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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DE LAURO DE FREITAS/BA. GENIVALDO PEREIRA, nacionalidade XXXXX, estado civil XXXXX, profissão XXXXX, portadora de identidade nº XXXXXXX, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob o nº XXXXXXX, residente e domiciliada à Rua XXXXXXXX, nº XXX, bairro XXXXX, cidade XXXXX, CEP XXXXXXXX, onde deverá receber intimações, e-mail XXXXXXXXXXX, vem respeitosamento à presenta de Vossa Excelência com fulcro no art. 840 § 1º da CLT, propor: RECLAMATÓRIA TRABALHISTA PELO RITO ORDINÁRIO Em face de PIRULITOS NO ATACADO LTDA, pessoa juridica de direito privado, CNPJ sob n°. XXXXXXXXXXXX, estabelecida na cidade de Lauro de Freitas/BA, domiciliada em Salvador/BA, endereço XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, bairro XXXXXX, Salvador/BA, CEP XXXXXXXX, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: I- DO CONTRATO DE TRABALHO Genivaldo foi contratado pela Pirulitos no atacado LTDA, em 10 de maio de 2015, para trabalhar na função de vendedor externo, recebendo com remuneração de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), com carga horária de segunda à sábado, das 8 (oito) horas da manhã às 20 (vinte) horas da noite. O requerente além do salário em contrato recebia 5% (cinco por cento) de comissões sobre as vendas realizadas, valor pago que não entrava em seu contracheque, sem qualquer integração nas verbas decorrentes do contrato de trabalho, que findavam a média de R$ 500,00 (quinhentos reais). No dia 19 de dezembro de 2019, Genivaldo foi demitido por justa causa. II - DA DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA O requerente foi demitido por justa causa, por provável mau procedimento, conforme consta no artigo 482, B da CLT. Genivaldo no dia 19 de dezembro foi chamado para comparecer ao Departamento de Recursos Humanos onde foi informado de que seu contrato estava sendo rescindido por justa causa, pelo fato de sua esposa ser sócia minoritária de uma empresa, na qual não comercializava os mesmo produtos da Pirulito no Atacado Ltda., de venda no varejo de doces na cidade de Salvador (cidade da residência de Genivaldo). Sem que o requerente pudesse argumentar, o diretor do RG informou que o supervisor de vendas constatou o fato por meio de relatório do vendedor responsável na Capital, sendo ato contínuo apresentado a carta de dispensa por justa causa por mau procedimento, com relato dos fatos narrados como justificativa e convocação para recebimento das verbas rescisórias no dia 28 de janeiro de 2020. Com isso, a referida dispensa do funcionário por justa causa se torna descabida e sem autorização a rescisão por justa causa. A despedida por justa causa ocorre nas seguintes formas de acordo com a fundamentação do artigo 482 da CLT. Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto- lei nº 3, de 27.1.1966) O funcionário recebeu a medida mais extrema sem que tivesse feito algo faltoso, grave, cometido com culpa ou dolo. Não existe nenhuma evidência que o requerente cometeu dolo ao empregador. Além do empregado nunca ter sido advertido em nenhum momento antes de sua demissão. O entendimento jurisprudencial diz: EMENTA: DISPENSA POR JUSTA CAUSA. NÃO CONFIGURAÇÃO. Considerando que a ruptura do contrato de trabalho por justa causa do empregado deve ser cabalmente comprovada pelo empregador, em razão das consequências de ordem moral e financeira das acusações perpetradas - o que não se verificou do processado - correta a r. sentença, que converteu a dispensa por justa causa em dispensa imotivada. (TRT-2 10009279720185020466 SP, Relator: SERGIO ROBERTO RODRIGUES, 11ª Turma - Cadeira 5, Data de Publicação: 11/03/2020) REVERSÃO DA JUSTA CAUSA. Caso em que restou devidamente caracterizada a justa causa por desídia prevista na letra e do artigo 482, da CLT, estando correta a penalidade aplicada ao reclamante pelo reclamado, não havendo falar em reversão da justa causa em dispensa imotivada. Não obstante isso, é devido o décimo terceiro salário e as férias com 1/3 proporcionais, na forma da Súmula n. 93 e 139 deste Tribunal. Recurso ordinário da reclamada provido (TRT-4 - REMNECTRAB: 00200240520185040027, Data de Julgamento: 12/09/2019, 11ª Turma) Conforme a doutrina da jurisprudência para configurar a justa causa é precisa observar os requisitos do artigo 482 da CLT, diante disso, o caso em apreço foi uma decisão equivocada da parte reclamada, desprovida de qualquer resolução jurídica, para caracterizar a dissolução do contrato do emprego. Portanto, não existindo a justa causa, pede-se a anulação e a conversão para demissão imotivada, conforme as jurisprudências apresentadas, condenando a empregadora a pagamento de: aviso prévio, 13º salário proporcional, multa de FGTS, além da liberação do FGTS e o encaminhamento para o seguro desemprego. III- DAS HORAS EXTRAS Genivaldo comparecia à empresa diariamente pela manhã, por volta das 8 (oito) horas, para elaborar roteiro de visitas a partir da carteira de clientes da empresa, prevendo no mínimo 20 (vinte) visitas diárias, roteiro que necessitava ser referendado pelo supervisor de vendas, Sr. Alcides, antes da saída para o trabalho externo, no qual foi contratado. Por decisão do supervisor de vendas, o reclamante e todos os 40 (quarenta) vendedores da empregadora eram obrigados a manter contato por meio de aplicativo de mensagens nos momentos de chegada e saída de cada cliente, além de informar se a venda havia sido produtiva ou não. Cada vez que a visita era encerrada, o empregado enviava o relatório via sistema informatizado de vendas, em que constava as visitas realizadas com seus respectivos horários, bem como quantitativo, espécie, preço unitário e total de vendas realizadas com cada cliente. Genivaldo não registrava controle de frequência de sua jornada, na qual era realizada de segunda-feira à sábado, e que perfazia média diária de 10 (dez horas), com somente 20 (vinte) minutos de intervalo para descanso e refeição. Conforme o artigo 62, I, da CLT., expõe como excludentes empregados que exerçam atividade externa incompatíveis com a fixação de sua jornada de trabalho. Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixaçãode horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) III - os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção ou tarefa. (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.108, de 2022) Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) Portanto, o reclamante pede o pagamento das horas extras desenvolvidas durante o âmbito de seu contrato de trabalho, refletindo em suas verbas rescisórias. IV- DO INTERVALO O empregado cumpria carga horária de segunda-feira à sábado das 08 (oito) horas da manhã às 20 (vinte) horas da noite. Sendo que não era desfrutado do intervalo de 1 (uma) hora para o seu descanso e sua alimentação. Desta forma, não foi cumprido as normas fundamentadas no art. 71 da CLT, incidindo no parágrafo 4º, no qual estabelece a obrigatoriedade da concessão de intrajornada aos trabalhadores. Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora § 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) O empregador, nunca efetuou o pagamento da indenização das horas que foram suprimidas. Sendo assim, solicita-se que a reclamada seja condenada ao pagamento de intervalo intrajornada que corresponde 1 (uma) hora diária, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração normal da hora de trabalho, de segunda-feira à sábado, ao longo de todo o período contratual, conforme consta no artigo 71, § 4º da CLT. V- DA COMISSÃO Durante o contrato de trabalho, a remuneração de Genivaldo era constituída de salário fixo de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) acrescidos das comissões de 5% (cinco por cento) sobre as vendas realizadas, valor comissional pago de forma singela, sem qualquer integração na verbas decorrentes do contrato de trabalho, que perfaziam a média mensal de R$ 500,00 (quinhentos reais). No entanto, a parcela de R$ 500,00 (quinhentos reais), era fiza e sem nenhuma incidência nas vendas realizadas, sendo feita de forma incorreta e com finalidade de fraudar os direitos trabalhistas do requerente, valores estes que não eram declarados nos contracheques e pagos na forma de recibos. Seguindo a legislação, os pagamentos de comissões habituais integram ao salário do empregado, tendo reflexo nos seus direitos trabalhistas, fulcro no artigo 457, §1º da CLT. Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953) § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) Pede-se que a empresa reclamada, seja condenada ao pagamento da integralização dos valores pagos “por fora”, refletindo nas férias acrescidas de 1\3, 13° salário, FGTS e multa rescisória. VI- DO FGTS A empregadora deve pagar a multa rescisória de 40% (quarenta por cento) e o FGTS recolhido. Conforme a Lei 8.036/90, dispõe sobre a regulamentação básica do FGTS, definindo que a empresa deve efetuar na rede bancária um depósito correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga ao trabalhador no mês anterior. Com isso, REQUER a condenação do reclamante ao recolhimento de FGTS correspondente a todo período e pagamento de multa de 40% (quarenta por cento) sobre o total do FGTS, com a liberação imediata para o requerente, de todo o período do contrato de trabalho. VII- DOS HONORÁRIOS O PL 6787/16, foi definitivamente sancionada pelo Presidente da República, in verbis: Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. § 1º Os honorários são devidos também nas ações em face da Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo Sindicato de sua categoria. § 2º Ao fixar os honorários, o juízo observará: I – o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. § 3º Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. § 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. § 5º São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. (grifos acrescidos) Pelo exposto, é de se vislumbrar alteração de entendimento jurisprudencial, haja vista a sanção pelo Presidente da República. Outrossim, o Reclamante não pode demandar sem prejuízo próprio ou do sustento de sua família, preenchendo todos os requisitos da justiça gratuita conforme declaração em anexo. Deste modo requer a condenação da Reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios em 15%, conforme Súmula 219 do TST e OJ 305, SDI -1 Por derradeiro, ainda de forma mais solar, o NCPC no seu art. 85º, § 2, usado subsidiariamente quando omissa a CLT, conforme art. 769 da CLT e art. 15 do NCPC, estabelece que a sentença DEVERÁ condenar o vencido a pagar os honorários advocatícios. VIII- DA MULTA Como a empresa deixou de pagar as verbas rescisórias em sua integralidade no prazo legal, requer a aplicação das multas previstas nos artigos 467 e 477 da CLT. Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento. (Redação dada pela Lei nº 10.272, de 5.9.2001) Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) IX- DOS PEDIDOS a) a citação do reclamado para, querendo, contestar, a presente ação, sob as penas do artigo 818 da CLT; b) a total PROCEDÊNCIA da demanda, em todos os seus termos, para tanto REQUER: b.1) que seja reconhecido e evidenciado a nulidade da demissão por justa causa, afim de revertê-la para demissão sem justa causa; b.2) a condenação da empresa ao pagamento das verbas rescisórias à reclamante, sendo esta constituída pelo aviso prévio com projeção do tempo de serviço, férias proporcionais, férias indenizadas, ambas acrescidas do terço constitucional, 13° salário proporcional, 13° salário indenizado, multa do FGTS, com valor estimado em R$ 6.474,00 (seis mil, quatrocentos e setenta e quatro reais); b.3) a condenação da empresa ao pagamento das horas excedentes a 8ª diária ou 44 semanal, o que for mais benefício ao reclamante, com devido adicional, durante toda a contratualidade, no valor estimado de R$ 33.809,09 (trinta e três mil oitocentos e nove reais e nove centavos); b.4) a condenação da empresa ao pagamento do intervalo intrajornada de 01 (uma) hora por dia de labor, com devido adicional, durante todo contrato de trabalho, no valor estimado de R$ 16.500,00 (dezesseis mil e quinhentos reais); b.5) a condenação da reclamada ao pagamento da multa rescisória, no valor estimado de R$ 4.838,83 (quatro mil e oitocentos e trinta e oito reais e oitenta e três centavos); b.6) a condenação a integralização do valor pago por ora no salário do reclamante, com reflexos no FGTS, 13º salário, férias com 1\3 e multa rescisória, no valor de R$ 7.410,00 (sete mil, quatrocentos e dez reais); b.7) o pagamento da multa do art. 477 da CLT, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais); b.8) a liberação para saque do saldo e da multa do FGTS e do requerimento para o seguro desemprego; b.9) as parcelas presentes na reclamatória trabalhista haja a incidência dos reflexos das férias acrescidas do 1\3 constitucional, horas extras, 13º salário, DSR, FGTS e demais itens pleiteados; b.10) REQUER, a condenação da reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios sobre o valor bruto da condenação (Súmula 37 do TRT da 4º Região), de acordo com o entendimento jurisprudencial e sumulado, no patamar de 20%. c) REQUER, a produção de todas as provas de direito admitidas, especialmente o depoimento do representante legal da requerida, sob pena de confesso, ouvida de testemunhas, juntada de documentos novos, bem como outras provas que se revelarem necessários no desenvolvimento da controvérsia. Dá-se à causa o valor de R$ 71.031,92 (setenta e um mil e trinta e um reais e noventa e dois centavos), conforme cálculo demonstrativo anexo. Nestes termos, Pede deferimento. Lauro de Freitas\BA, data. Advogado (a) XXXXXX OA/XX - XXXXXX
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