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Metodologia de Ensino de Artes Visuais para EJA e Fundamental II


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Metodologia e prática de
ensino de artes visuais: ensino
fundamental II e EJA
Unidade 2 - Fundamentos estéticos da
aprendizagem
Autor: Moacir José da Rocha Simplício
Revisor técnico: Caroline Cristina Souza Silva
Iniciar
Introdução
O curso de fundamentos estéticos da aprendizagem com enfoque em ensino
fundamental II e EJA, pretende trabalhar e estimular a interpretação das normas e
dos conceitos que norteiam esse ambiente de práticas e ensino aplicados nas artes
visuais, bem como os modelos de aplicação no processo de ensino aprendizagem
para o fundamental II e EJA.
Nesse sentido, os conceitos aqui apresentados sugerem o desenvolvimento de
competências que se relacionem com habilidades necessárias à formação e
sensibilidade docente ao tema, incentivando e instruindo possibilidades de
interpretação para uma visão sistêmica sobre o tema.
Com esse enfoque, é esperado que os conteúdos proporcionem o estímulo e a busca
constante de articulação aos diferentes saberes inerentes da pro�ssão, aliados aos
contextos culturais, ambientais, sociais e global. Espera-se que, com o curso de
fundamentos estéticos da aprendizagem nas artes visuais, seja compreendido com a
intenção de entender a realidade educativa contemporânea, e também disposta a
resolver problemas inerentes às aprendizagens sugeridas.
Deste modo, propõe com este estudo noções adjacentes fundamentais em torno do
vocabulário metodológico, educacional e estético\artístico, relacionando o
pensamento analítico das situações de propostas de ensino, presentes nos
fundamentos estéticos, conceituais, procedimentais e atitudinais, indicando
caminhos que procure interpretar as situações de aprendizagem e seus mecanismos
de compreensão para a formação docente.
Sistematicamente, trataremos das poéticas pedagógicas do artista professor,   o
desenvolvimento de uma aula-obra de arte e re�etir sobre este fazer. Nesse mesmo
caminho, abordaremos como pensar a aula como estratégias para uma vivência em
sala que seja um sistema-poético-educacional.
Considerando os desa�os propostos, é imprescindível ressaltar a importância da
prática e saberes éticos exigidos nesse processo. Portanto, trataremos da educação
como uma cultura de sentidos, considerando a aprendizagem signi�cativa dentro da
experiência e do seu contexto. Ou seja, a atenção à aprendizagem pelos sentidos,
promovendo a experiência estética como sentimento norteador para uma
aprendizagem com sensibilidade e conhecimento aos códigos culturais.
Compreendemos que as situações educacionais apresentadas podem promover a
compreensão da importância de tais consciências para organização e sistematização
do ensino-aprendizagem para as séries do ensino fundamental II e EJA, colaborando
para sua especi�cidade nesse campo pedagógico e considerando que esse
aprendizado reverbera e afeta a aprendizagem coletiva.
Além desses princípios, o curso também pretende buscar a compreensão de
metodologias que se estendam para um ensino cooperativista, e também, que se
preocupe em compreender e pensar sobre o que deve ser ensinado no EJA e no
ensino fundamental II, para assim problematizar a produção de conhecimento para
essas séries e modalidades de ensino.
1. Conteúdos: do ensino de artes
para o fund. II e EJA
Na educação, prática e conteúdo devem ser duas vertentes interligadas, capazes de
acompanhar todo o processo educativo proposto pelos educadores em consonância
com seus educandos.
As práticas e conteúdos educativos relacionadas à arte, no EJA - educação de jovens e
adultos, são movidas e relacionadas por um grande desa�o, pois esta também é uma
modalidade que confere atenção às suas especi�cidades, considerando as
características educacionais a quem se destina, exigindo competências próprias,
como determina as disposições da lei de diretrizes e bases da educação nacional n.
Nesse sentido o (a) convidamos para entender e re�etir sobre as metodologias e
práticas para o ensino de artes para as séries do fundamental II e EJA, seus desa�os e
competências, e, junto com a compreensão teórica, perceber o próprio fazer
pedagógico como um sistema de práticas para a formação docente e que se estende
aos sujeitos a quem são destinados.
Por meio dos conhecimentos adquiridos, salienta-se a importância da teoria aliada à
práxis , e também, dos processos de criação. Para isso, é importante o estímulo da
produção de documentação pedagógica referentes aos objetivos do ensino
aprendizagem, a elaboração de materiais mediadores do diálogo, a aprendizagem do
ensino de artes e, especialmente, a percepção e compreensão da importância do
professor pesquisador no âmbito do ensino-aprendizagem e pessoal, assim como o
diálogo do artista etc. (artista professor) para os diferentes olhares e prática do
ensino da arte.
Que este material seja norteador das expectativas de aprendizagem de sua prática e
ampliem suas questões pedagógicas para o ensino de artes e cultura visuais para o
fundamental II e EJA. Bons estudos!
9394/96, da modalidade de educação de jovens e adultos e suas diretrizes
curriculares.
Você quer ler
Lei de Diretrizes e Bases da Dducação Brasileira (LDB 9394/96) é a legislação que
regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação
básica ao ensino superior). Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf 
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos:
“É característica dessa Modalidade de Ensino a diversidade do per�l dos educandos, com
relação à idade, ao nível de escolarização em que se encontram, à situação socioeconômica e
cultural, às ocupações e a motivação pela qual procuram a escola." (BRASIL, 2006)
Considerando os parâmetros o�ciais estabelecidos, os quais ajudam a de�nir o
modelo de educação adotado nacionalmente, quando relacionamos a arte e culturas
visuais ao ensino formal, também tomamos o desa�o permanente de entender e
elaborar esse ensino aos educandos de forma cuidadosa, contextualizada, tornando
os conteúdos e práticas educativas relacionadas à arte, na educação de jovens e
adultos, dinâmicas e mais e�cientes, com o esforço de relacioná-las às diversas
realidades.
Contextualizar é também dar ao educando a possibilidade de ampliar os
conhecimentos e signi�cações sobre o objeto estudado. Portanto, fundamental no
processo educativo.
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf
Figura 1 - Ensino de artes e culturas visuais. Fonte: Não informada.
Também é desa�ador trabalhar os conteúdos em arte de modo a promover o
despertar da consciência crítica dos educandos diante dos conteúdos e de seu
processo de ensino-aprendizagem, estimulando o desenvolvimento do exercício à
re�exão, de forma que possa respeitar o processo de aprendizagem e ao mesmo
tempo estabelecer aos educandos, condições de alcançar as propostas de ensino
oferecidas.
Como determina a LDB, a modalidade de ensino de EJA - Educação de Jovens e
Adultos, se destina aos jovens e adultos que tiveram seu processo formativo
interrompido e, consequentemente, não tiveram a oportunidade, por diferentes
motivos, de iniciar ou concluir os ensinos fundamental ou médio na idade adequada.
Contudo, o educador, consciente dos processos pedagógicos e dos direitos
garantidos aos educandos nessa modalidade, deve cuidar para que as oportunidades
educacionais em artes sejam signi�cativas e, ao mesmo tempo, não sejam
meramente mecanizadas, rígidas ou protocolares.
Lembrando que, os conteúdos referentes ao ensino de arte, e a própria experiência
com a arte, re�ete em conceitos para uma educação dos sentidos, portanto, uma
educação abrangente, que pode se valer de muitos recursos e olhares para seu
objeto de ensino. Apesar das diretrizes curriculares �rmadas e garantidas em lei, não
há ‘receitas prontas’.
Ou seja, pensar os conteúdos de arte para a formação dos educandos da EJA, requer
compreender a dimensão e a valorização de suas singularidades para o
desenvolvimentode suas habilidades, sentidos, interpretações etc. Logo, é
importante reconhecer e trabalhar com a consciência de que a arte é uma área
autônoma do conhecimento. Portanto, pesquisá-la, compreender sua natureza
simbólica, seus instrumentos de produção e de signi�cação e possibilidades de
trabalho é fundamental.
Atente-se às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, para essa
modalidade de ensino, que, enfatizam a proposição de conteúdos pautada a partir
de três eixos de aprendizagem: produzir, apreciar e contextualizar. Nesse sentido, os
eixos de aprendizagem colaboram para a organização de conteúdos em arte, assim
como do próprio processo pedagógico junto aos grupos a quem se destina.
Assim, uma abordagem pedagógica com esse referencial pode ser e�ciente para a
compreensão dos conteúdos de modo signi�cativo, pois propõe diferentes modos de
re�exão.
É difícil conduzir um conteúdo com uma abordagem única e esperar uma
compreensão plena e abrangente sobre o assunto. Por isso, os eixos ver-fazer-
contextualizar , se unem e propõem relações que possam trazer diferentes olhares
e modos de compreensão sobre os conteúdos abordados.
Ver, conhecer, saber sobre os referenciais de um determinado conteúdo é
incontestável para iniciar qualquer aprendizagem, o que signi�ca apresentar,
estimular sua compreensão por meio de uma leitura abrangente sobre ele. Fazer,
elaborar e produzir sobre um determinado conteúdo ajuda e participa de mais uma
etapa de apropriação do entendimento do objeto estudados; contextualizá-lo, em
seu tempo e espaço, são fontes de uma tríade para que determinado conteúdo
possa ser compreendido e aprendido da melhor maneira possível, objetivando maior
completude dos temas.
Você quer ver
Fala sobre os componentes curriculares e propostas de ensino na disciplina de
artes a partir da experimentação de diferentes linguagens articulada com a
cultura e como os conhecimentos dos aprendizes. Disponível em:
https://bit.ly/2ya8AHq . Acesso em 01/03/2020. 
https://bit.ly/2ya8AHq
Além dos indicativos contidos nos currículos de artes, do BNCC de Artes e as
diretrizes nacionais, vale ressaltar a importância do educador problematizador, que é
fundamental para conduzir processos educativos criativos, emancipadores e
re�exivos como proposta pedagógica.
A postura do educador é fundamental nesse processo, que é contínuo e repleto de
aprendizagens, como a aprendizagem de si enquanto educador- propositor em suas
observações e pedagogias para o ensino da arte e também do ‘outro’, enquanto
singularidade, e ainda do grupo e o contexto ao qual estão inseridos.
Desse modo, a condução consciente e problematizadora de ações criativas é capaz
de encaminhar uma educação dos sentidos, onde o estímulo da criatividade participa
e proporciona uma cultura inquieta, provocativa, inventiva. Estabelecer uma conduta
problematizadora, propõe e estimula ao educar, analisar, questionar, criar e recriar
em um processo crescente no cotidiano escolar.
Você quer ver
O vídeo fala sobre vida e obra do educador pernambucano Paulo Freire, um dos
maiores pensadores da história da pedagogia. Disponível em:
https://bit.ly/34tuqBv . Acesso em 01/03/2020. 
Daí a importância de contextualizar os conhecimentos propostos, de buscar pelos
‘temas geradores’ que possam se incluir aos processos de aprendizagem. Faz parte
dos temas geradores também a escuta atenta que, além das proposições possíveis, é
parte da aprendizagem.
Além disso, é necessário compreender o fomento da arte de forma abrangente e
também como parte da ação criativa, compreendendo e incentivando os educandos
como sujeitos criadores e protagonistas em seus processos de conhecimento em
arte e culturas visuais.
2. Fundamentos estéticos da
aprendizagem
Ao re�etirmos sobre as questões que envolvem os fundamentos estéticos da
aprendizagem, temos como pressuposto uma das �nalidades, dos objetivos do
ensino de arte, que é a formação estética.
https://bit.ly/34tuqBv
Partindo dos pressupostos apresentados, é papel das práticas de educação aliadas à
educação estética estimular a atenção e ajudar a perceber e organizar os diversos
estímulos, os quais somos acionados a todo momento - entendendo que toda forma
de expressão no mundo tem presente o conceito de estética.
Além disso, é importante perceber que é por meio da educação estética que se cria
condições e instrumentos para trabalhar os elementos pertinentes ao universo visual
e dos sentidos.
Assim, é importante ressaltar que os fundamentos estéticos da aprendizagem
representem uma educação dos sentidos, e educar para os sentidos signi�ca
trabalhar para superar leituras imediatistas e reducionistas, pois conduz os sujeitos a
uma participação re�exiva diante da arte e de outros objetos de estudo.
Considerando que a educação dos sentidos busque produzir signi�cações diversas,
sendo a própria arte um instrumento, uma ferramenta de educação. É pela
linguagem e o que atribuímos como símbolos que estabelecemos a compreensão
humana das coisas e do mundo em que vivemos.
Figura 2 - Artes visuais no ensino fundamental. Fonte: Não informada.
Aos educadores, vale o esforço e o exercício permanente de pensar a educação sob a
perspectiva da arte, e a própria educação como uma atividade estética,
compreendendo a arte como uma linguagem, autônoma.
É no exercício da criação e com ações pautadas pela criatividade e na dinâmica da
aprendizagem que se constitui os signi�cados: aprender é desenvolver
permanentemente sentidos. Por esse motivo, a relação entre o sujeito e o ambiente
sociocultural ao qual estão inseridos contribui para seu processo formativo, logo,
quanto maior o acesso aos bens culturais do indivíduo, maior a possibilidade de um
desenvolvimento signi�cativo.
Assim, re�etir sobre os fundamentos estéticos da aprendizagem sugere entrar em
contato com a diversidade estética de ‘produção e produto’, ou seja, o estímulo e a
experiência com a arte popular e erudita, com arte clássica e contemporânea, com o
teatro e o cinema, com a música e a dança, com a arte urbana e a institucionalizada,
ou seja, reconhecer as diferentes estéticas produzidas para entender suas
possibilidades e adequações pedagógicas.
Você quer ler?
Duarte Júnior, João Francisco. Fundamentos Estéticos de Educação . 
3. As poéticas pedagógicas do
artista-professor
“Poética – substantivo feminino. Arte que formula e ensina as regras da poesia." (poética, in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020) . Disponível em:
https://dicionario.priberam.org/po%C3%A9tica . Acesso em:  01-03-2020
Como é a experiência com a pedagogia da arte e culturas visuais quando são
propostas por um artista professor? O que muda? Como podemos compreender
essa relação entre produzir e ensinar arte? A aula, pode ser um evento artístico
pedagógico? Como se entrelaça os caminhos entre a poética, o artista e o artista
professor?
Um percurso que merece atenção dentro da pedagogia do ensino da arte e cultura
visual é o do professor artista.
https://dicionario.priberam.org/po%C3%A9tica
Se por um lado métodos e metodologias surgem como pesquisas e propostas para
facilitar ou problematizar o ensino e aprendizagem da arte, por outro as ações que
são pensadas e proporcionadas por um professor artista podem elevar a experiência
que se faz e se tem com a arte, pois, naturalmente o artista, está permanentemente
em contato com a pesquisa �losó�ca da linguagem, seus métodos, ferramentas,
questionamentos, pesquisa com os limites da matéria que trabalha etc.
Figura 3. Materiais e recursos no ensino de artes. Fonte: Não informada.
Há uma inquietude natural em estabelecer signi�cados às mais diferentes
produções, e o ofício de artista exige permanentemente a busca por atribuir sentidos
e signi�cados às realizações e criações, ao passo que a atividade pedagógica em arte
também se realiza em semelhante contexto. Por mais que o assunto a ser discutido
ou apontado seja o mesmo, os resultadosou o que reverbera desse contato nunca
são os mesmos.
Você quer ler
PLOENNES, Camila. O professor ensaísta . Disponível em:
https://bit.ly/3a0aA1W . Acesso em 01/03/2020. 
https://bit.ly/3a0aA1W
Com a arte, podemos dizer que é possível experienciar o que de certa forma no dia a
dia não está programado, o resultado em arte nunca é igual. Logo, as propostas
pedagógicas em arte, realizadas pelo artista professor torna-se uma oportunidade de
vivenciar exatamente as sensações e o ‘estado da arte’, pois cada artista-professor
possui na diversidade de suas propostas, poéticas pessoais, e em cada poética, uma
in�nidade de recursos de ver, entender, experimentar, signi�car, entre muitas outras
coisas.
Você quer ler
DEBORTOLI, Kamila Rodrigues. Professor e artista ou professor-artista? Da
Pesquisa, Florianópolis, v. 6, n. 8, p. 091-098, out. 2018. ISSN 1808-3129.
Disponível em: https://bit.ly/2xlocHR . Acesso em: 02 mar. 2020. 
Por essa complexidade, o diálogo entre o ofício de artista e o exercício de ensinar
arte pode ser realizada em aula de forma potente e signi�cativa, que pode ser
designada como uma aula obra de arte, como de�ne Basbaum.
Quais são os limites de relacionar as subjetividades e as poéticas¿ Existem papéis do
artista, do professor? Há fronteiras e limites? Como é a imagem do artista-professor?
Você quer ver
O programa Panorâmica exibe três episódios da série Professor Artista
realizados pelo Innovatio, Laboratório de Arte e Tecnologias para a Educação,
vinculado à Escola de Belas Artes. Os �lmes contemplam diversas modalidades
artísticas com as quais cada um trabalha, como desenho, pintura, cerâmica,
fotogra�a, gravura, intervenção urbana, tecnologias contemporâneas e teatro,
dentre outras.” Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Eb8rbtsB27c 
https://bit.ly/2xlocHR
https://www.youtube.com/watch?v=Eb8rbtsB27c
4. Educação, cultura e sentidos
Educação, cultura e sentidos são, entre outras coisas, mas de forma geral, situações
que constituem formas de ser e entender indivíduos, grupos, situações e modos de
produzir socialmente.
Figura 4. Fonte: Não informada.
A educação marca um importante processo no âmbito individual e social – com ela é
possível mediar e provocar as mais diferentes consciências e produções; a cultura
existe, porque somos seres que buscam criar e cultivar formas de ser e existir, criar e
produzir sentidos à força motora e também intelectual; os sentidos são parte de um
lugar permanente no universo dos sujeitos, é um aspecto presente nas
subjetividades.
Na educação, cultura e sentidos estão nossos bens simbólicos e atribuímos a eles
nossa cultura material e imaterial.
Você quer ler
ALVES, Elder Patrick Maia. Diversidade Cultural, Patrimônio Cultural Material
e Cultura Popular: a Unesco e a Construção de um Universalismo Global .
Disponível em: https://bit.ly/2ViKK48 e https://bit.ly/2xp9nnJ 
Síntese
Nesta unidade organizamos conteúdos pertinentes ao estudo de Fundamentos
estéticos da aprendizagem do ensino de artes visuais para o ensino fundamental II e
EJA. Nele procuramos sistematizar e propor saberes e aprendizagens para o
aproveitamento de seus estudos nesse campo educacional, tratando de conceitos
que estarão presentes de maneira teórica e prática em sua atuação pedagógica e
pro�ssional. Podemos elencar de forma sistemática alguns princípios que
naturalmente são parte da pedagogia e dos estudos de arte para uma prática
consciente aos desa�os que propõe ao ensino fundamental II e EJA, bem como da
sua prática pedagógica como um todo.
Compreender o conceito dos fundamentos estéticos da
aprendizagem em artes para o ensino fundamental II e EJA,
considerando sua importância, particularidade e aplicabilidade
https://bit.ly/2ViKK48
https://bit.ly/2xp9nnJ
dentro de sua proposta pedagógica no processo de atuação de
ensino aprendizagem;
Conhecer os conteúdos de ensino em Artes para o ensino
fundamental II e EJA, seus princípios, desenvolvimento, fazeres
artísticos e exploração das possibilidades das linguagens artísticas e
questões na formação e pedagogia das artes e culturas visuais.
Entender o que são as poéticas pedagógicas do artista-professor e
incentivar propostas para o desenvolvimento de aula-obra de arte
para EJA, além de re�etir sobre esse fazer e estratégias para uma
vivência da natureza de uma aula que caracteriza um sistema-
poético-educacional, sua importância na consciência do processo
pedagógico e formativo, atentos ao hibridismo nas artes e em
metodologias para um ensino cooperativista;
Observar aspectos teóricos da educação pela cultura e sentidos, sua
estrutura, códigos culturais e possibilidades de ações do âmbito
sócio cultural e formativo.
Download do PDF da unidade
Bibliografia
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