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Curso CIPA NR05 Grau de Risco 2, carga horária 12horas - Módulo 3 de 3 - Capítulo 3 e 4

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Curso CIPA NR05
Grau de Risco 2
Carga horária 12horas
Módulo 3 de 3
MÓDULOS
3º MÓDULO – Itens E, F e G; (Carga horária 4horas)
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; 
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho; e 
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão
Capítulo 1: Noções Trabalhistas e Previdenciárias
1.1 Introdução
1.2 Noções Trabalhistas
1.3 Previdência
Capítulo 2: Legislação e Regulamentações do MTE
2.1 Introdução e Regulamentações do MTE
2.2 Normas Regulamentadoras
2.3 NR 05 CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e 
Reabilitados no Processo de Trabalho
3.1 Introdução
3.2 Lei 8231 de 24/07/1991
3.3 Direitos da PcD
3.4 Habilitação e Reabilitação Profissional
3.5 A inclusão
3.6 A inclusão na Segurança do Trabalho
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuniões 
de CIPA
4.1 Introdução
4.2 Organização
4.2.1 Obrigações dos empregados para com a CIPA
4.2.2 Atribuições do Presidente
4.2.3 Atribuições do Presidente e Vice Presidente
4.3 Nomeado da CIPA
4.3.1 Atribuições do Nomeado da CIPA
4.4 Funcionamento da CIPA
4.5 Planejamento
4.6 Reunião Ordinária da CIPA
4.7 Documentos Relevantes
4.8 Como ser um bom cipeiro
Capítulo 5: Inspeção de Segurança, uma atribuição que a CIPA pode 
realizar
5.1 Introdução
5.2 Inspeção Geral
5.3 Inspeção Parcial
5.4 Inspeção de Rotina
5.5 Inspeção Periódica
5.6 Inspeção Oficial
5.7 Inspeção Especial
Capítulo 6: Mapa de Risco
6.1 Introdução
6.2 Responsáveis pela Elaboração
6.3 Mapa de Risco
6.3.1 Etapas para Elaboração
6.3.2 Avaliação dos Riscos
6.3.3 Cores
6.3.4 Círculos
6.3.5 Legenda
Capítulo 7: Campanhas de Segurança – SIPAT
7.1 Introdução
7.2 Objetivos da SIPAT
7.3 Como organizar uma SIPAT
7.3.1 Introdução
7.3.2 Verba para Realização do Evento
7.3.3 Registro em ATA
7.3.4 Definir um Tema para SIPAT
7.3.5 Divulgação da SIPAT
7.3.6 Definir uma Equipe para Realização da SIPAT
7.3.7 Introdução
7.3.8 Ações que Antecedem a SIPAT
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.1 Introdução
A inclusão social de pessoas com deficiência PcD é a abertura de um caminho para uma sociedade inclusiva.
Inserir pessoas com deficiência no ambiente de trabalho é mais que uma obrigação, é uma responsabilidade social.
Para incluir um PcD no quadro de colaboradores deve-se haver um cuidado desde o planejamento e adequação do ambiente
da empresa as necessidades do PcD até o processo de recrutamento e seleção.
A empresa deve ser um ambiente inclusivo, garantindo o bem estar de todos os colaboradores.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.2 Lei 8231 de 24/07/1991
Em 24 de julho de 1991 foi publicada a lei número 8231, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá
outras providências.
O Art. 89 cita que a habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial
ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação
profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive.
A Lei estabelece que a empresa que tiver 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a
5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte
proporção:
I – de 100 até 200 empregados – 2%;
II – de 201 a 500 – 3%;
III – de 501 a 1.000 – 4%;
IV – de 1.001 em diante – 5%.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.2 Lei 8231 de 24/07/1991
Segundo o ministério do Trabalho se enquadram como PcD o seguintes tipos de deficiências:
• Deficiência física: alteração de força, alterações articulares, ostomias, nanismo, paralisia cerebral, amputações, ausência
ou deformidade de membros, outras alterações de segmentos corporais, deformidades estéticas;
• Deficiência auditiva;
• Deficiência visual: visão monocular;
• Deficiência intelectual;
• Deficiência Mental/Psicossocial: transtorno do espectro autista: deficiência Mental (Psicossocial); síndromes Epilépticas;
déficits cognitivos originados após 18 anos.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.3 Direitos da PcD
A lei 13146 normaliza as disposições para que a PcD tenha um trabalho de sua livre escolha em um ambiente acessível e
inclusivo, com equidade de oportunidade.
Os trabalhadores deve ter condições justas e favoráveis, devendo receber remuneração igual aos demais trabalhadores, não
devendo existir impedimento ao trabalho, sendo vedada discriminação desde o recrutamento à promoção profissional.
É direito do profissional receber da empresa condições de acesso a cursos, treinamentos, educação continuada, planos de
carreira, promoções, bonificações e incentivos profissionais, em igualdade de oportunidades com os demais empregados.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.4 Habilitação e Reabilitação Profissional
A habilitação profissional é o processo que tem como objetivo proporcionar a PcD a aquisição de conhecimento, habilidades e
aptidões para o exercício da profissão ou da ocupação, devendo ser realizada em ambientes que possuem recursos que atendam
todas as pessoas com deficiência, independente de qual seja.
Já a reabilitação profissional envolve quem, por qualquer razão, esteja incapacitado para seu trabalho e faz o uso de meios de
reeducação ou readaptação profissional para o retorno ao ambiente de trabalho.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.5 A inclusão
A inclusão ocorre quando a pessoa com deficiência tem a mesma oportunidade das demais pessoas, não se resumindo
apenas em uma contratação. A organização deve estar preparada para que o sucesso seja alcançado, permitindo que as pessoas
com deficiência fortaleçam sua autoestima e se integram à rotina da empresa.
Felipe Lacerda, cita que 10 dicas para a inclusão do PcD na sua empresa:
1. Identifique os níveis de aceitação e de rejeição;
2. Execute atividades de sensibilização e treinamento em todos os setores;
3. Promova relacionamentos saudáveis entre os colaboradores com a PcD;
4. Faça uma mapeamento da acessibilidade;
5. Adote estratégias ergonômicas para possibilitar a inclusão da PcD;
6. Conte com um apoio especializado;
7. Divulgue internamente o programa de inclusão;
8. Conscientize e capacite supervisores e chefes de equipe;
9. Ofereça um plano de carreira;
10. Acompanhe de perto o desenvolvimento do colaborador.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.6 A inclusão na Segurança do Trabalho
A segurança e saúde do trabalho (SST) tem um papel fundamental na inclusão das pessoas com deficiência, cabe aos 
profissionais da SST desenvolver estratégias que visem incluir estas pessoas.
A SST tem como objetivo proteger e promover a saúde dos trabalhadores, mantendo e melhorando sua capacidade de 
trabalho e adaptando o ambiente de trabalho aos trabalhadores, contribuindo na manutenção de um ambiente seguro e saudável 
para todos.
Módulo 3 de 3 Capítulo 3 de 7
Capítulo 3: Noções sobre Inclusão de Pessoas com Deficiências e Reabilitados no 
Processo de Trabalho
3.6 A inclusão na Segurança do Trabalho
Segundo Daniela Bortman (2016) cabe ao Profissional doTrabalho:
• Buscar a melhor adaptação do trabalho ao trabalhador, a identificação de riscos à saúde associados ao trabalho, a avaliação e a
eliminação ou o controle dos riscos existentes no trabalho;
• Exercer suas atividades com total independência, profissional e moral, com relação ao empregador e ao empregado;
• Conhecer os ambientes e as condições de trabalho dos trabalhadores sob seus cuidados, para o adequado desempenho de suas
funções;
• Ser peça fundamental para a promoção de debates que ampliem práticas inclusivas e mudanças dentro do ambiente de
trabalho;
• Mitigar os efeitos, recuperar ou reabilitar o trabalhador na ocorrência de acidentes ou doenças no ambiente de trabalho.
• Compreender o processo de inclusão de todos os trabalhadores;
• Não discriminar nos processos seletivos – identificação do potencial, em vez da limitação;
• Fazer com que o trabalho seja adaptado ao trabalhador (ergonomia, planos de resposta a emergência, novas tecnologias etc.).
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.1 Introdução
A NR-5 CIPA estabelece a obrigatoriedade das empresas organizarem e manterem em funcionamento, uma comissão,
constituída exclusivamente por empregados, com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, eliminando as possíveis causas de
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, são os artigos 163 a 165 da
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2 Organização
Com dimensionamento paritário, ou seja, composta por duas partes iguais, a Comissão é constituída por um número ‘x’ de
funcionários, eleitos pelos empregados; e, obrigatoriamente, pela mesma quantidade de funcionários designados pela
empresa/empregador.
A quantidade exata de empregados, eleitos para formar a primeira parte da Comissão, deve estar de acordo com o Quadro I
da NR 5, onde as empresas estão subdivididas em grupos, que consideram a quantidade total de funcionários registrados e o grau
de risco estabelecido pelo tipo de atividade da empresa.
Assim como a quantidade de membros efetivos, a quantidade de suplentes, também deverá respeitar o que consta no Quadro
I da NR 5, tanto para os eleitos pelos empregados, quanto para os designados pelo empregador.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2 Organização
Grupo eleito pelos empregados
É feita uma votação interna, para definir o Vice-Presidente dentre eles – o cargo de Vice-Presidente deve ser ocupado por um
representante dos empregados e, caso o primeiro Vice-Presidente saia do cargo, será feita uma nova votação dentre os restantes.
Os representantes dos empregados têm o direito a estabilidade profissional, durante seu mandato e por mais o ano posterior,
desde que o mesmo não tenha contrato de trabalho por tempo determinado.
Grupo designado pelo empregador
O empregador define o Presidente e, caso o mesmo renuncie, define também quem assumirá o cargo – o cargo de Presidente
deve ser ocupado por um representante do empregador.
A equipe designada pelo empregador, não têm direito a garantia do cargo na empresa, durante e/ou após o mandato.
No caso da empresa não se enquadrar no Quadro I da NR 5, não será necessária eleição e o empregador só precisará indicar
um responsável, para executar as atribuições da CIPA, o chamado Nomeado da CIPA.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2 Organização
Em casos como esse, a empresa nomeará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
Atribuições da CIPA:
Conforme o item 5.3.1 da NR 5 (BRASIL, 1978e), a CIPA terá por atribuição:
a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de medidas de prevenção
implementadas pela organização;
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1, por meio do mapa de
risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço
Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver;
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2 Organização
c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer riscos para a segurança e
saúde dos trabalhadores;
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho;
e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e propor, quando for o caso,
medidas para a solução dos problemas identificados;
g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as
Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações
pessoais;
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho nas quais considere
haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção
das medidas corretivas e de controle; e
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2 Organização
i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT, conforme programação definida pela CIPA.
De acordo com o item 5.3.2 da NR 5 (BRASIL, 1978e), cabe ao empregador:
a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente
para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho;
b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA; e
c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas atribuições.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2.1 Obrigações dos empregados para com a CIPA
O item 5.3.3 da NR 5 (BRASIL, 1978e) deixa claro que os empregados têm o dever de indicar à CIPA, ao SESMT e à organização
situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2.2 Atribuições do Presidente
Conforme o item 5.3.4 da NR 5 (BRASIL, 1978e) cabe ao presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões; e
b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.2.3 Atribuições do Presidente e Vice Presidente
Conforme o item 5.3.4 da NR 5 (BRASIL, 1978e) cabe ao presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões; e
b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão.
De acordo com o item 5.3.5 da NR 5 (BRASIL, 1978e), cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos
eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
O item 5.3.6 da NR 5 (BRASIL, 1978e), determina que o Presidente e o Vice-Presidente devem:
a) Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados; e
b) Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento.
Módulo 3 de 3Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.3 Nomeado da CIPA
Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I e não for atendido por SESMT, nos termos da Norma
Regulamentadora n° 4 (NR-04), a organização NOMEARÁ um representante da organização dentre seus empregados para auxiliar
na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de participação dos
empregados, por meio de negociação coletiva.
O Nomeado é tão importante para a segurança do trabalho, quanto a CIPA no formato coletivo. Para oficializar o Nomeado
da CIPA, é necessário:
• Preencher o formulário para Nomeação, é necessário apresentar a assinatura do funcionário a ser nomeado e do
empregador;
• Providenciar treinamento de CIPA para o Nomeado;
• Guardar toda documentação referente a nomeação;
• Dar condição de trabalho de CIPA ao Nomeado.
Observação: Não é necessário comunicar a escolha do Nomeado ao sindicato da categoria. Apenas o início do processo eleitoral
da CIPA deve ser comunicado, o que não é o caso.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.3.1 Atribuições do Nomeado da CIPA
A duração do mandato do Nomeado é de um ano, tal qual a CIPA convencional.
Quando a empresa tem apenas um Nomeado à CIPA, é natural dizer que ele cumprirá as ações da CIPA, exceto reuniões,
afinal é impossível fazer reunião sozinho.
Entretanto, ele poderá executar naturalmente as outras atribuições. Em vez da Ata de Reunião, ele poderá documentar as
inconformidades no local de trabalho, com relatórios ou check list. Neste caso, deverá coletar assinatura do empregador ou
responsável no documento.
Também é importante frisar que o Nomeado da CIPA, não tem direito a estabilidade no emprego.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.4 Funcionamento da CIPA
O funcionamento da CIPA é regulamentado conforme os seguintes itens da NR 5 (BRASIL, 1978e)
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP, graus de risco 1 e 2, as reuniões 
poderão ser bimestrais.
5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente de forma presencial, podendo a 
participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros observando os turnos e as jornadas de 
trabalho.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibilizadas a todos os empregados em 
quadro de aviso ou por meio eletrônico.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.4 Funcionamento da CIPA
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou
b) houver solicitação de uma das representações.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário responsável por redigir a ata.
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões 
ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação 
decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros 6 (seis) meses do mandato, a organização deve realizar eleição 
extraordinária para suprir a vacância, que somente será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço 
dos trabalhadores.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.4 Funcionamento da CIPA
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos previstos no processo eleitoral
desta NR.
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.
5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, 
escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos 
demais membros da Comissão.
5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, 
contados a partir da data da posse.
5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de reconsideração da decisão.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.5 Planejamento
Para um bom desempenho do mandato da CIPA é necessário elaborar um plano de trabalho.
A CIPA deverá fazer um plano de trabalho simples, o qual conterá objetivos; metas; cronograma de execução e estratégia de 
ação. A elaboração do plano do trabalho, foi escolhida, dentro da visão de que a CIPA deve ser uma comissão proativa, que 
pretenda, efetivamente, contribuir dentro de suas possibilidades, para a melhoria das condições de trabalho. Cabe ressaltar que o 
mesmo pode estar estruturado na própria ata, não necessitando constituir documento separado. É importante que a empresa 
garanta aos membros da CIPA, o tempo necessário para que este plano seja elaborado e monitorado.
O plano de trabalho da CIPA, deverá estar em sintonia com os programas de prevenção adotados pela empresa. Para tanto, é 
importante que os responsáveis pela elaboração do PCMSO e do PGR, contem com a colaboração da Comissão, quando do 
desenvolvimento e implantação desses programas.
Para auxiliar o processo o será disponibilizado um Planner onde você poderá fazer suas anotações refere as reuniões, bem 
como planejar as ações a serem executadas.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.6 Reunião Ordinária da CIPA
É por meio das reuniões ordinárias que os objetivos são traçados, que o planejamento é elaborado, implantado e
acompanhado. A pauta da reunião deve ser coordenada pelo Presidente, juntamente com o Secretário. A reunião deverá cumprir
o tempo previsto para a realização, devendo obedecer os horários de início e fim. O momento da reunião deverá ser um momento
produtivo, devendo mostrar para a direção da empresa, que a CIPA está funcionando e que dá resultado.
Veja abaixo algumas dicas importantes para conduzir a reunião:
• Leitura da ata: a reunião começa com a leitura da ata passada;
• Lista de presença: devem ser verificadas na lista de presença, as pessoas que estão presentes ou ausentes;
• Assuntos a serem abordados: a reunião da CIPA deve tratar, exclusivamente, de assuntos relacionados às atividades da CIPA.
• Participação dos membros da CIPA na reunião: a reunião é de todos. Os assuntos podem ser levantados por qualquer um dos membros.
Todos devem ser ouvidos e todas as opiniões devem ser consideradas.
• Elaboração da ata: após a reunião da CIPA, deve haver o registro de reunião em ata e sempre com assinatura de todos os presentes;
• Entrega de cópias da ata: após finalizada a ata, deve-se entregar uma cópia para todos os membros.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
A seguir, seguem 10 modelos de documentosutilizados pela CIPA.
Cada um tem a sua devida importância e deve servir de embasamento para o respectivo procedimento.
Modelo 1 - Carta convite para inscrições dos candidatos representantes dos empregados da CIPA
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 2 - Ofício para o Sindicato responsável comunicando a realização da eleição.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 3 - Carta de apresentação da comissão eleitoral.
Modelo 4 - Ficha de inscrição para eleição da CIPA.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 5 - Edital de convocação de eleição da CIPA.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 6 - Cédula de Votação.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 7 - Folha de registro dos servidores/funcionários que votaram para a eleição da CIPA.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 8 - Ata de Eleição.
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Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 9 - Ata de Instalação e Posse da CIPA.
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Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.7 Documentos Relevantes
Modelo 10 - Carta de Solicitação de Desligamento de CIPA.
Módulo 3 de 3 Capítulo 4 de 7
Capítulo 4: Organização da CIPA e Atribuições dos Cipeiros/Reuníões de CIPA
4.8 Como ser um bom cipeiro
Ser membro da CIPA é ser representante de alguém, o que nunca é fácil. Abaixo serão apresentadas algumas dicas de como
ser um bom cipeiro:
• Seja ativo;
• Saiba ouvir;
• Cuidado com o poder;
• Saiba delegar;
• Saiba conversar;
• Ganhe respeito;
• Dê feedback;
• Trabalhe com responsabilidade;
• O trabalho da CIPA se resume em uma parceria;
• CIPA não se resume a garantia de emprego, esqueça a 
estabilidade;
• Estar próximo aos demais empregos;
• Busque estar perto do SESMT;
• Mantenha a organização;
• Divulgue os resultados obtidos.

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