferramenta é dividida em três círculos concêntricos com os seguintes 
questionamentos: “por quê?”, “como?” e “o quê?”, que correspondem, 
respectivamente, às razões para o produto existir, ao seu diferencial e às 
atividades propostas. Assim, o preenchimento do Golden Circle deve ser feito do 
círculo central (“por quê?”) para a extremidade (“o quê). 
Mapa da 
empatia 
O mapa de empatia é uma ferramenta do desenvolvimento de produto que visa 
levantar as características do usuário, suas necessidades, desejos e 
comportamentos com o objetivo de conhecer mais a fundo o público-alvo. 
Primeiramente, esse método é dividido em seis categorias que devem ser 
construídas através de entrevistas e observações feitas com usuários reais. Estas 
categorias são: “o que vê?”, “o que ouve, fala e faz?”, “o que pensa e sente?”, 
“dores” e “necessidades”. 
Persona a persona é um perfil fictício que busca traçar o cliente típico do produto, sendo 
uma ferramenta extremamente vinculada ao Mapa de Empatia. Este método traz 
características do usuário ainda mais pessoais, como a faixa etária e a profissão. 
Canvas 
de 
proposta 
de valor 
O canvas de proposta de valor tem o intuito de evidenciar a relaçãodo usuário 
com o produto. Dessa forma, a ferramenta é dividida em dois segmentos 
conectados entre si, sendo eles o perfil do cliente e a proposta de valor. O perfil 
do cliente é dividido nas categorias de dores, ganhos e atividades diárias do 
usuário enquanto a proposta de valor é dividida em criadores de ganho, 
sanadores de problemas e produtos e serviços. Contudo, vale ressaltar que o 
canvas de proposta de valor está diretamente relacionado às informações obtidas 
com o mapa de empatia e com o Golden Circle, podendo ser interpretado como 
uma síntese destes métodos. 
Quality 
Function 
Deploym
ent (QFD) 
A técnica QFD é usada para que a voz do cliente seja transformada em voz de 
engenharia, traduzindo as necessidades dos usuários em requisitos técnicos do 
produto. Por isso, é necessária a construção de uma matriz chamada matriz da 
qualidade ou casa da qualidade. A casa da qualidade é dividida em diferentes 
partes que se correlacionam e que devem ser preenchidas sequencialmente, 
fazendo com que a definição das exigências do produto no seu desenvolvimento 
seja baseada em perspectivas distintas. 
o A utilização dessas ferramentas facilita a tarefa de colocar o usuário no centro do 
desenvolvimento de produto. Assim, o desenvolvimento se torna mais empático e capaz 
de atender os requisitos impostos pelos clientes, facilitando, inclusive, a inserção do 
produto no mercado. Um produto que é aceito com maior facilidade no mercado, além 
de gerar lucros maiores, também aumenta a satisfação dos clientes. Além disso, é notável 
a redução dos custos, já que a probabilidade de que sejam necessárias alterações no 
produto após seu lançamento são extremamente baixas. (Lima, 2020) 
• Mecanismos de transferência de conhecimento e tecnologia: Todos os conhecimentos e 
tecnologias que são desenvolvidos em uma empresa devem ser transferidos internamente, entre 
os setores, principalmente na inovação fechada; ou externamente, quando se trata de uma 
inovação aberta. 
o “a transferência de conhecimento e de tecnologia pode ocorrer na própria empresa, 
conforme sua estruturação e organização, no caso de haver integração da equipe de 
criação com a de desenvolvimento”; 
o Na transferência externa, o que precisa ser observado quanto à transferência de 
conhecimentos e de tecnologia é o fato de que a lógica da inovação aberta opera 
fortemente no sentido de estabelecer conexões entre pesquisa e desenvolvimento, pois 
a transferência de tecnologia não ocorre apenas de um departamento para outro dentro 
da empresa. Cooperação e parceria entre empresas, em muitos casos, são importantes 
elementos a serem considerados. (Carstens; Fonseca, 2019, p. 235) 
o A transferência de tecnologia, ou seja, a transferência de um conjunto de conhecimentos, 
habilidades e procedimentos de uma organização a outra, é considerada uma das 
principais ferramentas para que as empresas obtenham novos e melhores processos de 
produção que se reflete em produtos com alto valor agregado, com possibilidade de 
competir nos mercados globais, além de satisfazer as necessidades dos clientes. 
o O termo transferência de tecnologia (TT) pode ser definido como um processo entre duas 
entidades sociais, em que o conhecimento tecnológico é adquirido, desenvolvido, 
utilizado e melhorado por meio da transferência de um ou mais componentes de 
tecnologia, seja ele o próprio processo ou parte dele, com o intuito de se implementar um 
processo, um elemento de um produto, o próprio produto ou uma metodologia. 
 
o Os mecanismos de transferência de conhecimento e tecnologia visam criar condições e 
facilidades almejando o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, 
permitindo a transferência de dados, informações, conhecimento e tecnologia entre 
universidade, centros de pesquisas, laboratórios e empresas. Estes mecanismos para a 
inovação possibilitam maior fluidez nas relações com a sociedade e, especialmente, no 
processo interação universidade-empresa. 
• Pesquisa, Desenvolvimento e Recursos: “a inovação pode ser vista como uma fachada 
maravilhosa, enquanto o setor de Pesquisa e Desenvolvimento atua como a estrutura do prédio 
– suas fundações, colunas e paredes”. 
o Pesquisa: A pesquisa é o momento de conceber e dar vida às ideias – lembra do funil da 
incerteza? – no qual se buscam diversas respostas a diversas perguntas, sempre tendo o 
cliente como o foco. 
▪ qual é a dor/necessidade do cliente? 
▪ Como ele terá acesso a esse produto? 
▪ Como esse produto vai satisfazer suas necessidades? 
▪ Por que esse produto/serviços será de sua escolha? 
o Desenvolvimento: o desenvolvimento é a forma de utilizar recursos para dar vida aos 
produtos e serviços, assim, não podemos deixar de pensar pesquisa e desenvolvimento 
(que possui a sigla P&D) em conjunto. 
▪ Pesquisa pode ser definida como qualquer esforço da companhia para obter 
informações relevantes, o Desenvolvimento é a utilização de recursos para criar 
algo novo e ampliar os seus resultados. Quando juntamos os dois, Pesquisa e 
Desenvolvimento funcionam como um ciclo de aperfeiçoamento. 
▪ De um lado, entram conhecimentos úteis, do outro, saem propostas inovadoras. 
Fechando o ciclo, a pesquisa é utilizada para mensurar os resultados do 
desenvolvimento, que pode, então, propor novos ajustes. 
 
▪ Assim, além de P&D, podemos juntar a letra I de inovação e teremos então um 
setor de P&D+I, que podem atuar em 4 frentes, segundo Oliveira (2020, grifo 
nosso): 
• Pesquisa básica, visando ampliar a compreensão da empresa sobre fatos 
como o comportamento do consumidor ou o funcionamento de novas 
tecnologias; 
• Pesquisa aplicada, que como o próprio nome esclarece, busca 
informações que possam ser direcionadas a algum tipo de aplicação 
prática, nos produtos ou processos; 
• Desenvolvimento experimental, uma espécie de laboratório onde as 
hipóteses levantadas nas pesquisas são testadas e novas ideias podem 
surgir; 
• Inovação tecnológica, com a criação ou aprimoramento dos produtos, 
processos, recursos materiais e humanos na organização. 
▪ Os setores/departamentos de P&D+I são motores importantíssimos para a gestão 
da inovação, desde a captação e o uso eficaz dos recursos, perpassando pela 
pesquisa de novas soluções, para que enfim, possa desenvolvê-lo. 
• “No contexto das inovações, para ser considerada eficaz, uma estratégia precisa levar em 
consideração a diversidade de cenários que dizem respeito aos avanços tecnológicos”. 
o a função principal da gestão é o planejamento. Neste caso, estamos falando sobre o 
planejamento do uso de tecnologias para a gestão da inovação. 
o dois fatores são vitais para as organizações no atual momento de competitividade e 
globalização: 
▪ a definição de uma estratégia de posicionamento no mercado; e 
▪ a utilização da TI como valioso recurso para a definição e manutenção desse 
posicionamento estratégico. 
o Juntamente com a TI, o capital intelectual e a gestão do conhecimento também aparecem 
como outros valiosos recursos estratégicos. 
o Planejar seus esforços em TI de forma estratégica é uma maneira de garantir 
produtividade e eficiência nos negócios”: 
▪ Com o planejamento de tecnologia é possível: 
• (1) melhorar a comunicação interna; 
• (2) permitir respostas rápidas às movimentações de mercado; 
• (3) ajudar no crescimento organizacional; e 
• (4) permitir o uso correto de recursos. 
▪ Para realizar o planejamento de tecnologia, é necessário (Schultz, 2017): 
• (1) avaliar o ambiente interno e externo atual da empresa, bem como as 
tendências; 
• (2) analisar o mercado e seus concorrentes; 
• (3) estabelecer metas; 
• (4) monitorar constantemente; 
• (5) realizar avaliações de desempenho; e 
• (6) definir um orçamento. 
▪ Os benefícios do planejamento da tecnologia são: 
• (1) redução de custos; 
• (2) transparência de comunicação entre departamentos; 
• (3) otimização do tempo; 
•(4) aumento da produtividade das equipes; 
• (5) melhoria na decisão de projetos prioritários; e 
• (6) vantagem competitiva ao negócio. 
o “uma startup é uma organização de caráter temporário, que busca criar novos produtos 
ou serviços, com modelo de negócio escalável, em ambiente de extrema incerteza”. A 
empresa deve ter clareza quanto ao problema que está resolvendo, com uma solução que 
seja executada de forma a colocar a empresa em destaque. 
▪ o que distingue uma startup de outras empresas é o seu objetivo de entregar um 
produto ou serviço inovador, em um ambiente de extrema incerteza, no qual não 
se sabe qual será a resposta do público ao utilizar um produto ou serviço; 
▪ Nesse modelo de negócio, as transformações ocorrem rapidamente. Além disso, 
todas as mudanças são normais nesse novo universo, de modo que há constante 
necessidade de diferenciação, pois a competividade é acirrada e acelerada, e em 
muitos casos gera novas leis e crises. 
▪ Pense em empresas como GetNinjas, Netflix, Airbnb e Uber, que revolucionaram 
a forma como as pessoas negociam e consomem serviços e produtos. 
o As características de um negócio escalável: 
▪ Padronização; 
▪ Replicabilidade; 
▪ Automatização; 
▪ Marketing e vendas; 
▪ Logística; 
▪ Expansão; 
▪ Mais vendas, menos custos. 
o Com o uso de tecnologia, as empresas podem desenvolver soluções sustentáveis, como 
aquelas que possibilitam: 
▪ (1) redução dos impactos ambientais em termos de produção, consumo e 
descarte de produtos; 
▪ (2) minimização de perdas nos processos produtivos e administrativos, utilizando 
recursos de forma sustentável; 
▪ (3) uso de tecnologias em produtos e serviços que favorecem a economia 
compartilhada. 
o Obsolescência tecnológica: “a obsolescência tecnológica faz parte da natureza do 
desenvolvimento. Essa estratégia se refere ao que ocorre quando há de fato um 
aprimoramento e, portanto, não se trata de algo ruim, sendo importante que aconteça”. 
A obsolescência tecnológica é vista como menos danosa ao consumo, sendo algo mais 
próximo da sustentabilidade, pois ela não prega o descarte prematuro do 
produto/serviços, possibilitando que a troca só ocorra quando não há mais possibilidade 
de execução, como um software de certa versão de smartphone que parou de ser 
atualizado, de modo que não executa com maestria os apps instalados. 
o Obsolescência programada: “se refere à interrupção ou programação da vida útil de um 
produto feita intencionalmente pelo fabricante. Em outras palavras, ela consiste em 
produzir itens já estabelecendo o término da vida útil deles” (Ecycle, 2021). 
o Obsolescência perceptiva: “também é conhecida como obsolescência psicológica ou de 
desejabilidade. Ela ocorre quando um produto, que funciona perfeitamente, passa a ser 
considerado obsoleto devido ao surgimento de outro, com estilo diferente ou com alguma 
alteração em sua linha de montagem” (Ecycle, 2021). 
• Internet das coisas: se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os 
itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem 
eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à 
Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones. 
o Aplicações da IoT no varejo: 
▪ Gestão de transporte: Otimiza a gestão de frotas, conferindo maior segurança 
para a atividade de transporte. Além disso, contribui para a roteirização, 
colaborando para a definição dos melhores percursos, aumentando a 
produtividade e reduzindo custos 
▪ Experiência de compra do consumidor: A tecnologia de geomarketing, por 
exemplo, permite conhecer melhor o seu público-alvo, entender suas 
necessidades e padrões de consumo. Isso possibilita oferecer experiências 
personalizadas, capazes de agregar valor e contribuir para fortalecer a imagem da 
marca no mercado 
▪ Gestão de estoque: a IoT pode contribuir monitorando o volume de mercadorias 
e auxiliando na organização do armazém de acordo com períodos sazonais e 
variações repentinas nas demandas, otimizando o acesso a produtos de acordo 
com cada momento. 
▪ Prevenção de perdas: a IoT também ajuda a prevenir falhas em equipamentos, 
sistemas ou ferramentas, por meio do uso de sensores que monitoram seu 
funcionamento. Esse monitoramento permite que nos antecipemos em relação a 
falhas, realizando manutenções preventivas sem prejudicar o desempenho das 
atividades. 
• Tecnologias de pagamentos e segurança digital: 
Cartão Virtual o usuário não precisa esperar o cartão chegar até seu endereço para 
começar a utilizá-lo. O cartão virtual também reduz custos com nova 
emissão de cartões no caso de tentativas de fraudes 
CVV Dinâmico uma opção interessante para que o emissor não precise gerar vários 
números de cartões virtuais aos seus clientes, uma vez que a cada compra 
o sistema gera um novo código de segurança para o usuário. A 
funcionalidade ainda elimina a possibilidade de copiar os dados do 
aplicativo e realizar transações sem autenticação, aumentando, assim, a 
segurança do cartão virtual para os clientes. 
3DS A função 3DS proporciona uma camada de segurança complementar nas 
transações. Para o usuário final, a mudança é pequena: antes de finalizar 
compras em e-commerce e demais operações realizadas em ambiente 
virtual, o portador do cartão receberá de sua instituição financeira um 
código digital de verificação por meio de SMS ou push no celular, com o 
objetivo de confirmar seus dados e garantir sua proteção. 
Tokenização A criação de tokens em carteiras digitais (Wallets) torna as transações mais 
simples, além de permitir que o consumidor efetue suas compras logo após 
o onboarding. 
Contactless a funcionalidade contactless, ou pagamento por aproximação, representa 
uma grande oportunidade para simplificar as transações e, também, para 
auxiliar na contenção da pandemia ao reduzir o contato físico e o tempo do 
checkout. 
o Segurança Digital: é a prática de proteger sistemas, redes e programas de ataques 
virtuais. Esses ataques virtuais geralmente têm como objetivo acessar, alterar ou destruir 
informações confidenciais, extorquir dinheiro de usuários ou interromper a continuidade 
dos negócios. 
▪ Tipo de ameaças à segurança digital: 
Phishing é a prática de envio de e-mails fraudulentos que se assemelham a e-mails 
de fontes confiáveis. O objetivo é roubar dados confidenciais, como 
números de cartões de crédito e informações de login. É o tipo mais 
comum de ataque virtual. Você pode ajudar a se proteger por meio de 
conhecimento ou de uma solução tecnológica que filtra e-mails mal-
intencionados. 
Ransomware é um tipo de software mal-intencionado. É projetado para extorquir 
dinheiro ao bloquear acesso a arquivos ou ao sistema do computador até 
que o resgate seja pago. Pagar o resgate não garante que os arquivos 
serão recuperados ou que o sistema será restaurado. 
Malware é um tipo de software projetado para obter acesso não autorizado ou 
causar danos em um computador. 
Engenharia 
social 
é uma tática que adversários usam para o manipular a fornecer 
informações confidenciais. Eles podem solicitar um pagamento ou obter 
acesso a dados confidenciais. A engenharia social pode ser combinada a 
qualquer ameaça listada acima, de forma a manipulá-lo a clicar em links, 
baixar malware ou confiar em uma fonte mal-intencionada. 
• Logística: “o principal objetivo da logística é conseguir entregar o produto certo, da forma mais 
adequada, no menor tempo possível e gerando somente o custo necessário”. Ao aliar tecnologia 
e logística, isso pode ser alcançado com maior eficiência, gerando processos menos complexos. 
o com tecnologia e inovação é “possível integrar processos, melhorar a comunicação entre 
os departamentos e manter a linearidade das etapas logísticas da empresa”. 
o Algumas maneiras de usar a tecnologia na logística: 
▪ Integração de processos; 
▪ Relacionamento com parceiros/fornecedores;▪ Rastreamento em tempo real; 
▪ Utilize a tecnologia mobile; 
▪ Realize a gestão de fretes; 
▪ Acompanhe o trabalho das transportadoras; 
▪ Reduza o tempo do ciclo do pedido; 
▪ Conte com um sistema de gestão de estoques; 
▪ Melhore o relacionamento com os clientes; 
▪ Controle os processos. 
• Inteligência artificial: A IA é uma área dentro da Ciência da Computação que é responsável por 
simular a inteligência e o comportamento humano usando apenas máquinas. O objetivo é de 
executar atividades humanas. Um bom exemplo de inteligência artificial é dirigir um carro, o que 
conhecemos por carros autônomos. Ela está mais no nosso dia-a-dia do que imaginamos! 
o Quando estamos comprando em algum site e nos deparamos com produtos 
recomendados – o famoso “Você também pode gostar de…” – ou até mesmo quando 
vemos alguns e-mails na caixa de spam, são exemplos claros de que a IA está entre nós há 
um bom tempo. 
o Temos, então, os seguintes tipos de AI: 
▪ Sistemas que pensam como humanos, que “automatizam atividades como 
tomada de decisões, resolução de problemas e aprendizagem. Um exemplo é o 
das redes neurais artificiais” (Iberdrola, 2021); 
▪ Sistemas que atuam como humanos. “Trata-se de computadores que executam 
tarefas de um jeito semelhante ao das pessoas. É o caso dos robôs” (Iberdrola, 
2021); 
▪ Sistemas que pensam racionalmente, que “tentam simular o pensamento lógico 
racional dos humanos, isto é, pesquisam sobre como fazer com que máquinas 
sejam capazes de entender, raciocinar e agir. Os sistemas inteligentes estão 
englobados neste grupo” (Iberdrola, 2021); 
▪ Sistemas que atuam racionalmente, que, “idealmente, são aqueles que tentam 
imitar de forma racional o comportamento humano, como os agentes 
inteligentes” (Iberdrola, 2021). 
o A “Inteligência Artificial, em sua essência, permite que os sistemas tomem decisões de 
forma independente, precisa e apoiada em dados digitais”. 
• Tecnologia Blockchain nos processos gerenciais: 
o Processos Gerenciais: são um conjunto de ações realizadas para atingir determinado 
objetivo. Eles englobam desde o planejamento inicial e as definições das metas até o 
controle da execução de cada tarefa envolvida no projeto. E variam de acordo com cada 
tipo de negócio. 
o Blockchain: é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de 
informação pela internet. São pedaços de código gerados on-line que carregam 
informações conectadas – como blocos de dados que formam uma corrente – daí o nome. 
▪ a tecnologia Blockchain, que também é conhecida por um protocolo da confiança, 
pode ser muito útil na gestão dos processos gerenciais das empresas, 
principalmente em sua aplicação nos rastreios entre determinadas informações 
via internet. 
▪ podemos utilizar da tecnologia blockchain para o gerenciamento de contratos 
inteligentes, de cadeia de suprimentos, em sistema de pagamentos (lembre-se 
das criptomoedas) e armazenamento em nuvem, trazendo a seguridade e a 
eficiência esperada na gestão dos processos gerenciais. 
▪ Visão geral da Blockchain, segundo a IBM. 
Definição 
de 
Blockchain 
A Blockchain é um livro-razão compartilhado e imutável que facilita o 
processo de registro de transações e o rastreamento de ativos em uma 
rede empresarial. Um ativo pode ser tangível (uma casa, um carro, 
dinheiro, terras) ou intangível (propriedade intelectual, patentes, 
direitos autorais e criação de marcas). Praticamente qualquer item de 
valor pode ser rastreado e negociado em uma rede de Blockchain, o 
que reduz os riscos e os custos para todos os envolvidos. 
Por que o 
Blockchain 
é 
importante 
As empresas dependem de informações. Quanto mais precisas e 
rápidas de receber elas forem, melhor. A blockchain é ideal para 
entregar essas informações, pois ela fornece informações imediatas, 
compartilhadas e completamente transparentes armazenadas em um 
livro-razão imutável que pode ser acessado apenas por membros da 
rede autorizada. Uma rede blockchain pode acompanhar pedidos, 
pagamentos, contas, produção e muito mais. Como os membros 
compartilham uma visualização única dos fatos, é possível ver todos os 
detalhes de uma transação de ponta a ponta, o que oferece maior 
confiança, eficiência e novas oportunidades. 
o Como funciona o Blockchain: 
 
▪ Os principais elementos da Blockchain e como eles podem ser úteis na execução 
dos processos. 
• Tecnologia de livro-razão distribuído: Todos os participantes da rede têm 
acesso ao livro-razão distribuído e ao seu registro imutável de transações. 
Com esse livro-razão compartilhado, as transações são registradas 
somente uma vez, eliminando atividades duplicadas que são típicas em 
redes empresariais tradicionais. 
• Registros imutáveis: Nenhum participante pode alterar ou corromper 
uma transação depois de seu registro no livro razão compartilhado. Se um 
registro de transação incluir um erro, uma nova transação deverá ser 
incluída para reverter esse erro e ambas as transações serão visíveis. 
• Contratos inteligentes: Para acelerar as transações, um conjunto de 
regras, chamado de contrato inteligente, é armazenado na blockchain e 
executado automaticamente. Um contrato inteligente pode definir 
condições para transferências de seguro-garantia corporativo, incluir 
termos para o pagamento do seguro de viagem e muito mais. 
▪ O Blockchain é, segundo Nogueira (2019), uma rede que marca o tempo das 
transações, colocando-as em uma cadeia contínua no ‘hash’, formando um 
registro que não pode ser alterado sem refazer todo o trabalho. Assim, os 
processos ganham mais celeridade e confiança, principalmente com o uso de 
computação em nuvem (cloud computing), e com a hash que é uma função 
matemática que transforma a mensagem ou arquivo em um código com letras e 
números (Nogueira, 2019). 
• Tipos de redes de Blockchain: 
o Redes de blockchain públicas: Um blockchain público é aquele 
do qual qualquer um pode participar, como o Bitcoin. Os pontos 
negativos podem incluir a substancial energia computacional 
necessária, pouca ou nenhuma privacidade para as transações e 
segurança fraca. Estas são considerações importantes para casos 
de usos corporativos da blockchain. 
o Redes privadas de blockchain: Uma rede privada de blockchain, 
semelhante a uma rede pública de blockchain, é uma rede peer-
to-peer descentralizada. No entanto, uma organização 
administra a rede, controlando quem tem permissão para 
participar, executar um protocolo de consenso e manter o livro-
razão compartilhado. Dependendo do caso de uso, isso pode 
impulsionar significativamente a confiança entre os 
participantes. Uma blockchain privada pode ser executada por 
trás de um firewall corporativo e até mesmo ser hospedada on-
premises. 
o Redes de blockchain autorizada: As empresas que montam uma 
blockchain privada configuram, em geral, uma rede de blockchain 
autorizada. É importante notar que as redes de blockchain 
públicas também podem ser autorizadas. Isso impõe restrições a 
quem tem permissão para participar da rede e em determinadas 
transações. Os participantes precisam obter um convite ou 
permissão para aderir. 
o Blockchains de consórcio: Diversas empresas podem 
compartilhar as responsabilidades de manter um blockchain. 
Essas empresas pré-selecionadas determinam quem pode enviar 
transações ou acessar os dados. Um blockchain de consórcio é 
ideal para as empresas quando todos os participantes precisam 
ser autorizados e ter responsabilidade compartilhada com 
relação à blockchain. 
• Sistema Nacional de Inovação (SNI) “como elemento que interage na produção, difusão e uso de 
conhecimentos novos e economicamente úteis”. 
o “um sistema de inovação envolve uma rede de atores das mais variadas naturezas 
(indústrias, institutos de pesquisa, instituições de ensino e de financiamento e órgãos 
governamentais”. 
o Esses atores têm como “objetivo, atividades e interesses em comum que contribuempara 
o desenvolvimento de uma nova tecnologia ou inovação dentro de um contexto por meio 
de processos de trocas de informação, aprendizado, colaboração, regulação ou, ainda, 
normatização”. 
o “o Sistema Nacional de Inovação (SNI) se torna um grupo cujas atividades e interações 
visam difundir novas tecnologias, financiado pelos setores público e privado, que, 
articulados entre si, determinam a capacidade de se gerar inovação. 
o A chamada propriedade intelectual de uma inovação pode ser considerada uma das 
maiores vantagens no que se refere à criação de valor para a empresa, pois protege a 
inovação de cópias indevidas e possibilita ao proprietário da ideia explorar 
comercialmente com exclusividade todo o potencial da inovação. 
o A patente é a “concessão para o autor de uma invenção de um direito de exclusividade de 
exploração comercial por determinado período de tempo”. 
o Podemos apresentar o ciclo de vida da inovação como aquele que: 
▪ 1. entender e definir qual é o problema a ser solucionado; 
▪ 2. gerar ideias; 
▪ 3. desenvolver propostas por meios de protótipos; 
▪ 4. implementar os projetos (testar); 
▪ 5. avaliar e refletir sobre projetos; 
▪ 6. disseminar aprendizados. 
o O ciclo de vida da inovação e mudanças, Toniazzo et al. (2020) mostram que é 
necessário: 
▪ a. definir o ciclo de vida da inovação; 
▪ b. diferenciar o ciclo para processos, produtos ou outros tipos de inovação; 
▪ c. criar documentos padronizados para gerir o ciclo de vida; e 
▪ d. estabelecer um plano de mudanças. 
o No ciclo de vida da tecnologia, temos as seguintes fases: 
▪ Precursores: os elementos iniciais para a invenção de algo; 
▪ Invenção: a combinação de métodos e elementos para criar o novo; 
▪ Desenvolvimento: o momento de revisão com a inclusão e exclusão de 
funcionalidades, podendo inclusive dar novo sentido à invenção; 
▪ Maturidade: a tecnologia já está à disposição da sociedade, que dela já faz o seu 
uso; 
▪ Pretendentes: a ocorrência de novas tecnologias concorrentes; 
▪ Obsolescência: a nova tecnologia faz a atual declinar de forma gradual; 
Antiguidade: a tecnologia já é considerada ultrapassada, não sendo utilizada de 
forma cotidiana. 
o Economia de escala: possibilidade de reduzir o custo médio de um determinado produto 
pela diluição dos custos fixos em um número maior de unidades produzidas. 
▪ O fenômeno da economia de escala pode ser observado quando uma indústria 
lança um produto novo considerando uma expectativa de consumo baixo, pois o 
mesmo ainda não é conhecido pela maioria dos consumidores. Na medida em que 
o produto vai sendo testado e ganhando a confiança do consumidor, as vendas 
vão aumentando e a indústria dilui os investimentos em pesquisa e 
desenvolvimento do produto e outros custos fixos. 
▪ Exemplos de Economia de Escala: 
 
• Escopo de projetos: é todo o trabalho necessário para entregar um produto, serviço ou resultado. 
Ele contém informações essenciais sobre o projeto, como descrição, limites, objetivos, entregas, 
responsáveis, custos, prazos, atividades, restrições, premissas etc. Sua principal finalidade é dar 
foco na condução do projeto, facilitando o gerenciamento. 
o De modo geral, o escopo de projetos para inovação contém: 
▪ 1. Justificativa do projeto; 
▪ 2. Finalidade do projeto; 
▪ 3. Objetivos do projeto; 
▪ 4. Descrição do produto; 
▪ 5. Stakeholders do projeto; 
▪ 6. Entregas do projeto; 
▪ 7. Estimativas de tempo e custo; 
▪ 8. Exclusões do projeto; 
▪ 9. Critérios de aceitação; 
▪ 10. Premissas; 
▪ 11. Restrições; e 
▪ 12. Riscos. 
• Gestão estratégica da tecnologia: 
o Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia de uma organização e 
definir como ela pode ser alcançada. Em outras palavras, a empresa reconhece a sua 
situação atual e faz uma projeção de futuro, isto é, como ela deseja estar daqui a alguns 
anos. Essa visão de longo prazo prevê mudanças que ajudem na diferenciação de negócio. 
o O planejamento estratégico da inovação deve ser utilizado de forma sistemática e 
contínua pela organização, buscando definir e operacionalizar ações estratégicas que 
maximizem os recursos utilizados, sejam eles tecnológicos ou de pessoas além de utilizá-
lo como mecanismo de aprendizado. 
o Gestão estratégica: “envolve a definição de objetivos, análise do ambiente competitivo e 
da organização, avaliação de estratégias, implantação e acompanhamento”; e o 
“planejamento estratégico é um plano mesmo, feito com horizonte de longo prazo”. 
▪ O plano de gestão estratégica da tecnologia deve conter: 
• Análise ambiental (identificação das oportunidades, ameaças, vantagem 
competitiva); 
• Ferramentas de integração para a sustentabilidade; 
• Liderança para a inovação; 
• Estímulo a cultura da inovação; 
• Pesquisas e desenvolvimentos; 
• Práticas de gerenciamento de projetos; 
• Conhecimento das fontes tecnológicas e subsídios; 
• Plano de comercialização de soluções; 
• Indicadores. 
▪ Gestão estratégica da tecnologia deve considerar diversos aspectos, como: 
• planejamento de tecnologia; 
• fontes de tecnologia; 
• tecnologia e sua integração com a inovação; 
• tecnologia sustentável; 
• obsolescência tecnológica. 
• Gestão da inovação: está ligada à gestão dos recursos necessários para que a inovação ocorra e 
gere valor para a empresa, o que tem a ver com conhecer o papel da empresa na inovação, os 
tipos e níveis de inovação, os indicadores de inovação, bem como a garantia de que haja uma 
estrutura organizacional para inovação. 
o “gerenciar a inovação significa considerar três fatores-chave: a criação de ideias novas, a 
seleção das melhores ideias e a implementação das melhores ideias”. 
o Ciclo de inovação, os quais devem integrar o plano de inovação. Esse ciclo se divide nas 
seguintes etapas: 
▪ Início do ciclo de inovação; 
• Definir os indicadores de inovação; 
• Estabelecer métricas qualitativas e quantitativas; 
• Manter critérios de mensuração da inovação; e 
• Avaliar e revalidar indicadores. 
▪ Governança da inovação; 
• Definir os envolvidos no processo; 
• Definir os líderes e suas responsabilidades; 
• Estipular a cooperação entre os envolvidos; e 
• Manter a ciência da alta direção. 
▪ Estratégias de inovação; 
• Definir portfólio para controle os artefatos a serem utilizados no 
processo; 
• Enumerar estratégias a serem utilizadas no processo; e 
• Manter modelos formais para a definição de estratégias. 
▪ Ciclo de vida da inovação e mudanças; 
• Definir do ciclo de vida da inovação; 
• Diferenciar o ciclo para processos, produtos ou outros tipos de inovação; 
• Criar documentos padronizados para gerir o ciclo de vida; e 
• Estabelecer um plano de mudanças. 
▪ Gestão das pesquisas e ativos de inovação; 
• Definir um processo de pesquisa e inovação; 
• Definir um modelo de estudo de viabilidade técnica da inovação; 
• Definir um modelo de estudo de viabilidade financeira da inovação; 
• Definir um modelo de qualificação de cada ativo de inovação produzido; 
e 
• Elencar todos os ativos produzidos a cada ciclo. 
▪ Mitigação de riscos; 
• Definir de um plano de riscos para a inovação; e 
• Adotar uma metodologia para controle de riscos. 
▪ Gerenciamento de projetos e qualidade. 
• Estipular um projeto para cada ciclo de inovação; 
• Definir um plano de negócio para a inovação; 
• Definir um plano de marketing para inovação; 
• Definir um plano financeiro para a inovação; 
• Estabelecer uma política de auditoria de qualidade da inovação; e 
• Definir processos distintos de qualidade para produtos, processos e 
outros tipos de inovação.

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