Buscar

Ambiente cirúrgico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Geovana Sanches, TXXIV 
AMBIENTE CIRÚRGICO 
 
A técnica cirúrgica refere-se a como as 
cirurgias devem ser feitas. Ela foi desenvolvida por 
Ambroise Paré, o qual trabalhou para Napoleão e, 
após o fim da guerra, estudou medicina na França. 
O centro cirúrgico é a unidade hospitalar 
onde se realizam as intervenções cirúrgicas. Trata-
se de um ambiente restrito, tendo em vista que 
quanto maior o número de pessoas que nele 
entram, maior a probabilidade de contaminação; 
junto ao centro cirúrgico, outro local de intensa 
contaminação nos hospitais é a UTI. 
Apesar de ser limpo e desinfectado, o 
centro cirúrgico não é um ambiente totalmente 
estéril. Todavia, sempre deve-se visar o máximo 
de segurança. As paredes, por exemplo, devem ser 
arredondadas, não tendo quinas em 90º para 
evitar o acúmulo de microrganismos. 
A entrada do paciente deve ser segregada 
ao máximo do local de entrada dos trabalhadores 
(médicos, enfermagem, profissionais da limpeza, 
etc). Em hospitais de primeira linha, as entradas 
são fisicamente separadas, sendo que até mesmo 
os elevadores de acesso são distintos. Por outro 
lado, hospitais da prefeitura normalmente 
possuem portas lado a lado. 
 É importante ressaltar que os corredores 
do centro cirúrgico devem ser largos e estar 
sempre desimpedidos, principalmente em casos 
de emergência, quando é necessário entrar no 
centro urgentemente. Não é adequado que se 
deixem macas ocupando os corredores, por 
exemplo. 
ESTRUTURAS DO CENTRO CIRÚRGICO 
 O centro cirúrgico possui uma antecâmara, 
ou seja, duas portas que separam o ambiente 
cirúrgico da recepção. Qualquer pessoa pode 
ultrapassar a primeira porta, como os familiares 
do paciente operado. A segunda porta, todavia, só 
deve ser ultrapassada por indivíduos 
paramentados. 
• Quando o paciente é encaminhado ao 
centro cirúrgico, o processo de 
identificação é repetido diversas vezes, 
confirmando-se com certeza que o 
procedimento será realizado no paciente 
correto. São questionados o nome do 
paciente, data de nascimento e o nome da 
mãe, além do local que operação. Em caso 
de criança ou pessoas que não respondem 
por si só, deverá ter um acompanhante, o 
 
qual é responsável por responder os 
questionamentos. 
• Após operar o paciente, é sempre de bom 
tom conversar com a família ao final. O que 
causa mais processos judiciais atualmente 
é a relação médico-paciente (pré-
operatório, pós-operatório...). 
As estruturas encontradas no centro 
cirúrgico incluem a sala de recepção, onde o 
paciente espera para ser encaminhado à cirurgia, 
sala de cirurgia, sala pós-anestésica, mini farmácia 
(deve conter todas as drogas que possivelmente 
serão usadas no centro cirúrgico), sala de 
materiais e equipamentos (contém sonda, gelco, 
escalpe...) e o local de saída dos materiais 
utilizados no centro cirúrgico. Todas as salas 
precisam ser extremamente organizadas, com 
padronização de local, cor e modelo. Isso pois, na 
urgência, não há tempo para ler do que se trata 
cada material, sendo estes identificados através 
dessa padronização. 
A sala cirúrgica deve ser ampla, pois 
normalmente ela acomoda os principais materiais 
em seu interior. Em todas as salas cirúrgicas deve 
conter máscaras, as quais são essenciais para 
evitar contaminação do paciente com saliva. 
Outro componente obrigatório é a régua de gases, 
sendo a cor verde representativa do oxigênio, 
amarelo para rede de ar comprido e azul para 
óxido nitroso (necessário para diluir a 
concentração do oxigênio, chegando aos 21% 
fisiológicos). 
 
 Deve constar ainda um monitor para 
aferição de sinais importantes, como pressão 
arterial, pulsação e onda do pulso vascular. Há 
ainda uma derivação do eletrocardiograma e grau 
de saturação, sendo que todos eles elementos 
devem ser monitorados constantemente. Caso 
haja alteração em qualquer dos valores 
determinados, o aparelho apita para avisar a 
equipe médica. 
 Há ainda o aparelho da anestesia, no qual 
consta um respirador, gases anestésicos, análise 
das funções respiratórias e monitorização do 
sistema cardiológico. 
Geovana Sanches, TXXIV 
 Após a cirurgia, o paciente é encaminhado 
para a recuperação pós-anestésica, local em que 
há as mesmas condições da sala cirúrgica (régua 
de gases, monitorização etc.). Esse momento é 
crucial para a correta recuperação do paciente 
pois as anestesias podem se acumular nas células 
adiposas, de forma que quando o paciente acorda 
e circula, o anestésico pode voltar à circulação 
sanguínea após a extubação; isso é de especial 
importante para pacientes obesos. Outro fator 
importante a ser observado nesse momento é se 
não há nenhum ponto de sangramento. 
 Com uma porta exterior e uma porta de 
acesso para o ambiente cirúrgico são encontrados 
a rouparia e os vestiários feminino e masculino. No 
interior do vestiário há armários para roupas e 
bolsas, cesto para vestimenta cirúrgica já utilizada, 
gorros e máscaras. 
TROCA DE ROUPA 
 Para participar de qualquer atividade no 
centro cirúrgico é necessário trajar roupas 
específicas, tendo em vista que as roupas comuns 
ou mesmo o traje branco servem para a 
locomoção dentro e fora do hospital. Sendo 
contaminadas, são impróprias para circulação no 
interior das salas cirúrgicas, fazendo-se necessário 
a troca por roupa específica. 
 O primeiro passo consiste em retirar toda a 
roupa, ficando apenas as roupas íntimas; é um 
erro frequente a utilização de camisetas ou 
agasalhos debaixo do jaleco, prática que deve ser 
evitada. O sapato também deve ser retirado, 
evitando a contaminação do traje. 
 A roupa específica 
consiste em calça comprida e 
jaleco de manga curta, sendo que 
o tamanho de ambos deve ser 
adequado para proporcionar 
conforto e liberdade de 
movimento. Ela pode ser verde 
ou azul e normalmente contém 
um bolso para guardar a chave 
do armário. 
• Não é obrigatório 
carregar o carimbo médico, tendo em vista 
que segundo a resolução 1 do CFM, faz-se 
necessário apenas que o médico seja 
identificado e identificável – devem 
constar informações como nome, CRM, 
endereço (pode ser o do trabalho) e 
telefone – mas o carimbo não é necessário. 
 Após a troca de roupa, procede-se a 
colocação de gorro ou touca, o qual deve envolver 
todo o cabelo. Junto a isso, coloca-se a máscara, a 
qual deve abranger todo 
o nariz e a boca; deve-se 
prestar atenção no arame 
do nariz, o qual deve 
promover vedação. Um 
dos cadarços da máscara 
deverá ser amarrado na 
região mais superior, 
enquanto o outro, na mais inferior. Constitui erro 
grosseiro de técnica cirúrgica a colocação da 
máscara sem englobar as fossas nasais. 
 Após a troca completa da roupa, já fora do 
vestiário, porém antes de adentrar a zona limpa do 
centro cirúrgico, o profissional deve colocar os 
pró-pés, os quais precisam englobar toda a sola do 
sapato. Toda vez que for necessária a ida ao 
vestiário, o pró-pé deverá ser substituído; não é 
necessário a troca do gorro e máscara. 
O uso do pró-pé pode não ser necessário caso o 
centro cirúrgico em questão tenha ar-
condicionado com fluxo laminar, o que constitui 
uma exceção. Nesses casos, como o fluxo laminar 
sempre joga o ar para baixo, não há risco de o 
sapato contaminar o paciente. Outra opção é 
deixar um sapato no hospital, que será usado 
apenas no ambiente cirúrgico; o erro é que alguns 
profissionais levam o sapato para casa 
posteriormente ou usam-no em outros hospitais, 
promovendo contaminação cruzada. 
ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA 
Para aqueles que atuarão no campo 
operatório, a escovação das mãos e antebraços 
constitui etapa fundamental do preparo da 
paramentação. Ela é muito importante para a 
remoção da flora bacteriana transitória e parte da 
flora permanente, constituindo uma medida de 
antissepsia (funciona como medida profilática da 
contaminação do campo cirúrgico). 
A flora transitória se localiza nas regiões 
mais expostas, uma vez que as bactérias ficam 
agregadas a partículas de poeira que se aderem à 
gordura da pele, e pode serremovida com certa 
facilidade pela simples lavagem com água e sabão 
ou mesmo pelo atrito da roupa. A flora 
permanente, por sua vez, é de remoção mais difícil 
e encontra-se um número e variedade de agentes 
mais ou menos constantes; a redução destes é 
transitória, logo restabelecendo-se o nível 
anterior. 
Geovana Sanches, TXXIV 
Procedimento 
 Após a troca de roupa, encontram-se pias 
de escovação. A abertura e fechamento corretos 
das torneiras de acionamento manual das 
torneiras dá-se com o braço, nunca com o 
antebraço ou com as mãos. Há torneiras que 
funcionam através do acionamento do pedal ou 
por sensor, facilitando esse processo. 
 Para se lavar, deve-se utilizar uma escova 
com cerdas finas e macias para não causar 
traumas e irritação na pele, principalmente na 
face anterior do antebraço. O produto utilizado é 
o antisséptico clorexidina ou poli-iodopovidona, 
os quais deixam nas mãos uma “luva química”, 
tendo em vista que são produtos residuais – 
quando as bactérias começam a subir, a 
substância já as mata. 
 Recomenda-se o seguinte procedimento 
para a escovação: 
1. Cortar as unhas e limpá-las. Algumas 
escovas vêm acompanhadas de um 
limpador de unhas, o qual deve ser 
utilizado antes do início da escovação. 
2. Com o auxílio de escova e solução 
degermante, a escovação deve iniciar-se 
nas mãos e terminar na região dos 
cotovelos, seguindo a ordem: pontas dos 
dedos e espaço subungueal, palma da 
mão, face palmar dos dedos, dorso da 
mão, face radial dos dedos, face cubital dos 
dedos, espaços interdigitais, face anterior 
do punho, face anterior do antebraço, face 
dorsal do punho, face dorsal do antebraço 
e cotovelos. 
 
3. O procedimento de escovação deve ter 
duração mínima de três minutos para cada 
membro e considera-se uma eficácia por 6 
a 8h. 
4. Para o enxágue, o cirurgião deverá adotar 
a posição de ambos os antebraços e mãos 
voltados para cima, a fim de evitar que a 
água escora de local contaminado para 
áreas já corretamente escovadas. 
Antissépticos 
 Tanto a clorexidina (produto a base de 
cloro), quanto o poli-iodopovidona (produto a 
base de iodo) possuem três formas de 
apresentação: 
• Degermante: é um sabonáceo que possui 
íons na ponta. É utilizado para lavar as 
mãos. 
• Base alcoólica: utilizado para a antissepsia 
da área a ser operada, sendo este o 
preferencial. 
• Base aquosa: utilizado para a antissepsia 
de áreas em que o álcool pode gerar 
desconforto, como a mucosa retal, olhos, 
vagina, etc. 
Fazer a antissepsia do local a ser operado é 
essencial para remoção da flora transitória. É 
importante lembrar que devemos utilizar apenas 
um dos antissépticos, não sendo adequado 
misturá-los. 
PARAMENTAÇÃO 
Após a escovação das mãos e antebraços, os 
componentes da equipe cirúrgica adentram a sala 
operatória para efetuar a paramentação, ou seja, 
colocar avental e luvas para participar da cirurgia. 
É necessário manter os antebraços acima do nível 
da cintura e tomar cuidado para não esbarrar em 
nenhuma estrutura contaminada, como portas, 
mesas ou outras pessoas presentes na sala. 
O circulante da sala abrirá o LAP, pacote estéril 
que contém os aventais cirúrgicos, panos 
cirúrgicos que compõem o campo e materiais 
estéreis. Além disso, ele coloca as luvas de 
borracha estéreis do tamanho adequado para 
cada membro da equipe. A paramentação e 
colocação das luvas segue a seguinte 
sistematização: 
1. O cirurgião enxuga as mãos e dedos, punho 
e dois terços distais dos antebraços com 
compressa esterilizada. Cada face da 
compressa deve ser utilizada para um 
membro. 
2. A seguir, o cirurgião segura o avental 
esterilizado pelas dobraduras da gola e 
deixa que o restante dele se desdobre, 
ficando esticado. É importante ressaltar 
que o avental, que é esterilizado 
Geovana Sanches, TXXIV 
(normalmente por autoclave), não pode 
encostar no corpo do cirurgião, pois a 
roupa não é estéril. 
3. Pela face interna do avental, introduz, em 
um único movimento, ambas as mãos e 
antebraços pelas mangas do avental. 
4. O circulante da sala, pela face interna do 
avental, ajusta-o e amarra na sequência os 
cadarços da gola e da cintura. 
Após inserir o avental por esses processos, 
é importante lembrar que a gola não é mais estéril 
(cirurgião encosta nela para abrir o avental), assim 
como a face posterior do mesmo (contaminada 
pelo circulante no momento do ajuste). Essa face 
deve, posteriormente, ser protegida por um 
avental estéril (denominado “opa”), parte do 
avental que será desdobrada após a colocação das 
luvas estéreis. Também se considera local não 
estéril a região após a raiz da coxa. 
 
 
 Após a correta colocação do avental, 
seguir-se-á a paramentação com a colocação das 
luvas. É importante que cada membro da equipe 
conheça o número das luvas que se ajustam 
correta e confortavelmente às suas mãos, pois 
elas não devem ficar apertadas e, muito menos, 
folgadas. Para colocação das luvas, a 
sistematização é a seguinte: 
1. Tocar apenas no lado de dentro da luva, a 
qual não será mais estéril; 
2. Inserir os 4 dedos na luva e, em seguida, o 
polegar; 
3. Com a mão já paramentada, pegar na parte 
de fora da outra luva e inseri-la; 
Caso os dedos não se encaixem 
corretamente, não é adequado tentar arrumá-los 
no momento; após a paramentação de ambas, 
momento em que há esterilidade, pode-se 
manipulá-las para os ajustes necessários. Vale 
lembrar que as luvas devem cobrir o avental. 
Outras opções para colocação da luva são alguém 
que já está calçado apresentá-las; ou, para 
cirurgiões com mais experiência, colocá-las 
diretamente, sem o auxilío da mesa. 
LAP 
 O LAP será encontrado acima da mesa 
auxiliar (mesa de Mayo) no centro cirúrgico. Trata-
se de um kit estéril, preparado para a cirurgia. 
Nele, encontraremos no mínimo 2 aventais (um 
para o cirurgião e outro para o auxiliar; caso seja 
necessário, entram aventais extras), 5 campos 
cirúrgicos e as compressas para secar a mão. A 
caixa com material cirúrgico também se encontra 
em meio ao tecido estéril. 
A caixa que contém o material cirúrgico já 
é programada para a cirurgia que será realizada, 
contendo todos os instrumentos necessários. 
Além disso, em seu interior deve conter o 
“integrador”, item de segurança que tem sua 
coloração alterada (do amarelo para o azul) 
quando a esterilização é adequada; esse 
componente deverá ser guardado e anexado ao 
prontuário do paciente. 
Em alguns locais há um campo cirúrgico 
com fenestra, o qual contém uma aba que cola 
para fixar o campo, evitando-se movimentos. 
Abaixo desse ou de outros campos, é necessário 
que haja um campo estéril impermeável, tendo 
em vista que caso o campo molhe, as bactérias que 
estavam abaixo poderiam subir para o campo 
cirúrgico, contaminando-o. Outra informação 
relevante é que os campos verdes normalmente 
são materiais permanentes, ou seja, laváveis, 
enquanto os campos azuis são materiais 
descartáveis. 
Geovana Sanches, TXXIV 
 Um dos panos cirúrgicos deve ser colocado 
em cima do paciente, o qual fica quase todo 
coberto, exceto pelo local onde a cirurgia será 
realizada. 
DISPOSIÇÃO DA EQUIPE CIRÚRGICA 
A equipe cirúrgica é formada pelo conjunto 
de profissionais que participam da atividade do 
cirurgião no campo operatório, englobando, 
portanto, o cirurgião, primeiro e segundo 
auxiliares e o instrumentador. Devemos lembrar 
que o auxiliar deve saber finalizar a cirurgia caso 
algo de errado ocorra com o cirurgião. Sendo 
assim, para que a cirurgia ocorra, é necessário que 
tenham pelo menos 2 médicos na sala. 
A disposição da equipe varia de acordo 
com a cirurgia a ser realizada, o segmento 
anatômico do corpo do paciente a ser operado e a 
dominância manual do cirurgião (destro ou 
canhoto). De maneira geral, o primeiro auxiliar fica 
à frente do cirurgião, tendo ao seu lado o 
instrumentador; o segundo auxiliar fica ao lado do 
cirurgião. 
 
 Para laparotomias medianas supra-
umbilicais, o cirurgião destro fica à direita dopaciente, com o 1º auxiliar à sua frente. Já para as 
laparotomias infra-umbilicais, o cirurgião fica à 
esquerda; caso seja na pelve, o cirurgião assume o 
local que anteriormente estava o instrumentador. 
Para cirurgiões canhotos, essa disposição é 
invertida. 
 
Instrumentador ----- 2º auxiliar 
1º auxiliar ------------ Cirurgião 
 
Em cirurgias nas quais o paciente não fica 
em decúbito horizontal, como nas lombotomias 
ou toracotomias laterais, geralmente o cirurgião 
destro prefere ficar no dorso do paciente, 
ocorrendo o contrário com o cirurgião canhoto 
que fica do lado ventral do paciente. De qualquer 
modo, sempre o primeiro auxiliar estará a frente 
do cirurgião, tendo a seu lado o instrumentador. 
A disposição da equipe cirúrgica também 
sofre alteração em cirúrgicas realizadas por vídeo, 
sendo que o cirurgião eventualmente pode se 
localizar em meio as pernas do paciente.

Continue navegando