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BACTÉRIAS, VÍRUS, FUNGOS E PARASITAS

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POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
INTRODUÇÃO: 
Micróbios/Microrganismos: seres vivos de tamanho 
muito pequeno que englobam bactérias, fungos 
(leveaduras e bolores), protozoários (tipo de parasita) 
e algas microscópicas,além dos vírus, que pode ser 
considerado como o limite do vivo e o não vivo. 
Apenas a minoria dos microrganismos são 
patogênicos. 
A maioria dos microrganismos, na verdade, auxilia na 
manutenção do equilíbrio da vida no nosso meio 
ambiente. Microrganismos marinhos e de água doce 
constituem a base da cadeia alimentar em oceanos, 
lagos e rios. Os micróbios do solo auxiliam na 
degradação de resíduos e na incorporação do gás 
nitrogênio do ar em compostos orgânicos, reciclando, 
assim, elementos químicos do solo, água, organismos 
vivos e ar. Certos micróbios têm um papel 
fundamental na fotossíntese, pro- cesso gerador de 
oxigênio e alimento que é crucial para a vida na 
Terra. (TORTORA; FUNKE; CASE, 2016, p.2) 
Toxicidade seletiva: conceito desenvolvido por Paul 
Ehrlich, no século XX, sendo o primeiro a pesquisar 
os agentes antimicrobianos. Ele observou que 
dependendo do agente utilizado, somente os 
microrganismos apresentavam coloração alterada, o 
que não era observado no tecido animal. Nessa mesma 
época, ele descobriu vários agentes químicos. 
BACTÉRIAS: 
Podem causar doenças bastante graves nos seres 
humanos, mas, também participam da microbiota 
normal do nosso corpo. 
Estes microrganismos pertencem ao Reino Monera, 
sendo unicelulares e procariontes (não há envoltório 
nuclear protegendo o material genético). 
ESTRUTURA BACTERIANA: 
 
Aquelas de importância médica, apresentam 
diferentes formatos que são uma característica 
genética e normalmente são monofórmicas (mantém 
uma única forma): 
• Cocos: Formato arredondado, podendo ser 
encontrada isolada ou em grupo (colônia, que 
recebem o seu nome de acordo com o formato 
final). Quando se encontram em pares são 
diplococos, quando apresentam formato em cachos 
são estafilococos, quando enfileiradas são 
estreptococos e, a forma menos frequente, quando 
formam um cubo de oito cocos são Sarcina. 
• Bacilos: Possuem forma de bastão. Alguns tipos 
dessa bactéria podem apresentar aparência similar 
a um coco, nesses casos são chamadas de 
cocobacilos. 
• Vibriões: Apresentam formato que lembra uma 
vírgula 
• Espirilos: Tem aparência espiralada. 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
 
O formato das bactérias é importante para sua correta classificação, já que sua forma serve para diferenciá-las a 
partir de sua morfologia e estrutura. 
 
 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
As bactérias também são classificadas por um tipo de 
coloração, desenvolvida por Hans Christian Joachim 
Gram, são elas: 
• Gram – positiva: “Parede celular simples, 
composta principalmente por uma única 
macromolécula, mas com grande quantidade de 
peptidoglicano, em torno de 70% a 75%; quando 
coradas pela coloração de Gram elas adquirem 
coloração roxa.” 
• Gram – negativa: “Parede celular complexa, 
formada por uma ou poucas camadas de 
peptideoglicano, não ultrapassando 5% na sua 
composição. Quando coradas pela coloração de 
Gram adquirem coloração rosa.” 
Quanto a organização do material genético em seu 
interior, pode ser encontrado de duas maneiras: 
• Nucleoide: Não possui membrana nuclear e é 
formado por apenas uma molécula de DNA dupla-
hélice, o cromossomo bacteriano. 
• Plasmídeo: Moléculas de DNA circulares, 
independentes do cromossomo bacteriano, que 
geralmente apresentam poucos genes. Alguns 
genes de resistência a antibióticos são armazenados 
nessas estruturas. É importante ressaltar que nem 
todas as bactérias apresentam plasmídeos. 
O genoma bacteriano é constituído de cromossomos e 
plasmídeos. Os cromossomos possuem o DNA que 
carrega a informação genética nos genes. O 
cromossomo bacteriano é um DNA dupla fita circular, 
altamente empacotado, disperso no citoplasma 
(nucleoide). Já os plasmídeos são moléculas de DNA 
dupla fita circulares, menores que os cromossomos, 
que carregam informação genética não essencial à 
célula, mas conferem uma vantagem seletiva, sob 
diversas condições (TRABULSI; ALTHERTUM, 
2015). 
Mutações e recombinação genética fornecem 
variabilidade genética nas bactérias. Essas mutações 
podem ser: 
• Espontânea, como por um erro durante a 
replicação do DNA 
• Induzida, provocadas por um agente mutagênico 
físico ou químico 
Recombinação: Pode ocorrer por conjugação que é 
quando o material genético é transferido por meio do 
contato entre duas células bacterianas, por 
Transformação que é quando o DNA livre é 
incorporado após uma lise celular ou por Transdução 
que é quando o material genético é transferido por um 
bacteriófago de uma bactéria para outra. 
” A grande variabilidade genética observada nas 
bactérias está diretamente ligada à aquisição e 
transferência dos genes que codificam os fatores de 
virulência.” 
Virulência: capacidade de uma bactéria, vírus, fungo 
ou parasita, produzir a doença no hospedeiro. É, como 
o nome diz, determinada pelos fatores de virulência 
expressos nas células. São consideradas fatores de 
virulência bacterianos aquelas estruturas ou 
estratégias que permitem que a bactéria entre, 
replique-se, dissemine-se e sobreviva aos mecanismos 
de defesa do hospedeiro (BROOKS et al., 2014). 
Quanto ao citoplasma bacteriano: 
• É limitado pela membrana plasmática; 
• Não possui organelas membranosas; 
• É constituído por uma solução aquosa. Nela estão 
dissolvidas partículas insolúveis, como os 
Ribossomos (responsáveis pela síntese proteica) e 
Grânulos (compõem outras estruturas celulares e 
servem como substância de reserva), necessárias ao 
metabolismo celular. 
CRESCIMENTO BACTERIANO: 
Definição: aumento do número de bactérias que se da 
por meio dos processos reprodutivos, no caso das 
bactérias por fissão binária ou brotamento. 
Na fissão binária, ocorre um processo de divisão 
assexuado com a geração de duas células filhas que 
apresentam genoma completo que se dividem e geram 
quatro células e assim por diante. 
Tempo de geração: é o tempo que uma célula leva 
para se dividir em duas. Este pode variar entre as 
células, de 1 até 24 horas. 
“Para determinar o crescimento de uma bactéria 
experimentalmente, ela deve ser semeada em meio de 
cultura em estado líquido e acompanhada em 
condições controladas. O seu crescimento segue uma 
curva que pode ser dividida em quatro etapas:’’ 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
 
Fase de lag: Pode ou não ocorrer, esta fase é 
considerada uma fase de adaptação das bactérias ao 
meio. 
Fase logarítmica ou exponencial: Divisão celular 
ocorre com velocidade máxima e constante. 
Fase estacionária: A divisão celular é interrompida, 
podendo ser por falta de nutrientes ou/e acúmulo de 
substâncias tóxicas. 
Fase de declínio: Ocorre um decréscimo na 
população de bactérias, alguns motivos que podem 
estar ligados são: falta de espaço físico, falta de 
nutrientes ou/e acúmulo de substâncias tóxicas. 
VÍRUS: 
São parasitas celulares obrigatórios porque não 
conseguem realizar atividades metabólicas se não 
estiverem no interior de uma célula hospedeira. 
Apresentam material genético envolto por capsídeo 
proteico. Este pode ser recoberto por um envelope 
composto por proteínas, carboidratos e lipídeos. 
Eles podem infectar uma variedade de organismos, 
desde vertebrados, as plantas, fungos e etc. 
Vírion: Partícula viral infecciosa que possui o 
material genético protegido por uma camada de 
proteínas, que também atua como veículo de 
transmissão de uma célula hospedeira para outra. 
Podem apresentar DNA fita simples ou fita dupla e 
RNA fita simples ou fita dupla. 
Capsídeo viral: é composto por proteínas, protegeo 
material genético, formado por capsômeros, que são 
subunidades proteicas e podem ser de um único tipo 
ou ter uma variedade de tipos. Em alguns vírus, 
encontramos um envelope que recobre o capsídeo e é 
composto por proteínas, lipídeos e carboidratos. No 
entanto, nem todos os vírus possuem o envelope 
recobrindo o capsídeo, nesse caso eles são chamados 
de vírus não envelopados (TORTORA; FUNKE; 
CASE, 2016). 
 
Vírus envelopados são vulneráveis aos solventes 
orgânicos por apresentarem lipídeos na composição de 
seu envelope. Além disso, “as glicoproteínas, 
presentes na composição do envelope, são os 
antígenos principais dos vírus e estão associadas ao 
reconhecimento e ligação aos receptores celulares 
específicos durante o processo de infecção das células. 
CASO: 
As pessoas infectadas pelo vírus HIV são tratadas com 
medicamentos chamados de antirretrovirais. A terapia 
antirretroviral é uma combinação de medicamentos 
que impede a replicação do vírus. Se o tratamento for 
seguido fielmente, ele pode reduzir consideravelmente 
o número de vírus presente no sangue. 
Recentemente, foi publicado um estudo, na 
conceituada revista cientifica The Lancet, 
confirmando que o tratamento eficaz com os 
antirretrovirais impedia a transmissão do vírus HIV 
entre os casais (COHEN, 2019). Isso é possível uma 
vez que a pessoa infectada possui níveis indetectáveis 
do vírus por conta do tratamento com antirretrovirais. 
Temos, aqui, um exemplo da importância de se 
conhecer o agente infeccioso para que se possa utilizar 
o tratamento mais eficiente e eficaz. 
 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
Geralmente os vírus entram em seus hospedeiros pelas 
mucosas do trato gastrointestinal ou trato respiratório 
através da ingestão de água e alimentos contaminados. 
Também podem entrar pelo contato com sangue e 
hemoderivados contaminados, ou sexualmente, como 
é o caso das doenças virais sexualmente 
transmissíveis. 
CRESCIMENTO VIRAL: 
É difícil acompanhar o crescimento viral como é feito 
com as bactérias. Estes podem se multiplicar de duas 
formas: 
• Ciclo lítico: “Esse ciclo é dividido em cinco etapas: 
adsorção, penetração, biossíntese, maturação e 
liberação. Iniciando pela adsorção, as partículas 
virais “colidem” com a célula na qual ocorre a 
ancoragem dessas partículas. Após a adsorção, 
ocorre a penetração, momento em que o vírus injeta 
seu material genético na célula. Quando o material 
genético alcança o citoplasma da célula hospedeira, 
ele inicia o comando para a síntese de proteínas e 
ácidos nucleicos “virais” e, assim, inicia-se a etapa 
da biossíntese. Na etapa de maturação novas 
partículas virais são montadas, ocorrendo o 
rompimento da membrana da célula hospedeira e a 
liberação dos vírus, que podem invadir novas 
células e iniciar o processo de multiplicação.” 
• Ciclo lisogênico: “Nesse ciclo não ocorre a morte 
da célula hospedeira. Aqui, o vírus insere seu ácido 
nucleico na célula hospedeira, que continua 
funcionando normalmente. O material genético do 
vírus, então, é incorporado ao DNA da célula 
hospedeira que, ao realizar mitose, gera células 
filhas com o novo genoma viral. Assim, a célula 
que foi infectada transmite o material genético para 
todas as células filhas, que também estarão, 
portanto, infectadas.” 
FUNGOS: 
Eucariontes, uni ou pluricelulares, aeróbicos ou 
anaeróbicos e quimio-heterotróficos (utilizam 
matéria orgânica para obter energia e carbono para 
realizar suas atividades metabólicas. 
Não realizam fotossíntese 
Glicogênio = reserva energética dos fungos 
Algumas espécies são parasitas e outras saprófagos 
(decompõem matéria orgânica) 
Quitina = proteína que constitui a parede celular das 
células fúngicas 
Apenas duzentas das mais de cem mil espécies de 
fungos podem causar doenças em seres humanos, 
plantas e animais. 
ESTRUTURA E MORFOLOGIA FÚNGICA: 
Apresentam DNA envolvido por carioteca; 
Sua parede celular é composta por quitina ou 
polissacarídeos de natureza celulósica, que fornecem 
rigidez para célula; 
A membrana plasmática possui duas camadas de 
fosfolipídios revestidos por proteínas. Apresentam 
invaginações que originam um sistema de 
vesículas/vacúolos que realizam contato entre os 
meios externos e internos; 
O citoplasma apresenta as mitocôndrias, vacúolos, 
ribossomos, retículo endoplasmático, aparelho de 
Golgi, glicogênio, peroxissomos e lisossomos; 
Núcleo: podem apresentar mais de um núcleo envolto 
por uma carioteca e dentro dele (núcleo) há o nucléolo 
com DNA, RNA e proteínas. 
Cápsula: alguns fungos apresentam uma cápsula 
mucopolissacarídica, composta por polímeros de 
cadeias ramificadas. Os diferentes níveis de 
ramificações desses polímeros da cápsula podem 
interferir na fagocitose, mediados pelos sistemas de 
complemento e impedir a produção de óxido nítrico 
pelos macrófagos (CORDERO et al., 2011, tradução 
nossa). 
Quanto a morfologia, são classificados em: 
• Levedura (2): unicelulares, ovais ou alongadas e 
com reprodução por brotamentos 
• Bolores ou Fungos filamentosos (1): multicelulares 
e multinucleados, com micélio vegetativo 
pluricelular filamentoso e organização celular que 
forma estruturas chamadas de “hifas” 
Conjunto de hifas = micélio 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
 
• Cogumelos: uma parte do corpo em crescimento 
abaixo do solo e outra aérea com forma de chapéu 
(micélio reprodutivo ou corpo de frutificação, onde 
ocorre a reprodução sexuada e a formação de 
estruturas que originarão os esporos que são 
responsáveis pela reprodução assexuada). 
CLASSIFICAÇÃO E VIRULÊNCIA (FUNGOS): 
Classificados em cinco filos: 
• Ascomicetos; 
• Basidiomicetos; 
• Zigomicetos; 
• Oomicetos; 
• Deuteromicetos. 
A maioria dos fungos patogênicos pertencem ao filo 
Deuteromicetos. 
A maior parte dos fungos saprófitos podem ser 
patógenos primários ou oportunistas. 
Fungos patógenos primários: são capazes de 
penetrar em tecidos saudáveis, se desenvolvem e 
provocam danos no hospedeiro imunocompetente. 
Fungos patógenos oportunistas: causam uma 
enfermidade aos seres humanos quando o sistema de 
defesa não está responsivo. 
Principais vias de contaminação: vias aéreas ou 
contato com objetos contaminados. 
” Para que uma infecção por fungos se aloje, vai 
depender da virulência do fungo e como o sistema 
imunológico do hospedeiro se encontra no momento 
do contato. Os indivíduos imunocomprometidos são 
os mais atingidos pelas infecções fúngicas.” 
CRESCIMENTO FÚNGICO: 
Apresentam reprodução sexuada ou assexuada 
“As hifas que compõem o micélio podem atingir a 
superfície e entrar em contato com o ar. Essas hifas 
podem desenvolver em suas extremidades os esporos, 
chamados de conídios. Os conídios são assexuados e 
altamente resistentes à desidratação. 
Existem fungos que produzem diferentes esporos 
sexuais. Os esporos dos bolores são originados da 
fusão de gametas unicelulares ou de gametângios 
(hifas especializadas). Já em outros tipos de fungos, 
temos a formação de esporos por meio da fusão de 
duas células haploides, após meiose e mitose, 
resultando em esporos individuais.” 
PARASITAS: PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS: 
Todos os protozoários são unicelularese eucariontes. 
Existe uma enorme variedade de formas que podem 
ser de vida livre ou parasitas, que podem se reproduzir 
sexuadamente (com a união de gametas), ou 
assexuadamente (divisão celular). Dentre os 
protozoários que se reproduzem sexuadamente, há a 
formação de gametas masculinos e femininos que, 
após a união, formam uma célula diploide. Já os 
protozoários que fazem a reprodução assexuada, 
podem realizar a divisão binária, merogonia, 
esporogonia e a esquizogonia. Os protozoários se 
diferenciam dos fungos, pois não apresentam parede 
celular rígida (COURA, 2013). 
Os protozoários são causadoresde doenças muito 
conhecidas, como doença de Chagas, leishmanioses, 
toxoplasma, entre outras. 
Quanto aos helmintos, são conhecidos como vermes 
e são pluricelulares, de vida livre ou parasitas (entre 
os seus hospedeiros, o ser humano está incluso) 
A classificação dos protozoários é feita dividindo-os 
em três filos: 
• Platyhelminthes: vermes de corpo achatado. 
Apresentam um tubo digestivo ausente ou 
primitivo. Exemplos: Taenia solium, Taenia 
saginata e Schistosoma mansoni. 
• Nemathelminthes: Vermes com corpos cilíndricos 
e tubo digestivo completo. Exemplos: Ascaris 
lumbricoides, Ancylostoma 
duodenale e Enterobius vermicularis. 
• Annelida: vermes que não parasitam 
Quanto ao ciclo de vida dos parasitas, podem 
apresentar: 
• Ciclo de vida monóxeno: necessidade de apenas 
um hospedeiro para completar seu ciclo de vida; 
POR: FLÁVIA LIMA / FONTE: MATERIAL DISPONIBILIZADO PELA FACULDADE 
• Ciclo de vida heteróxeno: necessitam de dois ou mais hospedeiros para completar seu ciclo de vida. 
CLASSIFICAÇÃO E VIRULÊNCIA: 
Grande parte dos protozoários faz uso da fagocitose para englobar e ingerir partículas sólidas. Outros protozoários 
possuem o citostoma para “engolir” uma célula bacteriana inteira ou pequenas células eucarióticas. Os protozoários 
podem ser classificados pelo seu modo de locomoção (NEVES, 2016). 
• Sarcodinas (amebas): se locomovem por movimentos ameboides. Exemplo: Entamoeba histolytica, que pode 
provocar uma disenteria amebiana ou amebíase.; 
• Mastigophora (flagelados: locomoção utilizando flagelos. Exemplo: Tripanossoma cruzi, causador da Doença de 
Chagas.; 
• Ciliophora (ciliados): locomoção utilizando cílios. Exemplo: Paramecium.; 
• Apicomplexa (esporozoários): imóveis. Exemplo: Plasmódios (causadores da malária)..

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