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Direito Constitucional Controle de Constitucionalidade O que é controle da Constitucionalidade? É um mecanismo de controle para checar se as leis e demais atos normativos estão compatíveis com a constituição. Mecanismos por meio dos quais se controlam os atos normativos, verificando sua adequação aos preceitos da Constituição. O controle de Constitucionalidade possui dois pressupostos: o primeiro é o da Hierarquia ou Supremacia da Constituição, nenhuma lei pode contrariar a constituição, porque ela está no topo do nosso ordenamento jurídico, a constituição é o fundamento de validade de todos os atos normativos. O segundo pressuposto é o chamado princípio da Rigidez Constitucional, significa que a lei não altera a constituição. A Constituição é considerada rígida, o procedimento para alterar é mais dificultoso do que alterar uma lei. Da mesma forma que uma lei não tem o poder de mudar a constituição, por ser uma lei suprema. Quais são os efeitos da declaração de inconstitucionalidade? Se uma lei for declarada inconstitucional a consequência é que ela é considerada NULA, o que significa que ela não tem validade. Em regra, a declaração de inconstitucionalidade produz efeitos retroativos, conhecido também como efeito ex-tunc, logo os efeitos produzidos por essa lei inconstitucional vão ser apagados como se a lei nunca tivesse existido. A exceção é a modulação dos efeitos, se for necessário resguardar o interesse jurídico e o interesse social, o STF pode fazer a modulação temporal dos efeitos para efeitos não retroativos, ou seja, efeitos ex-nunc, para a decisão de inconstitucionalidade produz efeito a partir do momento presente ou até mesmo pro futuro com a fixação de uma data futura para que a decisão passe a ter efeito. Quem pode fazer a modulação desses efeitos é o STF (Supremo Tribunal Federal) mediante no mínimo dois terços dos seus membros, o que na prática significa 8 ministros. Classificação Quanto aos tipos de inconstitucionalidade temos a inconstitucionalidade por ação, é quando houve a edição é um ato normativo inconstitucional. E também a constitucionalidade por omissão que é a ausência de lei regulamentadora de uma nova construção de norma de eficácia limitada. Na constitucionalidade por omissão existem basicamente duas ações possíveis, chamadas de Mandado de Injunção que é aplicável ao controle difuso, ou seja, as omissões dos casos concretos e também a ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Que é aplicável ao controle abstrato ou concentrado. Na classificação quanto ao vício temos a inconstitucionalidade material, quando o conteúdo do ato normativo é contrário à constituição. Exemplo: uma lei que autorize o uso de tortura, ela será uma lei materialmente inconstitucional, pois a constituição proíbe tortura. Tem também a constitucionalidade formal, que é quando o ato normativo não obedece às regras do processo legislativo. Exemplo: editar uma emenda constitucional durante o Estado de Sítio é um dispositivo burocrático e político em que o chefe de Estado – que no Brasil, é o Presidente da República – suspendeu por um período temporário a atuação dos Poderes Legislativo e Judiciário. Trata-se de um recurso emergencial que não pode ser utilizado para fins pessoais ou de disputa pelo poder, mas apenas para agilizar as ações governamentais em períodos de grande urgência e necessidade de eficiência do Estado. É possível haver o controle preventivo e o controle repressivo. O controle preventivo de constitucionalidade é o que analisa o projeto do ato normativo. Esse controle preventivo pode ser realizado pelos três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O Poder Executivo realiza o controle preventivo através do veto em projetos de lei, ou seja, o chefe do Poder Executivo pode vetar um projeto de lei que ele observe ser inconstitucional. O Poder Legislativo também pode exercer o controle preventivo através de parecer da comissão de constituição e justiça. E também pela própria votação do projeto de lei. O Poder Judiciário pode exercer o controle preventivo, diante mandado de segurança seja impetrado por um parlamentar que participa do processo legislativo e caso queira arquivar esse processo por ter uma inconstitucionalidade. O controle repressivo de constitucionalidade é realizado após a promulgação do ato normativo e é realizado unicamente pelo Poder Judiciário, podendo ser de dois modos. Controle difuso ou concreto e controle abstrato ou concentrado. Controle difuso ou concreto: tem esse nome pois pode ser realizada de forma difusa por qualquer juízo ou tribunal. Não precisa ser somente pelo STF, até o juiz da 1° instância pode praticar. Esse controle é realizado a partir de casos concretos o que quer dizer que dentro de um processo que seja rolando na justiça. Pode haver uma declaração de inconstitucionalidade de algum ato normativo, no controle difuso os efeitos da sentença de inconstitucionalidade são INTER PARTES, ou seja, fazem efeito apenas entre as partes daquele caso concreto que foi levado ao judiciário. Controle abstrato ou concentrado: aqui não existe caso concreto, ele tem esse nome porque o ato normativo é analisado em tese ou abstratamente e esse concentrado porque é apenas realizado por dois tribunais. O primeiro é o STF, o outro tribunal é o TJ aqui o paradigma será a constituição estadual. Tanto no controle difuso ou concentrado é necessário observar a cláusula de reserva de plenário. Que exige que a declaração de inconstitucionalidade seja feita por maioria absoluta dos membros do plenário ou do órgão especial. A declaração de inconstitucionalidade não pode ser feita meramente por turma ou por câmara do tribunal e sim pelo plenário ou órgão especial. Vídeo aula https://youtu.be/lvqxN7jKOCk Controle de Constitucionalidade – Resumo Esquematizado Fundamentos O controle de constitucionalidade tem por fundamentos o princípio da supremacia da Constituição (todos os atos jurídicos devem estar de acordo com a Constituição) e a rigidez constitucional. A finalidade não é declarar a inconstitucionalidade, mas garantir a força normativa e a efetividade CF/88, sendo este apenas um dos resultados https://youtu.be/lvqxN7jKOCk https://youtu.be/lvqxN7jKOCk possíveis (declarar constitucional ou inconstitucional). Conceito Assim, o controle de constitucionalidade é a verificação da compatibilidade vertical que necessariamente deve haver entre a Constituição e as normas infraconstitucionais a ela subordinadas. A partir desse controle, as normas são consideradas: ● Inconstitucionais ou invalidas: quando incompatíveis com a CF/88. ● Constitucionais ou válidas: quando compatíveis com a CF/88. Teoria da nulidade Segundo essa teoria, a declaração de inconstitucionalidade de uma lei afeta o plano da validade, de modo que a lei declarada inconstitucional seja considerada nula desde o seu nascimento. Assim, conforme a doutrina majoritária, este instituto no Brasil, consiste em ato declaratório que reconhece uma situação pretérita, qual seja, o vício congênito, de nascimento do ato normativo. Entretanto, obedecendo ao princípio da segurança jurídica e ao da boa-fé, ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, poderá o STF, por maioria de 2/3 de seus membros restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. ● Sistema norte-americano (Marshall) ● O ato de controle DECLARA, reconhece, a ocorrência de vício de incompatibilidade vertical pré-existente, congênito. ● A lei ou ato normativo nasceu morto (natimorta), já que existente enquanto ato estatal, mas em desconformidade (em razão do vício de inconstitucionalidade) em relação à noção de “bloco de constitucionalidade” (ou paradigma de controle). Teoria da Anulabilidade ● Sistema austríaco(Kelsen) ● O ato de controle ANULA, cassa, uma lei que, até o momento em que o pronunciamento da Corte não seja publicado, é válida e eficaz, posto que constitucional por presunção. SISTEMA AUSTRÍACO (KELSEN) SISTEMA NORTE-AMERICA NO Decisão tem eficácia constitutiva (caráter constitutivo-negati vo) Decisão tem eficácia declaratória de situação preexistente Por regra, o vício de inconstitucionalida de é aferido no plano da eficácia Por regra, o vício de inconstitucionalidad e é aferido no plano da validade Por regra, decisão que reconhece a inconstitucionalida de produz efeitos ex nunc (prospectivos Por regra, decisão que declara a inconstitucionalidad e produz efeitos ex tunc (retroativos) A lei inconstitucional é ato anulável (a anulabilidade pode aparecer em vários graus) A lei inconstitucional é ato nulo (null and void), ineficaz (nulidade ab origine), írrito e, portanto, desprovido de força vinculativa. Lei provisoriamente válida, produzindo efeitos até a sua anulação Invalidação ab initio dos atos praticados com base na lei inconstitucional atingindo-a no berço. O reconhecimento da ineficácia da lei produz efeitos a partir da decisão ou para o futuri (ex nunc ou pro futuro), sendo erga omnes preservando-se, assim, os efeitos produzidos até então pela lei. A lei, por ter nascido morta (natimorta), nunca chegou a produzir efeitos (não chegou a “viver”), ou seja, apesar de existir, não entrou no plano da eficácia. O Brasil adota, como regra, o modelo norte-americano. Mas, há exceções em que adota o modelo austríaco. Controle Difuso de Constitucionalidade O controle de Constitucionalidade pode ser dividido em Controle Difuso e Controle Concentrado. O controle difuso é o tipo de controle de constitucionalidade de leis e atos normativos que pode ser realizado por qualquer juiz ou órgão do Poder Judiciário. Ele ocorre diante de um caso concreto, em que há a declaração de inconstitucionalidade de forma incidental de qualquer lei ou ato normativo do poder público. Por exemplo, um juiz, ao julgar um caso concreto, pode afastar a aplicação de determinada lei, quando ele a julgar inconstitucional. Porém, nesse caso, a lei não será expurgada do ordenamento jurídico, ela apenas deixará de ser aplicada naquele caso concreto. Desse modo, a sua eficácia, em regra, é Inter partes, ou seja, apenas é aplicada às partes dentro do processo em questão. Não vinculando os demais órgãos do judiciário e a Administração, ou seja, não é aplicada no ordenamento jurídico como um todo. Assim, a principal finalidade do controle difuso não é a defesa da ordem constitucional, mas sim a proteção de direitos que estão tendo o seu exercício limitado pela norma em questão. Controle Concentrado de Constitucionalidade O Controle Concentrado, por sua vez, possui suas decisões concentradas apenas em um órgão, o Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição Federal. Porém, isso não afasta a competência dos Tribunais de Justiça, no plano estadual, de realizar este controle em face da Constituição Estadual. Diferentemente do Controle Difuso, aqui não há um caso concreto sendo julgado, mas sim, a lei em si, a qual tem a sua constitucionalidade julgada pelo STF, ou seja, o objeto principal do julgamento é a própria constitucionalidade. Desse modo, a sua eficácia é erga omnes, ou seja, vincula a todos, uma vez que, caso um ato normativo seja considerado inconstitucional, ele deixará de ser aplicado em todo o ordenamento jurídico brasileiro. O Controle Concentrado pode ser exercido por meio de quatro mecanismos: a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) e a Ação Direta de Inconstitucionalidade interventiva (ADI-I). Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) A ADI é um instrumento utilizado para solicitar ao STF que alguma lei federal ou estadual seja declarada incompatível com a Constituição Federal, ou seja, que ela seja declarada inconstitucional. Mas é qualquer pessoa que pode propor essa ação? Não, a CF/88 é muito clara em relação a esse tema, a qual dispõe de apenas 9 legitimados para ajuizar uma ADI perante o STF, sendo eles: I. Presidente da República; II. Mesa do Senado Federal; III. Mesa da Câmara dos Deputados; IV. Procurador-Geral da República – PGR; V. Governador de Estado ou do DF; VI. Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF; VII. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII. Partido político com representação no Congresso Nacional; e IX. Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. PARA FIXAR: ● 3 pessoas: Presidente, PGR e Governador; ● 3 mesas: Mesa do Senado, Mesa da Câmara dos Deputados e Mesa da Assembleia Legislativa; ● 3 órgãos: Conselho Federal da OAB, Partido Político e a Confederação sindical ou entidade de classe. Porém, para que 3 deles possam entrar com uma ADI, é necessário que haja a chamada pertinência temática, ou seja, é necessário que eles demonstrem o seu legítimo interesse na declaração da inconstitucionalidade da lei em questão. São eles: o Governador, a Mesa da Assembleia Legislativa e a Confederação Sindical ou Entidade de Classe. Algumas observações são importantes: ● Apenas um Deputado ou um Senador não pode ajuizar uma ADI, mas apenas as Mesas da Câmara ou do Senado (não incluindo a Mesa do Congresso); ● É necessário que o Partido Político seja representado por pelo menos um parlamentar no Congresso; ● Confederações Sindicais e Entidades de Classe precisam ser de âmbito nacional, não sendo permitidas aquelas de âmbito local ou regional. Como dito no início deste tópico, apenas as leis federais e as estaduais podem ser objeto de um ADI perante o STF. NÃO CABE ADI: contra leis municipais, Súmulas Vinculantes, decisões judiciais, leis revogadas, leis editadas antes da CF/88 ou contra normas originárias da Constituição. Para que a norma seja declarada inconstitucional, é necessário a maioria absoluta dos ministros do STF. As decisões definitivas do julgamento do mérito da ADI possuem alguns efeitos, sendo eles: Efeitos “ex tunc”, ou seja, em regra, a ADI terá efeitos retroativos, sendo assim, a lei declarada inconstitucional será declarada inválida desde o seu início. Porém, pode haver a modulação temporária de efeitos, em que o próprio STF, por aprovação mínima de 2/3 dos ministros, poderá aprovar que a decisão apenas será aplicada a partir de determinado momento; Eficácia Erga Omnes, tendo eficácia perante todos, e não somente em relação às pessoas que são parte no processo; Efeito Vinculante, ou seja, a decisão vincula todos os demais órgãos do Poder Judiciário, além de toda a Administração Pública. Porém, ela não vincula o Poder Legislativo nem o próprio STF. Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) É consenso no mundo jurídico que as normas nascem com presunção relativa de constitucionalidade. Porém, para que tal norma possua uma presunção absoluta, ou seja, para que não haja mais questionamentos quanto à sua constitucionalidade, é utilizada a Ação Declaratória de Constitucionalidade. Ela é utilizada quando há uma controvérsia judicial entre juízes e demais tribunais em relação à constitucionalidade da norma. Desse modo, é solicitado ao STF, por meio de uma ADC, que seja declarada, de maneira definitiva, a constitucionalidade da norma, de modo que não haja mais nenhuma dúvida em relação à sua adequação à Constituição. A ADC é similar à ADI, sendo o rol de legitimados, por exemplo, para a proposição de uma ADC, o mesmo da ADI. Entretanto, uma importante diferença é que apenas leis federais podem ser objetos de ADC perante o STF, não cabendo, em nenhuma hipótese, o ajuizamentode leis estaduais ou municipais via ADC. PARA FIXAR: ● ADI: Leis Estaduais e Federais perante a CF. ● ADC: Apenas Leis Federais perante a CF. Um ponto que merece destaque é que não pode haver a desistência do impetrante de ADC e ADI já propostas. Além disso, as ações julgadas em face de ADI e ADC são irrecorríveis, salvo a interposição de embargos declaratórios, não cabendo, também, ação rescisória contra as decisões proferidas. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) Dando sequência ao nosso resumo sobre o Controle de Constitucionalidade para a SEFAZ-AL, iremos analisar agora a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO). A ADO é um mecanismo utilizado quando há a inércia do Poder Legislativo ou da Administração em elaborar determinada norma para regulamentar algum dispositivo constitucional, o qual não é autoaplicável. Ela é muito similar ao mandado de injunção, porém, enquanto este é utilizado apenas em determinado caso concreto, a ADO é utilizada para o controle abstrato de constitucionalidade. Perceba que a ADO é um tipo de ADI, porém, a ADO pode ser considerada uma Ação Direta de Constitucionalidade por ação, enquanto a ADO é uma Ação Direta de Constitucionalidade por omissão. Desse modo, os seus procedimentos são extremamente similares. Por exemplo, os legitimados para ajuizar uma ADO são os mesmos da ADI, sendo, também, apenas permitida impugnações de omissões de órgãos federais e estaduais em face da CF/88. Caso seja julgada procedente a ação, o STF não irá editar o ato normativo, mas dará ciência ao poder competente para que o faça, sendo que, caso a omissão esteja relacionada a órgão administrativo, este deverá adotar as providências dentro de 30 dias a partir da ciência da decisão, caso outro prazo não seja estipulado pelo STF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) Preceitos fundamentais são os princípios e normas consideradas essenciais ao ordenamento jurídico, sejam elas implícitas ou explícitas na Constituição. Alguns exemplos de preceitos fundamentais são o direito à vida, à saúde, ao meio ambiente, os direitos e garantias individuais, entre outros. Assim, surgiu a ADPF, um mecanismo utilizado para suprir lacunas não contempladas pelas ADI e ADC. Desse modo, ela é considerada como uma ação subsidiária, de caráter residual, ou seja, apenas será utilizada quando não for possível a utilização de qualquer outro mecanismo de controle concentrado. Os legitimados para propor a ADPF são os mesmos da ADI, sendo que ela poderá ser utilizada para: ● Analisar interpretações judiciais que violam os preceitos fundamentais; ● Questionar leis e atos normativos municipais em face da Constituição; ● Verificar a compatibilidade de normas pré-constitucionais, ou seja, para analisar se as leis editadas antes da CF/88 são compatíveis com a Constituição atual (não utiliza ADPF para analisar leis em face de Constituições passadas); ● Analisar normas pós-constitucionais revogadas ou cujos efeitos já estão exauridos. FIQUE SABENDO: Não cabe ADPF contra veto do chefe do Poder Executivo ou contra súmulas vinculantes. As decisões de ADPF são irrecorríveis, não cabendo, também, ação rescisória. Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADI-I) Para finalizar o nosso resumo sobre o controle de constitucionalidade para a SEFAZ-AL, iremos falar sobre a ADI-I. Esse tipo de ação é utilizada quando há violação dos direitos constitucionais sensíveis, sendo utilizada para propor a ação de intervenção federal ou estadual. Mas quais são esses princípios? Bom, eles estão presentes no Art. 34, inciso VII da CF/88: A. forma republicana, sistema representativo e regime democrático; B. direitos da pessoa humana; C. autonomia municipal; D. prestação de contas da administração pública, direta e indireta; E. aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. Desse modo, quando houver a violação de qualquer princípio acima, o Procurador-Geral da República, único legitimado para propor essa ação, poderá ajuizar uma ADI-I perante o STF, de modo que este solicitará que o Presidente da República decrete a Intervenção Federal no ente federativo violador. No âmbito estadual, o Procurador-Geral de Justiça pode entrar com a ADI-I perante o Tribunal de Justiça, o qual solicitará que o Governador decrete Intervenção Estadual. referência: https://www.estrategiaconcursos.com. br/blog/resumo-controle-constitucionali dade/#:~:text=O%20Controle%20Conc entrado%20pode%20ser,e%20a%20A %C3%A7%C3%A3o%20Direta%20de https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-controle-constitucionalidade/#:~:text=O%20Controle%20Concentrado%20pode%20ser,e%20a%20A%C3%A7%C3%A3o%20Direta%20de https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-controle-constitucionalidade/#:~:text=O%20Controle%20Concentrado%20pode%20ser,e%20a%20A%C3%A7%C3%A3o%20Direta%20de https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-controle-constitucionalidade/#:~:text=O%20Controle%20Concentrado%20pode%20ser,e%20a%20A%C3%A7%C3%A3o%20Direta%20de https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-controle-constitucionalidade/#:~:text=O%20Controle%20Concentrado%20pode%20ser,e%20a%20A%C3%A7%C3%A3o%20Direta%20de https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-controle-constitucionalidade/#:~:text=O%20Controle%20Concentrado%20pode%20ser,e%20a%20A%C3%A7%C3%A3o%20Direta%20de
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