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Resenha_Aula_21 07 2022_Análise_de_Viabilidade_ de_Projetos_Ana_Carolina_Hastenreiter_da_Fonseca_Pianco

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1 
 
TRABALHO DE 
PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL 
 
 
Matriz 
Disciplina: Análise de Viabilidade de Projetos Turma: ONL02299-POPRJRJ17T1 – 315780/2022 
Nome: Ana Carolina Hastenreiter da Fonseca 
Piancó 
ROL escolhida: 1ª Aula – 21/07/2022 
resenha crítica sobre a reunião On-line 
Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras 
reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, 
contemplando: 
✓ o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e 
apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios 
relacionados à temática da reunião. 
 
Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, 
é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares. 
 
 No dia 21 de julho de 2022 tivemos a 1ª aula da Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos, 
referente a disciplina de Análise de Viabilidade de Projetos, com o professor Arthur Chaves Tourinho. 
 Iniciou-se a aula explicando o que é e para que serve a matemática financeira, que auxilia na parte 
de projetos. Mexer em matemática financeira tem relação com contabilidade. A contabilidade é uma 
ciência social, não é uma ciência exata. De acordo com o que se lê nos números, se faz as análises, pois 
pode-se ter eventos de interpretação diferentes. Fazer conta é fácil, estruturar a conta que é mais difícil. 
Por isso, é preciso saber interpretar o que está sendo pedido. 
 O primero slide foi sobre o valor do dinheiro no tempo. Não se pode guardar mais dinheiro no 
colchão como era feito antigamente achando que não vai desvalorizar. O poder de compra diminui a cada 
dia. 
 Como exemplo de situação prática para a observação dos elementos básicos de estudo da 
matemática financeira, se uma empresa solicita R$ 10.000,00 de empréstimo ao banco movimenta uma 
situação de transação financeira denominada operação financeira, que nesse caso, terá a duração de 36 
meses, e a obrigação de pagar ao banco ficou em R$ 12.000,00. O valor Presente (VP) é de R$ 10.000,00 
(Capital) e o Valor Futuro (FV) é de R$ 12.000,00 (Montante). A diferença entre o Montante e o Capital é 
denominado Juro da Operação. É um custo para a empresa e é remuneração para o banco. Quem toma 
o dinheiro emprestado é denominado Devedor e quem empresta é Credor. 
 O “Ato Econômico” é qualquer ato praticado por pessoas físicas ou jurídicas, denominados agentes 
econômicos, que tenham consequências financeiras. No exemplo acima, o ato econômico praticado foi o 
empréstimo feito pelo banco para a empresa, gerando consequências financeiras para as duas partes. 
 
 
 
2 
 
 Fórmula Básica: M + C + J / FV = PV + J. Empréstimo no início ( C ) e montante no final (M), a 
diferença é o juros. É uma operação financeira em que o credor cede um Capital ( C ) que também se 
chama Valor Presente (VP) ao tomador, que pelo tempo constituído de “n” períodos, o tomador tem que 
devolver o dinheiro ao credor com essa soma do Capital ( C ) junto com a remuneração acordada (J). 
 Valor Presente (VP) equivale ao valor que possui hoje, refere-se ao valor presente do 
investimento/empréstimo. É um valor intermediário entre o Capital ( C ) e o Montante (M). O Valor Futuro 
(VF) equivale a um valor maior do que possui hoje, refere-se ao valor futuro de um valor presente ou 
fluxos de caixa pgto ou uma combinação entre os dois. É o valor de uma operação financeira em qualquer 
data compreendida entre a data presente e o vencimento da operação. 
 Quando se fala de Taxa de Juros, está relacionada numa operação financeira entre ela e o Capital, 
tem a ver com o tempo da operação. Fórmula: i = J / PV, sendo ap = ao período (de tempo). I = J / PV 
x 100% ap. Prestar atenção que não tem como se comprar taxas de juros de períodos diferentes, tem 
que se trazer todas ao mesmo período. É como comparar centímetro com metros; gramas com quilos; 
laranja com banana, tem que trazer tudo para a mesma ordem de grandeza. Em regime de juros simples, 
as taxas proporcionais são também equivalentes. Já no regime de juros compostos, as taxas de juros 
proporcionais não são equivalentes. 
 Os Juros Simples são calculados sobre o valor total. Por exemplo, um empréstimo no valor de R$ 
1.000,00 feito em cima de juros simples para um período de 5 meses: J = PV x i x n – J = 1.000 x 0,10 
x 5 = 500. No total de 5 meses será pago um valor total de R$ 1.500,00. Já os Juros Compostos são 
calculados sobre o valor total mais os juros simples cobrados sobre ele (chamado de juros sobre juros). 
Para o mesmo valor de empréstimo de R$ 1.000,00, num período de 5 meses se pagará R$ 1.610,51: 
M = C (1 + i) n / M = C + J / J = M – C. FV = PV X (1 + i)*n / FV = 1000 x (1 + 0,10)* 5 = 
1.610,51. Foi demonstrado como utilizar a calculadora HP12C para fazer esses cálculos. 
 Os executivos devem selecionar quais projetos serão implementados e quais serão rejeitados. O 
segredo do sucesso empresarial decorre de decisões que criem valor para quem colocou recursos nos 
projetos. A criação de valor é quando se obtém uma taxa de retorno sobre os investimentos (ROI) maior 
do que a taxa que os investidores conseguiriam em títulos de risco equivalente. 
 A Avaliação de Ativos é uma operação de gestão patrimonial que objetiva determinar um valor real 
aos bens, adequando-os à realidade do mercado. Deve ser realizada minuciosamente, a fim de evitar 
enganos. Todo projeto requer investimentos e como o fluxo de caixa é estimado, existe risco. O resultado 
futuro dos seus projetos depende do crescimento da economia, da aceitação do produto no mercado, 
decisões da concorrência e outros fatores não controláveis. 
 O Fluxo de Caixa é o dinheiro que se tem disponível para cobrir as despesas rotineiras e manter o 
negócio funcionando. O diagrama de entradas e saídas pode ser gráfico ou tabelar. Na aula foi 
apresentado um exemplo de fluxo de caixa – Projeto Genérico, com fluxo de caixa genérico de 
investimento no Ano 0, em que sai do caixa da empresa ou de algum financiamento da empresa na ordem 
de R$ 830.000,00 e depois as entradas que se imagina que terá nos próximos 6 anos: R$ 249.347,48 
(Ano 1); R$ 260.065,51 (Ano 2); R$ 263.244,85 (Ano 3); R$ 238.186,83 (Ano 4); R$ 247.649,12 (Ano 
5); R$ 224.499,01 (Ano 6). Também foi mostrado o MS Project 2019 que tem como colocar os fluxos de 
caixa. 
 O Valor Presente Líquido (VPL) mostra se determinado investimento é viável para o negócio e trará 
um bom retorno. Para tal, traz os fluxos de caixa à data zero e soma ao capital inicial a Taxa Mínima de 
Atratividade (TMA) como desconto. VPL maior que zero se aceita o investimento; VPL menor que zero o 
investimento será rejeitado; VPL igual a zero o investimento é nulo. Só haverá interesse em se investir 
 
 
 
 
 3 
 
num projeto se ele for mais atrativo do que renderia no banco. Por isso, antes de se investir em algo, é 
calculado o VPL. 
 Foi dado com exemplo, uma empresa que possuía um capital de R$ 500.000,00 aplicado no banco 
e decidiu investir na aquisição de uma nova máquina. Foram feitos os cálculos e com a TMA de 15%, a 
empresa paga o investimento e sobra R$ 99.508,45. Já com a TMA de 25% a empresa tem prejuízo de 
R$ 23.712,00. Sendo o período do Ano 0 com Fluxo de Caixa R$ -500.000,00; Ano 1: R$ 100.000,00; Ano 
2: R$ 200.000,00; Ano 3: R$ 300.00,00; Ano 4: R$ 200.000,00; Ano 5: R$ 100.000,00. 
 A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um método muito utilizado para a análise da viabilidade de 
projetos de investimento. Quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, 
trazidos ao valor presente, seja igual aos valores trazidos dos retornos dos investimentos, também trazidos 
ao valorpresente. Usando o mesmo exemplo acima, com a TMA de 15%, o TIR ficou em 22,78% e o VPL 
em R$ 0,00. Pode-se dizer qua TIR de um projeto é a maior taxa de desconto (Custo de Capital) que 
permite que um projeto seja economicamente viável. 
 A Matemática Financeira proporciona as ferramentas necessárias para se tomar as melhores 
decisões numa empresa, pois considera os riscos e potenciais retornos de um projeto, as incidências de 
juros, custos operacionais, folhas de pagamento, dentre muitos outros pontos relevantes. Quanto mais 
precisas as projeções, melhores serão as decisões.

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