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QUESTÕES PED DESIDRATAÇÃO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES PED – DESIDRATAÇÃO 
1. Menino, 5a, é levado a Unidade Básica de Saúde com cinco a seis 
evacuações/dia, fezes liquidas sem sangue ou muco há dois dias. Exame 
físico: FC= 96 bpm, FR= 18 irpm, PA= 98x64 mmHg, T= 38,4oC, perfusão de 
dois segundos, mucosas úmidas. O TRATAMENTO DO QUADRO É: 
 
A) O uso de probióticos. 
B) A correção da alcalose metabólica. 
C) A reposição das perdas hidroeletrolíticas. 
D) O uso de antibióticos. 
 
2. Lactente com quadro de diarreia aguda, seis a sete evacuações ao dia com 
início há 24 horas, é trazido ao atendimento médico. Apresenta-se em bom 
estado geral, mantendo aceitação do seio materno e com diurese presente. 
Ao exame, está eucárdico e eupneico, mucosas levemente secas, turgor da 
pele normal, bons pulsos e enchimento capilar. Com relação a esse quadro, 
segundo a OMS, tem-se um caso de 
 
A) desidratação moderada e o plano terapêutico recomendado é o plano C 
(realizar infusão rápida de soluções hidroeletrolíticas por via endovenosa). 
B) desidratação leve e o plano terapêutico recomendado é o plano A (iniciar 
SRO no local do atendimento médico até a criança apresentar sinais de 
melhora do estado de hidratação). 
C) desidratação moderada e o plano terapêutico recomendado é o plano A 
(deve-se estabelecer um volume de reposição com SRO para ser realizado 
nas próximas seis horas em domicílio, com orientação dos sinais de alerta). 
D) desidratação grave e o plano terapêutico recomendado é o plano B (deve-
se estabelecer um volume de reposição com SRO para ser realizado nas 
próximas seis horas por gastróclise). 
E) desidratação leve e o plano terapêutico recomendado é o plano A 
(aumentar a oferta de líquidos, oferecer soro de hidratação oral - SRO, de 
acordo com aceitação do paciente). 
 
3. Um escolar com seis anos, apresenta diarreia iniciada há 3 dias que piorou 
nas últimas horas com vômitos e aumento na frequência das fezes líquidas. 
Apresenta olhos fundos, bebe água avidamente; o sinal da prega desaparece 
lentamente e o pulso é rápido e fraco. Baseado nesses dados clínicos a 
conduta deverá ser 
 
A) soro fisiológico a 0,9%, 30 ml/kg EV em 30 minutos. 
B) sais de reidratação oral, 30 a 50 ml/kg em 1 a 2 horas. 
C) soro glicosado a 5%, 50 ml/kg EV em 60 minutos. 
D) sais de reidratação oral, 100 a 200 ml/kg em 6 a 7 horas. 
E) sais de hidratação oral, 50 a 100 ml/kg em 4 a 6 horas. 
 
4. Criança de 15 meses chega à emergência do hospital com quadro de vômitos 
e diarreia intensa há 24 horas. Mãe relata oligúria, está irritado, tem o turgor 
da pele diminuído, pulsos finos, olhos fundos e lágrimas ausentes. Na 
avaliação da criança, segundo orientação da Organização Mundial da Saúde 
(OMS), qual o grau de desidratação e respectiva terapêutica para o caso? 
 
A) Desidratação grave – criança com diarreia e desidratação grave (> 10% de 
perda) necessita de hospitalização e hidratação endovenosa para 
restabelecer rapidamente a perfusão aos órgãos vitais. 
B) Algum grau de desidratação – criança com diarreia aguda pode ser tratada 
no domicílio, com aumento da oferta de líquidos e após cada evacuação 
oferecer a SRO, de 50 a 100 mL para menores de 2 anos. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
C) Desidratação grave – criança com vômitos persistentes, deve-se tentar a 
administração da SRO por sonda nasogástrica (via eficaz), 20 mL/kg/h, 
durante 4 a 6 horas, oferecendo a SRO em pequenos volumes. 
D) Algum grau de desidratação – criança com diarreia e desidratação leve a 
moderada (5 a 10% de perda), realiza-se a reposição com 50 a 100 mL/kg 
em 3 a 4 horas, oferecendo a SRO em pequenos volumes. 
 
5. riança de 3 anos, 15kg, é trazida ao pronto socorro por queixa de , há 2 dias, 
diarreia líquida cerca de 5-6x / dia e 4 vômitos. À admissão, a criança 
encontra-se em regular estado geral, pulsos finos e rápidos (FC 126 bpm), 
TEC 3 segundos, olhos bem fundos e sem lágrimas, boca bem seca. A mãe 
refere que última diurese foi há 10 horas: 
 
A) Essa criança encontra-se desidratada grave. Deve-se, então, iniciar o 
plano C de hidratação para essa criança com expansão com soro ao meio 
1glicosado 5%: 1 fisiológico 0,9% endovenoso 20ml/kg e repetir se 
necessário. 
B) Esta criança encontra-se com desidratação moderada. Neste caso, deve-
se prescrever terapia de hidratação oral para casa +/- 50- 100ml/kg 6 horas e 
depois 100ml após cada vômito ou diarreia. Além disso, orientar oferta 
aumentada de líquidos e alimentação leve apenas com sucos e sopas. Deve-
se orientar sinais de alerta para retorno ao pronto-socorro. 
C) A criança encontra-se desidratada grave. Deve-se fazer expansão com 
soro fisiológico 20 ml/kg a cada 30 minutos e repetir até que os sinais de 
desidratação sejam revertidos ou surjam sinais de hipervolemia. Depois 
prescrever um soro de reposição para 24horas. Liberar dieta assim que tiver 
condições de se alimentar. 
D) Essa criança encontra-se com sinais de desidratação de algum grau ou 
moderada. Deve-se iniciar o plano B do ministério da saúde que consiste em 
oferecer soro de rehidratação oral na dose de 50- 100ml/kg em 4-6 horas, 
aos goles. Se houver sinais de sinais de piora clínica, como rebaixamento do 
nível de consciência, deve-se converter para hidratação endovenosa. 
E) Quanto à osmolaridade, a desidratação pode ser classificada em isotônica, 
hipotônica e hipertônica. Na desidratação hipertônica, observam-se sintomas 
de hipotensão mais precoces, já na hipotônica é mais frequente haver 
sintomas de sede e mucosas secas, com hipotensão mais tardia. 
 
6. Uma menina (quatro anos, peso = 16 kg) chega ao pronto-socorro com relato 
de vômitos (três episódios) e fezes aquosas (quatro episódios) atribuídos à 
intoxicação alimentar. A família relata quadro semelhante em várias pessoas 
após almoço em um evento na igreja. Ao exame físico, observam-se sinais de 
desidratação moderada, sem outras alterações. A conduta imediata será: 
 
A) prescrição de solução de reidratação oral: volume de 1200 ml em 4 horas - 
a presença de vômitos não impede o uso de via oral. 
B) prescrição de soro de manutenção isotônico para suprir o gasto metabólico 
basal, sendo o volume total de 1.300 ml em 24 horas (velocidade: 18 
mL/hora). 
C) prescrição de lavagem gástrica com soro fisiológico visando eliminar os 
agentes causadores da intoxicação alimentar e realização de exames 
laboratoriais. 
D) prescrição de soro glicosado a 5% e soro fisiológico a 0,9% (na proporção 
1:1); volume total: 1600 ml e velocidade de 22 mL/hora. 
 
7. Lactente com 8 meses de idade apresenta fezes líquidas 4 a 5 vezes/dia, 
sem muco ou sangue há 2 dias e 2 episódios de vômitos no primeiro dia. Ao 
exame físico: afebril, alerta, olhos normais, lágrimas presentes, boca e língua 
secas, pulso rápido, tempo de enchimento capilar entre 3-5 segundos. Qual é 
o diagnóstico e a conduta? 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
 
A) Há desidratação; administrar soro de reidratação oral sob supervisão 
médica. 
B) Há desidratação; administração de soro fisiológico 0,9% via parenteral, 20 
mL/Kg de peso em 60 minutos. 
C) Não há desidratação; orientar observação em domicílio, com suspensão 
de dieta e manutenção de aleitamento materno. 
D) Não há desidratação; oferecer 20mL de soro de reidratação oral em cada 
evacuação diarreica ou vômitos. 
 
8. Lactente com 9 meses é atendido na unidade básica de saúde, média de 9 
evacuações ao dia, associado a quadro de febre e vômitos. Sintomas 
iniciados há 2 dias. Paciente ainda em aleitamento materno e aceitando 
apenas o leite. Ao exame físico, o médico observou choro intenso sem 
lágrimas, olhos fundos e boca seca. Considerando o caso descrito, assinale a 
alternativa que apresenta a MELHOR CONDUTA a ser adotada para esse 
paciente. 
 
A) Hidratação oral 100ml/Kg, em 4 horas e manutenção do aleitamento 
materno.B) Hidratação oral 70ml/kg, em até 4 horas e suspensão do aleitamento 
materno. 
C) Hidratação venosa 100ml/kg de ringer lactato em 2 horas e suspensão da 
amamentação. 
D) Hidratação venosa 100ml/Kg de soro glicofisiológico em 2 horas e 
suspensão da amamentação. 
 
9. Criança de 1 ano vem apresentando há 2 dias quadro de diarreia líquida, sem 
sangue ou muco, acompanhada de alguns episódios de vômitos e febre 
baixa. Teve quadro semelhante há 4 meses, quando entrou na creche. Ao 
exame físico, está em bom estado geral, afebril, com desidratação leve. Além 
da terapia de reidratação oral, está indicado prescrever: 
 
A) dieta isenta de lactose. 
B) dieta pobre em gordura e fibras. 
C) zinco. 
D) metronidazol. 
E) sulfametoxazol-trimetoprim. 
 
10. Lactente de 8 meses é atendido na emergência com história de febre baixa e 
diarreia há 1 dia, cerca de 8 episódios até o momento, fezes líquidas, sem 
muco ou sangue. A mãe relata que o bebê está ávido por água. Ao exame, 
REG, irritado, turgor pastoso, boca seca, olhos fundos, pulsos finos, 
enchimento capilar de 3 segundos. Nesse momento, a conduta é: 
 
A) Soro fisiológico 0,45% endovenoso, em bolus de 20 ml/kg. 
B) Soro fisiológico 0,9% endovenoso, em bolus de 20 ml/kg. 
C) Sais de reidratação oral em volume de 50 a 80 ml/kg em 1 hora. 
D) Sais de reidratação oral em volume de 50 a 100 ml/kg em 4 a 6 horas. 
E) Probióticos e reposição de zinco 
 
11. Paciente feminina com 4 anos de idade deu entrada na UPA por diarreia e 
vômitos há 3 dias. As fezes eram líquidas, sem muco ou sangue, vários 
episódios ao dia. Febre baixa. Não foi indicado TRO, pois a criança 
apresentava-se apática, desidratada grave, hipotensa e oligúrica. Recebeu 
fase rápida com 20 mL/kg de soro fisiológico em 20 minutos. Após este 
período foi reavaliada: ainda desidratada, oligúrica, outra fase rápida 
semelhante foi indicada. A paciente hidratou e foi encaminhada para a 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
Unidade de Internação Hospitalar. Assinale abaixo a provável fase de 
manutenção instalada (peso ao hidratar: 16kg): 
 
A) Soro glicosado 5% 1600mL + NaCl 20% 52mL + KCl 19,1% 13 mL. 
B) Soro glicosado 5% 1300mL + NaCl 20% 11,4mL + KCl 19,1% 13mL. 
C) Soro glicosado 5% 1300mL + NaCl 20% 52mL + KCl 19,1% 13mL. 
D) Soro glicosado 5% 1600mL + NaCl 20% 11,4mL + KCl 19,1% 16mL 
 
12. Lactente de 11 meses, iniciou com quadro diarréico há 3 dias, com cerca de 5 
evacuações líquidas ao dia. Apresenta também 5 episódios de vômitos ao 
dia, há 2 dias. Não está aceitando alimentação, mas aceita o seio materno. 
Ao exame físico encontra-se chorosa, olhos fundos e sem lágrimas, 
taquicardica. Ao oferecer soro de reidratação oral, a criança apresenta-se 
ávida e toma com facilidade. Assinale a alternativa correta sobre a conduta 
médica no pronto-atendimento diante desta situação. 
 
A) Acesso venoso, hidratação com soro fisiológico 0,9% 20ml/kg EV em 15 
minutos e depois iniciar soro de reidratação oral. 
B) Administrar soro de reidratação oral e observar no pronto-atendimento até 
desaparecerem os sinais de desidratação. 
C) Realizar aleitamento materno exclusivo por 4 horas e observar no pronto-
atendimento. 
D) Acesso venoso, hidratação com soro fisiológico 0,9% 20ml/kg EV em 15 
minutos associado a anti-emético e depois iniciar soro de reidratação oral em 
domicílio. 
E) Orientar os pais a administrarem anti-emético e soro de reidratação oral 
em domicílio 
 
13. Pedro, 3 anos, esteve em consulta de rotina com você há 5 dias sem queixas 
ou alterações no exame físico; retorna hoje pois há 2 dias vem apresentando 
fezes líquidas 5 vezes ao dia acompanhada de dor abdominal e febre de 
38ºC, sem vômitos ou outras queixas. Ao exame sem alterações no peso 
desde a última consulta, pele com elasticidade e turgor normais, mucosas 
úmidas e diurese preservada. Em relação a SRO deve-se orientar? 
 
A) SRO 100 a 200 ml após cada evacuação diarreica. 
B) SRO 10 a 20 ml após cada evacuação diarreica. 
C) SRO o quanto aceitar. 
D) SRO 50 ml após cada evacuação diarreica 
 
14. Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde adotadas 
pelo Ministério da Saúde do Brasil, no tratamento da diarreia aguda, a criança 
de 5 meses, em ""plano B"", com peso = 5kg, deverá submeter-se a: 
 
A) Terapia de reidratação oral no serviço de saúde (250 a 500mL de sais de 
reidratação oral), no período de 4 a 6 horas, recomendações posteriores para 
os cuidados domiciliares e acompanhamento ambulatorial. 
B) Fase rápida de expansão intravenosa, com Ringer lactato ou soro 
fisiológico a 0,9% (150mL na 1ª hora e 350mL nas 5 horas restantes), 
seguida por manutenção da hidratação venosa com necessidades normais e 
reposição das perdas. 
C) Terapia de reidratação oral no serviço de saúde (500 a 1.000mL de sais 
de reidratação oral), no período de 8 a 12 horas, recomendações posteriores 
para os cuidados domiciliares e acompanhamento ambulatorial. 
D) Fase rápida de expansão intravenosa, com ½ soro fisiológico a 0,9% e ½ 
soro glicosado a 5% (350mL na 1ª hora e 150mL nas 5 horas restantes), 
seguida por manutenção da hidratação venosa com necessidades normais e 
reposição das perdas. 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
E) Terapia de reidratação oral no serviço de saúde (1.000 a 2.000 mL de sais 
de reidratação oral), no período de 4 horas, recomendações posteriores para 
os cuidados domiciliares e acompanhamento ambulatorial 
 
15. Mãe chega com sua filha de três anos nos braços ao pronto-socorro. A 
criança está prostrada, com pele fria, pulsos quase imperceptíveis, com 
bradicardia e frequência respiratória aumentada. O pediatra avalia a criança e 
constata tratar-se de desidratação de grau 
 
A) leve. 
B) moderado. 
C) grave. 
D) gravíssimo. 
 
16. Mãe chega com sua filha de três anos nos braços ao pronto-socorro. A 
criança está prostrada, com pele fria, pulsos quase imperceptíveis, com 
bradicardia e frequência respiratória aumentada. Depois de fazer o 
diagnóstico, o pediatra adota o plano terapêutico adequado para este tipo de 
desidratação, que é o plano 
 
A) de manutenção. 
B) A. 
C) B. 
D) C. 
GABARITO: 
1. C  O diagnóstico deste paciente é de diarreia aguda, sem sinais de 
desidratação - note que as mucosas estão úmidas, a FC está normal para a 
idade, a pressão arterial e a perfusão periférica estão adequadas. Nesses 
casos, devemos instituir o plano A de tratamento, que consiste na maior 
oferta de líquidos para repor as perdas hidroeletrolíticas, especialmente 
aqueles que contém sal em sua formulação (soro caseiro). A recomendação 
é de 50 a 100 ml de líquidos após cada evacuação em crianças menores de 1 
ano e 100 a 200 ml para crianças com mais de 1 ano. A alimentação habitual 
da criança, assim como o aleitamento materno, devem ser mantidos. A única 
medicação recomendada para esses pacientes é o zinco, que reduz a 
duração e a gravidade do quadro. Antibióticos só são recomendados em 
casos de desinteria, na suspeita de shigelose ou de cólera. Na prática, os 
probióticos são muito usados, mas não há recomendação formal para seu 
uso. Não há necessidade de colher exames laboratoriais para crianças sem 
desidratação 
2. E  Temos um lactente com diarreia aguda (aumento do número de 
evacuações e redução da consistência das fezes) e com sinais leves de 
desidratação: mucosas secas, mas com turgor elástico, pulsos cheios e sem 
lentificação do enchimento capilar. Logo, a conduta a ser instituída é o plano 
A, que consiste em aumentar a oferta de líquidos, incluindo líquidos com sal 
na formulação (soro de reidratação oral ou soro caseiro), suplementação de 
zinco por 10 a 14 dias, manter a alimentação habitual e orientar retorno em 
caso de piora da diarreia ou se a criança apresentar sinais de desidratação 
3. E  Este paciente tem sinais de desidratação, mas não apresenta sinais de 
desidrataçãograve. Para esses pacientes, devemos instituir o plano B de 
tratamento do OMS, que consiste em iniciar a reidratação com soro de 
reidratação oral, na Unidade de Saúde, num volume médio de 75 ml/kg em 4 
horas. A presença de vômitos não contraindica a TRO, devendo ser 
aguardado 10 minutos após o vômito e voltar a oferecer o soro mais 
lentamente. Se o vômito persistir, podemos administrar ondansetrona. A 
reidratação venosa só é recomendada para pacientes com desidratação 
grave ( criança torporosa, com olhos muito fundos, incapaz de aceitar 
líquidos, com sinal da prega que desaparece muito lentamente) devendo ser 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
feita com soro fisiológico ou ringer lactato num volume de 100 ml/kg, sendo 
30 ml/kg em 30 minutos e os outros 70 ml/kg em 2 horas e 30 minutos. 
4. D  Estamos diante de uma criança de 15 meses com uma doença diarreica 
aguda. O primeiro passo e mais importante no manejo dessa criança é a 
avaliação do estado de hidratação. A OMS valoriza a avaliação de quatro 
pontos: o estado geral, a sede, o tempo de desaparecimento do sinal da 
prega e a profundidade dos olhos. Com essa avaliação, classificamos a 
criança em hidratada, desidratada ou com desidratação grave. A banca traz 
uma criança irritada, que é um sinal de desidratação. A criança desidratada 
grave encontra-se letárgia ou torporosa. O turgor da pele está diminuído - 
logo, o sinal da prega desaparece lentamente ou muito lentamente. Os olhos 
estão fundos, que é compatível com a criança desidratada. Na desidratação 
grave os olhos estão muito fundos. Logo, a criança apresentada tem sinal de 
desidratação, mas não desidratação grave. Sendo assim, ela será reidratada 
na Unidade de Saúde. Uma estimativa inicial do volume de solução de 
reidratação oral será 75 ml/kg nas primeiras quatro horas, ou de 50 a 100 
ml/kg, em 3 a 4 horas 
5. C  Ao nos depararmos com uma questão que versa sobre a abordagem 
terapêutica de uma criança com diarreia aguda, devemos obrigatoriamente 
determinar o grau de desidratação. No caso clínico em tela, fica evidente que 
a criança está desidratada grave: pulsos finos, olhos muito fundos, ausência 
de lágrimas e oligúria. Desta forma, a conduta preconizada é o plano C e, 
pelo Ministério da Saúde, consiste em expansão volêmica com alíquotas de 
20 mL/kg a cada 30 minutos de solução salina fisiológica ou ringer lactato. 
Repetir essa quantidade até que a criança esteja hidratada, reavaliando os 
sinais clínicos após cada fase de expansão administrada. Deverá ser 
suspensa caso surjam sinais de hipervolemia, como hepatomegalia e 
estertores pulmonares. Quando a criança tiver condições de se alimentar por 
via oral, a dieta deverá ser liberada. 
6. A  A criança com diarreia aguda com algum sinal de desidratação deve 
receber o plano B de tratamento, que consiste na prescrição de terapia de 
reidratação oral, num volume médio de 75 ml/kg em 4 horas - no caso em 
questão, o volume total será de 1200 ml. Em caso de vômito, deve-se 
aguardar 10 minutos e voltar a oferecer o SRO mais lentamente. Caso os 
vômitos persistam, pode ser prescrito ondansetrona. A reidratação 
endovenosa só é recomendada para crianças com desidratação grave. O 
diagnóstico é clínico, não sendo necessária a realização de exames 
laboratoriais 
7. A  Paciente com diarreia e que apresentou vômitos no início do quadro e 
que se encontra com sinais de desidratação não-grave: boca e língua secas, 
pulso rápido e perfusão periférica lentificada. Portanto, a criança deve ser 
enquadrada no plano B do Ministério da Saúde do tratamento. O plano B 
consiste na administração da solução de reidratação oral dentro da unidade 
de atendimento sob supervisão. Caso não houvesse desidratação, não 
haveria necessidade de permanecer em unidade de saúde e poderia ser 
manejado com orientações para domicílio. Se houvesse desidratação grave, 
estaria indicada a hidratação endovenosa 
8. A  O ponto mais importante no manejo de crianças com diarreia e vômitos é 
a avaliação correta do estado de hidratação. Atualmente, o Ministério da 
Saúde valoriza a avaliação de quatro características: sede, condição geral, 
tempo de desaparecimento do sinal da prega e os olhos. Nas presença de 
dois ou mais sinais de desidratação grave, a criança tem desidratação grave 
–plano C de tratamento (terapia de rehidratação venosa em ambiente 
hospitalar – 20ml/kg soro fisiológico 0,9% em 30 minutos, repetindo até 
hidratação da criança); na presença de dois ou mais sinais de desidratação, a 
criança tem apenas desidratação – sem sinais de gravidade – plano B de 
tratamento (tarapia de reidratação oral - Recomenda-se o uso de 100 ml/kg 
de solução de reidratação oral, que deve ser oferecida em quatro horas - sem 
dieta, exceto leite materno), Por fim, se não há sinais de desidratação – plano 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
A de tratamento ( Soro oral em casa e manter dieta). O caso em questão nos 
apresenta um lactente com sinais de desidratação mais sem gravidade 
(lembre-se: choque, alterações de sensório e íleo paralítico). Portanto, plano 
b de tratamento 
9. C  Estamos diante de uma criança com uma doença diarreica aguda e a 
questão pede informações sobre o tratamento. Sabemos que a conduta é 
ditada com base no grau de hidratação da criança e, na questão, temos um 
lactente desidratado não-grave. Assim, deve-se seguir com o Plano B, que 
consiste em terapia de reidratação oral na unidade de saúde. Não há 
indicação de dietas específicas (isenta de lactose ou pobre em gorduras e 
fibras), nem mesmo prescrição de antibióticos (a maioria dos casos é viral). A 
prescrição de zinco está indicada, uma vez que reduz a intensidade dos 
sintomas e a recorrência de diarreia. 
10. D  Será que estamos diante de um quadro de desidratação grave ou não-
grave? Que há desidratação, não há dúvidas e, por isso, concluímos que esta 
criança será tratada na unidade de saúde. Vamos ver os sinais que a criança 
apresenta: irritabilidade, turgor da pele diminuído, pulsos finos, olhos fundos, 
boca seca. De acordo com a OMS, são características do paciente com 
desidratação grave: letargia ou perda da consciência, olhos fundos, paciente 
que bebe com dificuldade ou é incapaz de beber, sinal da prega que 
desaparece muito lentamente. Já o Ministério da Saúde diz ser aquele 
paciente comatoso/hipotônico, com olhos muito fundos, boca e língua muito 
secas, que bebe com dificuldade ou é incapaz de beber, sinal da prega que 
desaparece muito lentamente, pulso muito débil ou ausente, enchimento 
capilar muito prejudicado. Com essa descrição, podemos ver que os sinais de 
gravidade para desidratação são mais acentuados do que os descritos pelo 
enunciado. Assim, não está caracterizado um quadro de desidratação grave 
(mas, sim, há desidratação!) e, assim, está indicado tratamento de acordo 
com o Plano B. Existem pequenas variações na literatura na forma em que o 
plano B é descrito (75 ml/kg em 4 horas; 50-100 ml/kg em 3-4 horas ou 4-6 
horas), mas sempre será feito com a solução de reidratação oral 
11. C  A questão apresenta uma pré-escolar com desidratação grave, que foi 
prontamente corrigida e, neste momento, deve-se instituir a hidratação de 
manutenção. O Ministério da Saúde utiliza o soro glicosado e o soro 
fisiológico, mas perceba que a questão não utilizou o NaCl a 0,9%, mas sim a 
20%. Desta forma, vamos calcular pela regra de Holliday-Seggar. Lembrar 
que a quantidade de sódio recomendada atualmente é isotônica, 130 a 140 
mEq/L de sódio. Sendo assim, vamos aos cálculos: • Volume de soro 
glicosado a 5% para crianças com peso entre 10 a 20 kg: 1.000 kcal + 50 × 
(peso – 10) = 1.000 + 50 × (16 – 10) = 1000 + 50 x 6 = 1300 mL. • Sódio: 13 a 
14 mEq/100 mL de solução. Se utilizarmos a média (13,5 mEq), para uma 
solução de 1300 mL, temos: 13,5 x 13 = 175,5 mL. Como 1 mL de NaCl a 
20% tem 3,4 mEq -> 175,5 / 3,4 =51,6 mL. • Potássio: 2,5 mEq/100 mL de 
solução. Para uma solução de 1300 mL, temos: 2,5 x 13 = 32,5 mL. Como 1 
mL de KCl a 19,1% tem 2,5 mEq -> 32,5 / 2,5 = 13 mL. Logo, a solução de 
manutenção para a criança em tela será composta por: soro glicosado 5% 
1300mL + NaCl 20% 52mL + KCl 19,1% 13mL. 
12. B  Temos um lactente com um quadro provável de gastroenterite viral e 
desidratação e agora só precisamos definir o estado de hidratação e o plano 
terapêutico que lhe cabe. Enquadramos no plano B da OMS quando a 
criança se apresenta irritada (chorosa), com olhos fundos, sem lágrimas, 
taquicárdica e aceitando a hidratação oral avidamente. No plano C, que 
corresponde à desidratação grave, a criança se apresenta comatosa, com 
olhos muito fundos, sem a capacidade de beber líquidos. No plano B a 
conduta é administrar a solução de reidratação oral dentro do ambiente 
hospitalar e observar a criança até desaparecerem os sinais de desidratação. 
Caso a criança evolua com sinais de desidratação grave, aí sim, devemos 
fazer hidratação endovenosa 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 
 
13. A  A questão apresentou um menino de três anos com diarreia aguda. O 
primeiro passo no tratamento é a avaliação do estado de hidratação. Não 
houve mudança do peso, a pele tem elasticidade e turgor normais, mucosas 
úmidas e diurese preservada. Logo, a criança não tem desidratação e seguirá 
o plano A em ambiente domiciliar. É obrigatório aumentar a oferta de líquidos, 
incluindo o soro de reidratação oral (reposição para prevenir a desidratação) 
e a manutenção da alimentação com alimentos que não agravem a diarreia. 
A quantidade de líquidos que devem ser administrados/ingeridos após cada 
evacuação diarreica varia de acordo com a faixa etária: < 1 ano - 50-100mL; 
de 1-10 anos - 100-200mL; > 10 anos é a quantidade que o paciente aceitar. 
14. A  O plano B está indicado para casos de doença diarreica aguda com 
sinais de desidratação que não seja desidratação grave. O plano B consiste 
em administrar a soro de reidratação oral em 4 horas (50-100mL/kg - 250 a 
500mL para uma criança de 5kg). Ao final desse período a criança deve ser 
reavaliada e, se não mais apresentar sinais de desidratação, poderá ser 
liberada para seguir a hidratação em caráter ambulatorial 
15. C  A presença de prostração, pulsos muito finos, bradicardia e taquipneia 
caracterizam a desidratação como grave, indicando necessidade urgente de 
hidratação parenteral (PLANO C) 
16. D  Sabemos que o Ministério da Saúde e a OMS dividem a conduta frente a 
um caso de diarreia com desidratação em planos: A, para os casos de 
diarreia SEM desidratação (terapia de reidratação oral no domicílio); B, para 
os casos de diarreia com desidratação não grave (terapia de reidratação oral 
na unidade de saúde); e C, para casos como em questão: desidratação grave 
(hidratação venosa)

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