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Centro cirúrgico 
PRÉ- OPERATÓRIO, INTRAOPERATÓRIO, PÓS-
OPERATÓRIO
PRÉ- OPERATÓRIO 
 É importante identificar alterações teciduais prévias a
agressão cirúrgica. Se os tecidos não têm a mobilidade e o
metabolismo adequados, o organismo terá muito mais
dificuldade para se recuperar de uma lesão cirúrgica.
Nos casos de cirurgias prévias, a presença de tecido cicatricial
(fibroses) pode dificultar o cirurgião e prejudicar o resultado da
cirurgia. Sugerimos um tratamento prévio para evitar essa
situação.
 Alterações posturais também são muito freqüentes,
quando não percebidas antes da cirurgia, muitas vezes se
“culpa” o cirurgião e a cirurgia. É preciso identificá-las e/ou
tratá-las antes do ato cirúrgico.
 
 Nos casos de cirurgias prévias, a presença de tecido cicatricial
(fibroses) pode dificultar o cirurgião e prejudicar o resultado da
cirurgia. Sugerimos um tratamento prévio para evitar essa
situação. 
 Alterações posturais também são muito freqüentes, quando não
percebidas antes da cirurgia, muitas vezes se “culpa” o cirurgião
e a cirurgia. É preciso identificá-las e/ou tratá-las antes do ato
cirúrgico.
INTRAOPERATÓRIO 
 A atuação do fisioterapeuta em centro cirúrgico,mediatamente
após o final da cirurgia, tem sido cada vez mais frequente.
A proposta é usar o raciocínio clínico baseado no processo de
reparo tecidual e reduzir a área da lesão com o auxílio de
bandagens elásticas e aplicá-las imediatamente após a cirurgia,
ainda em centro cirúrgico.
 Nesse conceito, o tape é utilizado em tiras largas, diferente
do tape linfático, com o objetivo de diminuir o espaço morto
que fica após o descolamento provocado pela cirurgia.
É possível prevenir hematomas, seromas, auxiliar o
tratamento das fibroses e reduzir as equimoses, pois o tape
nos permite conter os tecidos bem como aplicar tensões em
áreas específicas quando necessitamos da ação destas forças.
É um excelente recurso para ser usado em substituição ao
micropore, pois sua cola é hipoalergênica e ainda tem a
grande vantagem do material é feito de tecido elástico, o que
permite que ele seja mais confortável para o paciente,
permanecer aderido à pele sem necessidade de troca em um
período de 7 a 10 dias e ainda possibilitar a aproximação da
pele sobre os músculos, diminuindo o espaço morto que se
forma após a retirada da gordura, reduzindo assim a área
lesada e diminuindo a intensidade da resposta inflamatória, o
que reduzirá a proliferativa e assim, favorecerá que o
remodelamento ocorra em seu tempo ideal
(aproximadamente a partir de 20 dias PO).
Reduzindo a área, reduzimos a cascata inflamatória e todas
as suas respostas exageradas, comuns nas cirurgias plásticas.
Um outra grande vantagem do tape é que ele fica atuando
por até 10 dias (durante toda a fase inflamatória e início da
proliferativa), o que dá segurança para o paciente, conforto e
controla a formação do edema – o que não ocorre quando se
usa somente a cinta, pois na hora da retirada para banho, o
edema ganha espaço.
 
 PÓS OPERATÓRIO
 Cirurgias plásticas tanto estéticas e reparadoras seguem com
semelhante processo de reparo tecidual, pois as técnicas
cirúrgicas por mais modernas que sejam, causam importante
dano estrutural nos tecidos, dano este que será recuperado
pelo organismo através da formação de tecidos cicatriciais.
Estes tecidos cicatriciais são altamente limitantes pois não
apresentam estrutura normal. São tecidos alterados
morfologicamente e portanto, metabolicamente. A diferença
entre as cirurgias estéticas e reparadoras é que na estética,
busca-se embelezamento, porém a agressão cirúrgica é
semelhante, o que faz com que a recuperação dos tecidos
lesados seja necessária em ambos os casos.
 O tratamento adequado permite um maior controle da evolução
do processo de reparo e suas intercorrências, como o edema, as
fibroses e aderências. Conhecendo detalhadamente o processo
de reparo tecidual, pode-se propor recursos que auxiliam o
tratamento das fibroses através de estratégias da Liberação
Tecidual Funcional®. É necessário que os fisioterapeutas que
trabalham com cirurgia plástica atentem para a importância da
reabilitação funcional do tecido acometido. O ato cirúrgico
constitui uma agressão tecidual que, mesmo bem direcionada,
tem como conseqüência formação de fibroses – principal
agravante no pós-operatório, pois prejudica a funcionalidade do
indivíduo.
A escolha da abordagem adequada para o tratamento pode
muitas vezes se tornar um desafio. Uma avaliação criteriosa é
imprescindível para detectar os tipos e profundidade dos tecidos
acometidos e auxiliar na escolha dos recursos a serem aplicados.
A fisioterapia especializada dispõe de inúmeras possibilidades
como exercícios terapêuticos (cinesioterapia), Terapias manuais
ortopédicas (Mulligan®, Maitland, LTF®, PNF, Neurodinâmica, etc)
e agentes eletrofísicos. Também temos expertise na utilização de
conceitos de tratamentos para dor, tudo para proporcionar um
pós-operatório seguro, rápido e tranquilo.
Uma vez que o cirurgião e o paciente percebem os resultados de
um tratamento adequado, a fisioterapia torna-se praticamente
obrigatória e assim, um complemento indispensável para o
sucesso da cirurgia.
 
BOM ESTUDOS

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