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Instituição: UniFael (Centro Universitário) Curso: Formação Pedagógica em Pedagogia para Graduados Disciplina: Fundamentos da Educação e Políticas Públicas Escola Tradicional x Escola Nova Nos dias de hoje, ainda se deparamos com a pedagogia tradicional, a qual chegou como pioneira, e destinava-se apenas a um pequeno grupo de pessoas. O papel da escola tradicional era fazer com que o aluno avance e cresça por sua própria conquista, oferecendo diversas possibilidades, tendo acesso aos mais diversos conhecimentos, nesta perspectiva o professor seria o dono do saber e do conhecimento, desse modo os que possuíam alguma dificuldade ficavam para trás. “O caminho cultural em direção ao saber é o mesmo para todos os alunos, desde que se esforcem. Assim, os menos capazes devem lutar para superar as dificuldades e conquistar um lugar junto aos mais capazes. Caso não consigam, devem procurar um ensino mais profissionalizante.” (GÔNGORA. 1985, p. 23). Assim podemos observar que a preocupação do professor era com o conteúdo repassado, deixando claro que os alunos que não foram capaz de aprender deveriam procurar um ensino mais profissionalizante. Segundo Schimitz “. O professor assume, assim, a condição de modelo e referência para seus alunos, que na categoria de aprendizes precisam imitar seu mestre para aprender (SCHMITZ, 2006, p. 78). Sabemos que o processo de imitação faz parte do desenvolvimento infantil. No entanto reduzir a criança a uma educação que não tenha qualidade e objetivo, faz do aluno um individuo a ser moldado. Assim o aluno é visto como uma folha em branco, “ alguém precisa ir à escola para começar a treinar e memorizar, para escrever seu livro da vida” (SCHMITZ, 2006, p.80). Se você cria um ambiente em que as crianças podem mover-se mais, explorar, procurar objetos e fazer atividades, elas automaticamente vão aprender, entender, construir[...](JENSEN, 2013, p. 18). O fato é que tudo evoluiu num ritmo lento, assim a educação também está evoluindo dentro de suas possibilidades, proporcionando desafios de construir e reconstruir conteúdos com metodologias que sejam atrativas tanto para o educador quanto para o educando. Nesta perspectiva a sala de aula é muito mais que quatro paredes, ela é um espaço na qual se deve acolher diferenças, duvidas, questionamentos e saberes. Um local que pode ser transformado sempre que necessário, criando cenários, espaço de interação e aprendizagem. Aliás, “qualquer atividade humana precisa de um espaço e de um tempo determinados. Assim acontece com o ensinar e o aprender; com a educação” (FRAGO; ESCOLANO, 2001, p. 61). Portanto, com a escola nova busca colocar o aluno no centro do processo educativo, adaptando o ensino conforme as fases de desenvolvimento dos mesmos. Acreditava que dar autonomia ao aluno era a melhor forma de criar um cidadão consciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS FRAGO, Antonio; ESCOLANO, Agustín. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2001. GÔNGORA Francisco Carlos, Tendências Pedagógicas na Pratica Escolar, Edições Loyola. São Paulo. 1985. JENSEN, Claus. Lições e descobertas ao ar livre. Revista Pátio. Publicação, nº 34, ano XI, p. 16-19. Jan/Mar, 2013. SCHMITZ, Lenir Luft. Paradigmas do conhecimento: os percursos e descaminhos da educação ao longo da história. Revista Divisa. Revista da Fai Faculdade de Itapiranga. nº 4, v. 3, p. 77 – 82. Jul./Dez, 2006.
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