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Aspectos anatômicos do coração e ciclo cardíaco

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Kaiane Oliveira – MR01 
Por que estudar anatomia e fisiologia do 
corpo humano? 
→ Padroniza e facilita a comunicação com o 
corpo clínico do hospital; 
→ Útil para projetos de equipamentos médicos; 
Anatomia: refere-se às estruturas internas e externas do 
corpo humano e suas re lações 
F is io logia: estudo do funcionamento dessas estruturas 
 
Função geral 
 
→ O sistema circulatório otimiza o processo de 
homeostase; 
Coração 
 
→ Localização: mediastino, entre os dois 
pulmões 
→ Função: transformar retorno venoso em 
débito cardíaco 
→ Grande circulação: mantém a hematose e 
oferece a cada célula do organismo pressões 
estáveis de O2 e CO2; 
Valvas 
→ Função: manter o fluxo unidirecional 
→ A estrutura elétrica do coração permite que 
na contração dos átrios ocorra relaxamento 
dos ventrículos, com adequada abertura das 
valvas atrioventriculares; 
→ Um processo isquêmico nos músculos 
papilares, que sustentam as cúspides, do VE 
ocasiona em insuficiência da valva mitral. 
Ocorrerá retorno sanguíneo para o AE. 
 
 
CORRELAÇÃO: ESTENOSE DA VALVA MITRAL 
→ Geralmente ocorre devido a febre reumática; 
→ Há redução da área valvar, o que leva a 
dificuldade no fluxo de sangue do átrio para o 
ventrículo. Essa dificuldade compromete o 
volume diastólico do ventrículo esquerdo e, 
portanto, diminui o volume sistólico. Pode levar à 
cogestão retrógrada. 
→ Congestão retrógrada: estase de sangue no 
tecido pulmonar, aumenta a permeabilidade dos 
tecidos, interferindo com a espessura da 
membrana alveolocapilar. A espessura da 
membrana alvéolo capilar é de extrema 
 Kaiane Oliveira – MR01 
importância para que ocorra troca gasosa entre 
alvéolos e a corrente sanguínea. 
→ A dispnéia relacionada a problemas 
cardiovasculares (estenose da valva) nos 
pacientes será identificada através da análise dos 
fatores de melhora e piora; 
→ Piora da dispneia com atividade física indica que 
o coração não está sendo capaz de atender a 
demanda metabólica do organismo; 
→ Esse quadro também pode ocasionar o 
remodelamento ventricular: se refere ao 
processo fisiopatológico caracterizado por 
alterações da morfologia ventricular e que, 
frequentemente, culmina em dilatação das 
cavidades cardíacas. 
→ Em torno do quinto espaço intercostal é possível 
fazer a palpação do ápice do coração (que se 
aproxima durante a sístole ventricular) a fim de 
identificar aumento da área cardíaca; 
Vasos sanguíneos do coração 
 
→ O coração é revestido pela membrana 
pericárdica, que facilita o deslizamento das 
câmeras móveis do coração, com a 
produção do líquido pericárdico. 
→ Derrame pericárdico: o acúmulo de líquido no 
pericárdio compromete a distensão do 
coração e o volume diastólico; 
→ O ventrículo esquerdo é mais posterior e o 
direito mais anterior; 
→ Vasos da base: 
o Saindo do VD - tronco da artéria 
pulmonar; 
o Saindo do VE - arco aórtico; 
→ Após o nascimento, com a ventilação 
pulmonar, ocorre a queda da resistência dos 
vasos pulmonares e a estenose do ducto 
arterial - pequena e grande circulação se 
tornam completamente individualizadas; 
→ Ocorre também queda da pressão no átrio 
direito e consequente fechamento do 
forame oval; 
→ Após nascimento: 
o Pressão - AE > AD; VE > VD; 
aorta > tronco pulmonar 
 
→ A irrigação sanguínea do coração ocorre 
através das coronárias; 
→ Todas as veias coronárias retornam ao sino 
coronário; 
→ Sulco interventricular posterior se comunica 
com o sulco interventricular anterior através 
do septo interventricular; 
o O ramo descendente posterior pode 
ser originário tanto da coronária 
esquerda quanto da direita - o 
paciente terá predominância de uma 
das coronárias; 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
Trajeto da coronária direita 
 
Trajeto da coronária esquerda, que possui como ramo 
principal a descendente anterior; 
→ Artéria circunflexa desce pela auriculeta 
esquerda para a parte posterior do VE; 
→ Tronco da coronária esquerda: antes da 
bifurcação do ramo circunflexo e do ramo 
interventricular anterior; 
→ A coronária esquerda é responsável pela 
irrigação da parede anterior do ventrículo, da 
parede septal do ventrículo (com os ramos 
septais que partem da descendente anterior) 
e da parede lateral e posterior do ventrículo 
(com os ramos marginais da artéria 
circunflexa); 
 
 
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
1 . Coronária direita 
2. Sulco interventricular - descendência 
anterior - veia magna da coronária 
3. Aurícula esquerda 
4. Veia cava superior 
5. Veia cava inferior 
6 . Arco da aorta 
7. Tronco pulmonar 
8. Veias pulmonares 
 
9 . Átrio direito; 
10 . Ventrículo direito 
1 1 . Átrio esquerdo 
12. Ventrículo esquerdo 
13. Músculos papilares 
14. Cordoalhas tendíneas 
15 . Valva tricúspide 
16 . Valva mitral 
17 . Valva pulmonar 
 Kaiane Oliveira – MR01 
Sistema de condução cardíaco 
 
→ Sistema excito condutor: permite o 
funcionamento do mecanismo de contração 
e relaxamento - tecido neuro condutor; 
→ Nó sinusal: inicia automaticamente o estímulo 
elétrico do coração; 
→ Tecido fibroso: isolamento elétrico entre os 
átrios e os ventrículos; 
→ Nó atrioventricular: causa desaceleração no 
processo de contração cardíaca; 
→ A desaceleração do fluxo sanguíneo causado 
pelo fechamento das valvas atrioventriculares 
produz a primeira bulha; 
→ A contração atrial aumenta em 30% o 
volume diastólico final, o que impacta 
diretamente no volume sistólico (mecanismo 
de Frank-Starling); 
→ O mecanismo de abertura das valvas 
atrioventriculares e semilunares é um 
mecanismo passivo, controlado pelo 
gradiente de pressão entre as cavidades 
separadas por elas. 
→ Dessincronização ventricular: 
comprometimento do funcionamento do 
ramo do feixe de his leva a diferença no 
tempo de despolarização da parede septal, 
em comparação com a parede lateral. As 
paredes do ventrículo devem se contrair ao 
mesmo tempo, para que haja o máximo de 
volume sistólico. 
 
→ O tecido fibroso do coração isola os átrios 
dos ventrículos; 
→ Anel fibroso esquerdo da valva mitral: onde 
se fixam as cúspides da valva mitral. As 
válvulas são controladas pelo funcionamento 
das cordoalhas que as sustentam, estas 
cordoalhas se fixam nos músculos papilares. 
→ Anel fibroso direito da valva tricúspide: onde 
se fixam as cúspides da valva tricúspide. 
→ Há também o anel fibroso da valva pulmonar 
e valva aórtica; 
 
 Kaiane Oliveira – MR01 
→ Caso haja uma disfunção, as valvas podem 
ser substituídas cirurgicamente por próteses 
bastante similares; 
Estrutura das valvas 
 
→ A valva aórtica apresenta 3 valvas 
denominadas pela relação com a origem da 
coronária esquerda e direita; 
o Cúspide coronariana esquerda: dá origem 
a coronária esquerda; 
o Cúspide coronariana direita: dá origem a 
coronária direita; 
o Cúspide não coronariana: não dá origem 
a coronárias; 
 
Representação e imagem das cordoalhas tendíneas 
e músculos papilares 
 
A parte marrom ilustra um processo de 
endocardite, onde bactérias caem na corrente 
sanguínea e se fixam no coração levando a um 
processo infeccioso - pode levar a destruição do 
tecido e formação de abscesso nas valvas; 
 
→ Músculo papilar póstero-medial: é irrigado 
somente pela coronária direita; 
→ Músculo papilar anterolateral: é irrigado por 
dois ramos da artéria coronária esquerda - 
circunflexa e descendente anterior; 
→ Músculos papilares irrigados por mais de uma 
coronária tem menos chance de isquemia; 
 Kaiane Oliveira – MR01 
 
→ A resistência de sangue no pulmão é cerca 
de 3 vezes menor que a resistência 
sistêmica, por isso a espessura do ventrículo 
esquerdo também deve ser 3 vezes maior; 
→ A hipertrofia compromete a distribuição 
coronariana nos miócitos do coração, o que 
leva a isquemia e até mesmo necrose. Pode 
ser de dois tipos: 
o Hipertrofia concêntrica: remodelamento 
do coração por contada resistência ao 
esvaziamento do ventrículo, que 
demanda maior força; 
o Hipertrofia excêntrica: ocorre dilatação da 
cavidade ventricular, por insuficiência 
aórtica que causa retorno aórtica levando 
a distensão do coração; 
→ A hipertrofia sempre ocorre a fim de 
compensar e manter o débito cardíaco; 
 
→ Doppler: identifica o movimento do fluxo das 
hemácias no coração; 
→ Essa imagem demonstra o retorno indevido 
de sangue da aorta para o ventrículo devido 
a insuficiência da valva aórtica - leva à 
dispneia; 
Ciclo cardíaco 
DC = VS x FS 
→ Débito cardíaco: fluxo de sangue bombeado 
por ventrículo; 
→ Volume sistólico: volume de sangue (em 
litros) bombeado em cada ventrículo durante 
em ciclo cardíaco, onde VS = vol. diastólico 
final – vol. sistólico final. 
→ Frequência cardíaca (FC): quantidade de 
ciclos cardíacos completados em um minuto 
(bpm) 
 
→ Pequeno silêncio: ocorre entre a primeira e a 
segunda bulha (lub - dub) - é o tempo sistólico 
do ciclo cardíaco; 
→ Grande silêncio: ocorre entre a segunda e a 
primeira bulha do ciclo cardíaco subsequente 
- é o tempo diastólico; 
→ O complexo QRS representa a 
despolarização ventricular; 
→ Logo após o T, que marca o início da 
repolarização ventricular, ocorre o 
fechamento das valvas semilunares e a 
produção da segunda bulha;

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