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Imunidade� As imunidades é um instrumento que promove a certas pessoas que o direito penal não o atinja do mesmo jeito que outros. Espécies de imunidades - diplomáticas; - parlamentares; - outras (tributárias) ➔ imunidades diplomáticas (chefes de governo, representantes de governos alienígenas e diplomatas): ◆ não se aplica aos funcionários particulares;] ◆ embaixadas não são territórios do país (apesar de invioláveis [busca e apreensão, penhora e medidas constritivas]); ◆ família e servidores da embaixada também têm imunidade; ◆ Os cônsules não são diplomatas (embaixadores). Mas, gozam de imunidade material relativa às infrações praticadas no exercício de suas funções. ● imunidade material ou inviolabilidade: nada de prisão (art. 29 da Convenção de Viena “a pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão. O Estado acreditado tratá-lo-á com devido respeito e adotará todas as medidas adequadas para impedir qualquer ofensa à sua pessoa, liberdade ou dignidade”); ● imunidade processual/formal/jurisdição: não são subordinados à jurisdição penal brasileira, mas sim à jurisdição do Estado ao qual pertencem. Art. 31 da Convenção de Viena “o agente goza de imunidade jurisdicional penal do Estado acreditador. O agente diplomático não é obrigado a prestar depoimento como testemunha. A imunidade de jurisdição de um agente diplomático no Estado acreditador não isenta da jurisdição do Estado acreditante.” O Estado acreditante pode renunciar expressamente à imunidade dos seus agentes diplomáticos e das demais pessoas referidas no art. 37. A inviolabilidade abrange a sede da Missão, residências particulares dos diplomatas, os bens ali situados, meios de locomoção, correspondência e comunicações diplomáticas. ➔ imunidades parlamentares (dos senadores, deputados federais, estaduais e e vereadores) ◆ existem as imunidades materiais (substantiva, absoluta, de conteúdo, inviolabilidade) referem-se ao crime em si; e formais (adjetivas, relativa, processual, de rito, instrumental) referem-se ao foro competente para julgamento, ao processo, à prisão processual; ◆ senadores, dep. federais, dep. estaduais e vereadores não respondem por delitos de opinião (crimes contra a honra [calúnia, difamação e injúria], apologia ao crime ou qualquer outro cabível através de atos comunicativos). Vide art. 53/CF, art. 27/CF e art. 29/CF; ◆ precisa ser realizado em razão do mandato. ● imunidades parlamentares formais: referem-se às condições da punição. Tem modificadas as normas de perseguição judicial, julgamento (foro), formas de aprisionamento e processo penal. ○ prisão (senadores e dep. federais): art 53/ CF: desde a expedição do diploma, os membros do CN não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. ○ foro para julgamento (senadores e dep. federais): art. 53/CF: os deputados e senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos ao julgamento perante o STF. para os dep. estaduais o julgamento é no tribunal do estado de origem. ○ processo (senadores e dep. federais): art. 53/CF: recebida a denúncia contra o senador ou deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o STF dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. ○ para os vereadores quanto à prisão, foro e processo: igual à qualquer outro cidadão.
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