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/ ◈ Anatomia da próstata ◈ /- .--/ . ~ a próstata é uma estrutura de 6 lados, composta de tecido glandular e fibromuscular, que reside na cavidade pélvica; ~ as dimensões típicas de uma próstata saudável são 4 x 3 x 2 cm (sendo maior em largura) com um peso de cerca de 20 gramas. ~ a glândula é envolvida por uma cápsula verdadeira de tecido conjuntivo, interna, e uma falsa cápsula externa, que é uma continuação da fáscia pélvica; ~ a base da próstata fica no colo da bexiga urinária, circundando a porção proximal da uretra. ~ o câncer de próstata é a forma mais comum de câncer não cutâneo em homens e a 2ª maior causa de mortalidade por câncer masculino. ◉ Conhecer o câncer de próstata (CaP) ◈ Tipos e Prognósticos ◈ - / . ➥ quase todos os cânceres de próstata são Adenocarcinoma multifocal (95%), ou seja, que se desenvolvem a partir das células glandulares; ➥ outros tipos de CaP incluem: - Carcinomas de pequenas células (epidermóides); *mais agressivo - Carcinomas uroteliais; - Sarcomas; - Linfomas. ➥ a maioria dos CaPs tem evolução lenta e prognóstico a depender do quadro clínico; ◎ CaP DE ORIGEM EPITELIAL ● Adenocarcinomas ➥ É tipo de câncer de próstata mais frequente em homens e com alta taxa de mortalidade; ➥ Subdivide-se em: 1. Acinar (mais incidente) 2. Ductal (pior prognóstico) ➥ Pode ser classificado (BOGLIOLO, 2021) em: - clínico ➡ manifestações clínicas no estágio avançado; - oculto ➡ paciente assintomático, no estágio inicial; - latente ➡ quantidades microscópicas de CaP de baixo grau incidentalmente encontradas na próstata durante a autópsia. ➥ a disseminação do CaP pode ocorrer por invasão local, via linfática ou hematogênica: - a extensão local ocorre para uretra, colo vesical, vesícula seminal e trígono vesical; - a via linfática acomete as cadeias obturadora, hipogástrica, ilíaca, pré-sacral e para aórtica; - as metástases ósseas representam a forma mais comum de disseminação pela via hematogênica (acomete pelve, coluna lombar, fêmur e coluna torácica). ◉ Apontar os fatores de risco associados ao CaP * ➢ Idade Assim como em outros cânceres, a idade é um marcador de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata (sendo considerado o principal fator), uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos; Cerca de 65% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados em pacientes com idade superior a 65 anos, sendo apenas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visao-geral-e-tipos-de-tecido-conjuntivo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bexiga-e-uretra https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bexiga-e-uretra 0,1% dos casos diagnosticados antes dos 50 anos de idade. ➢ Raça A mortalidade relacionada ao câncer é 2,4 vezes maior na população afro-americana quando comparados à raça branca. ➢ História familiar Antecedente de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade é outro marcador de importância, podendo aumentar o risco de 3 a 10 vezes em relação à população em geral. ➢ Alimentação/Dieta Há evidências de que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e pobre em gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer e de outras doenças crônicas não transmissíveis; - vegetais ricos em carotenóides (como o tomate e a cenoura) e leguminosas (como feijões, ervilhas e soja) têm sido associados a um efeito protetor. ➢ IGFs (fatores de crescimento semelhantes à insulina) Uma meta-análise baseada em dados de pacientes individuais de 3.700 homens com câncer de próstata e 5.200 controles encontrou um aumento modesto do risco de câncer de próstata naqueles homens com os níveis circulantes mais altos de IGF-1. ➢ Obesidade O aumento do índice de massa corporal está associado a uma diminuição do antígeno sérico específico da próstata (PSA), o que pode minimizar o diagnóstico de câncer de próstata com base no rastreamento do PSA. ➢ Tabagismo e etilismo ◉ Entender o quadro clínico do CaP ➥ o Quadro Clínico do CaP é caracterizado inicialmente (oculto/latente) pela ausência de sintomas (paciente assintomático) e, em estágio avançado (clínico) manifestações clínicas como: ■ Polaciúria/Noctúria/Gotejamento ➡ sintomas obstrutivos resultantes da hiperplasia prostática. ■ Incontinência/Hematúria ➡ sugestivo de doença localmente avançada. ➥ manifestações em casos de metástase: ■ Dores ósseas (região lombossacra e pélvica) ➡ podem ocorrer em decorrência das metástases ósseas por via hematogênica. Diagnóstico diferencial ▶ sintomas do trato urinário inferior (STUI) como frequência, urgência, noctúria e hesitação ocorrem comumente entre os homens e geralmente estão relacionados a uma etiologia benigna, como hiperplasia benigna da próstata (HBP), e não necessariamente ao câncer de próstata. ◉ Identificar os principais exames diagnósticos no CaP ~ é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata, que deve ser considerada sempre que houver anormalidades no toque retal ou na dosagem do PSA. Rastreamento no CaP ▶ o rastreamento do CaP é preconizado em homens a partir dos 45 anos de idade através do toque retal e dosagem do PSA: 1. Toque retal ➥ é o teste de rastreamento mais utilizado, apesar de suas limitações, uma vez que somente as porções posterior e lateral da próstata podem ser palpadas, deixando de 40% a 50% dos tumores fora do seu alcance. 2. Dosagem de PSA ➥ Como o antígeno dosado é produzido pelas células epiteliais da próstata e não especificamente pela célula cancerosa, a dosagem do PSA pode estar alterada por outras doenças que não o câncer (prostatite, hiperplasia benigna da próstata), assim como após a ejaculação. ◈ Exame Retal Digital (ERD) ◈ - . ➥ ou toque retal (DRE), pode detectar nódulos na próstata, endurecimento ou assimetria que pode ocorrer com o câncer de próstata; ➥ no entanto, o câncer de próstata muitas vezes não é detectável pelo toque retal, porque o toque retal só pode detectar tumores nas faces posterior e lateral da próstata, que são as porções da próstata que são palpáveis pelo reto; ➥ é sempre recomendável e também fundamental no estadiamento da doença, bem como para definição do tratamento; - caso clínico: nódulo de consistência dura envolvendo lobo D da próstata. ◈ Antígeno prostático específico ◈/ . ➥ o PSA é uma protease calicreína-like produzida quase que exclusivamente pelas células epiteliais prostáticas; ➥ quando o PSA estiver acima de 10 ng/ml há indicação formal para biópsia. Para valores entre 4-10 ng/ml deve-se também levar em consideração a velocidade do PSA e a relação PSA livre/total; *OBS.: o PSA é mais órgão-específico que câncer específico, logo, várias são as doenças da próstata que cursam com aumento de PSA! ➥ de um modo geral, em paciente mais velhos, a velocidade de aumento do PSA é um fator de análise importante no diagnóstico do CaP, visto que aumentos superiores a 0,75 ng/mL ao ano precisam ser investigados com biópsia prostática. ◈ USG transretal com biópsia ◈ - / . ➥ pode ser usado para orientar a biópsia da próstata; assim como também pode ser útil na determinação do volume prostático e para avaliar a extensão local da doença (possíveis metástases); ➥ porém, somente 37,5% das lesões malignas da próstata são detectáveis a USGTR; ➥ a ultrassonografia transretal (TRUS) é frequentemente usada para avaliar anormalidades detectadas no toque retal. No entanto, mesmo que o TRUS não mostre achados preocupantes; ➥ a presença de células indiferenciadas indicam tumor avançado. ◈ Cintilografia Óssea ◈ / . ➥ é fundamental no estadiamento do câncer da próstata, sendo altamente sensível, porém pouco específica; ➥ é indicada para todo paciente portador de câncer da próstata com: - PSA > 20 ng/ml; - e PSA entre 10-20 com graduação histológica de Gleason ≥ 7. ➥ as áreas de hipercaptação em diversas regiões indicam múltiplas metástases ósseas. ◈ Radiografia ◈ - / . ➥ quando a radiografia de esqueleto revela lesõesosteoblásticas na coluna lombo sacra e bacia é indicativo de tumor maligno provenientes de um câncer distante que migrou para a coluna através do sangue; ▶ Os tumores primários que frequentemente geram metástases na coluna são CA de próstata, mama e pulmão, devido à drenagem sanguínea venosa através do Plexo de Batson, que constitui uma rede de veias sem válvulas que conecta vasos pélvicos profundos e as veias torácicas (drenando parte inferior da bexiga, as mamas e a próstata) aos plexos venosos vertebrais internos. ◈ TC ou RM ◈ - / . ➥ utilizados para a pesquisa de metástases linfonodais em pacientes com PSA > 20 ng/ml e PSA entre 10-20 com graduação histológica de Gleason ≥ 7, utilizando-se esses métodos de imagem pélvica. *Tomografia do abdome total e pélvica - caso clínico: comprometimento das cadeias linfonodais ilíacas internas e externas D. ➥ A TC e a RM devem ser resguardadas para áreas com maior interposição óssea (coluna vertebral e bacia), sempre avaliando-se o risco-benefício na indicação das mesmas. ◈ Exames Laboratoriais ◈ - . ▶ Pacientes portadores de doenças neoplásicas como o próprio câncer de próstata apresentam alta frequência de anormalidades das células sanguíneas; ▶ Os mecanismos estão relacionados com a eliminação das células-tronco pluripotentes, dano provocado ao microambiente da medula óssea, inibição de produção de fatores de crescimento hematopoético e/ou produção de citocinas inibidoras da hematopoese; ▶ Conclui-se que pacientes com neoplasias tendem a desenvolver anemias. - Hb (caso: 10 g/dl) ➥ normal em homens: 14 a 18 g/dL - Ht (caso: 30%) ➥ normal em homens: 41 a 54% - PSA (caso: 83 ng/ml) ➥ valores normais até 4 ng/ml, porém podem existir tumores com PSA abaixo deste valor. - Ca+2 iônico (caso: 1,56 mmol/l) ➥ valores normais: 1,17-1,30 mmol/L *hipercalcemia - cânceres que afetam o osso ou metástases ósseas causam ruptura do osso, causando a liberação do excesso de cálcio no sangue. ◈ Estadiamento ◈ - / . ~ A classificação do câncer de próstata segue o sistema TNM (Tumor Nodo Metástase) de 2002; - caso clínico: T4N1M1 ➥ T4 - Tumor fixo ou invade estruturas adjacentes além das vesículas seminais: colo vesical, esfíncter externo, reto, músculos elevadores ou parede pélvica; ➥ N1- Metástases linfonodais regionais; ➥ M1 - Metástase à distância. ◈ Escala de Gleason ◈ - / . ➥ é um tipo de graduação histológica, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente (prognóstico). ◉ Conhecer a escala de Gleason ➥ na graduação histológica de Gleason, as células do câncer são comparadas às células prostáticas normais. Quanto mais diferentes das células normais forem as células do câncer, mais agressivo será o tumor e mais rápida será sua disseminação. ➥ a escala de graduação do câncer da próstata varia de 1 a 5: - Grau 1 ➡ células geralmente uniformes e pequenas que formam glândulas regulares, com pouca variação de tamanho e forma, com bordas bem definidas, densamente agrupadas, distribuídas homogeneamente e com muito pouco estroma entre si. - Grau 2➡ células que variam mais em tamanho e forma, mas com glândulas ainda uniformes, mostram-se frouxamente agrupadas e com bordas irregulares. - Grau 3 ➡ células que variam ainda mais em tamanho e forma, constituindo glândulas muito pequenas, uniformes, anguladas ou alongadas, individualizadas e anarquicamente espalhadas pelo estroma. Podem formar também massas fusiformes ou papilíferas, com bordas lisas. - Grau 4 ➡ muitas das células estão fusionadas em grandes massas amorfas ou formando glândulas irregulares, que são distribuídas anarquicamente, exibindo infiltração irregular e invadindo os tecidos adjacentes. As glândulas podem apresentar, ainda, células pálidas e grandes, com padrão hiper nefróide. - Grau 5 ➡ tumor anaplásico; a maioria das células estão agrupadas em grandes massas que invadem os órgãos e tecidos vizinhos. As massas de células podem exibir necrose central, com padrão de comedocarcinoma. Muitas vezes, a diferenciação glandular pode não existir: padrão de crescimento infiltrativo tipo cordonal ou de células soltas. - SOMATÓRIO ➥ para se obter o escore total da classificação de Gleason, que varia de 2 a 10, o patologista gradua de 1 a 5 as duas áreas mais frequentes do tumor e soma os resultados. ESCORE DE GLEASON ➥ quanto mais baixo o escore de Gleason, melhor será o prognóstico do paciente: ● Escores entre 2 e 4 significam que o câncer provavelmente terá um crescimento lento. *melhor prognóstico ● Escores intermediários, entre 5 e 7, podem significar um câncer de crescimento lento ou rápido e este crescimento vai depender de uma série de outros fatores, incluindo o tempo durante o qual o paciente tem o câncer. ● Escores do final da escala, entre 8 e 10, significam um câncer de crescimento muito rápido.*pior prognóstico GRAU DE DISSEMINAÇÃO ○ Gleason de 2 a 4➡ existe cerca de 25% de chance do câncer se disseminar para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida; ○ Gleason de 5 a 7➡ existe cerca de 50% de chance do câncer se disseminar para fora da próstata em 10 anos (...) ○ Gleason de 8 a 10 ➡ existe cerca de 75% de chance do câncer se disseminar para fora da próstata em 10 anos (...) - caso clínico: Gleason 8 ➥ câncer de crescimento muito rápido com cerca de 75% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. ◉ Citar os tipos de tratamento para o CaP ~ todo o tratamento deve ser individualizado, levando-se em conta a idade, o estadiamento do tumor, o grau histológico, o tamanho da próstata, as comorbidades, a expectativa de vida, os anseios do paciente e os recursos técnicos disponíveis. ➢ Tratamento do carcinoma localizado da próstata (T1-T2) ~ dentre as opções para o tratamento da doença localizada incluem-se: 1. Cirurgia radical ➥ a prostatovesiculectomia radical retropúbica (PTR) é o procedimento padrão-ouro para o tratamento de câncer da próstata localizado; ➥ cerca de 85% dos pacientes submetidos à PTR não apresentam evidência de doença após cinco anos e 2/3 após 10 anos; ➥ o tratamento cirúrgico apresenta algumas complicações como: i) incontinência urinária; ii) disfunção erétil; ii) estenose de uretra ou colo vesical; iv) lesão de reto; v) dentre outras complicações decorrentes de cirurgias de grande porte. 2. Radioterapia ➥ pode ser dividida em: I. Externa (RXT) ➥ é uma ótima opção para o tratamento da doença localizada e também pode ser indicada para pacientes que tenham contra-indicação à cirurgia; ➥ a dose de RXT mínima sobre a próstata deve ser de 72 Cy, respeitando-se a tolerância dos tecidos normais adjacentes. II. Intersticial (braquiterapia permanente com sementes radioativas) ➥ está indicada isoladamente aos pacientes com bom prognóstico (T1-T2a, PSA < 10 ng/ml, Gleason < 7) ou complementar à RXT externa para casos de pior prognóstico; ➥ deve ser evitada nos casos de tumores volumosos ou submetidos previamente à ressecção prostática transuretral ou à prostatectomia convencional. 3. Observação vigilante ➥ consiste num acompanhamento menos intensivo, que pode significar menos exames, dependendo das alterações nos sintomas, a fim de decidir se o tratamento é necessário; ➥ visto que, como o câncer de próstata geralmente cresce de forma lenta, alguns homens, especialmente os mais velhos ou os que têm outros problemas importantes de saúde, muitas vezes não iniciam imediatamente o tratamento contra a doença; ➥ deve ser empregada apenas em pacientes acima de 75 anos, com expectativa de vida limitada e tumores de baixo grau histológico. ➢ Tratamento da Doença Localmente Avançada (T3-T4) ~ as melhores opções de tratamento incluem uma combinação de bloqueio hormonal e cirurgia radical ou radioterapia externa, ou cirurgia radical seguida de radioterapia. 1. Bloqueio hormonal ➥ uso de glicocorticóides, cetoconazol,e quimioterapia com mitoxantrona e taxantes. ➢ Tratamento da Doença Metastática ~ a cura é improvável e o tratamento está baseado na supressão androgênica; 1. Orquiectomia bilateral (tratamento padrão-ouro); 2. Análogos do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH); 3. Estrógenos; 4. Antiandrógenos puros ou mistos (flutamida, nilutamida, bicalutamida, ciproterona). ➥ o bloqueio androgênico intermitente (BAI) tem sido utilizado para pacientes EGBl, com doença metastática mínima, que apresentaram queda satisfatória do PSA após 6 de tratamento e assintomáticos. Classificação de Risco Terapia direcionada ao osso ➥ O local mais comum de metástase do CaP é o esqueleto. Eventos ósseos em pacientes com metástase, tais como fraturas, são fator importante para queda importante da qualidade de vida. Para tal, existem medicações, como o ácido zoledrônico, que visam diminuir a quantidade de metástases ósseas, melhorar a densidade óssea e melhorar a dor óssea. ◉ Entender a política de rastreamento/prevenção do CaP ◈ MS ◈ - / . ➥ Com o aumento significativo da importância das neoplasias no perfil de mortalidade da população brasileira, o Ministério da Saúde propôs a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer; ➥ O objetivo desta Política é reduzir a incidência e a mortalidade por câncer no Brasil por meio de ações contínuas que: 1. levem à conscientização da população quanto aos fatores de risco de câncer; 2. promovam a detecção precoce dos cânceres passíveis de rastreamento; 3. e propiciem o acesso a um tratamento eqüitativo e de qualidade em todo território nacional. ➥ O Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde responsável pela coordenação e execução desta Política de Prevenção e Controle, vem estruturando, em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, programas nacionais de controle do câncer que visam à: - promoção à saúde; - intervenção sobre fatores de risco; - detecção precoce; - estruturação; - e expansão da rede especializada de diagnóstico e tratamento do câncer. ➥ O programa visa conscientizar que quanto mais inicialmente a doença for diagnosticada, maiores serão as chances de cura, além de permitir um tratamento menos agressivo e mutilante. ➥ Além de que, a detecção precoce do câncer da próstata poderia reduzir os altos custos decorrentes do tratamento do câncer em estádios avançados ou da doença metastática; ➥ O INCA não recomenda o rastreamento do câncer de próstata/exames de rotina em homens assintomáticos. REFERÊNCIAS https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/c ancer_da_prostata.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/i nca/manual_prostata.pdf https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local /files/media/document/apoio_decisao_cancer _prostata_2019_0.pdf https://www.uptodate.com/contents/risk-fact ors-for-prostate-cancer?search=cancer%20d e%20prostata&source=search_result&selecte dTitle=8~150&usage_type=default&display_ra nk=7 http://www.sbu.org.br/pdf/diretrizes/novo/ca ncer_de_prostata_diagnostico.pdf https://bjhbs.hupe.uerj.br/WebRoot/pdf/196_ pt.pdf https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/can cer-de-prostata-prevencao-e-rastreamento.p df https://www.mastereditora.com.br/periodico/ 20150501_174533.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cancer_da_prostata.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cancer_da_prostata.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_prostata.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_prostata.pdf https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/apoio_decisao_cancer_prostata_2019_0.pdf https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/apoio_decisao_cancer_prostata_2019_0.pdf https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/apoio_decisao_cancer_prostata_2019_0.pdf https://www.uptodate.com/contents/risk-factors-for-prostate-cancer?search=cancer%20de%20prostata&source=search_result&selectedTitle=8~150&usage_type=default&display_rank=7 https://www.uptodate.com/contents/risk-factors-for-prostate-cancer?search=cancer%20de%20prostata&source=search_result&selectedTitle=8~150&usage_type=default&display_rank=7 https://www.uptodate.com/contents/risk-factors-for-prostate-cancer?search=cancer%20de%20prostata&source=search_result&selectedTitle=8~150&usage_type=default&display_rank=7 https://www.uptodate.com/contents/risk-factors-for-prostate-cancer?search=cancer%20de%20prostata&source=search_result&selectedTitle=8~150&usage_type=default&display_rank=7 https://www.uptodate.com/contents/risk-factors-for-prostate-cancer?search=cancer%20de%20prostata&source=search_result&selectedTitle=8~150&usage_type=default&display_rank=7 http://www.sbu.org.br/pdf/diretrizes/novo/cancer_de_prostata_diagnostico.pdf http://www.sbu.org.br/pdf/diretrizes/novo/cancer_de_prostata_diagnostico.pdf https://bjhbs.hupe.uerj.br/WebRoot/pdf/196_pt.pdf https://bjhbs.hupe.uerj.br/WebRoot/pdf/196_pt.pdf https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/cancer-de-prostata-prevencao-e-rastreamento.pdf https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/cancer-de-prostata-prevencao-e-rastreamento.pdf https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/cancer-de-prostata-prevencao-e-rastreamento.pdf https://www.mastereditora.com.br/periodico/20150501_174533.pdf https://www.mastereditora.com.br/periodico/20150501_174533.pdf
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