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Débora Rodrigues – MED 30 CONFERÊNCIAS CONFERÊNCIA I: EMBRIOLOGIA DO CORAÇÃO • O coração começa a se desenvolver no embrião na terceira semana → se desenvolve precocemente pois existe uma incapacidade de atender demandas nutricionais do embrião apenas por difusão (primeiro sistema importante). ORIGEM • Originado do mesoderma lateral, a partir das células da crista neural e de uma parte do endoderma faríngeo. • No final da terceira semana começa a se formar os tubos endocárdicos e na quarta semana começa o fluxo sanguíneo e o coração já começa a bater. PRIMEIRO MÊS • Forma-se o tubo cardíaco (coração embrionário) → transforma-se em uma alça. FORMAÇÃO DO TUBO: Mesoderma lateral → aglomerado de células mesenquimais → diferenciação das células mesenquimais → formação dos cordões angioblásticos → cordões sofrem canalização → formando tubos cardíacos (final da terceira semana). • O tubo é formado por: ➢ Seio venoso. ➢ Átrio primitivo. ➢ Ventrículo primitivo (esquerdo). ➢ Bulbus cordis (forma o VD e as vias de saída dos ventrículos). ➢ Truncus arteriosus: divisão das artérias; saída da aorta. Via de saída comum que desemboca no sistema arterial. • Há um tubo de cada lado. O embrião cresce e se curva crânio-caudalmente e ocorre o dobramento lateral do embrião, e os tubos se encontram na parte central e as regiões caudais dos tubos cardíacos se fundem, formando um tubo cardíaco único. • A parte central do tubo cardíaco se expande para formar as futuras regiões ventricular e via de saída. • Quando ocorre o dobramento, o coração é transloucado para o tórax e dentro do futuro pericárdio. O tubo é envolto por endotélio (futuro endocárdio) e miocárdio, o qual secreta uma geleia cardíaca, que ajuda na formação das estruturas do coração. • Esse tubo expandido já está recebendo sangue do seio venoso (drenagem venosa) e bombeando sangue para a aorta dorsal (polo cranial). • Quando o tubo se funde e começa a formar um único tubo, no local onde está a junção do átrio com o seio venoso há uma proliferação de células que vão migrar e reveste o coração (pro- epicárdio). MIOCÁRDIO: secreta matriz extracelular rica em A. hialurônico. PRO-EPICÁRDIO: células mesoteliais na superfície do septo transverso próximo ao seio venoso. Migram sobre o coração para formar o EPICÁRDIO: responsável pela formação das artérias coronárias. PERICÁRDIO: “prende” o coração. Débora Rodrigues – MED 30 FORMAÇÃO DA ALÇA CARDÍACA BULBOVENTRICULAR: • Formada no final do 1º mês de gestação. • O tubo cardíaco se alonga e dobra para formar uma alça. O bulbo e ventrículo primitivo se deslocam para a parte inferior e anterior, o átrio é deslocado para parte superior e posterior do coração, formando então a alça bulboventricular. ➢ FORMAÇÃO: • Ventrículo direito: parte proximal do bulbo. • Ventrículo esquerdo: parte ventricular do tubo. • Via de saída do ventrículo: bulbo cardíaco médio. SEGUNDO MÊS: • Septação do coração (lado direito e esquerdo). 1º: zona AV (septo interatrial e interventricular). Na geleia cardíaca, começam a se formar células que são o coxim endocárdico (ventral e dorsal). Ocorre a fusão das proliferações celulares da região do coxim, formando o septo AV e um orifício AV esquerdo e direito. ➢ SEPTAÇÃO DO ÁTRIO: • Essa septação se inicia no meio do átrio primitivo com uma proliferação de células musculares com a formação do septum primum em direção aos coxins endocárdicos em fusão. Esse processo dá origem ao forame primum. O forame primum é apenas o local entre o último remanescente do septo primum e o septo AV. • O septo primum sofre perfurações à medida que cresce. O forma primum se degenera e os outros forames que surgiram pelas perfurações são chamados de forame secundum. Então resta um remanescente do septo primum conectado ao coxim e um remanescente do septo primum que irá se atrofiar (em cima). • Enquanto o remanescente do septo primum vai se atrofiando, à direita dele começa a se desenvolver o septo secundum, que tampa o forame secundum. Como a formação do septum secundum é incompleta ocorre a formação do forame oval. Assim, o septum secundum divide incompletamente o átrio e a parte distal do septum primum funciona como uma válvula(válvula do forame oval). A fossa oval é um vestígio(remanescente) do forame oval ➢ SEPTAÇÃO DO VENTRÍCULO: • É septado a partir do septo interventricular primordial, dividindo em ventrículo esquerdo e ventrículo direito. A parte muscular do septo cresce em direção ao coxim, e a partir do coxim cresce uma membrana que fecha o septo IV. • Há um espaço entre o septo muscular e o septo AV, que é o forame interventricular. Até a 7ª semana, o forame interventricular permite a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo. O fechamento do forame interventricular ocorre no final da 7ª semana. Débora Rodrigues – MED 30 ➢ SEPTAÇÃO DO BULBO CARDÍACO: • Durante a 5ª semana de desenvolvimento a proliferação de células mesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das cristas bulbares. • Cristas bulbares crescem em várias direções e separam as vias de saída. O bulbo cardíaco é incorporado, então, ao VD pelo infundíbulo e no VE pelas paredes do vestíbulo aórtico. • Crescem prolongamentos para o lado direito e esquerdo em uma espiral em direção as cristas bulbares, de modo que a via de saída do VE vira o vestíbulo e vai se comunicar com a aorta e o VD vai se comunicar com artéria pulmonar através do cone e vai para o pulmão. ➢ VALVAS: • Ao final da 5a semana, o tecido de células mesenquimais, nos orifícios entre o átrio e o ventrículo, fica mais denso. O miocárdio começa a se trabecular mais. Parte do miocárdio forma as fibras que viram as cordas tendíneas fixas no miocárdio ventricular através dos músculos papilares. Na 20ª semana, as valvas estão praticamente formadas. CIRCULAÇÃO FETAL: O sangue oxigenado chega da placenta através da veia umbilical. Ao se aproximar do fígado o sangue passa diretamente para o ducto venoso, um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a VCI. Percorrendo a VCI, o sangue mistura-se com sangue pobre em oxigênio e vai em direção ao AD e é direcionado por duas vias, através do forame oval para o AE e depois para o VE que sai pela aorta para nutrir as coronárias (tronco braquiocefálico → carótida comum → subclávia → aorta descendente → nutre os membros inferiores, abdome, pelve), e outra pequena parte vai para o VD e depois passa para a artéria pulmonar. Da artéria pulmonar o sangue segue por duas vias: (1) ducto arterioso que segue pela aorta para nutrir os tecidos e (2) pulmão. ➢ ALTERAÇÕES AO NASCER: 1. Insuflação pulmonar na primeira inspiração, redução da resistência vascular pulmonar. 2. Reduzida pressão extravascular e aumento do oxigênio alveolar, causa vasodilatação pulmonar e recrutamento. 3. Pressão arterial pulmonar diminui. 4. Aumento do fluxo pulmonar. 5. Aumenta a pressão no AE. 6. Fechamento do forame oval (vira fossa oval) 7. Aumento da resistência vascular sistêmica pelo fechamento da circulação placentária e gradual fechamento do ducto arterial e o aumento súbito na tensão de oxigênio arterial. 8. Fechamento do ducto venoso. CONFERÊNCIA II: PATOGÊNESE DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA • Isquemia é a reduçãoou falta de fluxo sanguíneo para um órgão ou território do organismo. • Estado de baixa perfusão tecidual no miocárdio (falta de oxigênio para a célula miocárdica). ARTÉRIAS CORONÁRIAS: • Saem lateralmente à aorta. • As artérias coronárias direita e esquerda originam-se dos seios da aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta, imediatamente superior à valva da aorta, e seguem por lados opostos do tronco pulmonar. • As coronárias são responsáveis principalmente pela nutrição do miocárdio e do sistema de condução. Débora Rodrigues – MED 30 • Pode haver uma série de anomalias envolvendo as artérias coronárias e seus ramos, que pode promover estrangulamento das artérias, provocando alterações no fluxo sanguíneo. ➢ CIRCULAÇÃO CORONÁRIA: • Para ter fluxo nas coronárias é necessário uma pressão na aorta, uma perfusão coronária e uma pressão ventricular. • A aorta joga sangue na coronária, as coronárias correm o subepicárdico e mandam ramos intramiocárdicos até a região subendocárdica (maior sensibilidade a isquemia, porque sofre maior ação de pressão ventricular), sofrendo ações de contração muscular e pressão ventricular esquerda. Durante a diástole: parte proximal do músculo miocárdio possui menor resistência, já a parte distal a resistência é um pouco maior. Durante a sístole: parte distal do miocárdio, praticamente não há perfusão. • As coronárias ofertam O2 para demanda miocárdica de forma contínua, pois o coração não pode parar (determinante para a função do miocárdio). • A célula miocárdica extrai de 70-80% de O2 do que é oferecido para ela → a isquemia, portanto, é um desequilíbrio entre a oferta e a demanda do oxigênio, causando diminuição da perfusão tecidual. ➢ FATORES QUE AUMENTAM A DEMANDA DE O2: em situação normal. • Frequência cardíaca. • Tensão parietal na parede do ventrículo. • Contratilidade. • Pressão arterial. • Adrenalina, hormônio da tireoide. ➢ FATORES DE OFERTA DE O2: • Fluxo coronariano adequado. - Depende do diâmetro da coronária. - Rede colateral (quanto mais colaterais, melhor o fluxo). - Pressão de perfusão (diferença entre a pressão da aorta e a pressão do ventrículo esquerdo). - Duração da diástole (maior diástole, maior pressão de perfusão, porque a diferença de pressão da aorta e do VE é menor durante a diástole). DIÁSTOLE: enchimento com baixa pressão; disfunção diastólica: dificuldade de enchimento com aumento de pressão. OBS: taquicardia → diminui diástole. O QUE DIMINUI FLUXO? o Aterosclerose. o Vasoespasmo (contração anormal da parte epicárdica das coronárias). o Embolia. o Dissecção. o Arterite. • Conteúdo arterial de oxigênio (hemoglobina/PaO2). QUADRO CLÍNICO: ➢ DOR TORÁCICA (ANGINA PECTORIS): ANAMNESE CARDIOVASCULAR • Local da dor: precordial ou retroesternal. • Irradiação: membros superiores, parte ulnar e medial do membro superior, hemitórax, cervical, mandíbula inferior, epigástrio, interescapular. • Duração: 2 a 10 minutos, até 30 minutos. • Intensidade. • Tipo da dor: pressão, aperto, sufocamento, ardência ou queimação, band like (banda em volta apertando), força, • Fator desencadeante: estresse emocional, esforço. • Fator de melhora: repouso. Débora Rodrigues – MED 30 EXAME FÍSICO: • Alteração da frequência cardíaca. - Aumento da demanda de O2. • Alteração da PA. - Aumento da demanda de O2. - Alteração do fluxo. • B3/B4 (bulha). - B3 → aumento da pressão da diástole → diminui a pressão de perfusão. • Sopro sistólico mitral. - Musculo papilar insuficiente para segurar as cordinhas → sopro. EXAMES COMPLEMENTARES: • Eletrocardiograma. • Teste ergométrico. • Ecocardiograma. - CONSEQUÊNCIAS: o Alteração da contratilidade. o Parede ventricular. • RM do coração. • Cintilografia miocárdica de perfusão. • Cateterismo. VENTRÍCULO ESQUERDO: ➢ PAREDES: • Parede septal. OBS: septo interventricular separa os ventrículos. • Parede anterior. • Parede posterior. • Parede lateral. OBS: a artéria coronária que mais irriga massa muscular no ventrículo esquerdo é a interventricular anterior. COMPLICAÇÕES: • Arritmias. • Hipotensão arterial. • Infarto do miocárdio. • Morte súbita cardíaca. ADENDO Conceito de disfunção diastólica: trata-se de uma alteração no enchimento cardíaco (diminuição do volume) com aumento da pressão. ADENDO 2: ➢ Estações do HAC que envolvem aumento da pressão diastólica que pode gerar isquemia: Turgência jugular – se a pressão do átrio direito se elevar (deveria ser 0 na diástole) uma resistência será criada, dificultando a continuação do sangue da jugular para o átrio, aumento o seu volume. Taquicardia. Presença de B3 (bulha que não é normal) – demonstra aumento da pressão diastólica, isso pode gerar isquemia. CONFERÊNCIA III: BIOELETROGÊNESE E VETORES DO CORAÇÃO SISTEMA DE CONDUÇÃO: • Função primordial: gerar estímulos e ritmicidade do coração, para que ele contraia e relaxe de forma simultânea. • Nó AS, nó AV, feixe de His e seus remos e fibras de Purkinje. • Repouso celular : mais positiva fora e negativa dentro ação da Na+/K+ ATPase. • Despolarização: entrada de sódio e cálcio em maior quantidade. • Repolarização: saída de potássio com transitória entrada de cálcio. ➢ ORDEM DE DESPOLARIZAÇÃO E VETOR: • Vetores dão sentido para despolarização. • Vetor de despolarização atrial → vetor de ativação/despolarização ventricular → vetor da parede livre ventricular → vetor da parede póstero basal ventricular. 1. VETOR DE DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL: • A célula despolarização fica mais negativa fora do que dentro. Após isso, a célula que estava ao lado, positiva, também ficará mais negativa, e assim, sucessivamente. • Parte de despolarização do átrio inicia no nó sinoatrial e termina no nó AV. A partir do momento que entrou no nó AV passa a iniciar a parte da despolarização do ventrículo. 2. VETOR DE ATIVAÇÃO/ DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR: • Primeiro local que vai despolarizar será o septo interventricular do lado esquerdo e daí irá conduzir às demais regiões dos ventrículos, o sentido da continuação será da esquerda para a direita. Depois desse vetor de ativação ocorrerá o vetor de ativação da parede livre ventricular. Débora Rodrigues – MED 30 3. VETOR DA PAREDE LIVRE VENTRICULAR: • Vetor mais importante. • Sentido vai ser para baixo e para a esquerda (puxa para o lado do VE), pois tem mais células. 4. VETOR DA PAREDE PÓSTERO BASAL VENTRICULAR: • Sentido será sempre para cima. • Última região que será despolarizada é a base do coração. OBS: o ventrículo não contrai de cima para baixo, ele contrai de baixo para cima. ELETROCARDIOGRAMA • Demonstra as curvas dos batimentos cardíacos, de acordo com os processos de despolarização e repolarização de cada região. ➢ ONDAS: 1. P: • Despolarização do átrio. • Sentido do vetor será de cima para baixo e da direita para a esquerda. • A onda P (vetor de ativação atrial) deve estar com a curvatura para cima (sempre que tá para cima significa que o vetor está “olhando” para o lado positivo). 2. QRS: • Ativação do complexoventricular (ventrículo tem mais células para serem despolarizadas). • Maior pico: onda R. FC =1500/ qntd de quadradinho entre duas ondas. CONFERÊNCIA IV: PATOGÊNESE E FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. • É a incapacidade de o coração bombear sangue em quantidade e pressão necessárias para a perfusão dos órgãos. É uma síndrome clínica que resulta de qualquer desordem estrutural ou funcional cardíaca que compromete a habilidade do ventrículo encher e ejetar o sangue. • Redução da capacidade cardíaca de suprir os órgãos e tecidos → redução de débito cardíaco. • Pressões de enchimento elevadas, tanto a do ventrículo quanto do átrio durante as diástoles de cada um. • Modificação das necessidades metabólicas dos tecidos. ➢ CLASSIFICAÇÃO: • Disfunção sistólica: minha ejeção não é suficiente para atender a demanda tecidual. • Disfunção diastólica: o enchimento do coração é feito com pressões aumentadas, mesmo que ele consiga ejetar quantidade de sangue suficiente. • Ventricular direita: enfisema pulmonar que aumenta as pressões dentro do pulmão. • Ventricular esquerda: incapacidade de gerar o débito esquerdo. • Aguda ou crônica: todo quadro agudo é uma emergência. • IC com baixo DC ou alto DC (relativo porque mesmo assim não alcança o débito cardíaco que o tecido está precisando). DC = FC x DS. PA = DC x RVS (resistência vascular sistêmica). FEJ = VDF – VSF/ VDF (% de sangue ejetado quando comparado com o que chegou). • IC com fração de ejeção normal: > 50%. • IC com fração de ejeção levemente reduzida. • IC com fração de ejeção reduzida: < 40%. ➢ PATOGÊNESE: • Sobrecarga de pressão (aumento da pós-carga → estenose). • Sobrecarga de volume (aumento da pré-carga → insuficiência da valva mitral e aórtica). • Diminuição da contratilidade (perda de miócitos → infarto do miocárdio). • Anormalidade da diástole (aumento da FC). ➢ FISIOPATOLOGIA: • Mecanismos para retornar à função: 1. Mecanismo de Frank-Starling: • Estiramento → + Ca2+ → vasoconstrição → aumenta DC. 2. Ativação neuro-humoral NH: • Angiotensina II. • Aldosterona. • Peptídeo natriurético. • Vasoconstritores: endotelina, angiotensina II, norepinefrina. • Vasodilatadores: NO, bradicinina, histamina, prostaciclina. Débora Rodrigues – MED 30 3. Remodelamento miocárdico: • Ativação do SNS → aumenta cronotropismo, inotropismo e vasoconstrição. CONFERÊNCIA V: INSUFICIÊNCIA MITRAL. • Valva mitral → bicúspide (AE → VE). • É a incapacidade da valva mitral de impedir o refluxo do sangue do VE para o AE durante a diástole. ➢ CLASSIFICAÇÃO: 1. PRIMÁRIA: • Problema nos folhetos e nas cordas. 2. SECUNDÁRIA: 2.1: ATRIAL: dilatação do anel valvar. 2.2: VENTRICULAR: hipocinesia ou acinesia segmentar (problema no segmento do ventrículo). 3. MITRAL AGUDA: • Endocardite bacteriana, infarto do miocárdio ou trauma do tórax. 4. MITRAL CRÔNICA: • Compensada ou descompensada (perda da função sistólica ou diastólica). Principais causas: remodelamento ventricular, aumento do anel, deslocamento do M. papilar, fechamento anormal dos folhetos. QUANTO AO TIPO DE REFLUXO: 1. Tipo I – regurgitação central (principalmente por um rompimento de uma parte do folheto). 2. Tipo II – folheto que não funciona direito, não fecha corretamente. 3. Tipo III – a valva não consegue nem fechar e nem abrir direito. ➢ ETIOLOGIA: • Febre reumática. • Endocardite infecciosa. • Calcificação valvar. • Fibrilação atrial. ➢ PATOGÊNESE: • Anormalidade ou processo de doença que afeta estruturas envolvidas no funcionamento da valva mitral, são eles: o Folhetos anterior e posterior, cordas tendíneas, Músculos papilares, anel valvar, aumento do átrio e aumento do ventrículo. • Devido a essa insuficiência ocorrerá refluxo do sangue do VE para o AE durante a sístole.
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