Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AMPUTAÇÃO A amputação é considerada a cirurgia mais antiga da história da medicina. Em escavações arqueológicas foram encontrados membros amputados no período neolítico. O tratamento do coto era feito com mergulho em óleo quente. HISTÓRIA DA AMPUTAÇÃO Devido à doenças endêmicas (malária, febre amarela, peste negra...). Punições graves. Efeitos mutilantes da guerra. PERDAS DOS MEMBROS 85% das amputações ocorrem nos membros inferiores. Etiologia mais frequente de amputação de membros inferiores – complicações geradas por doenças crônicas degenerativas. Geralmente em idosos - doenças vascular e diabetes. Por trauma - acidentes de trânsito e arma de fogo. - 75% no sexo masculino. ETIOLOGIAS E EPIDEMIOLOGIA NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO SUPERIORES Desarticulação do ombro Transumeral Desarticulação do cotovelo Transradial Desarticulação do punho Parcial da mão INFERIORES Hemipelvectomia Desarticulação do quadril Transfemoral Desarticulação do joelho Transtibial Parcial do pé A cirurgia por amputação tem por objetivo retirar o membro acometido e criar novas perspectivas para a melhora da função da região amputada. O paciente deverá contar com uma equipe multiprofissional composta por: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional e psicólogos, garantindo uma atenção integral e suporte pré e pós cirurgia. Cirurgia- Amputação Os cuidados devem ser iniciados sempre que possível antes mesmo da cirurgia. Diversas ações de reabilitação incluindo um programa de condicionamento cardiopulmonar devem ser iniciados. Devem ser avaliados a ADM e a força muscular tanto do segmento envolvido como dos membros contralaterais. A avaliação física, os esclarecimentos sobre o prognóstico funcional, discutir sobre dor fantasma e sobre metas de reabilitação de curto, médio e longo prazo. Avaliação sobre as AVD´S, o condicionamento físico, o suporte social e a forma de enfrentamento do paciente diante da cirurgia. Pré-cirurgia Preparação psicológica; Um programa de exercícios com a finalidade de corrigir ou prevenir deformidades, bem como para aumentar força, mobilidade e equilíbrio, deve ser estabelecido; Em casos de amputações unilaterais, o membro contralateral precisa ser monitorado e também estimulado, visando-se ao fortalecimento e à prevenção/correção de deformidades. Pré-cirurgia Fundamental o controle da dor; Manutenção da amplitude de movimento; Enfaixamento após a retirada do curativo pós-cirúrgico; A prótese imediata ou provisória seria o ideal visando diminuir a taxa de rejeição da prótese, controlar o edema e acelerar a formação do coto, porém poucos serviços utilizam essa técnica; Pós-Cirurgia DESSENSIBILIZAÇÃO previnem e ajudam a definir e suportar diferentes sensações, auxiliando no controle da dor e sensações fantasmas. Pode ser utilizado materiais de texturas diferentes como: algodão, buchinha de lavar louças, escova de dentes, toalha, cubos de gelo. A alteração da sensibilidade do coto pode dificultar a adaptação da prótese Pré-protetização Para prevenir e/ou reduzir o edema, estimular o metabolismo e modelar e preparar o coto, é importante que seja realizado o enfaixamento compressivo, após a total cicatrização, utilizando ataduras elásticas Enfaixamento Compressivo Inspecionar o coto com frequência. Lavar diariamente com água e sabão, e depois secar com uma toalha macia. Fazer massagem em torno do coto utilizando creme hidratante. Não usar almofadas e travesseiros sob o coto quando estiver em repouso. Realizar os exercícios e enfaixamento diariamente. Tomar banho de sol diariamente ou sempre que possível, para receber vitamina D e fortalecer os ossos e nutrir a pele do coto. Cuidados com o coto Alongamento para manter ou ganhar ADM; Fortalecimento do coto necessário para o controle e uso da prótese; Exercícios globais para prevenir atrofias musculares, compensações; Em casos de amputações unilaterais, o membro contralateral precisa ser monitorado e também estimulado, visando-se ao fortalecimento e à prevenção/correção de deformidades. Exercícios Deve ser conversado sobre todas as possibilidades viáveis, sobre as expectativas e os objetivos do paciente com o uso da prótese. Orientar quanto a fase de pós protetização, que em alguns momentos podem ser fáceis em outros desanimadores Escolha da Prótese Ensinar o uso efetivo da prótese, como colocá-la e removê-la; Orientações quanto à higiene, quanto a inspeção frequente do membro amputado, principalmente aos iniciantes e aqueles com má circulação; Desenvolver um bom equilíbrio e coordenação; Andar de maneira segura e razoavelmente simétrica; caso necessário no começo iniciar com auxílio de um andador ou bengala; Treino de marcha pode iniciar nas paralelas depois ir alterando o ambiente: caminhar ao redor dos móveis, colocar obstáculos, andar carregando objeto; Treinamento funcional: subir/descer escadas e rampas; recuperar objetos no chão; ajoelhar; sentar no chão, correr, dirigir, praticar esportes; realizar transferências entre diversas cadeiras, vaso sanitário, carro; Treino Protético O principal objetivo da reabilitação protética é o paciente atingir uma marcha suave e eficiente que permita o indivíduo realizar suas AVDs, sua atividade laboral e atividades recreativas. Objetivo da Protetização As órteses são dispositivos aplicados externamente ao segmento corpóreo , tem a finalidade de proporcionar o melhor alinhamento possível, buscando sempre a posição funcional, ou seja, a mais adequada. Prótese é um dispositivo acrescentado ao corpo para substituir esteticamente ou funcionalmente um membro perdido por deficiência congênita ou adquirida. Prótese x Órtese INSS: para segurados CERs ( Centro Especializado em Reabilitação na área física) Dispensação de Prótese Endoesquelética: são aquelas em que a conexão entre o encaixe e o pé é constituída de elementos modulares metálicos (aço, titânio, fibra de carbono) Exoesquelética: a conexão entre o encaixe e o pé é constituída de componentes de madeira ou plástico; Classificação das Próteses de MMII Prótese estética: possui a função exclusiva de restaurar a estética do corpo. Embora não objetive fornecer função ao usuário, pode em alguns casos auxiliar o membro contralateral em atividades bimanuais e sustentar pequenos objetos no espaço existentes entre os dígitos e o polegar. Costuma ser aceita em qualquer nível de amputação. Prótese de tração/ativa: indicada quando o usuário não pode utilizar uma prótese mioeletrica, por não ser recomendada ou por má adaptação. O modelo tem acionamento das partes pelo movimento do ombro ou do coto por tração de um tirante. Prótese mioelétrica: usa potenciais elétricos gerados pela contração muscular do coto para realizar os movimentos da prótese. É mais pesada e mais cara. Prótese híbrida : combina o sistema mioelétrico com o sistema de acionamento por tração mecânica. Geralmente indicada para amputação acima do cotovelo-componente mioeletrico no dispositivo terminal ( mão ou gancho) com componente mecânico ou passivo para o cotovelo, por ex. Classificação das Próteses de MMSS Adquirir automóveis para deficiente físico com desconto e isenção do IPVA; Reserva de vagas em estacionamentos e assentos coletivos; Reserva de vagas em empresas e concursos; Direitos do Amputados
Compartilhar