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INTRODUÇÃO À ECONOMIA Oligopólio AULA 14 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imaginemos que estamos recebendo, pela primeira vez, um décimo terceiro salário, depois de conseguir a façanha de ser contratado com carteira assinada. Recebemos nosso último salário, ao final do ano, e, então, compramos, pela primeira vez, um telefone novo. Para o telefone funcionar, precisamos contratar uma empresa que libere o sinal. Quais são nossas opções? Telefonia móvel 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imaginemos que estamos recebendo, pela primeira vez, um décimo terceiro salário, depois de conseguir a façanha de ser contratado com carteira assinada. Recebemos nosso último salário, ao final do ano, e, então, compramos, pela primeira vez, um telefone novo. Para o telefone funcionar, precisamos contratar uma empresa que libere o sinal. Quais são nossas opções? Vivo, Tim, Claro e Oi Telefonia móvel 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 2. Imaginemos, agora, que acabamos de chegar em Porto Alegre para conhecer a cidade, com o restante do nosso décimo terceiro salário. Estamos no aeroporto e não temos dinheiro para gastar com transporte particular. Quais empresas de ônibus oferecem o serviço de transporte dentro do município? Transporte urbano 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 2. Imaginemos, agora, que acabamos de chegar em Porto Alegre para conhecer a cidade, com o restante do nosso décimo terceiro salário. Estamos no aeroporto e não temos dinheiro para gastar com transporte particular. Quais empresas de ônibus oferecem o serviço de transporte dentro do município? Conorte, Carris, Consórcio Leste e Consórcio Sul Transporte urbano Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 3. Imaginemos, agora, que somos norte-americanos, moradores de Nova York. Neste difícil exercício de imaginação, também precisamos pensar que somos jogadores de tênis, conforme sugere Mankiw. Entramos em um loja a fim de comprar bolas de tênis. Quais as marcas que encontraremos? Bolas de tênis 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 3. Imaginemos, agora, que somos norte-americanos, moradores de Nova York. Neste difícil exercício de imaginação, também precisamos pensar que somos jogadores de tênis, conforme sugere Mankiw. Entramos em um loja a fim de comprar bolas de tênis. Quais as marcas que encontraremos? Wilson, Penn, Dunlop e Spalding Bolas de tênis Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Vimos três casos de bens e serviços completamente diferentes, em realidades diferentes. Há algo em comum às três situações? O que poderíamos afirmar haver em comum? Características comuns Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Vimos três casos de bens e serviços completamente diferentes, em realidades diferentes. Há algo em comum às três situações? O que poderíamos afirmar haver em comum? • Em todas as situações, haviam poucos (quatro) vendedores Características comuns Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Vimos três casos de bens e serviços completamente diferentes, em realidades diferentes. Há algo em comum às três situações? O que poderíamos afirmar haver em comum? • Em todas as situações, haviam poucos (quatro) vendedores • Os produtos são similares ou idênticos Características comuns Como poderíamos definir oligopólio? Oligopólio “uma estrutura de mercado em que apenas poucos vendedores oferecem produtos similares ou idênticos.” (MANKIW, 2013, p. 329) Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Como, a partir desta primeira definição, podemos diferenciar oligopólio de concorrência perfeita? Perguntas Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Como, a partir desta primeira definição, podemos diferenciar oligopólio de concorrência perfeita? Perguntas Na concorrência perfeita, há muitos vendedores. Por tal razão, cada vendedor não tem poder de mercado. Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Como, a partir desta primeira definição, podemos diferenciar oligopólio de concorrência perfeita? 2. Como, a partir desta primeira definição, podemos diferenciar oligopólio de monopólio? Perguntas Na concorrência perfeita, há muitos vendedores. Por tal razão, cada vendedor não tem poder de mercado. Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Como, a partir desta primeira definição, podemos diferenciar oligopólio de concorrência perfeita? 2. Como, a partir desta primeira definição, podemos diferenciar oligopólio de monopólio? Perguntas Na concorrência perfeita, há muitos vendedores. Por tal razão, cada vendedor não tem poder de mercado. Em ambos casos, os vendedores têm poder de mercado. Porém, o monopolista pode escolher o nível de produção que maximiza o seu lucro. No oligopólio, as decisões de cada vendedor influenciam os lucros e as decisões dos demais. Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com ➢ No oligopólio, as decisões de cada vendedor influenciam as decisões dos demais vendedores Elementos importantes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com ➢ No oligopólio, as decisões de cada vendedor influenciam as decisões dos demais vendedores ➢ Por esta razão, as firmas devem levar em conta as reações dos demais produtores na hora de tomar as suas próprias decisões Elementos importantes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com ➢ No oligopólio, as decisões de cada vendedor influenciam as decisões dos demais vendedores ➢ Por esta razão, as firmas devem levar em conta as reaçõesdos demais produtores na hora de tomar as suas próprias decisões ➢ Portanto, as situações de decisão, neste caso, são estratégicas: “situação em que um indivíduo, quando precisa escolher entre determinadas alternativas, deve considerar a reação das outras pessoas à decisão tomada” (MANKIW, 2013, p. 330) Elementos importantes Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com ➢ A área de estudo que trata das decisões em situações estratégicas é a teoria dos jogos. ➢ Há uma permanente tensão entre a cooperação e o autointeresse ➢ Trata-se de uma ferramenta muito útil para analisar situações em que há interação estratégica entre os jogadores ➢ Pode ser utilizada em diversas áreas, como no direito; em jogos de estratégia como o xadrez; no comércio internacional; etc. Teoria dos jogos Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Imaginemos que, em uma região seca da caatinga, duas famílias, de João e de José, ganham dois reservatórios de água capazes de armazenar a água das estações de chuva. Eles reparam que aqueles são os únicos tanques de água de toda a região. Têm a ideia, então, de vender água para os vizinhos para angariar algum dinheiro. • Para simplificar a exposição, sem qualquer prejuízo nas conclusões, supõe-se que João e José não têm custos para extrair a água e podem o fazer a quaisquer quantidades que desejarem. Isto significa que o custo marginal é zero para ambos. • Esta é uma caracterização de duopólio, cujas conclusões podem ser estendidas sem prejuízo para mais vendedores Uma estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Uma estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é o ponto de equilíbrio dos mercados competitivos? Uma estória: se o mercado fosse competitivo? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é o ponto de equilíbrio dos mercados competitivos? Uma estória: se o mercado fosse competitivo? P = RMg = CMg Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é o ponto de equilíbrio dos mercados competitivos? Uma estória: se o mercado fosse competitivo? P = RMg = CMg • Qual será o preço, a partir das hipóteses que assumimos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Uma estória: se o mercado fosse competitivo? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é o ponto de equilíbrio dos mercados competitivos? Uma estória: se o mercado fosse competitivo? P = RMg = CMg • Qual será o preço, a partir das hipóteses que assumimos? CMg = 0 => P = 0 => Q=120 Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é a quantidade que o monopolista produziria? Uma estória: se fosse um monopólio? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é a quantidade que o monopolista produziria? Uma estória: se fosse um monopólio? Aquela em que o lucro é máximo! De acordo com a tabela, Q = P = 60 > CMg Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é a quantidade que o monopolista produziria? Uma estória: se fosse um monopólio? Aquela em que o lucro é máximo! De acordo com a tabela, Q = P = 60 > CMg • O resultado será eficiente? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Qual é a quantidade que o monopolista produziria? Uma estória: se fosse um monopólio? Aquela em que o lucro é máximo! De acordo com a tabela, Q = P = 60 > CMg • O resultado será eficiente? Ineficiente! Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 1. João e José, como únicos fornecedores de água, irão fazer uma reunião. Nesta reunião, vão escolher a melhor quantidade a ser vendida para ambos e a que preço. ➢ Neste caso, estarão formando um cartel ➢ A partir deste cartel, estarão praticando conluio Voltando à estória Conceitos “um acordo entre as empresas de um mercado a respeito das quantidades a serem produzidas ou dos preços a serem cobrados” (MANKIW, 2013, p. 331) • CONLUIO • CARTEL “um grupo de empresas agindo conforme um acordo” (MANKIW, 2013, p. 331) Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 1. João e José, como únicos fornecedores de água, irão fazer uma reunião. Nesta reunião, vão escolher a melhor quantidade a ser vendida para ambos e a que preço. Voltando à estória • E qual será a quantidade produzida? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Uma estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 1. João e José, como únicos fornecedores de água, irão fazer uma reunião. Nesta reunião, vão escolher a melhor quantidade a ser vendida para ambos e a que preço. Voltando à estória • E qual será a quantidade produzida? Com a formação do cartel, eles passarão a agir como no monopólio e o resultado será uma produção de 60 unidades a um preço de R$60 Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • A situação contada na estória pode, seguramente, ocorrer. Entretanto, no mundo real, há diversas possibilidades de empecilhos à consecução da cooperação, como, por exemplo: o Desacordo em relação às partes do lucro que cabem a cada empresa o Restrições legais de preços e contenção da oferta o Legislação antitruste o Projetos individuais para se tornar monopolista Problemas práticos Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 2. João, ao esperar que José produzisse 30 galões de água, poderia querer obter um lucro maior. Pensando nisso, ele poderia aumentar sua produção para 40 galões. Qual seria seu novo lucro? Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 2. João, ao esperar que José produzisse 30 galões de água, poderia querer obter um lucro maior. Pensando nisso, ele poderia aumentar sua produção para 40 galões. Mesmo que o lucro do mercado como um todo diminuísse, o seu lucro individual saltaria de R$1.800 para R$2.000, em virtude de sua maior participação no mercado. Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 2. João, ao esperar que José produzisse 30 galões de água, poderia querer obter um lucro maior. Pensando nisso, ele poderia aumentar sua produção para 40 galões. Mesmo que o lucro do mercado como um todo diminuísse, o seu lucro individual saltaria de R$1.800 para R$2.000,em virtude de sua maior participação no mercado. José, na expectativa de que João fosse produzir 30 galões, poderia seguir o mesmo raciocínio. Neste caso, o que aconteceria com os lucros totais do mercado? E o que aconteceria com o lucro de cada um? Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 2. João, ao esperar que José produzisse 30 galões de água, poderia querer obter um lucro maior. Pensando nisso, ele poderia aumentar sua produção para 40 galões. Mesmo que o lucro do mercado como um todo diminuísse, o seu lucro individual saltaria de R$1.800 para R$2.000, em virtude de sua maior participação no mercado. José, na expectativa de que João fosse produzir 30 galões, poderia seguir o mesmo raciocínio. Neste caso, o que aconteceria com os lucros totais do mercado? E o que aconteceria com o lucro de cada um? Voltando à estória OS LUCROS DE AMBOS DIMINUIRIAM! Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 3. Vamos partir da situação anterior, na qual cada um produziu 40 galões. Se João fizesse o raciocínio que fez quando imaginou que José produziria 30 galões. Qual seria sua decisão? Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 3. Vamos partir da situação anterior, na qual cada um produziu 40 galões. Se João fizesse o raciocínio que fez quando imaginou que José produziria 30 galões. Qual seria sua decisão? Ele pensaria na possibilidade de aumentar a produção para 50 galões. Neste caso, ele perceberia que seu lucro, caso José produzisse 40 galões, cairia de R$1.600 para R$1.500. Portanto, neste ponto, ele não mais aumentaria a sua produção como o fez anteriormente. Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • E qual será o resultado do nosso duopólio? 4. E, se José repetisse o pensamento da mesma forma que João, ele chegaria exatamente à mesma conclusão. O seu lucro também sofreria a mesma redução que a do seu concorrente Voltando à estória Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Os dois concorrentes, João e José, perceberiam que poderiam obter lucros extraordinários se produzissem 40 galões, na expectativa de que a firma rival fosse produzir 30. Porém, não decidiriam produzir 50 galões, pois perderiam lucro • O que esta estória expressa é a tensão entre a cooperação e o autointeresse • A situação a que os protagonistas chegaram retrata um equilíbrio alcançado a partir da escolha de estratégias em situação de interação estratégica. • Esta situação é um exemplo de um equilíbrio de Nash Moral da estória “Uma situação em que os agentes econômicos que estão interagindo uns com os outros escolhem sua melhor estratégia, dadas as estratégias escolhidas pelos demais agentes” (MANKIW, 2013, p. 333) • EQUILÍBRIO DE NASH Moral da estória Como João está produzindo 40 galões, a melhor estratégia para José é produzir também 40 galões. De outro lado, a melhor estratégia para João quando José produz 40 galões é produzir esta exata quantidade. Eis o equilíbrio de Nash Conclusão “quando as empresas em um oligopólio escolhem individualmente a quantidade produzida que maximize o lucro, produzem uma quantidade maior que o nível produzido pelo monopólio e menor que o nível produzido pela competição. O preço oligopolista é inferior ao preço do monopolista, mas superior ao preço competitivo (que é igual ao custo marginal).” (MANKIW, 2013, p. 333) Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Quanto maior for o número de oligopolistas, mais difícil fica, provavelmente, chegar-se a um acordo cumprido por todas as partes • Mas, supondo que o acordo não acontece, o que será que aconteceria com as decisões de cada firma? • Nas suas decisões de produção, deverão ponderar dois dos efeitos: Efeito quantidade: como o preço é superior ao custo marginal, vender mais um galão de água ao preço em vigor aumentará o lucro Efeito preço: aumentar a produção aumentará a quantidade total vendida, o que diminuirá o preço da água e o lucro de todos os demais galões vendidos Mais produtores Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Quanto maior for o número de vendedores, menos cada firma estará preocupada com o impacto da sua produção nos preços do mercado • Neste caso, ainda mais difícil fica chegar a um acordo • Conforme o tamanho do oligopólio aumenta, o efeito preço fica maior ou menor? Mais produtores Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Quanto maior for o número de vendedores, menos cada firma estará preocupada com o impacto da sua produção nos preços do mercado • Neste caso, ainda mais difícil fica chegar a um acordo • Conforme o tamanho do oligopólio aumenta, menor é o efeito preço Mais produtores Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Quanto maior for o número de vendedores, menos cada firma estará preocupada com o impacto da sua produção nos preços do mercado • Neste caso, ainda mais difícil fica chegar a um acordo • Conforme o tamanho do oligopólio aumenta, menor é o efeito preço • Quando o número de empresas for crescendo muito, o efeito preço tenderá a quanto? Mais produtores Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Quanto maior for o número de vendedores, menos cada firma estará preocupada com o impacto da sua produção nos preços do mercado • Neste caso, ainda mais difícil fica chegar a um acordo • Conforme o tamanho do oligopólio aumenta, menor é o efeito preço • Quando o número de empresas for crescendo muito, o efeito preço tenderá a zero. Neste momento, as decisões de produção seguirão os princípios da concorrência Mais produtores Conclusão “à medida que o número de vendedores em um oligopólio aumenta, o mercado oligopolista fica cada vez mais parecido com um mercado competitivo. O preço se aproxima do custo marginal e a quantidade produzida se aproxima do nível socialmente eficiente.” (MANKIW, 2013, p. 334) 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imagine que a Toyota e a Honda sejam as únicas fabricantes de automóvel no Japão. Comércio internacional 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imagine que a Toyota e a Honda sejam as únicas fabricantes de automóvel no Japão. 2. Imagine que a Volkswagen e a BMW sejam as únicas da Alemanha. Comércio internacional 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramentefrequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imagine que a Toyota e a Honda sejam as únicas fabricantes de automóvel no Japão. 2. Imagine que a Volkswagen e a BMW sejam as únicas da Alemanha. 3. Imagine que a Ford e a General Motors sejam as únicas dos Estados Unidos. Comércio internacional 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imagine que a Toyota e a Honda sejam as únicas fabricantes de automóvel no Japão. 2. Imagine que a Volkswagen e a BMW sejam as únicas da Alemanha. 3. Imagine que a Ford e a General Motors sejam as únicas dos Estados Unidos. 4. Imagine que o comércio internacional é proibido neste setor em todos os países citados. Comércio internacional 1. Imaginemos que, no nosso bairro, há diversos postos de gasolina, entre os outros tantos de outros bairros da cidade. Certo dia, notamos que o preço da gasolina no posto que costumeiramente frequentamos aumentou. O que nós, consumidores racionais, faríamos? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com 1. Imagine que a Toyota e a Honda sejam as únicas fabricantes de automóvel no Japão. 2. Imagine que a Volkswagen e a BMW sejam as únicas da Alemanha. 3. Imagine que a Ford e a General Motors sejam as únicas dos Estados Unidos. 4. Imagine que o comércio internacional é proibido neste setor em todos os países citados. Comércio internacional O que podemos imaginar sobre a liberalização do comércio? Teste rápido “Se os membros de um oligopólio puderem chegar a um acordo sobre a quantidade total a ser produzida, que quantidade escolherão? Se os oligopolistas não agirem de comum acordo e, em vez disso, tomarem decisões individualmente, produzirão uma quantidade total maior ou menor que a da sua resposta à pergunta anterior? Por quê?” (MANKIW, 2013, p. 335) Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com “um ‘jogo’ entre dois prisioneiros que ilustra como é difícil manter a cooperação, mesmo quando esta é mutuamente benéfica.” (MANKIW, 2013, p. 335) Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • O dilema dos prisioneiros é uma história sobre dois criminosos que foram capturados pela polícia. Vamos chamá-los de Bonnie e Clyde. Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • O dilema dos prisioneiros é uma história sobre dois criminosos que foram capturados pela polícia. Vamos chamá-los de Bonnie e Clyde. • A polícia dispõe de provas suficientes para condenar os dois por um crime menor, o de porte ilegal de arma, de modo que cada um passaria um ano na cadeia. Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • O dilema dos prisioneiros é uma história sobre dois criminosos que foram capturados pela polícia. Vamos chamá-los de Bonnie e Clyde. • A polícia dispõe de provas suficientes para condenar os dois por um crime menor, o de porte ilegal de arma, de modo que cada um passaria um ano na cadeia. • A polícia também suspeita que os dois criminosos tenham cometido um assalto a banco juntos, mas não tem evidências concretas para condená-los por esse crime maior. Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Dilema dos prisioneiros • A polícia interroga-os em salas separadas e propõe a cada um deles o seguinte acordo: "Até este momento, podemos prendê-los por um ano. Entretanto, se você confessar o assalto a banco e acusar seu comparsa, nós lhe daremos imunidade e você ficará livre. Seu cúmplice passará 20 anos na cadeia. Mas, se vocês dois confessarem o crime, não precisaremos de seu testemunho e poderemos economizar os custos do julgamento, de modo que vocês dois receberão uma pena intermediária de 8 anos." Se Bonnie e Clyde, assaltantes insensíveis que são, só se preocupassem com suas próprias sentenças, o que você acha que eles fariam? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Bonnie • Qual seria a sua decisão? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Bonnie • Qual seria a sua decisão? "Não sei o que Clyde vai fazer. Se ele permanecer em silêncio, minha melhor estratégia é confessar, já que, assim, ficarei livre e não precisarei passar um ano na cadeia. Se ele confessar, minha melhor estratégia ainda será confessar, já que, assim, passarei 8 anos na cadeia, em vez de 20. Assim, independentemente do que Clyde faça, é melhor para mim confessar.” “Na linguagem da teoria dos jogos, um estratagema é chamado estratégia dominante se for a melhor para um dos jogadores, independentemente das estratégias utilizadas pelos demais” (MANKIW, 2013, p. 336) Estratégia dominante Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Clyde • E qual seria a decisão do outro prisioneiro? Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Clyde • E qual seria a decisão do outro prisioneiro? ➢ Clyde raciocina da mesma maneira que Bonnie Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Clyde • E qual seria a decisão do outro prisioneiro? ➢ Clyde raciocina da mesma maneira que Bonnie ➢ Clyde tem as mesmas opções que Bonnie Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Clyde • E qual seria a decisão do outro prisioneiro? ➢ Clyde raciocina da mesma maneira que Bonnie ➢ Clyde tem as mesmas opções que Bonnie ➢ Independentemente do que Bonnie faça, Clyde poderá reduzir seu tempo na prisão se confessar Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Clyde • E qual seria a decisão do outro prisioneiro? ➢ Clyde raciocina da mesma maneira que Bonnie ➢ Clyde tem as mesmas opções que Bonnie ➢ Independentemente do que Bonnie faça, Clyde poderá reduzir seu tempo na prisão se confessar ➢ Em outras palavras, confessar também é uma estratégia dominante para Clyde Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Conclusões • Resultado do jogo Pelas estratégias adotadas, ambos passarão 8 anos na cadeia • Ineficiência O resultado que teriam caso ambos não confessassem o crime seria melhor para os dois. Passariam somente 1 ano presos • Cooperação “É difícil manter a cooperação entre os prisioneiros porque a cooperação é irracional do ponto de vista individual.” (MANKIW, 2013, p. 336) Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Imaginemos, agora, a nossa história do oligopólio — na verdade um duopólio — da distribuição de águana seca da caatinga • Vamos tratar a situação dos nossos personagens, João e José, como um jogo para analisa-la do ponto de vista da teoria dos jogos • Como poderíamos retratar o jogo, seguindo o padrão apresentado no dilema dos prisioneiros? Alguma ideia? De volta à caatinga Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Dilema de João e José DECISÃO DE JOÃO Vender 40 galões Vender 30 galões DECISÃO DE JOSÉ Vender 40 galões 1.600 , 1.600 2.000 , 1.500 Vender 30 galões 1.500 , 2.000 1.800 , 1.800 Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Há alguma estratégia dominante para José? Dilema de João e José Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Há alguma estratégia dominante para José? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante Dilema de João e José Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Há alguma estratégia dominante para José? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante • Há alguma estratégia dominante para João? Dilema de João e José Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Há alguma estratégia dominante para José? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante • Há alguma estratégia dominante para João? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante Dilema de João e José Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Há alguma estratégia dominante para José? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante • Há alguma estratégia dominante para João? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante • Qual é o resultado do jogo? Dilema de João e José Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Há alguma estratégia dominante para José? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante • Há alguma estratégia dominante para João? Sim. Vender 40 galões é a estratégia dominante • Qual é o resultado do jogo? Ambos venderão 40 galões Dilema de João e José Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Conclusões • Resultado do jogo Pelas estratégias adotadas, ambas obterão U$4 milhões de lucro • Ineficiência O resultado que teriam caso ambas perfurassem um poço seria socialmente eficiente, pois utilizaria menor quantidade de um recurso comum aumentando o excedente do produtor • Cooperação “Perfurar dois poços é a estratégia dominante para cada empresa. Novamente, o interesse próprio dos dois jogadores os leva a um resultado inferior.” (MANKIW, 2013, p. 339) Dilema dos prisioneiros Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com • Do ponto de vista da sociedade, falta de cooperação é um problema? Depende do contexto. No exemplo dos poços apresentado, a falta de cooperação foi ruim tanto para as empresas quanto para a sociedade como um todo • Preços monopolistas No entanto, os oligopolistas que praticam preços monopolistas impõem um prejuízo à sociedade. A busca do seu autointeresse diminui o peso morto e representa, pois, um benefício social Dilema dos prisioneiros e bem-estar social Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com Dilema dos prisioneiros e bem-estar social “Em outras palavras, a mão invisível orienta os mercados para que aloquem recursos de maneira eficiente apenas quando os mercados são competitivos, e os mercados são competitivos somente quando as empresas são incapazes de cooperar umas com as outras” (MANKIW, 2013, p. 340) Referências bibliográficas Autor: César Prazeres. Mestrando em Economia pela UNICAMP. Prof. Bolsista da UNIVESP. E-mail: cesarpfpereira@gmail.com MANKIW, N. Gregory. (2013). Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning.
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