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Estudos de Coorte Profª. Roberta Messias Marques Faculdade de Ilhéus - CESUPI Curso: Enfermagem http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.psiquiatriageral.com.br/epidemiologia/imagens/indice_epidemiologia.jpg&imgrefurl=http://www.psiquiatriageral.com.br/epidemiologia/index.htm&usg=__t8N5ZxKzhTyx9CxVX5FV3j0h1_c=&h=322&w=280&sz=66&hl=pt-BR&start=2&tbnid=n1uKyFOja44svM:&tbnh=118&tbnw=103&prev=/images%3Fq%3Depidemiologia%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR DEFINIÇÃO • Grupo de pessoas acompanhado ao longo do tempo e que periodicamente é investigado por pesquisadores que vão agrupando dados sobre estas pessoas; • Também conhecidos como: • estudos de incidência (incidence); • longitudinais (longitudinal) ou • de seguimento (follow-up). DEFINIÇÃO • Para que um estudo seja considerado longitudinal, no mínimo duas investigações devem ser feitas com a população em estudo; • Este delineamento é usado freqüentemente para problemas comuns, como doenças cardiovasculares, acidentes de trânsito, infecções, mortes por qualquer causa, etc. Exemplos de Coorte • Coorte de nascimentos de Pelotas (1982); • Framinhghan Heart Study (USA); • Alunos de medicina durante o curso (do 1º ao 5º ano); Exemplos de Coorte • Empregados de uma grande indústria; • Acompanhar por alguns anos todos soldados que serviram em determinado quartel. ALGUMAS DESVANTAGENS • são caros e difíceis logisticamente; • não são indicados para doenças raras, pois a população a estudar para se ter um número razoável de casos seria muito grande; • como são realizadas em espaços relativamente longos de tempo, as coortes implicam em perdas. ALGUMAS VANTAGENS • medem incidência de doenças; • podem estimar prevalências; • podem medir um fator de risco antes do surgimento da doença; ALGUMAS VANTAGENS • são mais indicados para mostrar causalidade; • eliminam em parte o problema da causalidade reversa. ATENÇÃO • Os critérios de inclusão/exclusão, e os pontos de corte devem ser estabelecidos a priori e mantidos ao longo do estudo; • Apenas os fatores de risco definidos e medidos no início do estudo podem ser utilizados; ATENÇÃO • A equipe encarregada do estudo pode ser alterada ao longo do mesmo, porém estas mudanças devem ser avaliadas para que isso não implique na inviabilidade e/ou invalidade do estudo. TIPOS DE COORTE • Fixa: o estudo é iniciado com uma população a ser acompanhada e com o tempo esta população só vai diminuindo (ninguém entra); • Dinâmica: o estudo aceita que pessoas entrem ao longo do mesmo. Ex.: a população de uma cidade. Temporalidade: PROSPECTIVAS • É o tipo “clássico” de coorte; • Exposição e doença não são conhecidos no início do estudo; • Os grupos são montados, coletados os dados basais e continua-se a coletar dados com o passar do tempo; • É o mais próprio para inferência causal. ESTUDO EXPOSIÇÃO DOENÇA Temporalidade - AMBISPECTIVAS • Dados de exposição coletados no passado enquanto a doença é desconhecida, segue-se a coorte para observar a ocorrência da doença. ESTUDO DOENÇA EXPOSIÇÃO Temporalidade - RETROSPECTIVAS • Exposição e doença foram coletados no passado e os registros estão disponíveis. Muito usados para doenças com longo tempo de indução ou relativamente raras ESTUDO DOENÇA EXPOSIÇÃO Exemplos de coortes Retrospectivas • estudar os expostos à bomba de Hiroshima e segui-los até o presente para ver alguns desfechos como morte, câncer, etc; • identificar um grupo exposto ao raio-x in utero e outro que não sofreu exposição. Depois procurar saber quantos, de cada grupo, tinham ficado com câncer durante a infância ou adolescência. Muito Grata!
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