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A Igualdade de Gênero visa empoderar todas as mulheres e meninas. Meta 5.5: trata da igualdade de gênero no que tange as oportunidades de liderança em todos os níveis, seja nas esferas públicas, políticas e econômicas. Essa meta se faz tão importante pois no Brasil a população feminina corresponde a 51,5% da total e por mais que tenham no geral mais instrução, não são bem representadas em esfera nenhuma. Igualdade de gênero O que é? • Segundo pesquisa do IBGE, apesar de mais instruídas - uma vez que há mais mulheres com nível superior completo no país do que homens - as mulheres ocupavam apenas 37,4% dos cargos gerenciais. • Quando se fala da quantidade de CEOs no país o número cai mais ainda: apenas 10% são mulheres. • Se tratando da política, o cenário não é diferente: em 2020, dos vereadores eleitos, apenas 16% eram mulheres. Já no Senado Federal, apenas 12,4% das cadeiras são ocupadas por mulheres. IMPORTÂNCIA DA IGUALDADE DE GÊNERO A igualdade de gênero refere-se à igualdade social entre os sexos, de modo que visa coibir diversas formas de injustiça e desigualdade entre si, seja ela social, econômica ou física. AUTONOMIA FEMININA A autonomia da mulher, que se insere na luta pela igualdade, é uma tríade de elementos: físico, econômico e decisivo, em suma, refere-se à capacidade de uma mulher decidir sobre sua vida de acordo com seus desejos, sem influência ou coerção externas, como: a família, a sociedade ou mesmo a administração. A igualdade de gênero garante que todos os membros da sociedade vivam com liberdade e direitos, sem as restrições dos papéis sociais definidos pelo patriarcado. MERCADO DE TRABALHO: Cerca de 21,5% de pessoas do gênero masculino frequentaram o ensino superior, já no gênero feminino, essa taxa é de 29, 75%. Ou seja, mesmo com um maior nível de escolaridade, as mulheres continuam a serem minorias em cargos gerenciais. DESIGUALDADE NAS ESFERAS PÚBLICAS E POLÍTICAS Somente no ano de 1932, no governo de Getúlio Vargas, o direito ao voto para as mulheres foi concedido. Anos mais tarde, a Constituição de 1934 reforçou o papel das mulheres na sociedade, com o oferecimento de garantias em seus âmbitos de trabalho, através da criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que estabeleceu uma igualdade salarial para as mulheres. O caminho pela frente ainda é longo quando o assunto é a garantia dos direitos das mulheres. A concretização das políticas públicas no combate à violência e descriminação da mulher com o auxílio e apoio do Estado é de extrema importância. Ainda que o art. 5° I da Constituição Federal fale sobre igualdade, ainda existe a necessidade de uma mudança no pensamento patriarcal que desmerece a palavra da mulher em casos de violência sofrida e que faz vista grossa para desigualdade salarial entre os gêneros. MEDIDAS PARA PROMOVER A IGUALDADE DE GÊNERO NO AMBITO PROFISSIONAL: • Garantia de paridade salarial; • Criação de um programa de liderança feminina; • Auxílio creche, caso a funcionária for mãe; • Flexibilização do horário de trabalho; • Medidas contra o assédio e abuso sexual e, assédio moral; • Incluir igualdade de gênero nos valores da organização; • Ouvir as colaboradoras das empresas. Políticas públicas devem ter postura mais rígida quando se trata de discriminação de gênero, e identificar essas distinções nos fatores iniciais. A inibição é essencial para que não atinjam níveis alarmantes, medidas necessárias de resoluções e dar suportes e auxílio às vítimas. Existe a Casa da Mulher Brasileira: Trata-se de uma inovação no atendimento humanizado das mulheres, mas a iniciativa do governo federal não é ampla a todas as capitais. Nesse espaço são oferecidos atendimentos especializados, como: Acolhimento e Triagem; Apoio Psicossocial; Delegacia; Juizado Especializado em Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres; Ministério Público, Defensoria Pública; Serviço de Promoção de Autonomia Econômica; Espaço de cuidado das crianças – Brinquedoteca; Alojamento de Passagem e Central de Transporte. PRÁTICAS NOCIVAS DA DESIGUALDADE DE GÊNERO: ATITUDES PARA ERRADICAR ESSAS AÇÕES MEDIDAS ASSERTIVAS PARA ELIMINAR A DESIGUALDADE: 1. Estímulo à capacitação profissional de mulheres e a sua inserção em ocupações que não reforcem a divisão sexual do trabalho. 2. Ampliação e regulamentação dos direitos das trabalhadoras domésticas. 3. Promoção da proteção e seguridade social das mulheres, em especial daquelas em situação de vulnerabilidade, com vistas a erradicar a pobreza e melhorar suas condições de vida. 4. Promoção da obtenção de documentação civil e jurídica para mulheres, nos espaços urbanos e rurais, ampliando seu acesso a direitos e serviços. Lute como uma garota!