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Apostila - Artigos Perigosos - Versão 5 0 (AGO2021)

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Versão 
5.0 
 
 Data de criação 
15/01/2016 
Tipo de documento 
Apostila 
Data de atualização 
06/08/2021 
Atualizada por 
Marcelo Freitas 
 
 
AGO/2021 
APOSTILA DE ARTIGOS 
PERIGOSOS 
DANGEROUS GOODS 
REGULATIONS 2021 
62
th
 Edition 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este treinamento e seu material são de uso exclusivo da Academia 
Corporativa LATAM e contêm informações privilegiadas e sigilosas. Se 
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notificado e obrigado a mantê-lo em sigilo, e pedimos que nos informe 
o mais rapidamente possível e apague este material do seu sistema sem 
fazer qualquer cópia. 
 
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Esta capacitación y todo su material son para el uso exclusivo de la 
Academia Corporativa LATAM y puede contener información privilegiada 
o confidencial. Si usted ha recibido por error este material, sírvase a 
notificarnos de inmediato como también borrar de inmediato este 
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Confidential Disclaimer 
 
 
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AGO/2021 Versão 5.0 3 
 
Atenção 
 
Esta Apostila aplica-se aos cursos destinados aos funcionários desta 
empresa e de empresas terceirizadas em conformidade com o Apêndice A 
da IS 175-002 da ANAC, a Tabela 1.4 do DOC 9284 da ICAO e a Tabela 
1.5.A do DGR IATA. 
 
 
Recomendação 
 
Para obter melhor aproveitamento deste treinamento, recomendamos 
acompanhar com atenção a apresentação, as atividades e a realização de 
todos os exercícios propostos pelo instrutor, além da leitura dos temas 
explorados nesta Apostila e, conforme necessário, às normas, 
regulamentos e manuais citados nas referências bibliográficas abaixo. 
 
 
Bibliografia 
 
 IATA Dangerous Goods Regulations 62th edition 2021; 
 ICAO Emergency Response Guindance Doc 9481 AN/928; 
 ICAO Technical Instructions for the Safe Transport of Dangerous 
Goods by Air - DOC 9284 AN/905; 
 ANAC - RBAC 175 – Transporte de Artigos Perigosos em Aeronaves 
Civis; 
 ANAC – IS 175-001 – Orientações para o Transporte de Artigos 
Perigosos em Aeronaves Civis; 
 ANAC – IS 175-002 – Formação e Treinamento em Transporte de 
Artigos Perigosos; 
 ANAC – IS 175-003 – Instruções para preenchimento completo e 
adequado do Conhecimento de Transporte eletrônico – CT-e – e do 
Manifesto de Documentos Fiscais eletrônico – MDF-e; 
 ANAC – IS 175-004 – Orientações quanto aos procedimentos para a 
expedição e transporte de substâncias biológicas e infectantes em 
aeronaves civis; 
 ANAC – IS 175-005 - Orientações para os procedimentos quanto à 
notificação de ocorrências – discrepâncias, incidentes e acidentes – 
com artigos perigosos; 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 4 
 
 ANAC – IS 175-006 – Manual de Artigos Perigosos – MAP; 
 ANAC – IS 175-007 – Programa de Treinamento de Artigos Perigosos; 
 ANAC – IS 175-008 - Orientações para solicitação e obtenção de 
aprovação (approval) e isenção (exemption) para transporte de 
artigos perigosos por via aérea; 
 ANAC – IS 175-009 – Relatório de Transporte de Artigos Perigosos; 
 ANAC – IS 175-010 – Guia de resposta a emergências com Artigos 
Perigosos; 
 ANAC – IS 175-011 – Declaração de Expedidor de Artigos Perigosos; 
 ANAC – IS 175-012 – Aprovação de Embalagem para Artigos Perigosos; 
 ANAC – IS 175-013 – Credenciamento de Instrutor de Artigos 
Perigosos; 
 LATAM – Manual do Comissário de Voo – MCmsV; 
 LATAM – Manual Geral de Operações - MGO; 
 LATAM – Manual de Operações de Cargas – MOC; 
 LATAM – Manual de Operações Terrestres – MOT; 
 LATAM - Manual de Serviços ao Passageiro – MSP; e 
 LATAM – Manual de Artigos Perigosos – MAP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 5 
 
Sumário 
 
1. Objetivos do Treinamento .................................................................. 6 
2. Históricos ....................................................................................... 6 
3. Conteúdo do DGR IATA ...................................................................... 6 
4. Seção 1 – Aplicabilidade................................................................... 10 
5. Seção 2 – Limitações ....................................................................... 13 
6. Seção 3 – Classificação .................................................................... 22 
7. Seção 4 – Identificação .................................................................... 26 
8. Seção 5 – Embalagens ...................................................................... 28 
9. Seção 6 - Especificação de Embalagens e Testes de Performance .............. 30 
10. Seção 7 – Marcas e Etiquetas ............................................................. 31 
11. Seção 8 – Documentação .................................................................. 34 
12. Seção 9 – Manuseio/Carregamento ..................................................... 47 
13. Seção 10 – Radioativos .................................................................... 57 
14. Procedimentos de Emergência .......................................................... 61 
15. Anexos – Lista de IMP Code e Tabela de Segregação LATAM ...................... 68 
16. Ciclo de aprovação........................................................................70 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 6 
 
1. Objetivos do Treinamento 
 Aplicar a Regulamentação IATA corretamente; 
 Compreender os aspectos legais envolvidos; 
 Identificar os produtos perigosos quanto à sua classificação, à sua identificação, às suas 
embalagens, às suas marcas, às suas etiquetas, à sua documentação e ao seu manuseio; 
 Aceitar ou recusar um despacho de Artigos Perigosos; 
 Seguir os procedimentos de emergência. 
2. Históricos 
A IATA, Associação Internacional dos Transportadores Aéreos, atualiza e publica todos os anos 
o DGR – Regulamentação para o Transporte Aéreo de Artigos Perigosos, em conformidade com o Anexo 
18 do Convênio de Chicago sobre a Aviação Civil Internacional (Chicago, 1944) e com o DOC 9284-AN/905), 
Instruções Técnicas para o Transporte sem Riscos de Artigos Perigosos por Via Aérea. 
O Anexo 18 da Convenção de Chicago e as Instruções Técnicas para o Transporte sem Riscos de 
Artigos Perigosos por Via Aérea são reconhecidos como as únicas fontes legais e autênticas para o 
transporte aéreo de Artigos Perigosos. Por conseguinte, qualquer material adicional ou explicativo 
acrescentado pela IATA não faz parte do texto autêntico das Instruções Técnicas da OACI nem tem a 
mesma força legal.Ao elaborar o DGR, a IATA utilizou de todo o conhecimento e experiência, prestando especial 
atenção ao formato e aos textos utilizados, como forma de garantir fácil compreensão e manuseio do 
Manual, publicado nos seguintes idiomas: inglês, alemão, chinês, francês, espanhol e russo. 
No Brasil, a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, por meio do RBAC 175 e IS 175-001 a 175-
010 reconhece como padrão para aceitação de Artigos Perigosos o DOC 9284 da ICAO e o Regulamento 
de Artigos Perigosos – DGR da IATA, bem como a CNEN como autoridade brasileira para o transporte aéreo 
de materiais radioativos. 
3. Conteúdo do DGR IATA 
O DGR da IATA está dividido em 10 seções e apêndices. Os parágrafos das seções são numerados 
de maneira ordenada e crescente, indicando a seção, a subseção, o parágrafo, o subparágrafo e assim 
sucessivamente, conforme exemplo abaixo: 
2.3.4.5 Seção 2 
 Subseção 3 
 Parágrafo 4 
 Subparagráfo 5 
 
Seção 1 – Aplicabilidade 
Trata das aplicações da legislação, trazendo informações sobre as responsabilidades do 
expedidor e do transportador para o transporte seguro de Artigos Perigosos, inclusive no que diz respeito 
ao treinamento e aos seus arquivos. 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 7 
 
Seção 2 – Limitações 
Trata das limitações nas seguintes formas: 
 Artigos Perigosos Proibidos; 
 Artigos Perigosos Ocultos; 
 Artigos Perigosos Permitidos nas Bagagens de PAX e TRIP; 
 Artigos Perigosos nos correos aéreos; 
 Artigos Perigosos de Propriedade do Operador; 
 Artigos Perigosos em Quantidade Isenta; 
 Artigos Perigosos em Quantidade Limitada; 
 Variações de Países e Operadores. 
 
Seção 3 – Classificação 
Trata dos meios de classificação de uma substância em uma das 9 classes de risco, através da 
análise das características físicas e químicas de um produto. 
 
Seção 4 – Identificação 
A lista “azul”, como também é conhecida, traz uma relação em ordem alfabética de todos os 
Artigos Perigosos apresentados para o transporte aéreo. 
Nessa lista, encontramos o número UN, sua correta nomenclatura e informações sobre o tipo 
de embalagem, quantidades máximas por embalagem para cada tipo de aeronave (passageiros e 
cargueira) e instruções especiais. Há também uma lista em ordem numérica (número UN). 
 
Seção 5 – Embalagens 
A seção 5 do Manual de Artigos Perigosos IATA traz informações sobre cada uma das instruções 
de embalagem determinadas para os mais diversos Artigos Perigosos. 
 
Seção 6 – Especificação de Embalagens e Testes de Performance 
Apresenta todas as exigências para que uma embalagem de Artigos Perigosos seja 
aprovada/homologada pela autoridade competente de cada país. 
 
Seção 7 – Marcas e Etiquetas 
Apresenta todas as orientações sobre dimensões, inscrições e cores de todas as etiquetas e 
outras informações sobre os Artigos Perigosos na embalagem. Orienta ainda sobre a correta fixação de 
tais informações na embalagem de Artigos Perigosos. 
 
Seção 8 – Documentação 
Trata dos documentos de Artigos Perigosos, correto preenchimento da Shipper’s Declaration e 
da AWB. 
 
Seção 9 – Manuseio 
Traz informações sobre como devem ser manuseadas, transportadas, separadas ou segregadas 
as nove classes de Produtos Perigosos entre si e também em relação a outros tipos de carga. 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 8 
 
Seção 10 – Radioativos 
Apresenta os aspectos tratados nas nove primeiras seções do DGR exclusivamente para material 
radioativo. 
 
Apêndice A – Glossário 
Apresenta uma breve explicação sobre os termos e definições utilizados no DGR. 
 
Apêndice B – Nomenclatura 
Descreve as nomenclaturas e as abreviações utilizadas no DGR e também as unidades de medida 
e suas conversões. 
 
Apêndice C – Substâncias Comumente Especificadas 
Traz uma lista de substâncias usualmente especificadas para as classes 4.1 e 5.2. 
 
Apêndice D – Autoridades Competentes 
Relação com os meios de contato com as autoridades competentes para Artigos Perigosos. 
 
Apêndice E – Centros de Ensaios de Embalagens, Fabricantes e Provedores 
Relação de todos os fabricantes e órgãos homologadores de embalagens para Artigos Perigosos. 
 
Apêndice F – Serviços Relacionados 
Listagem dos produtos da IATA e de seus revendedores autorizados. 
 
Apêndice G – Programas de Segurança Padrão da IATA 
Informa todos os padrões utilizados na adoção de práticas que visam aumentar a segurança nas 
operações com Artigos Perigosos. 
 
Apêndice H – Disposições para formação com enfoque na Formação baseada em aquisição de 
competências. 
Apresenta as grades e conteúdos para o desenvolvimento de competências. 
 
Índice 
Apresenta todos os assuntos estudados no Manual de Artigos Perigosos IATA. 
 
Índice de Tabelas e Figuras 
Relaciona todas as Tabelas e Figuras. 
 
 
Bibliografia 
Aponta todas as regulamentações utilizadas na elaboração do DGR. 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 9 
 
Check List 
Apresenta os check lists para a aceitação de: 
 Artigos Perigosos; 
 Materiais Radioativos; e 
 Gelos Seco. 
 
Check List - LATAM 
 Bateria de Lítio; 
 Substâncias Biológicas de Categoria B – UN3373; e 
 Artigos Perigosos em Quantidade Isenta (EQ). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 10 
 
4. Seção 1 – Aplicabilidade 
DGR 1.0 – Definição de Artigos Perigosos 
Artigos Perigosos são os artigos ou substâncias capazes de colocar em risco a saúde, a segurança, 
a propriedade e ou meio ambiente, os quais estão incluídos ou podem ser classificados conforme a 
Regulamentação IATA. 
 
DGR 1.1 – Bases da Regulamentação 
 ONU – O Comitê de especialistas das Nações Unidas desenvolve critérios de classificação, de 
identificação (Nº + Nome Apropriado de Transporte), além dos procedimentos recomendados 
para o transporte de todos os Artigos Perigosos, exceto dos materiais radioativos, por meio do 
“Orange Book” – Regulamentação Modelo com as Recomendações para o Transporte de Artigos 
Perigosos por todos os meios de transporte; 
 
 IAEA / OIEA – A Agência Internacional de Energia Atômica desenvolve os procedimentos 
recomendados para o transporte seguro de materiais radioativos; 
 
 ICAO / OACI – A Organização da Aviação Civil Internacional regulamenta o Transporte Seguro de 
Artigos Perigosos por Via Aérea, por meio das instruções técnicas do DOC 9284 AN/905, bem 
como estabelece os procedimentos de emergência em voo por meio do DOC 9481 AN/926; 
 
 IATA – A Associação Internacional dos Transportadores Aéreos aplica como base o DOC 9284 
AN/905 da ICAO, bem como itens mais restritivos que refletem as boas práticas operacionais da 
indústria do transporte aéreo. 
 
Regulamentações Nacionais 
 
 ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil é o órgão legislador e controlador do transporte aéreo 
civil brasileiro. As legislações brasileira que normatizam o transporte aéreo de artigos perigosos 
estão citadas na bibliografia deste informativo. 
 RBAC 175 e IS 175-001 à 175-012 
 
 CNEN - A Comissão Nacional de Energia Nuclear é o órgão brasileiro responsável por todo material 
radioativo no Brasil. 
 NORMA CNEN NE 5.01 
 
 ABNT - A Associação Brasileira de Normas Técnicas é o órgão regulador responsável pelas 
normas técnicas no Brasil e busca promover o desenvolvimento tecnológico no país. 
 NORMA NBR 14725 
 
Manual Operacional – LATAM 
 MAP - Manual de Artigos Perigosos, é o manual da empresa que apresenta os procedimentos que 
a LATAM/LATAM Cargo adotam em suas operações para o transporte de artigos perigosos, com 
validade apenas se aprovado pela ANAC, por meio de FOP111. 
https://es.wikipedia.org/wiki/Brasil
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 11 
 
DGR 1.3 – Responsabilidades do Expedidor 
O expedidor de artigos perigosos deve cumprir plenamente com todas as Regulamentações de 
Transporte Aéreo de Artigos Perigosos estabelecidas por países de origem, trânsito e destino.Antes de encaminhar qualquer volume para embarque, o expedidor deve garantir que todas as 
pessoas que participam da preparação de volume para remessa tenham recebido treinamento adequado 
para: 
 Verificar se o artigo perigosos é ou não permitido no transporte aéreo; 
 Classificar; 
 Identificar; 
 Embalar; 
 Marcar; 
 Etiquetar; 
 Documentar. 
 
DGR 1.4 – Responsabilidades do Operador (Transportador Aéreo) 
Ao transportar Artigos Perigosos, os operadores devem cumprir com os requisitos da Seção 9 
quanto a: 
 Aceitar; 
 Armazenar; 
 Carregar; 
 Inspecionar; 
 Informar Resposta à Emergência (NOTOC); 
 Reportar; 
 Arquivar; 
 Treinar. 
 
RBAC 175 – SUBPARTE C – Classificação de Artigos Perigosos. 
 
RBAC 175 – SUBPARTE F – Responsabilidades do Expedidor. 
 
RBAC 175 – SUBPARTE H – Responsabilidades do Operador Aéreo. 
 
 
DGR Apêndice H – Capacitação Baseada no Desemvolvimento de Competências 
 
O Apêndice H apresenta as disposições mínimas para capacitação baseada no desenvolvimento 
de competências para cada membro de equipe envolvido no tranporte aéreo de Artigos Perigosos, 
segundo a IATA. No Brasil a conteúdo curricular e o público alvo aplicável é determinado na Instrução 
Suplementar 175-002 da ANAC, por meio da Tabela à seguir: 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 12 
 
 
 
 
RBAC 175 – Subparte B Treinamento 
 
175.51 – Programas de Treinamento de Artigos Perigosos. 
175.53 – Objetivo do Treinamento. 
175.55 – Treinamento e avaliação periódicos. 
175.57 – Registros de treinamento e avaliação. 
175.59 – Qualificações e competências do instrutor. 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 13 
 
5. Seção 2 – Limitações 
A Seção 2 do DGR apresenta todas as limitações impostas por Países e Companhias Aéreas em 
relação ao transporte aéreo de Artigos Perigosos, além de limitações em relação a Artigos Perigosos em 
bagagens, correios, entre outros. 
 
DGR 2.1 – Artigos Perigosos Proibidos 
 
Em nenhuma circunstância são transportados objetos ou substâncias que, durante o transporte, 
possam explodir, reagir perigosamente, produzir chamas, evoluir perigosamente com o calor e emitir 
gases perigosos ou vapores tóxicos, corrosivos ou inflamáveis, em condições normais de transporte. 
 
DGR 2.2 – Artigos Perigosos Ocultos 
 
Alguns tipos de cargas ocultam a presença de Artigos Perigosos, devido à sua nomenclatura 
e/ou à sua forma. 
Para o cliente o risco pode não estar explícito, como por exemplo: 
 Bagagens – podem conter aerossóis, líquidos inflamáveis, baterias, fósforos; 
 Produtos para o lar - tintas, líquidos inflamáveis, polidores, aerossóis; 
 Autopeças – podem conter lubrificantes, combustíveis, baterias, alto-falantes; 
 Equipamento de Acampamento – cilindros de gás (butano, metano), fósforos; 
 Caixa de Ferramentas – podem conter explosivos, gases comprimidos, tintas entre outros; 
 Comat – podem conter lubrificantes, motores, scape-slides, baterias; 
 Etc. 
 
Para assegurar a informação sobre os perigos que os produtos químicos oferecem aos seres 
humanos, animais e ao meio ambiente durante o manuseio, o transporte e o seu uso, o GHS – (Globally 
Harmonized System) da ONU defende a aplicação dos pictogramas abaixo nos rótulos e embalagens únicas 
utilizadas. Dessa forma, apresentam grande importância no processo de reconhecimento de artigos 
perigosos ocultos. 
Este sistema é validado no Brasil pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por meio 
da NBR 14725. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 14 
 
Métodos de Identificação de Artigos Perigosos Ocultos 
 
 Inspeção física; 
 Inspeção Documental; 
 Inspeção por Raio X; 
 Metodologia Known e Unknown Shipper. 
 
DGR 2.3 – Artigos Perigosos Transportados pelos Passageiros e Tripulantes 
 
Certos artigos ou substâncias, em determinadas quantidades e condições de transporte, podem 
ser transportados como BAGAGEM, desde que estejam de acordo com o que consta no parágrafo 2.3 e na 
tabela 2.3.A, que visam manter o nível de segurança elevado. 
 
IS 175-001 – APÊNDICE H – Provisões para artigos perigosos transportados por passageiros e membros 
da tripulação: 
 
# Tabela H.1 - Provisões para artigos perigosos transportados por passageiros e membros da 
tripulação: 
# Tabela H.2 – Provisões para instrumentos transportados pela OPAQ ou por Agências do Governo: 
# Tabela H.3 – Provisões para artigos perigosos transportados por agentes públicos: 
 
OBS.: Para conhecer detalhadamente sobre os itens apresentados na tabela a seguir, você deve 
consultar o Regulamento de Artigos Perigosos (Dangerous Goods Regulation) – DGR/IATA, versão 
atualizada, bem como as regras aplicadas pela ANAC em regulamentações específicas (RBAC, IS e 
Resoluções) e em nossas publicações corporativas que divulgam os procedimentos do Grupo LATAM, 
como o MAP e Boletins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 15 
 
 
 
Regras alteradas / Novas regras / Consultar procedimentos LATAM / Consultar regras ANAC 
 
O piloto em comando deve estar informado de sua localização 
Permitido dentro ou como bagagem de mão 
Permitido dentro ou como bagagem despachada 
Se requer aprovação do Operador (Transportador Aéreo) 
Ajuda motriz (cadeira de rodas) acionada por baterias e outros equipamentos de 
locomoção similar com baterias úmidas não derramáveis ou com baterias que cumpram 
com a Disposição Especial A123 ou A199. (Ver 2.3.2.2 do DGR) 
SIM SIM NÃO SIM 
Ajuda motriz (cadeira de rodas) movida por baterias ou outros equipamentos de 
locomoção similar com baterias úmidas derramáveis ou com baterias de lítio (Ver 2.3.2.3 
e 2.3.2.4 do DGR). 
SIM SIM NÃO SIM 
Ajuda motriz (cadeira de rodas) ou outros dispositivos similares acionadas por baterias 
de ion litio, que estejam especialmente projetadas para serem extraídas, devem ser 
levadas na cabine de passageiros (ver 2.3.2.4.3(b)2.). 
SIM NÃO SIM SIM 
Armas de eletrochoque (Taser) que contenham substâncias perigosas tais como explosivos, 
gases comprimidos, baterias de lítio e outros são proibidas dentro da bagagem de mão, 
despachada ou com a pessoa. (*) Com NOTOC ao Cmte. 
PROIBIDO 
Artigos medicinais não radioativos ou artigos de toalete, (incluindo os aerossóis) como spray 
para cabelos, perfumes, colônias e medicamentos que contenham álcool e aerossóis da Divisão 
2.2, não inflamáveis e não tóxicos sem perigo secundário, para uso esportivo ou doméstico. 
A quantidade líquida total dos artigos medicinais ou de toalete, não radioativos e os aerossóis da 
Divisão 2.2, não inflamáveis e não tóxicos, não deve exceder 2kg ou 2L, e a quantidade líquida 
de cada artigo individualmente não deve exceder 0,5kg ou 0,5L. A válvula de liberação dos 
aerossóis deve estar protegida por uma tampa ou outro meio adequado para prevenir a liberação 
inadvertida do conteúdo. (*) 
NÃO SIM SIM NÃO 
Bagagem equipada com baterias de lítio (Smart bag): baterias não removíveis que 
excedam 0,3g de metal lítio ou 2.7Wh. 
PROIBIDO 
Bagagem equipada com baterias de lítio (Smart bag): 
 Baterias não removíveis: As baterias que contenham no máximo 0,3g de 
metal lítio ou para íon lítio não deve exceder 2,7Wh; 
 Baterias removíveis: As baterias devem ser extraídas se o equipamento por 
despachado. As baterias extraídas devem ser transportadas na cabine. 
NÃO SIM SIM NÃO 
Baterias de lítio: Equipamentos de segurança contendo baterias de lítio. (ver 2.3.2.6 do 
DGR) 
SIM SIM NÃO NÃO 
Baterias de lítio: Equipamentos eletrônicos portáteis (PED) contendo baterias ou células 
de metal lítio ou íon de lítio, incluídos os dispositivos médicos tais como concentradores de 
oxigênio portáteis (POC) e dispositivos eletrônicos tais como, câmeras, telefones celular, 
lap tops e tabletes quando transportados por passageiros ou membros da tripulação para uso 
pessoal (ver 2.3.5.8). Para as baterias de lítio, a quantidade de metal de lítio não deve 
excedera 2g e para as baterias de íon lítio a capacidade nominal não deve exceder a 100Wh. 
Os equipamentos na bagagem despachada devem estar desligados e protegidos contra 
danos. O limite máximo por pessoa é de 15PED. 
* O operador pode autorizar o transporte superior a 15PED. 
NÃO* 
(**) 
SIM SIM NÃO 
Baterias de lítio para reposição / soltas, incluindo baterias de lítio, baterias não 
derramáveis, baterias de hidreto de níquel metálico e baterias secas (Ver 2.3.5.8) para 
Equipamentos eletrônicos portáteis (PED) devem ser transportados somente na bagagem de 
mão. 
Artigos cujo propósito é ser uma fonte de energia, p. ex., os bancos de energia, se 
consideram baterias de reposição. Estas baterias devem ser protegidas individualmente para 
evitar curtocircuitos. 
Baterias de metal lítio: o conteúdo de metal de lítio não deve exceder a 2g (Ver 
2.3.5.8 do DGR). 
Baterias de íon litio: a potência em Wh não deve exceder a 100 Wh (ver 2.3.5.8.4 do DGR). 
Cada pessoa pode levar no máximo 20 baterias de reposição. 
* O operador pode autorizar o transporte superior a 20 baterias. 
* Baterias não derramáveis: devem ser de 12 V ou menos e 100 Wh ou menos. Cada 
pessoa pode levar no máximo 2 baterias de reposição (Ver 2.3.5.8.5 do DGR). 
NÃO* 
(**) 
NÃO SIM NÃO 
Baterias de lítio para reposição / soltas - Com uma capacidade nominal superior a 100Wh, mas 
que não exceda a 160Wh para artigos eletrônicos de consumo e dispositivos médicos portáteis 
(PMED), cujo conteúdo seja superior a 2g, sem exceder 8g, por dispositivo para efeitos de PMED. 
No máximo 2 (duas) baterias de reposição como bagagem de mão somente. Essas baterias 
devem estar protegidas individualmente para evitar curtos-circuitos. 
SIM NÃO SIM NÃO 
Bebidas alcoólicas, quando em embalagens para venda, que contenham mais de 24%, porém 
menos de 70% de álcool por volume, em recipientes que não excedam 5L, com uma 
quantidade líquida total por pessoa de 5L. 
NÃO SIM SIM NÃO 
Cartuchos de combustível de reposição para pilhas de combustível, para acionar 
dispositivos eletrônicos portáteis. (Ver 2.3.5.10 do DGR) para detalhes. 
NÃO SIM SIM NÃO 
Artigos Perigosos transportados por PAX/CREW 
Ref. Tabela 2.3.A – DGR/2021 e (*) ANAC/ (**) LATAM 
http://www.anac.gov.br/index.asp
http://www.anac.gov.br/index.asp
http://www.anac.gov.br/index.asp
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 16 
 
 
 
O piloto em comando deve estar informado de sua localização 
Permitido dentro ou como bagagem de mão 
Permitido dentro ou como bagagem despachada 
Se requer aprovação do Operador (Transportador Aéreo) 
Cartuchos pequenos de gás não inflamável, contendo dióxido de carbono ou outro gás 
adequado da Divisão 2.2. No máximo 2 (dois) pequenos cilindros fixados em um dispositivo 
de segurança auto inflável, como um colete salva vidas. Só se permite 2 (dois) dispositivos 
por pessoa e no máximo de 2 (dois) cartuchos de reposição por dispositivo. Não mais do que 
4 (quatro) cartuchos de até 50mL de capacidade de água para outros dispositivos. (Ver 
2.3.4.2 do DGR) 
Nota: Cartucho de gás com 50mL de água equivale a um cartucho com 28g. 
SIM 
(**) 
SIM SIM NÃO 
Cigarros eletrônicos (incluem e-cigarros, e-cachimbos, outros vaporizadores personificados) 
que contenham baterias que devem estar protegidas individualmente para impedir sua 
ativação involuntária. 
NÃO NÃO SIM NÃO 
Cilindros de gás não tóxico não inflamável utilizado para o funcionamento de membros 
mecânicos. Também os cilindros de reposição de um tamanho similar requerido para 
assegurar uma emergência adequada durante a viagem. 
NÃO SIM SIM NÃO 
Cilindros de oxigênio ou gás requeridos para uso medicinal. O cilindro não deve exceder 
a 5kg de peso bruto. 
Nota: Não são permitidos o transporte de sistemas de oxigênio líquido. 
SIM 
(**) 
SIM SIM SIM 
Dispositivos de Permeação – Devem cumprir com a disposição A41 (Ver 2.3.5.16 do DGR) NÃO SIM NÃO NÃO 
Elementos descapacitantes – Tais como spray de pimenta, gás lacrimogêneo, etc., que 
contenham uma substância irritante ou paralisante estão proibidos com a pessoa, em sua 
bagagem despachada ou de mão. 
PROIBIDO 
Embalagens com isolamento que contenham nitrogênio líquido refrigerado (envases 
criogênicos secos), totalmente absorvido em material poroso, contendo somente artigos 
não perigosos. 
NÃO SIM SIM NÃO 
Equipamento de detecção de agentes químicos – quando transportado por pessoa de uma 
Organização para a proibição de armas químicas em viagens oficiais. 
SIM 
(**) 
SIM SIM NÃO 
Equipamentos eletrônicos acionados por baterias de lítio. Baterias de íon lítio para 
dispositivos eletrônicos portáteis (incluído de uso médico), cuja capacidade nominal é 
superior a 100Wh sem exceder a 160Wh. No caso exclusivo de dispositivos eletrônicos 
portáteis de uso médico, se permitem baterias de metal lítio com um conteúdo de lítio 
superior a 2g sem exceder a 8g. Os equipamentos na bagagem despachada devem estar 
desligados e protegidos contra danos. 
SIM 
 
SIM SIM NÃO 
Equipamentos eletrônicos portáteis (PED) que contenham baterias não derramáveis – As 
baterias devem cumprir com A67 e devem ser de 12V ou menos e 100Wh ou menos. Se pode 
transportar um máximo de 2(duas) baterias de reposição (Ver 2.3.5.13 do DGR) 
NÃO SIM SIM NÃO 
Espécimes não infecciosas - embaladas com pequenas quantidades de líquido inflamável 
(30mL), devem estar de acordo com A180 (ver 2.3.5.14 do DGR). 
NÃO SIM SIM NÃO 
Fogareiros de acampamento e recipientes de combustível que já tenham contido 
combustível líquido, com o tanque de combustível vazio e/ou contêiner de combustível 
vazio. (ver 2.3.2.5 do DGR). 
SIM SIM NÃO NÃO 
Fósforos de segurança (uma pequena embalagem) ou isqueiro para cigarros que não contenha 
combustível líquido não absorvido, que não seja gás liquefeito, para uso individual quando 
transportado junto ao corpo de uma pessoa. O fluido para isqueiro e refis não estão permitidos 
junto ao corpo de uma pessoa, nem na bagagem despachada ou de mão. 
Nota: Estão proibidos para o transporte fósforos do tipo “acendimento universal – raspe em 
qualquer lugar”, os isqueiros de “chama Azul”, os isqueiros de cigarros e os isqueiros 
acionados por bateria de lítio sem uma tampa de segurança ou outro meio de proteção contra 
ativação acidental. 
NÃO COM A PESSOA NÃO 
Gelo seco (dióxido de carbono sólido), em quantidades que não excedam 2,5kg por passageiro, 
quando utilizado para embalar perecíveis não sujeitos a esta regulamentação em sua bagagem de 
mão, sempre que a embalagem permita a liberação do gás. Cada bagagem despachada deve ser 
marcada com ‘Dry Ice’ e com a quantidade líquida de gelo seco ou uma indicação de que há 2,5kg 
ou menos de gelo seco. 
SIM 
(**) 
SIM SIM NÃO 
Maletas de segurança, caixas de segurança, bolsas de dinheiro, etc., que incorporem produtos 
perigosos, tais como: baterias de lítio e/ou material pirotécnico, exceto conforme o disposto em 
2.3.2.6 do DGR, são totalmente proibidos. Veja em 4.2 a lista de produtos perigosos. 
PROIBIDO 
Marca-passos cardíacos radioisótopos ou outros elementos, incluindo aqueles acionados 
por bateria de lítio, implantados em uma pessoa ou fixados externamente. 
NÃO COM A PESSOA NÃO 
Mochila de resgate para avalanches, uma por pessoa, contendo um cilindro de gás comprimido 
da Divisão 2.2. Pode também estar equipada com mecanismo disparador pirotécnico, que contenha 
não mais que 200 mg líquido de explosivos da divisão 1.4S. A mochila deve estar embalada de 
maneira que não possa ser acionada acidentalmente. As bolsas de ar (air-bags) dentro da mochila 
devem estar providas de válvulas de liberação. 
SIM 
(**) 
SIM SIM NÃO 
Modeladores de cabelo contendo gás hidrocarboneto, até uma (1) unidade por passageiro 
ou membro da tripulação, sendo que a tampa de proteção do elemento de aquecimento 
esteja seguramente fixada. Esses modeladores não podem ser utilizados a bordo. O refil de 
gás desses modeladores não está permitido como bagagem de mão oudespachados. 
NÃO SIM SIM NÃO 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 17 
 
 
 
DIFERENÇAS DA ANAC (*) E OPERACIONAIS LATAM (**) 
 
DIFERENÇAS APLICADAS À TABELA 2.3 A 
RESTRIÇÃO REFERÊNCIA 
Artigos medicinais não radioativos ou artigos de toalete: 
Internacional – todos os líquidos devem ser conduzidos em frascos com 
capacidade de até 100 ml. Todos os frascos devem ser colocados em uma 
embalagem plástica transparente, que possa ser fechada, contendo 
capacidade máxima de 1 litro. 
Doméstico - sem que exceda a quantidade de quatro frascos por pessoa e que 
o conteúdo, em cada frasco, seja inferior a 300 ml ou 300 g. 
ANAC – Resolução 515 
(*) 
Exceções para o transporte de munições e armas de eletrochoque por 
agentes públicos de segurança quando em viagem a serviço. 
ANAC 
IS 175-001 Tabela H3 
Resolução 461/2018 
(*) 
Desobrigatoriedade de assinatura da LIR pelo CMTE. 
RTM 010/2020 
(**) 
Notificação de Ocorrências com Artigos Perigosos - NOAP 
MAP – 6.23/10.14 
(**) 
Suspensão da Certificação das Embalagens do Fabricante IMER 
BOL-CGO-DOM-031 R1, 
de 02/04/2018. 
(**) 
Condição para a Aceitação e Transporte de Material Biológico 
BOL-CGO-DOM-020 R1, 
de 09/05/2019. 
(**) 
Documentação para Artigos Perigosos em Trânsito Rodoviário pelo Brasil 
BOL-CGO-CE-055 R0, 
de 15/10/2015. 
(**) 
Os itens contantes nos 2.3.4.1 à 2.3.4.7 do DGR/IATA, só poderão ser 
transportados com a aprovação da Coordenação da Garantia da Segurança 
Operacional (DSO), no seguinte endereço: 
EMBAIXADORES DSO: grp_embaixadoresdso@latam.com 
 
MAP 6.3.5 
(**) 
 
 
DGR 2.4 – Transporte de Artigos Perigosos pelo Correio Postal 
 
A União Postal Internacional proíbe o carregamento de Artigos Perigosos no Correio Postal, 
exceto dos seguintes produtos: 
O piloto em comando deve estar informado de sua localização 
Permitido dentro ou como bagagem de mão 
 Permitido dentro ou como bagagem despachada 
 
Se requer aprovação do Operador (Transportador Aéreo) 
Motores de combustão interna ou de tanques de combustível, devem cumprir com A70 
(ver 2.3.5.15 do DGR) 
NÃO SIM NÃO NÃO 
Munição (cartuchos para armas) seguramente embalada (da Divisão 1.4S, UN 0012 ou UN 
0014 apenas), em quantidades que não excedam a 5kg de peso bruto por pessoa, para uso 
pessoal. O permitido para mais de um passageiro não podem ser agrupadas em um ou mais 
volumes. (*) 
SIM SIM NÃO NÃO 
Objetos que produzem calor, tais como lanternas subaquáticas (lâmpadas de mergulho) e 
elementos para soldar embaixo d´água. (Ver 2.3.4.6 do DGR) 
SIM 
(**) 
SIM SIM NÃO 
Pilhas de combustível e cartuchos de combustível de reposição, para acionar dispositivos 
eletrônicos portáteis (por exemplo, câmeras, telefones celulares, computadores portáteis e 
câmeras). (Ver 2.3.5.10 do DGR) 
NÃO SIM SIM NÃO 
Termômetro médico ou clínico que contenha mercúrio, 01 (um) por passageiro para uso 
pessoal, quando contido em sua embalagem protetora. 
NÃO SIM NÃO NÃO 
Termômetro ou Barômetro de mercúrio transportado por um representante de uma 
agência meteorológica governamental ou de outra agência oficial. (Ver DGR 2.3.3.1 do DGR) 
SIM NÃO SIM SIM 
mailto:grp_embaixadoresdso@latam.com
http://www.anac.gov.br/index.asp
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 18 
 
 Susbstancias Infecciosas assinaladas como: Substancias Biológicas, Categoria B (UN3373); 
 Espécies de Pacientes; 
 Materiais Radioativos que não excedam a um décimo da tabela 10.3.D. 
 Baterias de Ion de Litio contida em um equipamento; 
 Baterias de Metal de Lítio contida em um equipamento. 
 
DGR 2.5 – Artigos Perigosos de Propriedade do Operador – COMAT 
 
As disposições contidas na Regulamentação IATA não se aplicam aos objetos e às substâncias 
indicadas abaixo: 
 Equipamentos dos Aviões; 
 Artigos para Consumo; 
 Gelo Seco para o uso do serviço de comidas e bebidas a bordo do avião; 
 Equipamentos eletrônicos impulsionados por baterias. 
 
OBS: Aplica-se o DGR e demais requisitos regulatórios, nacionais ou internacionais, para todos os 
COMAT classificados como artigos perigosos que tenham a necessidade de reposição, manutenção ou 
dotação de base. 
 
 
DGR 2.6 – Artigos Perigosos em Quantidade Isenta 
 
Certos artigos em determinadas quantidades podem ser transportados isentos de etiquetas, 
embalagens, marcações e documentação. Este parágrafo e a Tabela 2.6.A apresentam todas as Classes 
e Divisões que podem ou não ser transportadas sob a condição de “Isentas”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DGR 2.6.6 – Testes de Embalagens 
 
A embalagem pronta para transporte deve suportar a testes de queda sem que seu conteúdo 
vaze ou escape, assim como sua resistência não pode ser reduzida. 
 
# Verificar IS 175-012 - Aprovação de projeto de embalagem para transporte aéreo de artigos 
perigosos e aprovação de produção: 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 19 
 
DGR 2.6.7 – Marcas de Embalagens de Quantidade Isenta 
 
 
 
DGR 2.6.10 – Quantidades Mínimas 
 
Artigos Perigosos assinalados na Tabela 4.2 com os códigos E1, E2, E4 e E5 não estão sujeitos à 
Regulamentação IATA, desde que: 
 A quantidade líquida do material, por embalagem, não exceda a 1ml para líquidos e gases e 1g 
para sólidos; 
 Cumpra com os requerimentos de embalagem e uso de material absorvente; 
 Cumpra com os testes de embalagem; 
 A quantidade máxima de Artigos Perigosos por embalagem externa não exceda a 100mL ou 100g. 
 
DGR 2.7 – Artigos Perigosos em Quantidade Limitada 
 
A regulamentação prevê que certos artigos perigosos podem ser transportados em embalagens 
de boa qualidade, mas que não tenham sido submetidos aos testes de aprovação das Nações Unidas. 
O parágrafo 2.7.2 apresenta as classes ou divisões de risco que são permitidas ou não sob essa 
condição. 
O parágrafo 2.7.4.2 determina que o peso bruto de uma embalagem em quantidade limitada 
não deve exceder a 30 Kg. 
 
DGR 2.7.6 – Testes de Embalagens 
 
A embalagem pronta para transporte deve suportar a testes de queda e de empilhamento sem 
que seu conteúdo vaze ou escape, assim como sua resistência não pode ser reduzida. 
 
# Verificar IS 175-012 - Aprovação de projeto de embalagem para transporte aéreo de artigos 
perigosos e aprovação de produção: 
 
DGR 2.7.7 – Marcas de Embalagens 
 
 
 
 
 
 
 
* Classe ou Divisão 
 
** Nome do Expedidor ou Destinatário 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 20 
 
DGR 2.8 – Variações dos Países e dos Operadores 
 
Os países e os operadores podem enviar variações à regulamentação ICAO/IATA. Essas variações 
estão apontadas em 2.8.2 e 2.8.4. 
 
DGR 2.8.2 – Variações dos Países 
 
O Brasil, como membro atuante da ICAO desde 1944, é representado pela ANAC – Agência 
Nacional de Aviação Civil que, como autoridade nacional de aviação civil, tem a responsabilidade de 
regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária. 
Atualmente, a ANAC solicitou à ICAO o registro e publicação no DOC 9284 AN/905 de oito 
diferenças ou variações aplicadas em nosso país. Essas variações encontram-se reproduzidas na presente 
Edição do DGR/IATA e poderão ser observadas à seguir: 
 
Variações do Brasil - 
 
BRG 01 
A Autoridade Nacional Brasileira para o Anexo 18 e a Autoridade Competente para esta 
Regulamentação são: 
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) 
Superintendência de Segurança Operacional – SSO - Gerência Técnica de Artigos Perigosos – GTAP 
Av. Presidente Vargas 850 – 12º andar – Centro - Cep: 20071-001 - Rio de Janeiro / BRAZIL 
Tel: +55 21 3501-5526 ou e-mail: artigo.perigoso@anac.gov.br 
BRG 02 
O Transporte de Artigos Perigosos, desde o Brasil ou através dele, deve estar sujeito ao cumprimento 
das disposições desta Regulamentação e das Regulamentações Brasileiras de Aviação Civil. Uma cópia 
de toda a Regulamentação pode ser obtida através do website: 
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso 
BRG 03 
Os operadores de transporte aéreo de Artigos Perigosos devem submetermensalmente um reporte 
de todos os Artigos Perigosos transportados a partir ou dentro do Brasil até o décimo dia útil do mês 
seguinte. Maiores informações e o modelo do reporte estão disponíveis no website: 
 http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso 
BRG 04 
Artigos Perigosos que requeiram isenção ou aprovação sobre essa Regulamentação podem somente 
ser transportados em aeronaves de passageiros e cargas para, desde o Brasil ou através dele com 
aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A requisição deve ser submetida com pelo 
menos 15 dias de antecedência ao voo proposto para aprovações e 60 dias para exceções. Maiores 
informações e requisições podem ser obtidas através do website: 
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso ou pelo e-mail 
artigo.perigoso@anac.gov.br. 
BRG 05 
Para o carregamento de Artigos Perigosos originados no Brasil, o modelo da Declaração do Expedidor 
para Artigos Perigosos disponível na IS-175-001 deve ser usado. Um formulário com colunas abertas 
pode ser usado para prover as informações na Declaração do Expedidor de Artigos Perigosos. Além 
disso, dados eletrônicos são permitidos, se puderem ser reproduzidos de forma impressa, caso 
requerido pela Autoridade Brasileira. 
Nota: O formato da Declaração do Expedidor de Artigos Perigosos apresentado nas figuras 8.1.A e 
8.1.B cumpre com essa Regulamentação. 
BRG 06 
Para todos os transportes domésticos em território brasileiro, os idiomas português ou inglês são 
permitidos em todas as marcações e documentos de transporte. Para o transporte internacional 
originado em território brasileiro, o inglês deve ser utilizado nas marcas de Artigos Perigosos e nos 
documentos de transporte, em adição ao idioma requerido pelos países envolvidos. As informações 
no documento de transporte podem estar em português em adição à informação apresentada em 
inglês. 
BRG 07 
A legislação nacional brasileira especifica que os requerimentos de treinamento estão descritos na 
Instrução Suplementar IS-175-002. Todos os empregados que trabalham em território brasileiro devem 
ser treinados de acordo com essa instrução. Uma cópia pode ser obtida através do website: 
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso 
BRG 08 
O transporte de materiais radioativos, desde o Brasil ou dentro dele, deve estar sujeito à aprovação 
da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 
CNEN – Serviço de Segurança no Transporte 
Rua General Severino, 90 / 401 - Cep: 22290-900 
Tel: +55 21 2173-2308 / website: www.cnen.gov.br / e-mail: nbruno@cnen.gov.br 
mailto:artigo.perigoso@anac.gov.br
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
mailto:artigo.perigoso@anac.gov.br
http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/artigo-perigoso
http://www.cnen.gov.br/
mailto:nbruno@cnen.gov.br
http://www.anac.gov.br/index.asp
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 21 
 
 
 
DGR 2.8.4 – Variações de Operadores - LATAM 
 
 
JJ 01 
Artigos Perigosos oferecidos para transporte sob uma aprovação ou isenção, conforme 1.2.5 e 1.2.6 e 
qualquer outra da TAM Linhas Aéreas está condicionada a uma pré aprovação, será somente aceita após a 
prévia revisão e aprovação do Comitê Técnico de Artigos Perigosos LATAM. 
Em adição, a UN1040 e a UN2014, quando despachadas como quantidade isenta de acordo com as Disposições 
Especiais A131 e A75 respectivamente, também requerem prévia revisão e aprovação do Comitê Técnico de 
Artigos Perigosos da LATAM. 
Um pedido de aprovação deve ser realizado com pelo menos 15 dias de antecedência à data do voo, anexando 
a MSDS ou outro documento para acobertar o transporte. Solicitações devem ser endereçadas ao: 
Departamento de Artigos Perigosos da TAM 
Tel: +55 11 5582-7626 
 +56-2-2677-4571/+56-2-2566-9366 
 +1 305-7722894 
e-mail: DangerousGoodsBoard@lan.com 
JJ 02 
O expedidor deve prover um número de telefone de emergência 24h de uma pessoa ou agência, que deve 
estar bem informada em relação aos riscos, características e ações a serem tomadas em caso de acidentes 
ou incidentes, envolvendo qualquer um dos artigos perigosos transportados. 
Esse número de telefone, incluindo o país e código de área, precedidos das palavras “Contato de 
Emergência” ou “Número 24h”, devem ser inseridos na declaração para Artigos Perigosos, no campo de 
“Informações de Manuseio”. (Ver 8.1.6.11 e 10.8.3.11) 
Um número de telefone de respostas em emergência não é requerido para: 
 Equipamentos movidos por baterias 
 Veículos movidos por baterias 
 Veículos movidos a gás inflamável 
 Veículos movidos por líquido inflamável 
 Motores a combustão interna 
 Artigos Perigosos em quantidade limitada, conforme descrito em 2.7 
 Dióxido de carbono sólido (Gelo Seco) 
 Artigos de consumo 
 Equipamentos de refrigeração 
JJ 03 
Para as substâncias tóxicas da divisão 6.1 ou divisão 2.3, os seguintes requerimentos devem ser cumpridos: 
a) Substâncias tóxicas da divisão 6.1, grupo de embalagem I, que sejam tóxicos por inalação, não serão 
aceitos para carregamento, a menos que se tenha obtido uma autorização prévia (ver LA-01) 
b) Gases tóxicos da divisão 2.3 não serão aceitos para transporte, a menos que seja obtida uma 
aprovação prévia (ver LA-01) 
c) Quando a substância a ser carregada tenha inalação, névoa, pó ou vapor, a declaração do expedidor 
deve ser endossada na “caixa de informação adicional de manuseio” com “Risco de Inalação do 
Vapor”, conforme apropriado. 
Notas: 
1. Esse requerimento se aplica somente ao risco primário. 
2. Quando a substância tiver mais de uma via de toxidade, o risco determinado pelo grupo 
de embalagem deve ser usado. 
d) Substâncias tóxicas sólidas de qualquer tipo não serão aceitas para carregamento em embalagens 
únicas 5H1, 5H2, 5H3, 5H4, 5L2, 5L3, 5M1 ou 5M2, a menos que contida em sacas seladas a quente 
de polietileno, com pelo menos 200 mícron de espessura. Se esse tipo de embalagem for oferecido 
como sobre-embalagem em um pallet, ele será aceito para carregamento, desde que: 
1. o pallet seja rígido e forte o suficiente para suportar o peso sobre ele sem dobrar quando erguido 
pela empilhadeira; 
2. a superfície do pallet deve ser lisa, leve e livre de pontos salientes os quais possam perfurar as 
bolsas; 
3. o pallet seja provido de barras de separação do chão para uso de empilhadeiras. 
JJ 04 
Substâncias infecciosas serão aceitas somente sobre arranjos específicos avançados e cumprimentos dos 
seguintes requerimentos: 
O expedidor deve prover através de documentação, tal como fax, telex, carta, etc que a substância 
infecciosa pode ser legalmente importada para o país de destino e que todos os requerimentos dos países de 
origem e destino tenham sido cumpridos para o embarque. 
O expedidor deve anexar um certificado devidamente assinado e emitido por um médico, cientista ou outro 
profissional similar que confirme a classificação dessas espécimes nos seguintes casos: 
a) Embarque de Substâncias Biológicas de Categoria B; 
b) Embarque de qualquer Espécime de Paciente preparada de acordo com 3.6.2.2.3.6. 
c) Proibições. Animais infectados, mortos (corpos) ou vivos não serão aceitos para transporte. 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 22 
 
JJ 05 
 
Não aplicável 
 
JJ 06 
As marcas requeridas por 7.1.5 e a aplicação de etiquetas de risco e manuseio nas embalagens que contêm 
Artigos Perigosos não devem ser aplicadas no topo ou fundo das embalagens. Essas marcas e etiquetas devem 
ser aplicadas nas laterais das embalagens. Esse requerimento não se aplica ás marcas com o nome e endereço 
completo dos expedidores e destinatários. 
JJ 07 Os materiais físseis, conforme definido em 10.3.7, serão aceitos para transporte somente com a revisão e 
aprovação do Comitê Técnico de Artigos Perigosos da LATAM (ver JJ-01). 
JJ 08 
As Baterias e Células deLítio, UN3091 estão proibidas como carga em aeronaves de passageiros e serão 
transportadas somente em Aeronaves Cargueiras (CAO). Esta proibição não se aplica a: 
 Baterias de Lítio acobertadas pelas Disposições para o transporte de Artigos Perigosos carregados 
por Passageiros e Tripulantes (veja Tabela 2.3.A); 
 Baterias e Células de Metal de Lítio contidas em equipamentos médicos transportados por razões 
humanitárias; 
 Baterias de Metal de Lítio classificadas como UN3091 – Seção II e que estejam instaladas em 
dispositivos de controle de temperatura, como TCP; 
 Baterias de Metal de Lítio classificadas como UN3091, apresentadas como COMAT de qualquer 
companhia aérea do grupo LATAM. 
Nota: A quantidade de embalados com a marca de bateria de lítio em conformidade com a Seção II das 
instruções de embalagem 965-966-967, 968-969-970, deve ser adicionada no campo “Natureza e Quantidade 
de Produtos” do CT-e/AWB. 
JJ 09 
Dispositivos Unitários de Carregamento e containeres de carga contendo Artigos Perigosos descritos em 9.1.4 
das letras (a) à (d) ou Baterias de Lítio preparadas conforme a Seção II das Instruções de embalagem de 965 
à 970, somente serão aceitos através de arrajos avançados e contrato, de acordo com o atual “Programa de 
Creditação de Agentes de Cargas” implementado pelo Departamento de Artigos Perigosos da TAM (veja JJ-
01). 
Expedidores/Agentes de Cargas devem entregar a documentação certificando que o envio: 
 Foi preparado em instalações seguras a protegidas contra interferências ilegais durante a 
preparação, armazenamento e transporte, e 
 As embalagens cumprem com todos os requerimentos da Regulamentação de Artigos Perigosos. 
JJ 10 
Os produtos UN3356, UN1072, UN3156, UN3157, UN2451 e UN1070 transportados para, desde ou sobre os 
Estados Unidos, devem ser colocados em embalagens externas que suportem a testes adicionais do DOT 31FP 
indicados de acordo com o 49 CFR 173.168. 
JJ 11 
As substâncias líquidas perigosas, embaladas em tambor ou jerrican (bombona) plástico e apresentados em 
Skids (paletes), devem ter as seguintes barreiras de proteção: 
 Sobrembalagem com uma caixa de madeira forte ou gaiola; 
 Sobrembalagem com um papelão rígido; 
 Se apresentado em uma plataforma de madeira, deve haver uma camada de papelão para proteger 
os tambores/bombonas do skid. 
Atenção: 
Para conhecer os demais procedimentos do Grupo LATAM para a aceitação, armazenagem, 
carregamento e transporte de artigos perigosos, favor consultar o MAP. 
 
6. Seção 3 – Classificação 
 
DGR 3.0 – Classificação dos Artigos Perigosos 
 
A IATA dividiu os Artigos Perigosos em 9 classes distintas, levando em consideração apenas o 
tipo do risco envolvido. 
A ordem de apresentação não significa de grandeza ou importância. 
Algumas classes apresentam divisões que são expressas por um segundo algarismo separado por 
um ponto, sendo que o primeiro dígito sempre indicará a classe a que se refere. Exemplo: 4.1 – Classe 4, 
Divisão 1. 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 23 
 
Na Seção 3 do DGR, encontramos o modo como são classificados os Artigos Perigosos dentro de 
uma classe/divisão de perigo e está dividida de forma a facilitar a localização das informações. 
 
Especialmente nessa seção, o nº da subseção refere-se à Classe do Artigo Perigoso. 
 
Exemplo: 3.1 - Seção 3 (Classificação) 
Classe 1 (Explosivos) 
 
DGR 3.0.3 – Grupos de Embalagem (Packing Group) 
 
São divisões, conforme o grau de perigo apresentado. Os Artigos Perigosos podem ser 
classificados em um ou mesmo nos três grupos de embalagem, de acordo com a quantidade transportada 
e o tipo de embalagem utilizada: 
 Packing Group I – Alto Risco 
 Packing Group II – Médio Risco 
 Packing Group III – Baixo Risco 
 
Desenvolvidos exclusivamente para uso nas Classes 3, 4 e 8 e nas Divisões 5.1 e 6.1. 
Para cada uma das 9 classes e divisões de perigo, há parâmetros para a classificação de uma 
determinada substância como perigosa, para a determinação de uma classe de perigo e um grupo de 
embalagem. 
 
Especialmente as Tabelas 3.3.A, 3.6.A e 3.8.A trazem os critérios para classificação de Grupo 
de Embalagem para os Líquidos Inflamáveis, para as Substâncias Tóxicas e para os Corrosivos, 
respectivamente. 
 
Classes de Perigo e suas Divisões: 
 
A Seção 3 do DGR está dividida de modo a facilitar a localização das informações. 
Especialmente nessa seção, o nº da subseção refere-se à Classe do Produto Perigoso. 
 
CLASSES DE PERIGO E DIVISÕES 
ETIQUETA DE 
PERIGO 
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS 
Divisões: 
1.1 – Risco de explosão em massa. 
1.2 – Risco de projeção, sem risco de explosão em massa. 
1.3 – Risco de fogo e projeção, sem risco de explosão em massa. 
1.4 – Nenhum risco considerável. 
1.5 – Substâncias muito sensíveis. 
1.6 – Substâncias extremamente sensíveis. 
Grupos compatibilidade: A; B; C; D; E; F; G; H; J; K; L; N; S. 
RISCOS: explosão, incêndio, projeção de fragmentos, deslocamento de ar, etc. 
EXEMPLOS: pólvora, explosivos em geral, munições de qualquer calibre ou 
finalidade, fogos de artifício, etc. (Ver a Tabela 3.1.A) 
NOTA 1: Apenas explosivos da Divisão 1.4S podem ser transportados em avião de 
passageiro e os das Divisões 1.3 C e G e 1.4 B, C, D, E, G e S são permitidos em 
avião cargueiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RXB 
RXC 
RXD 
RXE 
RXG 
RXS 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 24 
 
NOTA 2: As Divisões 1.1; 1.2; 1.4F; 1.5 e 1.6 são normalmente proibidas para o 
transporte. 
CLASSE 2 – GASES / Divisões 
ETIQUETA DE 
PERIGO 
2.1 Gases Inflamáveis 
RISCOS: rompimento do corpo e válvula do cilindro, explosão e incêndio. 
EXEMPLOS: GLP, GNV, butano, propano, etc. 
 
 
 
2.2 Gases Não Inflamáveis e Não tóxicos 
RISCOS: rompimento do corpo e válvula do cilindro, explosão, congelamento, 
asfixia, etc. 
EXEMPLOS: Freon, CO2, Nitrogênio líquido, O2, etc. 
 
 
2.3 Gases Tóxicos 
RISCOS: rompimento do corpo e válvula do cilindro, envenenamento, asfixia, 
etc. 
EXEMPLOS: Amônia, Cianeto de Hidrogênio (HCN), Dióxido de Enxofre (SO2), Gás 
Cloro (Cl2), Monóxido de Carbono (CO), Sulfeto de Hidrogênio (H2S) 
 
CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 
RISCOS: ignição, fogo e incêndio. 
EXEMPLOS: gasolina, álcool (líquido), diesel, tíner, removedores em geral, tintas 
(líquidas ou spray) e etc. 
Grupo de Embalagem (I, II ou III): Defini-se por qualquer líquido com Ponto de 
Inflamação (Flash Point) menor ou igual a 60,0º C. (Ver Tabela 3.3.A) 
 
 
 
CLASSE 4 – SÓLIDOS INFLÁMAVEIS 
4.1 Sólidos inflamáveis 
RISCOS: ignição, fogo e incêndio. 
EXEMPLOS: Álcohol em gel, enxofre, produtos industrializados com essas 
características. 
 
 
 
4.2 Sólidos de Combustão Espontânea 
RISCOS: ignição, fogo, incêndio, combustão espontânea, sensível ao calor e à 
fricção. 
EXEMPLOS: Fósforo branco, fósforo amarelo e outros produtos industrializados 
com essas características. 
 
4.3 Sólidos Perigosos quando molhados 
RISCOS: Quando molhados emitem gases inflamáveis. 
EXEMPLOS: Cal virgem, solda submarina, carbureto e outros produtos 
industrializados com essas características. 
 
 
RFG 
2.1 
RNG 
2.2 
RPG 
2.3 
RFS 
4.1 
RSC 
4.2 
RFW 
4.3 
RFL 
RCL 
2.2 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 25 
 
CLASSE 5 – OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS 
5.1 Oxidantes ou Comburentes 
RISCOS: Podem despresder oxigênio, provovar ou favorecer a combustão de 
outras substâncias. 
EXEMPLOS: Nitrato de amônia, geradores químicos de oxigênio, permanganato de 
potássio e outros produtos industrializados com essas características. 
 
5.2 Peróxidos Orgânicos 
RISCOS: Por serem substâncias instáveis, são sensíveis ao impacto e à fricção. 
Reagem perigosamente com outras substâncias, aceleram a potência de 
incêndios e provocam danos aos olhos. 
EXEMPLOS: Água oxigenada e outros produtos industrializados com essas 
características. 
 
CLASSE 6 – SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E INFECTANTES 
6.1 Substâncias Tóxicas 
RISCOS: Danos à saúde humanae animal. Intoxicação por contato, ingestão e 
inalação. Infecção, doença e morte. 
EXEMPLOS (tóxicos): venenos para qualquer finalidade, agrotóxicos, etc. 
Grupo de Embalagem (I, II ou III): É definido por meio dos graus de toxidade 
oral, dérmica ou inalação. (Ver Tabela 3.6.A) 
 
 
6.2 Substâncias Infecciosas 
RISCOS: Contaminação por vírus, bactérias, infecção, fungos, príons com danos 
à saúde humana e/ou animal e morte. 
EXEMPLOS (infecciosos): vírus, fungos, animais de laboratório contaminados, 
exames laboratoriais (fluídos ou secreções humanas ou animais), sangue 
contaminado, etc. (Ver Tabela 3.6.D) 
São dividas em: Categoria A (RIS) e Categoria B (RDS) 
 
CLASSE 7 – RADIOATIVOS 
RISCOS: Danos à saúde humana e animal. Radiação ionizante não perceptível 
pelos sentidos humanos, apenas por aparelhos especiais. Desprendem grande 
quantidade de energia de modo contínuo e espontâneo. 
EXEMPLOS: radioativos de aplicações gerais tais como raio x, medicamentos 
para radioterapia, entre outros com essa identificação. 
Tipos de Radionucleidos: Actínio, Césio, Iodo, Plutônio, Urânio, etc. 
 
CLASSE 8 – CORROSIVOS 
Riscos: Danos à saúde humana e animal. Reage ao tecido humano e animal (pele 
e mucosa) e provoca danos aos metais. 
EXEMPLOS: ácidos em geral, inclusive os líquidos para baterias automotivas e o 
mercúrio (prata ou vermelho). 
 
RPB 
6.1 
RRW 
RRY 
RCM 
ROX 
5.1 
ROP 
5.2 
RIS 
6.2 
RDS 
6.2 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 26 
 
Grupo de Embalagem (I, II ou III): É definido pelo tempo de exposição e tempo 
de observação que a substância leva para provocar lesões irreversíveis à pele e 
grau de corrosão em metal/alumínio. (Ver Tabela 3.8.A) 
CLASSE 9 – ARTIGOS PERIGOSOS DIVERSOS 
RISCOS: Artigos ou Substancias, os quais durante o transporte, apresentam riscos 
não cobertos por outras classes. 
EXEMPLOS: material magnetizado, gelo seco, motores em geral, veículos e 
motos, alguns óleos e fluidos hidráulicos, equipamentos contendo produtos 
perigosos, etc. 
 
CLASSE 9 – BATERIAS DE LÍTIO 
RISCOS: Combustão por curto-circuito, aquecimento, esmagamento. 
EXEMPLOS: baterias de lítio e equipamentos movidos a bateria de lítio. 
Seção I - OP: PAX/CAO 
# (UN3091) - Equipamentos com pilha ou bateria de metal lítio. (RLM) 
# (UN3481) – Equipamentos com pilha ou bateria de íon lítio.(RLI) 
Seção I - OP: CAO 
# (UN3090) - Pilhas ou baterias de metal lítio. (RBM) 
# (UN3480) – Pilhas ou baterias de íon lítio. (RBI) 
 
7. Seção 4 – Identificação 
DGR 4.2 – Lista em Ordem Alfabética 
 
A Subseção 4.2 do DGR apresenta a lista em ordem alfabética (no idioma do manual) de todos 
os Artigos Perigosos comumente apresentados para o transporte. Nela é possível encontrar todas as 
Número UN ou 
ID Coluna A 
Nome Apropriado para 
embarque (Proper 
shipping name) 
Coluna B 
Classe ou Divisão 
(Risco Secundário) 
Coluna C 
Etiquetas de Risco 
Coluna D 
Grupo de Embalagem 
(packing group) 
Coluna E 
 
Código de Quantidade 
Isenta (Excepted 
Quantity code) 
Coluna F 
Quantidade Limitada 
(limited quantity) 
Colunas G e H 
Instrução de Embalagem 
(packing Instruction) 
Aeronave de Passageiros 
Coluna I 
Quantidade Máxima p/ 
Embalagem Aeronave de 
Passageiros Coluna J 
Instrução de Embalagem 
(packing instruction) 
Somente Aeronave Cargueira 
Coluna K 
Quantidade Máxima p/ 
Embalagem Somente 
Aeronave Cargueira 
Coluna L 
Provisões 
Especiais 
Coluna M 
Código de 
Resposta de 
Emergência 
Coluna N 
RMD 
ICE 
RSB 
 
(PAX/CAO) 
RLI 
RLM 
(CAO) 
RBI 
RBM 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 27 
 
informações necessárias sobre o número UN, nomenclatura, classificação, tipo de embalagem a ser 
utilizada, quantidades máximas por volume, entre outras. Todas as 14 colunas estão detalhadamente 
descritas no parágrafo 4.1.6 do manual da IATA. 
 Coluna A: Números designados pelo sistema de identificação das Nações Unidas e são chamados 
de Número UN. Quando o número UN ainda não foi definido para certo artigo/substância, ele 
recebe um número provisório, chamado de Número ID, que inicia pela série 8000; 
 Coluna B: Todo Artigo Perigoso recebe um Nome Apropriado para o Embarque (Proper Shipping 
Name), que será utilizado para identificação externa da embalagem e também para 
preenchimento da documentação. Os nomes apropriados para transporte são apresentados em 
negrito. O que não estiver em negrito pode ser desconsiderado pois trata-se de texto 
complementar. Para fins de ordenação alfabética, são desconsiderados do nome apropriado os 
numerais e as letras a-, b-, D-, L-, m-, n-, o-, p- e os prefixos alpha, beta, meta, ômega, etc. 
que antecedem os nomes e as terminações n.o.s. ou n.e.p; 
 Coluna C: Classe/divisão de Risco Primário e (Secundário) do Artigo Perigoso; 
 Coluna D: Descrição da(s) etiqueta(s) de risco primário e secundário, quando for o caso, que 
devem ser fixadas na face externa de cada embalagem de Artigo Perigoso. As únicas etiquetas 
de manuseio que aparecem nessa coluna são as de Líquido Criogênico: “Mantenha Longe de Fonte 
de Calor e Material Magnetizado”. 
 Coluna E: Grupo de Embalagem (Packing Group), quando for aplicável; 
 Coluna F: Código de Quantidade Isenta (Excepted Quantity Code); 
 Colunas G, H, I, J, K e L: Instrução de Embalagem (Packing Instruction) e a quantidade máxima 
por embalagem para aeronaves de passageiros (colunas G/H e I/J) e aeronaves cargueiras 
(colunas K e L). 
As instruções de embalagens são encontradas na Seção 5 do DGR. Essas quantidades estão 
expressas em quilogramas (kg) ou litros (L) e seus respectivos múltiplos. Elas se referem à 
quantidade líquida do produto no interior da embalagem, exceto se, ao lado do peso, aparecer 
a letra G maiúscula (coluna H), que significa Gross Weight (peso bruto); 
 Coluna M: Disposições Especiais (Special Provisions) a serem adotadas com a carga, quando 
aplicável. Tais Disposições são encontradas nas páginas finais da Seção 4 do DGR, mais 
especificamente na subseção 4.4 (ver DGR); 
 Coluna N: Código de Resposta de Emergência - CRE (Drill Code) que é o código de procedimentos 
de emergência. Esse código alfa-numérico é publicado pela ICAO para respostas em emergências. 
Ele deve ser anotado na NOTOC, para que a tripulação tenha conhecimento dos procedimentos 
a serem realizados em situação de emergência. 
 
DGR 4.3 – Lista Recíproca em Ordem Numérica 
 
Ao término das páginas azuis, há uma segunda relação, porém em ordem numérica (número 
UN). Nessa listagem, nos manuais que não estão no idioma inglês, encontra-se a tradução dos Nomes 
Apropriados para Transporte. 
 
DGR 4.4 – Disposições Especiais 
De acordo com a indicação na coluna M da lista de produtos perigosos (DGR 4.2), a disposição 
especial pode indicar uma exceção, uma observação ou até mesmo uma consideração mais restritiva ao 
embarque daquele produto. 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 28 
 
 
É muito importante a leitura de toda Disposição Especial que o artigo perigoso apresente. 
Leia-a sempre! 
8. Seção 5 – Embalagens 
O embalamento é fator preponderante no manuseio e no transporte seguro do Artigo Perigoso. 
Por isso, o expedidor deve: 
 Cumprir todas as exigências da Instrução de Embalagem (Packing Instruction) indicada para o 
Artigo Perigoso na Lista dos Artigos Perigosos (Colunas G, I e K da Lista de Artigos Perigosos). 
 Restringir a quantidade por embalagem, de acordo com os limites especificados nas Colunas H, 
J e L da Lista dos Artigos Perigosos. 
 Acondicionar e fechar a embalagem conforme o especificado na instrução de Embalagem. 
 Assegurar-se de que todas as marcações, etiquetas e informações necessárias estejam presentes 
na(s) face(s) externa(s) da embalagem, de acordo com as especificações do DGR e dos 
documentos. 
 
Com exceção dos Radioativos – Classe 7, as seguintes embalagens são utilizadas: 
 Embalagens Específicas UN; 
 Embalagens Quantidade Limitada; 
 Outras Embalagens. 
 
Todasas embalagens Homologadas - UN devem atender os Requerimentos Gerais de 
Embalagem, no que diz respeito ao material utilizado, ao fechamento, ao material absorvente, ao 
material amortecedor, etc. 
 
DGR 5.0.2 e 5.0.C – Requisitos para as Embalagens 
 
As embalagens devem ser construídas de maneira a resistirem aos efeitos de pressão, de 
mudanças de temperatura e de vibração, condições normais do transporte aéreo. Vários testes/ensaios 
são exigidos para que uma embalagem seja aprovada e certificada: testes de queda, empilhamento e 
outros testes específicos, dependendo da embalagem. Os testes variam de acordo com o tipo de 
embalagem, sendo os mais exigentes aplicados às embalagens do Packing Group I. 
 
Esses testes estão especificados na seção 6 do manual da IATA. 
 
 
Tipos de Embalagem 
 
 Embalagens Combinadas - Consiste na utilização de 
uma ou mais embalagem interna acondicionada em 
uma única embalagem externa. 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 29 
 
 Embalagens Simples ou Únicas - Consiste em uma única 
embalagem que irá acondicionar o Artigo Perigoso. 
 
 
 
 
 
DGR 5.0.2.11 – Diferentes Artigos Perigosos embalados na mesma Embalagem Externa 
 
 Compatíveis (Tabela 9.3.A); 
 Embalagem externa aprovada pelas Instruções de Embalagem dos produtos envolvidos; 
 Número “Q” não pode exceder a “1”. 
 
Q= n1/M1 + n2/M2 + n3/M3 
Q= Coeficiente de segurança. 
n= Quantidade por volume dos diferentes produtos perigosos. 
M= Quantidade liquida máxima desses produtos perigosos permitidos por volume. 
 
Outras Embalagens 
 
Certas Instruções de Embalagem permitem o uso de outras embalagens, porém elas devem 
atender os Requerimentos Gerais de Embalagens. 
Nota: Alguns artigos perigosos podem ser embarcados sem uso de embalagem, por exemplo: 
veículos, UN 3166, embarcados sob a Instrução de Embalagem 950. 
 
Instruções de Embalagem 
 
Possuem todas as especificações para o embalamento de um artigo perigoso. Tipos de 
embalagem (internas e externas) autorizados e a permissão do uso de embalagens únicas e/ou 
combinadas são alguns tipos de informações que se encontram nelas. 
As instruções são codificadas da seguinte maneira: 
 
Exemplo: Y 840 
 
 
 
 
 
 
 
O prefixo “Y” indica instrução 
para Quantidade Limitada. 
O primeiro número refere-
se à Classe de Risco. 
Os dois últimos números referem-se ao 
número da instrução dentro da classe. 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 30 
 
9. Seção 6 - Especificação de Embalagens e Testes de Performance 
 
DGR 6.0.3 Marcações das Embalagens 
 
Apenas as embalagens homologadas (UN) apresentam as marcas de 
aprovação. Tais marcações são requeridas pela regulamentação e devem ser duráveis, 
legíveis e estar impressas em local de fácil visualização na embalagem, em apenas 
uma face, conforme descreve o parágrafo 6.0.3 da regulamentação. 
Padrão: 
 Símbolo UN; 
 Código tipo da embalagem; 
 Grupo de embalagem; 
 Peso Bruto ou Densidade; 
 Sólidos/Embalagens Internas ou Teste de Pressão; 
 Ano Fabricação; 
 Código País; 
 Órgão Homologador + Código ou nome do fabricante. 
Nota: somente as embalagens EXTERNAS apresentam as 
marcas de aprovação. 
 
 
Tabela 6.0.C – Exemplos de Marcas de Especificação UN. 
 
10. Seção 7 – Marcas e Etiquetas 
A correta marcação e fixação das etiquetas nas embalagens de Artigos Perigosos é um elemento 
importante para a segurança do transporte. 
As marcações e etiquetas têm o propósito de: 
 Indicar o conteúdo da embalagem; 
 Indicar que a embalagem está de acordo com os padrões; 
 Prover manuseio e estocagem seguros; 
 Indicar a natureza do risco. 
 
1A1/X 1.2/150/19 
BR/ANAC EA - 1234 
u 
n 
4G/X 25/S/19 
BR/ANAC EA -1234 
u 
n 
Ex: Marca das Nações Unidas 
para Embalagem Única 
Ex: Marca das Nações Unidas 
para Embalagem Combinada 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 31 
 
É de total responsabilidade do expedidor a correta marcação e fixação de etiquetas para 
embalagens de Artigos Perigosos apresentados para o transporte. 
 
DGR 7.1.7 - Sobre-Embalagem 
 
Conforme descreve o parágrafo 5.0.1.5, sobre-embalagem é um recurso que pode ser utilizado 
pelo expedidor para abrigar uma ou mais embalagem de ARTIGOS PERIGOSOS já devidamente preparada. 
Se não for possível visualizar todas as marcas e etiquetas de cada embalagem, as informações 
devem ser reproduzidas na face externa da sobre-embalagem, que deve apresentar a marca adicional 
OVERPACK. 
 
Exemplo de Overpack: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DGR 7.1.4 - Marcações Mínimas 
 
Conforme o parágrafo 7.1.5, uma embalagem de artigo perigoso deve conter as seguintes 
informações marcadas na face externa da embalagem, de maneira legível e indelével (permanente): 
 Nome Apropriado para Embarque (Proper Shipping Name) e Número UN ou ID (7.1.5.1.a); 
 Nome e endereço do Expedidor e do Destinatário(7.1.5.1.b); 
 Quantidade Líquida embalada ou Peso Bruto, quando indicado nas colunas H, J e L – a letra (G) 
para Gross weight(7.1.5.1.c); 
 Quantidade líquida de gelo seco (7.1.5.1.d); 
 Nome e telefone do responsável pelo Infeccioso (Divisão 6.2) (7.1.5.1.e); 
 Marcações para Gases Liquefeitos Refrigerados, utilizando a Instrução 202 (7.1.5.1.f); 
 “Biological Substance Category B” para a UN 3373 (7.1.5.1.g); 
 “Equipamento de Proteção à Respiração da Tripulação” para a Disposição A144 (7.1.5.1.h); 
 Marca de substância nociva ao meio ambiente, conforme figura 7.1.B (7.1.6.3). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 32 
 
OBS: Exemplo de marcação para embalagens de especificação ONU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro com as “Marcas” requeridas pela regulamentação, conforme aplicável: 
 
Quantidade Isenta Quantidade Limitada 
Modal Aéreo 
Baterias de lítio 
(ELI/ELM/EBI/EBM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicável quando o produto for 
preparado de acordo com a Seção 
DGR 2.6 – Fig. 2.6.B 
DGR 7.1.4.2 Embalagens nessas 
condições devem ser identificadas 
com a marca, conforme a figura 
7.1.A (Quantidade Limitada), na 
face externa da embalagem, de 
maneira legível e indelével. 
Para outras marcas, verificar DGR 
7.1.5.6 e Fig. 7.1.D 
Marca requerida pelas: 
 IE 965 e 968 – Seção IB 
 IE 965 a 970 – Seção II 
(identificar o tipo de bateria: 
Bateria de íon Lítio ou Bateria de 
Metal Lítio). 
 ELI/ELM – PAX/CAO 
 EBI/EBM - CAO 
 
Substância nociva ao meio 
ambiente 
“Substância biológica de 
Categoria B” 
“Organismo geneticamente 
modificado” 
 
DGR 7.1.5.3 
Marca aplicável para os produtos 
UN 3077 e UN 3082 
Marca requerida conforme Instrução de 
Embalagem 650 
Marca requerida conforme Instrução de 
Embalagem 959 
 
 
DGR 7.2.6 - Fixação das Etiquetas (Risco e Manuseio) 
 
Terreste e 
Marítimo 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 33 
 
Etiquetas de risco devem ter dimensão mínima de 10 x 10 cm e preferencialmente ser fixadas 
na mesma face da embalagem onde estão as marcações exigidas pela regulamentação. Uma única 
etiqueta de risco é requerida por embalagem. 
 
Etiquetas do risco secundário devem ser fixadas próximo à etiqueta de risco primário. 
As Etiquetas de Manuseio apresentadas abaixo devem ser fixadas adjacentes às etiquetas de 
risco. 
Conforme aplicável, apenas 01 (uma) etiqueta de manuseio é requerida por embalagem, com 
exceção da etiqueta de orientação “Este Lado Para Cima” que deve ser afixada 2 (duas), sendo 01 (uma) 
em cada face oposta da embalagem. 
 
Veja as Seções 7.2.2, 7.2.3, 7.2.4 e 7.2.6. 
 
Quadro com Etiquetas de Manuseio requeridas pela regulamentação: 
 
Material Magnetizado Somente Aeronave 
Cargueira 
Líquido 
Criogênico 
“Este lado para 
cima” 
 
 
Para embalagens combinadas e sobre-
embalagens contendo material 
magnetizado UN2807. 
Aplicável quando o produto for 
preparado de acordo com as 
colunas K e L da Seção 4.2 
Aplicável em 
embalagens e sobre-
embalagens com 
gases da Div. 2.2 que 
contenham líquidos 
criogênicos. 
Para embalagenscombinadas e sobre-
embalagens contendo 
líquidos. 
Manter afastado do calor Material Radioativo em 
embalagem Isenta 
 
 
 
 
Quando o produto possuir 
disposição especial “A20” na 
coluna M da Seção 4.2 
 
Aplicável normalmente quando é 
praticado o transporte reverso 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 34 
 
Observações complementares: 
 
Marcas e Etiquetas: Quando é Necessário? 
 Número UN/ID e Nome Apropriado 
 Nome e endereço completos do expedidor e destinatário 
Para todas as remessas de Artigos Perigosos. 
Quantidade líquida embalada Para remessas com mais de um volume. 
Marcação de Quantidade Limitada Quando embalagem para Quantidade Limitada é utilizada. 
Marcações Adicionais 
Requerido para: 
 Explosivos 
 Alguns tipos de gases 
 Substâncias infecciosas 
 Gelo seco 
 Material para diagnóstico 
Etiquetas de Risco Para todas as classes, conforme coluna D da Seção 4.2. 
Etiqueta “Somente Aeronave Cargueira” Quando aplicável. 
Etiqueta “Material Magnetizado” Conforme coluna D do Seção 4.2. 
Etiqueta “Líquido Criogênico” Quando aplicável. 
Etiqueta “Keep Away From Heat” Quando produto possuir disposição especial “A20”. 
Marca ou Etiqueta de “Isento” Quando produto enquadrar-se nas exigências da Seção 2.6. 
Etiqueta “Gelo Seco” 
Quando aplicável, se as marcas já não tiverem sido feitas na 
própria embalagem. 
Etiqueta de orientação 
Para embalagens combinadas, contendo líquidos e sobre- 
embalagens. 
Marca ou Etiqueta “Substância Danosa ao Meio Ambiente” Para as UN 3077 e UN 3082. 
Reprodução de marcas e etiquetas Quando utilizada uma sobre-embalagem. 
Etiqueta Bateria de Litium Para Baterias de Íon ou metal de Lítium. 
 
11. Seção 8 – Documentação 
 
É de total responsabilidade do expedidor o completo e correto preenchimento da Declaração 
do Expedidor de Artigos Perigosos (Shipper’s Declaration), no formato exigido IATA. 
Em atenção às regras estabelecidas pela ANAC, por meio da variação BRG 06, publicada no DOC 
9284 da ICAO e no DGR da IATA, o seu preenchimento poderá ser realizado em português, com exceção 
do nome apropriado para o transporte, que deve estar em inglês, para os trânsitos domésticos e para os 
trânsitos internacionais deve ser preenchido apenas no idioma inglês, podendo estar acompanhado de 
outro idioma quando requerido. 
 
NOTA: Ler 8.1 para os detalhes do formulário e sua regra geral de preenchimento. 
 
A Declaração do Expedidor deve vir completa e corretamente preenchida pelo próprio 
Expedidor, cabendo ao transportador a possibilidade de preenchimento do número do AWB e dos 
aeroportos de origem e destino, caso não tenham sido preenchidos corretamente. 
O Expedidor poderá fazer emendas/correções no formulário, desde que a assinatura (8.1.6.15) do emissor 
seja adicionada ao lado da anotação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 35 
 
 
Exemplo de Shipper’s Declaration contendo artigo perigoso não radioativo 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 36 
 
 
Exemplo de Shipper’s Declaration contendo artigo perigoso radioativo 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 37 
 
 
DGR 8.2 – Air Waybill - AWB / Contrato de Transporte Eletrônico - CT-e 
 
O preenchimento do formulário do AWB Internacional segue os conceitos normais de cada 
empresa aérea, porém os seguintes termos devem ser preenchidos, conforme descreve o parágrafo 8.2 
da Regulamentação: 
 
Exemplo de AWB com Artigos Perigosos: 
 
 No campo “handling information” (informações de manuseio) deve ser preenchido: 
Dangerous Goods as per attached Shippers Declaration (Artigos Perigosos conforme Declaração 
do Expedidor, em anexo). 
 
Se a expedição contém artigos perigosos e não perigosos, deve ser declarada a quantidade de 
volumes de artigos perigosos. 
 No Campo “Nature and Quantity of Goods” (Natureza e Quantidade de Produtos), deve ser 
preenchido o nome do artigo transportado. 
 
 
No AWB doméstico, substituído pelo Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, a mesma 
informação em Português deve ser inserida no campo de “Observações”. 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 38 
 
 8.3 Exemplo de CT-e/DACTE com Artigos Perigosos: 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 39 
 
Certificado de Conformidade 
 
Conforme o RBAC 175, item 175.57, a ANAC exige que seja apresentado um documento que 
comprove a originalidade da embalagem, sendo esse o Certificado de Conformidade. 
O documento de aprovação da ANAC, para as embalagens nacionais, ou o documento de 
embalagem aprovada por outra autoridade de aviação civil ou órgão competente para tal aprovação, 
para as embalagens importadas, deve acompanhar o Conhecimento Aéreo durante o transporte aéreo 
nacional e internacional. 
 
Exemplo de Certificado de Conformidade de Embalagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 40 
 
Exemplo de Documento de Aprovação da ANAC: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 41 
 
 
 
 
 
 
 
RBAC 175.57 Documentação 
(a) A documentação necessária para o transporte de artigos perigosos deve estar de acordo com os 
requisitos do Capítulo 4 da Parte 5 do DOC. 9284-AN/905, acrescida do Certificado de Conformidade 
original da embalagem homologada, quando aplicada. 
 
(d) O documento de aprovação da ANAC, para as embalagens nacionais, ou o documento de embalagem 
aprovada por outra autoridade de aviação civil ou órgão competente para tal aprovação, para as 
embalagens importadas, deve acompanhar o Conhecimento Aéreo durante o transporte aéreo nacional e 
internacional. 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 42 
 
Nota Fiscal 
 
De acordo com a IS 175-004, o operador de transporte aéreo deve emitir o CT-e com base nas informações 
apresentadas pelo embarcador presentes em todos os documentos que acompanham a carga, 
principalmente as notas fiscais e nos documentos relacionados às cargas especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 43 
 
Exemplo de Nota Fiscal/DANFE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 44 
 
Minuta de Despacho (MOC – Cap. 16.4.1): 
 
 
A Minuta de Despacho é o formulário que contém todas as informações do remetente, do destinatário, 
do expedidor, do recebedor e do tomador da carga e as características do transporte a ser executado. 
A minuta deverá ser completamente e corretamente preenchida pelo cliente ou seu representante, sendo 
que essa servirá de base para a emissão do CTE/CT-e. Na IS 175-004A recebe o título como Minuta de 
Transporte. 
 
Exemplo de e-Minuta de Despacho: 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 45 
 
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico ou MSDS – Material Safety 
Data Sheets – 
 
A ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) é o documento requerido pela NR-26 
do MTE que fornece informações sobre vários aspectos de produtos químicos (substâncias ou misturas) 
quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. 
 
A FISPQ fornece, para esses aspectos, informações básicas sobre os produtos químicos, recomendações 
sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. Em alguns países, essa ficha é chamada 
safety data sheet (SDS). Ao longo desta parte da ABNT NBR 14725, o termo FISPQ será utilizado. A FISPQ 
também é conhecida como Ficha de Dados de Segurança (FDS). 
 
Exemplo de partes de uma FISPQ: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGO/2021 Versão 5.0 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Seção 9 – Manuseio / Carregamento 
 
DGR 9.1.3 - Para a verificação completa de um artigo perigoso, o profissional habilitado com o 
curso CAT-6 dentro da validade deve utilizar a ferramenta conhecida como Check-List

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