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AV1 NUTRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE

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A acessibilidade da pessoa com deficiência nas Unidades de Saúde
Caso de Alberto de 51 anos, pessoa com deficiência – Cadeirante.
O Sistema Único de Saúde (SUS) através da Lei orgânica de Saúde 8.80/90 preconiza através de seus princípios a universalidade, integralidade, equidade em saúde. Definindo no Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Como dispositivo de ponto de atenção e porta de entrada da pessoa com deficiência no SUS, tem a atenção básica que através da Estratégia Saúde da Família (ESF) seu primeiro acesso com atendimento prioritário em saúde de forma integral e contínua (BRASIL, 1990). 
Acesso e acessibilidade são conceitos complementares. “Acesso” representa “grau de ajuste entre os clientes e o sistema de saúde”, atributos de “disponibilidade” de um serviço relativo às necessidades das pessoas. “Acessibilidade” representa “dimensão de acesso” em relação “a distribuição geográfica dos serviços e dos clientes”. (ALBUQUERQUE et al., 2014, p. 183)
A acessibilidade tem como objetivo permitir um ganho de autonomia e de mobilidade das pessoas, inclusive àquelas que tenham reduzido a sua mobilidade ou dificuldade em se comunicar, para que usufruam dos espaços com mais segurança, confiança e comodidade (ALBUQUERQUE, et al, 2014).
No caso de Aberto, para que ocorra a promoção da acessibilidade e inclusão social, é de fundamental importância que a unidade de saúde disponha de acesso físico e adaptações ambientais adequadas à pessoa com deficiência. Neste caso as barreiras de acessibilidade (escadas, portas estreitas, falta de barras de proteção) foram os obstáculos, arquitetônicos ou de estruturas, enfrentadas por Alberto. É dever da instância governamental a construção arquitetônica levando em consideração as normativas previstas (ABNT, 2020). 
É atribuição dos profissionais de saúde dar acesso, atender, tratar acompanhar longitudinalmente e monitorar a sua população adstrita com equidade. A ESF deve fornecer ajuda técnica adequada e adaptada para melhorar a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia.
Referências
BRASIL, Lei 8080 de 19 de setembro de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em 01/09/2022.
HILGERT, Adriano Conttri, SLOB, Edna Márcia Grahl Brandalize. Acessibilidade de pessoas com deficiência aos serviços de saúde pública. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 04, Vol. 01, pp. 05-27. Abril de 2019. ISSN: 2448-0959, Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/acessibilidade-de-pessoas Acesso em 01/09/2022.
ALBUQUERQUE, M. S. V. et al. Acessibilidade aos serviços de saúde: uma análise a partir da Atenção Básica em Pernambuco. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 38, n. Especial, p. 182-494, out. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: norma de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Disponível em: https://www.normas.com.br/visualizar/abnt-nbr-nm/5807/abnt-nbr9050-acessibilidade-a-edificacoes-mobiliario-espacos-e-equipamentos-urbanos. Acesso em 01/09/2022.

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