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gestão em saude A3

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30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 1/25
GESTÃO	EM	SERVIÇOS	DE	SAÚDE
UNIDADE	3	-	ORGANIZAÇA�O	DA	EQUIPE
Autoria:	Joice	Chiareto	-	Revisão	técnica:	Thaisa	Cristina	Afonso
30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 2/25
Introdução
Começaremos	esta	unidade	de	Gestão	em	Saúde,	e	abordaremos	os	diferentes	setores	do	hospital,	bem	como	a
atuação	dos	pro�issionais	que	trabalham	em	cada	um	destes	setores.	Faremos	este	estudo	dividindo	as	áreas
entre	apoio	e	assistência.
Para	entendermos	como	funcionam	as	áreas	de	apoio	do	hospital,	precisamos	nos	questionar:	qual	é	a	função
dessas	áreas?	Como	esses	setores	se	integram	e	interagem?	Como	as	atividades	de	cada	um,	afeta	os	demais?
Para	 trabalhar	 essas	 questões,	 os	 primeiros	 tópicos	 desta	 unidade	 tratam	 da	 áreas	 de	 apoio:	 faturamento,
hotelaria,	nutrição	e	farmácia.	Discutiremos	as	atividades	dessas	áreas,	sua	in�luência	nas	demais	(inclusive
na	assistência)	e	os	pro�issionais	que	atuam	em	cada	uma	delas.
Após	 essa	 discussão,	 nos	 aprofundaremos	 nos	 setores	 de	 assistência	 e	 em	 seus	 pro�issionais.	 Algumas
questões	 que	 podemos	 discutir	 são:	 como	 as	 atividades	 se	 dividem	 entre	 as	 áreas	 de	 assistência	 dos
hospitais?	Qual	o	papel	dos	pro�issionais	de	saúde	em	cada	uma	dessas	áreas?
Ainda,	 trataremos	 das	 atividades	 da	 unidade	 de	 emergência	 e	 ambulatório,	 internação,	 centro	 cirúrgico,
atuação	dos	pro�issionais	de	enfermagem	e	medicina.	Abordando	o	funcionamento	desses	setores	em	termos
gerais,	as	responsabilidades	dos	pro�issionais	de	cada	área	e	suas	interconexões.
Acompanhe	essa	unidade	com	atenção.
Bons	estudos!
3.1 Áreas de apoio do hospital
Hospitais	são	organizações	muito	complexas	e,	durante	sua	evolução,	modi�icaram-se	de	modo	a	racionalizar
os	esforços	e	reduzir	custos	(GONÇALVES,	1998).
Essa	 complexidade	se	mostra	no	 �luxo	de	processos	do	hospital.	A	prescrição	médica,	por	exemplo,	deverá
gerar	 um	 processo	 que	 passará	 por	 diversos	 setores	 do	 hospital,	 tanto	 nos	 setores	 de	 apoio	 quanto	 de
assistência	 (GONÇALVES,	 1998).	 Essa	 interdependência	 das	 áreas	 do	 hospital,	 mostra	 a	 importância	 de
estudarmos	esses	setores	e	como	interagem	entre	si,	pontos	serão	discutidos	em	maiores	detalhes	a	seguir.	
30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 3/25
3.1.1 Faturamento hospitalar
O	setor	de	faturamento	pode	ser	considerado	uma	das	principais	áreas	de	apoio.	E� 	o	setor	que	transforma	as
informações	dos	prontuários	em	informações	�inanceiras.	O	faturamento	hospitalar	é	a	soma	dos	valores	das
faturas	 emitidas	 em	determinado	perı́odo,	 e	 tem	 como	objetivo	 cobrar	 os	 serviços	prestados	 aos	usuários.
Isso	ocorre	 com	o	processamento	das	 contas	médicas	 e	hospitalares	dos	pacientes	 atendidos	nos	diversos
serviços	do	hospital,	de	 forma	a	garantir	o	correspondente	pagamento	dos	recursos	utilizados	(SILVA	et	 al.,
2013).	 A	 função	 do	 faturamento	 é	 realizar	 a	 soma	 das	 faturas,	mas,	 para	 isso,	 é	 necessário	 que	 todos	 que
realizam	o	cuidado	atribuam	de	forma	correta,	e	com	todos	os	dados,	o	prontuário,	para	que	no	momento	da
análise	do	mesmo,	tudo	possa	ser	faturado	corretamente	(SILVA	et	al.,	2013).
No	setor	de	faturamento,	a	captura	de	dados	para	cobrança	é	feita	diretamente	do	prontuário	do	paciente.	Essa
é	uma	das	formas	mais	antigas	usada	pelos	hospitais	e	clı́nicas	médicas,	que	se	apresenta	de	forma	adequada
dependendo	de	volume	e	porte	do	hospital	(MAURIZ,	2014).
O	 processo	 de	 faturamento	 deve	 possuir	 instrumentos	 rigorosos	 e	 e�icazes	 de	 controle,	 desde	 o	 inı́cio	 da
prestação	 de	 serviços,	 até	 os	 insumos	 que	 irão	 ser	 utilizados	 no	 conjunto	 da	 assistência	 em	 saúde	 que	 o
paciente	receberá.
Os	mais	 diversos	 serviços/produtos	 podem	 ser	 cobrados	 na	 conta	 hospitalar.	 A	 conta	 é	 caracterizada	 pela
cobrança	 dos	 serviços	 prestados	 por	 hospitais,	 clı́nicas	 e	 laboratórios	 às	 operadoras	 de	 planos	 de	 saúde,
alguns	destes	serviços	são	citados	a	seguir.
Diária	hospitalar.
Taxas.
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30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 4/25
Honorários	médicos.
Serviço	 de	 Apoio	 e	 Diagnóstico	 Terapêutico
(SADT).
Materiais	e	medicamentos.
O� rteses,	Próteses	e	Materiais	Especiais	(OPME).
Gases	etc.
A	 diária	 hospitalar	 é	 a	 cobrança	 da	 permanência	 do	 paciente	 por	 um	 perı́odo	 indivisı́vel	 de	 24	 horas.	 A
composição	 da	 diária	 varia	 de	 acordo	 com	o	 contrato	 de	 cada	 hospital,	 e	 deve	 ser	 realizada	 na	 entrada	 ou
saı́da	 do	 paciente.	 As	 diárias	 podem	 ser	 de	 apartamento,	 de	 enfermaria,	 de	 UTI,	 com	 algumas	 variações
(SANTOS,	2015).
As	taxas	são	a	cobrança	realizada	pela	utilização	da	estrutura,	dos	equipamentos	e	do	pessoal	necessário	para
assistir	ao	paciente,	elas	podem	ser:	 taxas	de	salas	 (centro	cirúrgico,	 centro	obstétrico,	gesso,	endoscopia	e
pequenas	 cirurgias),	 taxas	 de	 equipamentos,	 taxas	 de	 administração,	 taxas	 de	 serviços,	 e	 todas	 com
subdivisões	(SANTOS,	2015).
Os	honorários	médicos	são	cobrança	pelo	procedimento	realizado	pelos	médicos	à	seus	pacientes.	O	SADT	é
a	cobrança	de	exames	(radiogra�ia,	tomogra�ia,	ressonância	nuclear	magnética),	�isioterapia,	fonoaudiologia	e
endoscopia.
Também	são	 cobrados	 todos	os	materiais	 e	medicamentos	utilizados	no	perı́odo	de	 internação	do	paciente
(SANTOS,	 2015).	 Já	 os	OPME	 são	 cobrados	 como:	 órtese,	 prótese	 ou	material	 especial.	 Por	 �im,	 as	 gases	 e
materiais	são	cobradas	por	hora,	litro	e	minuto,	dependendo	das	especi�icações	(SANTOS,	2015).	O	trabalho
da	enfermagem	está	incluso	nas	diárias	e	nas	taxas	de	procedimentos	(NAKAO,	1995	apud	SANTOS,	2015).
Quanto	ao	processo	do	 faturamento	em	si,	ele	começa	no	contrato,	onde	as	normas	e	condutas	de	cobrança
são	 estabelecidas.	 As	 principais	 tabelas	 utilizadas	 nas	 negociações	 são	 Brasindice,	 Simpro,	 Associação
Médica	Brasileira,	Classi�icação	Hierarquizada	Brasileira	de	Procedimentos	Médicos	(CBHPM)	e	Tabela	U� nica
Nacional	de	Equivalência	de	Procedimentos	 (Tunep).	Também	existe	 a	possibilidade	de	utilizar	uma	 tabela
própria,	negociada	entre	o	hospital	e	a	operadora	(SANTOS,	2015).
O	processo	de	faturamento	passa	por	etapas	que	são	representadas	no	esquema	da	�igura	a	seguir.	
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#PraCegoVer:	 o	 �luxograma	 traz	 o	 percurso	 de	 uma	 conta	 hospitalar	 em	 um	 procedimento	 cirúrgico	 com
internação.	 As	 etapas	 são:	 agendamento	 cirúrgico,	 internação,	 centro	 cirúrgico,	 recuperação	 pós-anestesia,
unidade	 de	 internação,	 pré-faturamento,	 faturamento,	 auditoria	 interna,	 faturamento,	 auditoria	 externa,
fechamento,	operadora,	recebimento,	recurso	de	glosa	e	repasse	médico.
	
No	 pré-faturamento,	 a	 conta	 é	 conferida	 quanto	 a	 descrição	 da	 �icha	 anestésica,	 carimbos	 e	 assinaturas,
descrição	 dos	 gases	 utilizados,	 realização	 dos	 lançamentos	 de	 taxas	 de	 uso	 de	 equipamentos,	 descrição	 da
folha	 de	 gastos	 elaborada	 pela	 circulante	 durante	 a	 cirurgia,	 veri�icação	 do	 OPME	 (O� rteses,	 Próteses	 e
Materiais	Especiais)	 (ZUNTA;	LIMA,	2017).	Esse	processo,	 assim	como	o	 faturamento	como	um	 todo,	pode
ser	facilitado	pelo	uso	de	ferramentas	tecnológicas,	como	o	Prontuário	Eletrônico.
Figura	1	-	Fluxograma	de	uma	conta	hospitalar	em	um	procedimento	cirúrgico	com	internação
Fonte:	SANTOS,	2015,	p.	233.
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Nessaetapa,	também	são	veri�icadas	as	cobranças	dos	honorários	médicos	e	dos	procedimentos	realizados	à
beira	do	leito	(que	necessitam	ou	não	de	autorização).
O	 processo	 de	 auditoria	 e	 faturamento,	 é	 o	 responsável	 pelo	 lançamento	 das	 informações	 referentes	 à	 alta
hospitalar.	 Depois,	 passa	 pelo	 setor	 de	 auditoria	 interna,	 onde	 as	 contas	 serão	 auditadas	 internamente	 e
ajustadas	conforme	a	necessidade	(ZUNTA;	LIMA,	2017).	A	auditoria	é	a	revisão	e	controle,	e	busca	apontar	as
falhas	do	serviço	e	veri�icar	sua	e�iciência.	 Internamente,	visa	apoiar	os	protocolos	e	acordos	estabelecidos
entre	 o	 hospital	 e	 a	 operadora	 de	 saúde.	 Quanto	 melhor	 a	 auditoria	 interna,	 menos	 erros	 irão	 chegar	 a
auditoria	externa	(SANTOS,	2015).	A	auditoria	das	contas	hospitalares	 é	 imprescindı́vel	para	a	comprovação
da	 realização	 dos	 procedimentos	 aos	 pacientes,	 por	meio	 da	 documentação	 constante	 em	 prontuário,	 pois
fornece	subsı́dios	para	viabilizar	a	cobrança	junto	 às	 fontes	pagadoras.	Ela	pode	ser	realizada	por	diferentes
pro�issionais,	 mas	 vem	 se	 consolidando	 como	 uma	 área	 de	 importante	 atuação	 da	 enfermagem	 (ZUNTA;
LIMA,	2017).
O	processo	de	 fechamento	 libera	as	 contas	e	 gera	um	arquivo	para	emissão	da	nota	 �iscal,	 sendo	as	 contas
encaminhadas	 à	 operadora	 para	 análise	 (SANTOS,	 2015).	 No	 caso	 de	 um	 atendimento	 particular,	 quando	 o
próprio	 paciente	 ou	 famı́lia	 arca	 com	 os	 serviços,	 a	 conta	 é	 encaminhada	 para	 que	 negociem	 o	 modo	 de
pagamento	com	o	hospital.
No	 caso	 da	 conta	 paga	 pela	 operadora,	 um	 problema	 comum	 é	 a	 ocorrência	 de	 glosas,	 que	 signi�ica	 o	 não
recebimento	da	conta	de	 forma	 total	ou	parcial.	E� 	 recomendado	que	as	glosas	não	ultrapassem	2%	sobre	o
valor	total	do	faturamento	de	atendimentos	de	planos	de	saúde	(SANTOS,	2015).	
3.1.2 Faturamento hospitalar no SUS 
Tratando	especi�icamente	do	faturamento	do	SUS,	segundo	Mauriz	(2014,	p.	40)
Informações	 relacionadas	 a	 atendimento	 e	 procedimentos	 realizados	 no	 âmbito	 da	 internação
hospitalar	e	ambulatorial,	utilizando-se	do	sistema	de	Informações	Hospitalares	(SIH)	e	o	Sistema
de	 Informações	ambulatoriais	 (SAI)	do	Sistema	U� nico	de	Saúde	para	gerenciar	 tais	 informações,
como	também	outras	atividades.	
As	informações	geradas	em	decorrência	das	internações	vão	constituir	o	Sistema	de	Informações	Hospitalares
do	SUS	(SIH/SUS).	A	alimentação	dos	dados	provém	dos	formulários	de	Autorização	de	Internação	Hospitalar
(AIH),	e	após	o	processamento	dos	dados,	estes	são	disponibilizadas	a	nı́vel	nacional	(CINTRA	et	al.,	2013).
A	AIH	tem	todas	as	informações	relevantes	para	o	atendimento	do	paciente.	No	SUS,	as	AIH	são	utilizadas	para
a	elaboração	do	faturamento	—	de	acordo	com	a	tabela	do	SUS	—,	e	para	os	códigos	de	procedimentos,	sendo
que	estes	também	irão	compor	os	valores	a	serem	recebidos	pelo	hospital	(CINTRA	et	al.,	2013).
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Uma	questão	importante,	tratando-se	do	SUS,	é	que	muitos	hospitais	estão	pactuados	por	tetos	orçamentários,
ou	 seja,	 existe	 um	 contrato	 que	 estabelece	 as	 condições	 para	 os	 atendimentos	 naquela	 instituição.	 Esse
contrato	 pode	 ser	 com	 a	 União,	 com	 os	 Estados	 ou	 com	 os	municı́pios	 que,	 além	 de	 valores,	 estabelecem
metas	qualitativas	e	quantitativas	a	serem	atingidas	(CINTRA	et	al.,	2013).	
3.1.3 Farmácia
A	 farmácia	hospitalar	 é	 a	unidade	que	 cuida	da	gestão	de	 toda	a	medicação	que	 é	utilizada	no	hospital.	Ela
deve	 ser	 gerida	 por	 um	 farmacêutico,	 e	 é	 responsável	 por	 atividades	 de	 natureza	 clı́nica,	 administrativa	 e
econômica	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Os	padrões	internacionais	de	assistência	médica	requerem	uma	unidade	central	de	farmácia	em	hospitais,	que
mantenha	e	forneça	as	necessidades	de	farmácia	de	internação.	Uma	unidade	central	de	farmácia	fornece	uma
área	de	estoque	segura	e	adequada	para	os	medicamentos	e	para	o	material	da	farmácia,	e	desempenha	papel
crucial	 na	 manutenção	 dos	 registros	 dos	 pacientes	 (YURTKURAN;	 EMEL,	 2008).	 Planejar	 e	 controlar	 a
distribuição	 de	 medicamentos	 dentro	 do	 hospital	 é	 uma	 das	 formas	 de	 garantir	 que	 a	 instituição	 seja
sustentável	em	termos	�inanceiros,	e	in�luencia	diretamente	na	qualidade	e	nos	custos	dos	serviços	(RIBEIRO;
COSTA,	2017).
A	unidade	de	farmácia	é	responsável	pelas	necessidades	de	farmácia	dos	pacientes,	exceto	dos	pacientes	em
quimioterapia,	já	que	os	medicamentos	de	quimioterapia	precisam	de	um	procedimento	complexo	para	serem
preparados,	 procedimento	 que	 acontece	 em	 outro	 espaço	 estabelecido	 no	 hospital	 (YURTKURAN;	 EMEL,
2008).
CASO
Um	 estudo	 foi	 realizado	 em	 um	 hospital	 referência	 para	 alta	 complexidade	 na
atenção	à	saúde,	com	269	leitos,	distribuıd́os	em:	clıńico,	cirúrgico,	materno	infantil	e
saúde	 mental.	 O	 objetivo	 era	 avaliar	 o	 conhecimento	 dos	 pro�issionais	 da	 saúde
quanto	 ao	 faturamento	 das	 contas	 dos	 pacientes	 internados.	 Os	 resultados
mostraram	 que,	 apesar	 da	 participação	 dos	 pro�issionais	 envolvidos	 no	 cuidado,	 os
pro�issionais	 da	 saúde	 que	 atuam	 no	 cuidado	 direto	 ao	 paciente	 apresentam	 um
conhecimento	 bastante	 incipiente	 com	 relação	 ao	 processo	 de	 faturamento	 das
contas.	Por	essa	razão,	os	pro�issionais	que	prestam	cuidado	aos	pacientes,	não	estão
alinhados	 a	 essa	 importante	 fonte	 de	 fomento	 das	 instituições	 prestadoras	 de
serviços	de	saúde,	podendo	causar	prejuıźos	a	estas	organizações	(SILVA	et	al.,	2013).
30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 8/25
#PraCegoVer:	foto	de	um	homem	de	meia	idade	preenchendo	formulários	em	um	ambiente	de	estocagem	de
medicamentos.
	
A	 farmácia	 hospitalar	 é	 de	 responsabilidade	 exclusiva	 do	 farmacêutico.	 Este	 é	 responsável	 por	 gerenciar	 a
disponibilidade	de	 equipamentos	 e	das	 instalações,	 que	devem	ser	 adequadas	 à	 logı́stica	de	 suprimentos	 e
medicamentos,	 de	produtos	 saneantes,	 entre	 outras.	O	uso	de	 sistemas	de	 informações	 ajuda	muito	nessas
atividades,	principalmente	devido	à	grande	variedade	de	materiais.
A	estrutura	 fı́sica	pode	abranger	diferentes	espaços,	de	acordo	com	Ribeiro	e	Costa	(2017)	alguns	deles	são
listados	a	seguir.
Figura	2	-	Imagem	ilustrativa	de	uma	farmácia	hospitalar
Fonte:	dotshock,	Mediapool,	2020.
Salas	de	preparo.
Espaços	de	armazenamento.
Centros	de	distribuição.
Espaços	de	divisão	e	preparo	de	doses	unitárias.
Salas	de	estudo.
30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 9/25
No	entanto,	em	hospitais	com	altos	volumes	de	pacientes,	e	com	unidades	dispersas,	um	serviço	central	de
farmácia	pode	gerar	demora	na	entrega	dos	medicamentos,	 se	o	 sistema	não	 for	gerenciado	com	e�iciência.
Além	de	todos	os	tipos	de	sistemas	de	administração	de	medicamentos,	os	sistemas	eletrônicos	—	baseados
em	 pedidos	 —	 são	 frequentemente	 usados	 		nos	 hospitais	 através	 dos	 Sistemas	 de	 Informação	 em	 Saúde
(YURTKURAN;	EMEL,	2008).
As	áreas	essenciais	da	farmácia,	de	acordo	com	Ribeiro	e	Costa	(2017),	são	listadas	a	seguir.
A	unidade	de	farmácia	do	hospital	está	 localizada	no	piso	base	do	hospital,	e	possui	 três	 tarefas	principais:
veri�icação	dos	pedidos,	 preparação	dos	medicamentos	de	 acordo	pode	 com	os	pedidos	 e	 distribuição	dos
medicamentos	preparados	nas	clı́nicas	(YURTKURAN;	EMEL,	2008).
Dependendo	 da	 instituição,	 também	 podem	 haver	 as	 chamadas	 farmácias	 satélites	 ou	 farmácias
descentralizadas.	 Elas	 são	 unidades	 localizadas	 em	 setores	 do	 hospital	 que	 precisam	 de	 materiais	 e/ou
medicamentos	especı́�icos.	Essas	unidades	melhoraram	a	agilidade	dosistema,	e	podem	evitar	a	sobrecarga
da	farmácia	central.
Em	 termos	 de	 recursos	 humanos,	 é	 necessário	 um	 número	 adequado	 de	 farmacêuticos	 e	 auxiliares,	 esse
número	será	determinado	conforme	as	atividades	desenvolvidas,	o	nı́vel	de	complexidade	dos	cuidados,	do
grau	de	informatização	e	da	mecanização	da	unidade	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
O	armazenamento	dos	medicamentos	envolve	procedimentos	de	estocagem,	segurança,	conservação,	controle
de	estoque	e	distribuição.	O	bom	armazenamento	assegura	a	qualidade	dos	mesmos.	O	recebimento	trata	da
conferência	 de	 quantidade,	 conformidade	 e	 outros	 requisitos.	 A	 estocagem	 se	 refere	 ao	 armazenamento
Sala	de	arquivos	etc.	
Garante	a	correta	conservação	dos	medicamentos,	conforme	as	normas	técnicas	vigentes.	Divide-
se	em	recepção,	armazenagem	e	distribuição.
Oferece	 informações	 sobre	 os	 medicamentos,	 de	 acordo	 com	 as	 necessidades	 do	 serviço	 de
controle	de	infecção	hospitalar.
Compõe	o	conjunto	das	áreas	de	suporte	e	logı́stica	às	necessidades	expressas.
•
•
•
Central	de	abastecimento	farmacêutico	(CAF)	
Centro	de	informação	sobre	medicamentos	(CIM)	
Área	administrativa	
30/10/2022 20:54 Gestão em serviços de saúde
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18495&section=4 10/25
seguro,	de	acordo	com	as	normas	e	indicações	de	cada	fármaco.
A	conservação	é	a	garantia	de	estabilidade	do	medicamento	e	dos	materiais	durante	seu	tempo	de	estocagem,
mantendo	 suas	 caracterı́sticas	 desejadas.	 O	 controle	 de	 estoque	 adequado	 evita	 compras	 desnecessárias	 e
perdas	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
E� 	 atividade	da	 farmácia	 garantir	 o	 cumprimento	das	 prescrições,	 racionar	 a	 distribuição	 de	medicamentos,
garantir	 a	 administração	 correta	 dos	 medicamentos,	 diminuir	 erros	 relacionados	 à	 medicação,	 reduzir	 o
tempo	 dedicado	 às	 tarefas	 administrativas	 e	 à	 manipulação	 dos	 medicamentos,	 racionalizar	 custos,	 entre
outros.	 Só	deve	haver	a	dispensa	do	medicamento	mediante	prescrição	médica,	que	 contenha	os	elementos
obrigatórios.	 Os	 incidentes	 relacionados	 à	 medicação	 também	 precisam	 ser	 registrados,	 como	 reações
adversas,	devoluções	etc.	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
A� s	 vezes,	 alguns	dos	medicamentos	 entregues	 são	 enviados	de	 volta	 à	 farmácia	 com	novos	pedidos.	 Esses
medicamentos	devolvidos	têm	um	procedimento	diferente	em	comparação	aos	pedidos	iniciais.	Primeiro,	os
técnicos	modi�icam	os	registros	do	paciente.	Em	seguida,	é	preenchido	um	formulário	de	cancelamento,	e	os
medicamentos	 são	 colocados	 de	 volta	 nas	 prateleiras.	 Existem	 três	 causas	 principais	 desses	 serem
medicamentos	 devolvidos:	 erros	 ou	 problemas	 com	o	 sistema	de	 informação	 hospitalar,	 alta	 do	 paciente	 e
modi�icação	do	tratamento	(YURTKURAN;	EMEL,	2008).
3.1.4 Nutrição e dietética
A	nutrição	hospitalar	 se	 refere	ao	gerenciamento	do	balanço	energético	dos	pacientes,	 e	 tem	como	objetivo
que	garantir	que	eles	recebam	quantidades	su�icientes	de	�luidos	e	nutrientes.	O	serviço	de	nutrição	e	dietética
é	 responsável	por	 todo	o	planejamento	nutricional	do	paciente	e	 é	um	trabalho	multipro�issional	 (RIBEIRO;
COSTA,	2017).
A	 Unidades	 de	 Alimentação	 e	 Nutrição	 (UAN)	 de	 um	 hospital	 é	 responsável	 por	 todas	 as	 atividades
necessárias	 para	 disponibilização	 de	 alimentação	 adequados	 para	 os	 pacientes.	 Ela	 faz	 todas	 as	 atividades
técnicas	 e	 administrativas	 relacionadas	 com	 a	manipulação,	 preparação,	 armazenamento	 e	 distribuição	 de
alimentos	e	refeições	(SILVA	et	al.,	2015).
O	 cuidado	 nutricional	 é	 de	 responsabilidade	 técnica	 do	 nutricionista,	 e	 é	 a	 função	 principal	 do	 serviço	 de
nutrição,	assim	como	gerenciamento	do	processo	de	refeições	e	alimentos	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Tratando	 de	 nutrição	 e	 dietética,	 o	 serviço	 de	 nutrição	 realiza	 todas	 as	 etapas	 do	 planejamento:	 preparo,
porcionamento	e	distribuição	(das	refeições	chamadas	normais).	O	serviço	de	dietética	presta	a	assistência
clı́nico-nutricional,	 e	 também	 executa	 todas	 as	 etapas	 do	 planejamento	 (responsável	 pelas	 refeições
diferenciadas,	 conforme	 prescrição	 médica	 e	 a	 avaliação	 nutricional).	 E� 	 responsável	 pelos	 alimentos
modi�icados	para	atender	necessidades	individuais,	como	dietas	especiais	ou	enterais,	fórmulas	pediátricas,	e
também	oferece	orientação	nutricional	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).	
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#PraCegoVer:	 foto	 de	 uma	 paciente,	 de	 meia	 idade,	 com	 um	 sorriso	 no	 rosto,	 sentada	 em	 uma	 cama
hospitalar,	recebendo	uma	bandeja	com	refeição	no	formato	hospitalar.
	
A	 estrutura	 fı́sica	 do	 serviço	 de	 nutrição	 varia	 de	 acordo	 com	as	 instituição	 e	 seus	 objetivos.	 Considera-se
duas	 questões	 principais:	 tipo	 de	 cardápio	 e	 número	 de	 refeições.	 Devem	 ser	 consideradas,	 ainda,
caracterı́sticas	do	ambiente	e	da	estrutura	como:	temperatura,	umidade,	ventilação,	iluminação,	ruı́dos,	�luxo
de	produtos,	entre	outros	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Algumas	das	áreas	prioritárias	para	qualquer	serviço	de	nutrição	são:	higienização,	higienização	de	materiais,
recepção	 de	 mercadorias,	 armazenamento,	 cozinha	 (para	 preparo	 e	 cocção	 dos	 alimentos),	 expedição,
descarte,	 limpeza,	 depósito,	 administração	 de	 dietoterapia	 (controle	 dos	 regimes	 alimentares	 oferecidos
diariamente),	 além	 de	 outras	 áreas	 que	 podem	 ou	 não	 ser	 compartilhadas	 com	 outros	 setores	 do	 hospital
(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Em	termos	de	estrutura,	também	são	necessários	equipamentos:	esteiras	rolantes,	balcão	térmico,	carrinhos
de	transporte,	utensı́lios,	entre	outros	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).	Conforme	a	ABNT	(2008	apud	MEDEIROS,	et
al.,	2012,	p.	48):	
Associação	 Brasileira	 de	 Normas	 Técnicas	 (ABNT)	 criou	 em	 novembro	 de	 2008	 a	 Norma
Brasileira	(NBR)	n.	15635,	exclusiva	para	serviços	de	alimentação	e	baseada	na	RDC	n.	216/2004,
pela	 qual	 especi�ica	 os	 requisitos	 de	 BPSA	 e	 dos	 Controles	 Operacionais	 Essenciais	 (COEs)	 a
serem	seguidos	para	que	esses	estabelecimentos	possam	comprovar	que	produzem	alimentos	em
condições	higiênico-sanitárias	adequadas	para	o	consumo.
Essa	 veri�icação	 possibilita	 a	 realização	 de	 uma	 avaliação	 preliminar	 das	 condições	 higiênicas	 de	 um
estabelecimento,	 permite	 diagnosticar	 itens	 não	 conformes	 e	 delinear	 ações	 corretivas	 para	 adequação	 dos
requisitos,	 buscando	 eliminar	 e	 reduzir	 os	 riscos	 que	 possam	 comprometer	 os	 alimentos	 e	 a	 saúde	 do
consumidor	(GENTA;	MAURI�CIO;	MATIOLI,	2005).
Figura	3	-	Refeições	hospitalares,	o	produto	�inal	da	atuação	pro�issional	do	nutricionista
Fonte:	monkeybusinessimages,	Mediapool,	2020.
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Em	 termos	 gerenciais,	 todos	 os	 serviços	 de	 nutrição	 devem	 ter	 um	 nutricionista	 em	 seu	 quadro.	 Este
pro�issional	 é	 responsável	pela	realização	do	planejamento,	controle,	organização,	direção	e	supervisão	dos
funcionários	 dos	 serviços	 de	 nutrição.	 Também	 é	 responsável	 pela	 requisição,	 solicitação	 de	 compras,
administração	de	estoques,	gerenciamento	da	equipe	e	previsão	de	pessoal	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
O	 nutricionista	 também	 cuida	 das	 condições	 higiênico-sanitárias	 das	 refeições	 produzidas	 e	 distribuı́das,
composição	das	dietas,	 checagem	de	materiais	e	equipamentos,	 e	 indicadores.	Em	 termos	clı́nicos,	 cabe	ao
pro�issional	 o	 diagnóstico	 nutricional	 e	 prescrição	 da	 dieta	 e	 das	 condutas	 necessárias	 a	 cada	 caso	 em
particular	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Dependendo	 do	 serviço,	 há	 processos	 especı́�icos,	mas	 em	 termos	 básicos	 o	 �luxo	 segue:	 recebimento	 das
mercadorias,	conferência,preparo	dos	alimentos,	acondicionamento	e	distribuição	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Outra	questão	importante	é	a	qualidade	higiênico-sanitária,	já	que	a	preparação	dos	alimentos	deve	ser	feita	de
forma	 segura,	 de	 forma	 a	 corrigir	 e	 evitar	 contaminações	 que	 podem	 aumentar	 as	 complicações	 e	 a
mortalidade	(RIBEIRO;	COSTA,	2017).
Por	 �im,	uma	 área	que	 tem	ganhado	destaque	 é	 a	nutrição	 clı́nica,	 que	 tem	como	especialidade	 lidar	 com	a
relação	 entre	 a	 nutrição	 e	 as	 doenças.	 Essa	 área	 aborda	 questões	 como	 interações	 entre	 medicamentos	 e
nutrientes,	especi�icidades	de	nutrição	para	pessoas	com	determinadas	doenças,	entre	outros.	
3.1.5 Hotelaria 
A	 hotelaria	 hospitalar	 envolve	 questões	 relacionadas	 ao	 bem-estar	 hospitalar,	 incluindo:	 cama	 hospitalar,
quarto	de	 internação,	 espaços	apropriados	para	acompanhantes,	 instalações	 como	TV,	 roupa	de	dormir	 etc.
Ela	 trata	 de	 tudo	 que	 envolve	 o	 bem-estar	 dos	 pacientes	 internados,	 seus	 familiares	 e	 acompanhantes,
inclusive	a	paz	e	conforto	(ABINAMA;	JAFARI,	2015).
(...)	hotelaria	hospitalar	 é	a	reunião	de	todos	os	serviços	de	apoio,	que,	associados	aos	serviços
especı́�icos,	oferecem	aos	clientes	internos	e	externos	conforto,	segurança	e	bem-estar	durante	seu
perı́odo	de	internação	(BOEGER,	2003,	p.	24	apud	MARQUES;	PINHEIRO,	2009,	p.	5).
Isso	 é	 importante	 porque	 os	 pacientes	 baseiam	 seu	 julgamento	 no	 que	 veem,	 em	questões	 como	materiais
como:	banheiro,	roupa	de	cama,	roupa	de	dormir,	pintura	de	parede,	espaço	de	sala,	ambiente	de	bem-estar	e
acomodações	 para	 acompanhantes;	 tudo	 isso	 re�lete	 na	 alimentação	 e	 bem-estar	 deles	 (ABINAMA;	 JAFARI,
2015).
A	 visão	da	hotelaria	 hospitalar	no	Brasil	 tem	um	papel	mercadológico	no	 contexto	do	hospital,	 pois	 busca
oferecer	 serviços	 para	 tornar	 a	 estadia	 de	 pacientes	 e	 acompanhantes/familiares	 mais	 confortável	 e	 tenta
atender	 às	suas	expectativas.	Os	pro�issionais	que	atuam	na	hotelaria	hospitalar,	 em	geral,	 são	o	gerente	de
hotelaria	hospitalar,	recepcionistas	de	internações	e	altas,	governantas,	camareiras	e	gerentes	de	alimentos	e
bebidas	(MARQUES;	PINHEIRO,	2009).
O	 hospital	 deve	 deixar	 os	 espaços	 mais	 adequados	 e	 funcionais	 para	 os	 usuários	 internos	 e	 externos.	 Os
clientes	(sendo	estes	os	pacientes	ou	seus	acompanhantes)	devem	se	sentir	acolhidos,	seguros	e	tranquilos,	o
que	 resultará	 em	 bem-estar,	 menor	 estresse	 e	 melhora	 mais	 rápida,	 além	 de	 tornar	 o	 trabalho	 dos
colaboradores	mais	agradável.	Contudo,	 é	 comum	que	essa	questão	 seja	negligenciada	em	grande	parte	dos
hospitais,	seja	por	falta	de	conhecimento	técnico	ou	de	visão	da	gestão	(ANDRADE,	2015).
A	 estrutura	 de	 recursos	 humanos	 da	 hotelaria	 pode	 variar	 bastante,	 de	 acordo	 com	 a	 categoria	 e	 porte	 do
hospital,	 algumas	 das	 outras	 funções	 que	 a	 hotelaria	 pode	 incorporar,	 de	 acordo	 com	Marques	 e	 Pinheiro
(2009),	são	listadas	a	seguir.
Gerente	operacional	de	hospedagem.
•
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Coordenador	de	eventos.
Coordenador	de	marketing.
Mensageiro	etc.
Os	 tipos	 de	 serviços	 oferecidos	 pelos	 hospitais	 é	 um	 fator	 chave	 na	 distinção	 entre	 eles.	 De	 fato,	 a	 esse
respeito,	podemos	comparar	hospitais	com	companhias	aéreas,	onde	boa	comida,	tripulação	ativa	e	atenciosa
e	ambiente	agradável	afetam	a	satisfação	do	passageiro	em	relação	ao	total	de	serviços	prestados	(ABINAMA;
JAFARI,	2015).	Com	base	nas	evidências	atuais,	o	atendimento	de	qualidade	e	o	processo	de	tratamento,	estão
ligados	 ao	 aumento	 da	 con�iabilidade	 e,	 consequeuntemente,	 ao	 retorno	—	 em	 caso	 de	 necessidade	—	 do
paciente	ao	hospital.	Além	das	instalações	médicas,	e	da	força	de	trabalho	clı́nica,	a	localização	geográ�ica	e	o
design	do	edifı́cio	também	são	um	critério	para	atrair	pacientes	para	os	hospitais	(ABINAMA;	JAFARI,	2015).	
•
•
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3.2 Setores de assistência hospitalar 
Na	 área	 assistencial	 do	 hospital	 ocorrem	 as	 atividades-�im	 de	 uma	 organização.	 Nela	 encontramos	 o
ambulatório,	o	atendimento	de	urgência	e	emergência,	o	serviço	de	análise	e	o	diagnóstico,	bem	como	as	alas
de	internação,	tratamento	intensivo	e	centro	cirúrgico	(ANDRADE,	2015).	Muitos	hospitais	prestam	serviços	a
três	 categorias	 distintas	 de	 pacientes:	 pacientes	 internados,	 ambulatoriais	 e	 emergenciais.	 Esses	 grupos	 de
pacientes	têm	diferentes	per�is	de	necessidades	médicas,	�inanceiras	e	de	serviço,	mas	geralmente	requerem	o
mesmo	 conjunto	 de	 recursos,	 incluindo	 laboratórios,	 instalações	 de	 imagem	 e	 salas	 de	 cirurgia	 (GREEN,
2005).	 Também	 são	 discutidos	 nesse	 tópico	 dois	 tipos	 de	 pro�issionais	 que	 ganham	 destaque	 na	 área	 de
assistência,	os	pro�issionais	de	enfermagem	e	de	medicina.	
3.2.1 Serviços de urgência, emergência e ambulatório
Entende-se	 por	 serviços	 hospitalares	 de	 urgência	 e	 emergência	 os	 denominados	 prontos-socorros
hospitalares,	pronto-atendimentos	hospitalares,	emergências	hospitalares,	emergências	de	especialidades	ou
quaisquer	outras	denominações,	excetuando-se	os	Serviços	de	Atenção	 às	Urgências	não	Hospitalares	(CFM,
2014).	Conforme	 a	 lei	 que	 regulamenta	 os	 planos	 de	 saúde,	 a	 Lei	 n.	 9.656/1998,	 casos	 de	 emergência	 são
aqueles	 em	 que	 há	 risco	 imediato	 de	morte	 ou	 de	 lesões	 irreparáveis	 para	 o	 paciente.	 Enquanto	 casos	 de
urgência	são	aqueles	resultantes	de	acidentes	pessoais	ou	de	complicações	na	gravidez	(ANS,	[2020]).	Muitos
pacientes	 que	 chegam	 a	 um	 pronto-socorro	 não	 são	 urgentes,	 e	 não	 seriam	 prejudicados	 por	 atrasos
signi�icativos	na	consulta	com	um	médico.	Em	cada	uma	dessas	categorias	existe	uma	variedade	considerável
na	natureza	exata	da	a	doença	ou	lesão	(GREEN,	2005).
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#PraCegoVer:	 foto	da	entrada	do	pronto	socorro	de	um	hospital.	Mostra	uma	ambulância	com	as	portas	de
trás	abertas	e	duas	pessoas	empurrando	uma	maca	com	um	paciente	nela.
	
Os	plantonistas	médicos	relatam	que	o	percentual	de	atendimentos	de	emergência/urgência	é	mı́nimo	durante
o	plantão	de	vinte	e	quatro	horas.	Os	problemas	de	saúde,	elencados	por	eles,	de	maior	incidência	no	serviço
de	 emergência,	 são:	 hipertensão,	 gripe,	 diarreia,	 lombalgia,	 cefaleia,	 hiperglicemia,	 doenças	 respiratórias,
entre	outras	(BARROS;	SA� ,	2010).
O	 serviço	 de	 emergência	 funciona	 vinte	 e	 quatro	 horas	 por	 dia,	 todos	 os	 dias	 da	 semana,	 e	 contam	 com
exames	de	laboratório	e	exames	de	imagem.	Estes	exames	podem	ser	acionados	a	pedido	do	plantonista	em
qualquer	momento,	com	entrega	do	resultado	em	tempo	hábil	para	de�inição	da	conduta	médica.	O	paciente
pode	 ser	 internado,	 �icar	 em	 observação,	 receber	 alta	 ou	 até	 ser	 transferido,	 dependendo	 da	 necessidade
(BARROS;	SA� ,	2010).
Médicos	 e	 enfermeiros	 de	 emergência	 também	 estão	 sendo	 solicitados	 a	 fornecer	 serviços	 seguros,
oportunos,	 e�icientes	e	 com	custo-benefı́cio.	As	medidas	que	permitem	que	os	pro�issionais	de	emergência
mensurem	seu	sucesso	nessas	áreas	são	escassas,	e	ainda	não	foram	promulgadas	de�inições	básicas	(WELCH
et	al.,	2006).
Já	a	execução	de	procedimentos	cirúrgicos	em	regime	ambulatorial	tem	sido	bem	visto	nos	últimos	anos.	Ao
evitar	 que	 o	 paciente	 precise	 ser	 internado,	 são	 reduzidos	 custos,	melhoram	 as	 questões	 de	 segurança	 do
paciente	e,	consequentemente,	utiliza-se	melhor	os	recursos	disponı́veis	(CANONICI,	2014).
3.2.2 Internação 
O	processo	de	 atendimento	de	um	paciente	 começa	 com	a	 enfermeira	de	 triagem,	 em	 seguida,	 o	paciente	 é
atendido	por	um	médico	e	então	são	solicitados	os	exames	e	os	outros	procedimentos	necessários.	Quando
todosos	 testes	 são	 concluı́dos,	 o	 médico	 os	 revisa	 e	 determina	 se	 o	 paciente	 precisa	 ser	 internado	 no
hospital.	No	cao	da	internação,	é	solicitada	uma	cama	na	unidade	de	enfermagem	adequada	(GREEN,	2005).
Figura	4	-	Ilustração	de	entrada	do	pronto	socorro	de	um	hospital
Fonte:	JazzIRT,	iStock,	2020
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A	internação	pode	ser	realizada	em	apartamentos	ou	enfermarias.	Essa	escolha	geralmente	 é	 feita	de	acordo
com	as	instalações	disponı́veis	e	com	os	recursos	do	paciente,	conforme	a	cobertura	do	plano	de	saúde	ou	o
quanto	o	paciente	está	disposto	a	pagar	(GONÇALVES,	2015).	Na	maioria	dos	hospitais	de	cuidados	gerais,	os
leitos	são	organizados	em	unidades	de	enfermagem.	Uma	unidade	de	enfermagem	geralmente	corresponde	a
um	local	fı́sico	especı́�ico,	com	uma	equipe	de	enfermagem,	che�iada	por	um	enfermeiro	geral.	Cada	unidade
de	 enfermagem	 é	 usada	 para	 um	 ou	 mais	 serviços	 clı́nicos,	 como	 cirurgia,	 cardiologia,	 neurologia	 etc.
(GREEN,	2005).
Com	 exceção	 de	 alguns	 serviços	 —	 como	 pediatria,	 obstetrı́cia	 e	 psiquiatria	 —	 que	 são	 operados	 como
unidades	dedicadas,	os	hospitais	variam	em	número	e	tipos	de	unidades	de	enfermagem.	Em	alguns	hospitais,
as	unidades	de	enfermagem	podem	abrigar	pacientes	clı́nicos	e	cirúrgicos,	enquanto	outros	operam	unidades
estritamente	dedicadas	a	cada	um.	Além	disso,	os	hospitais	geralmente	possuem	uma	ou	mais	unidades	de
terapia	intensiva	(UTI)	(GREEN,	2005).
Os	auxiliares	administrativos	não	possuem	conhecimento	su�iciente	para	discutir	casos	clı́nicos	ou	priorizar
os	casos	mais	complexos.	Então,	a	implantação	do	gerenciamento	de	leitos,	tem	o	pro�issional	de	enfermagem
como	responsável,	assim,	agrega-se	o	conhecimento	desse	pro�issional	a	essa	atividade	(GONÇALVES,	2015).	
A	medida	mais	fundamental	da	capacidade	hospitalar	 é	o	número	de	leitos	de	internação.	Tradicionalmente,
as	 decisões	 sobre	 a	 capacidade	 de	 camas	 de	 hospital	 são	 tomadas	 com	 base	 nos	 nı́veis	 de	 ocupação	 dos
alvos	—	 a	 porcentagem	média	 de	 camas	 ocupadas.	 Historicamente,	 a	meta	 de	 ocupação	mais	 usada	 foi	 de
85%.	Certas	unidades	de	enfermagem	no	hospital,	como	unidades	de	terapia	intensiva	(UTIs),	geralmente	são
executadas	em	nı́veis	de	utilização	mais	altos,	devido	aos	seus	altos	custos	(GREEN,	2005).
Para	 gerenciar	 o	 percentual	 de	 leitos	 ocupados,	 são	 dados	 três	 tipos	 de	 alerta,	 de	 acordo	 com	 Gonçalves
(2015).
VOCÊ SABIA?
A	Agência	Nacional	de	Saúde	(ANS),	regula	o	funcionamento	dos	planos	de	saúde,
e	 apresenta	 as	 consultas,	 exames	 e	 tratamentos	 que	 os	 planos	 de	 saúde	 são
obrigados	a	oferecer,	conforme	cada	tipo	de	plano.	Essa	lista	é	denominada	Rol	de
Procedimentos	e	Eventos	em	Saúde.	
Alerta	crítico		
Taxa	de	ocupação	abaixo	de	70%.
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Alerta	amarelo	
Taxa	de	ocupação	maior	que	85%	e	menor	que	90%,	isso	avisa	os	setores	de	potencial
necessidade	de	transferir	pacientes	ou	realizar	altas.
Alerta	vermelho		
Taxa	de	ocupação	é	maior	que	90%,	exige	ações	rápidas	para	liberar	leitos,	pois	o	aumento	do
tempo	de	espera	para	internação	tente	a	aumentar	a	insatisfação	do	paciente.
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Diante	 do	 aumento	 da	 pressão	 para	 ser	 mais	 econômico,	 alguns	 hospitais	 estão	 de�inindo	 metas	 que
ultrapassam	90%,	sem	entender	e	abordar	as	questões	de	gargalos	e	congestionamentos.	Mesmo	sem	padrões
especı́�icos,	evidentemente	é	um	problema	quando	os	pacientes	esperam	a	maior	parte	do	dia	por	uma	cama,
ou	quando	macas	ocupadas	bloqueiam	passagens	e	corredores	(GREEN,	2005).
#PraCegoVer:	foto	de	uma	pessoa,	em	um	leito	de	internação,	segura	uma	caneca	branca	e	olha	pela	janela.
	
A	disponibilidade	de	um	leito	é	afetada	não	apenas	pela	capacidade	da	unidade,	mas	também	pelas	polı́ticas
de	internação	e	agendamento	de	pacientes	eletivos,	particularmente	pacientes	cirúrgicos	que	competem	pelos
mesmos	 leitos	que	muitos	pacientes	de	emergência,	e	por	polı́ticas	e	procedimentos	de	 transferência	e	alta
(GREEN,	2005).
Mesmo	que	uma	cama	adequada	esteja	vazia,	ela	deve	ser	localizada	e	identi�icada	como	vazia	e,	em	seguida,
higienizada.	Além	disso,	uma	enfermeira	deve	estar	disponı́vel	para	admitir	o	paciente.	Quando	tudo	estiver
pronto,	é	feita	uma	solicitação	de	transporte	e	o	paciente	é	�inalmente	movido	para	o	leito	designado	(GREEN,
2005).
Os	 gestores	 estão	 cada	 vez	mais	 conscientes	 da	 necessidade	de	 usar	 seus	 recursos	 com	a	maior	 e�iciência
possı́vel,	 a	 �im	de	continuar	a	garantir	que	suas	 instituições	 sobrevivam	e	prosperem.	Os	 indicadores	mais
importantes	 para	 o	 gerenciamento	 de	 leitos	 são:	 taxa	 de	 ocupação,	 média	 de	 permanência,	 giro	 do	 leito,
intervalos	 de	 substituição	 dos	 leitos,	 total	 de	 internações	 de	 pacientes	 externos	 (captação	 de	 pacientes
externos)	e	previsão	de	alta	(GONÇALVES,	2015).	
3.2.3 Centro cirúrgico
Os	procedimentos	cirúrgicos	são	geralmente	uma	fonte	crı́tica	de	receita	para	os	hospitais.	O	uso	e�iciente	das
salas	de	 cirurgia	pode	 ser	 central	para	o	bom	 funcionamento	do	hospital	 como	um	 todo	 (GREEN,	2005).	O
centro	cirúrgico	é	uma	das	unidades	mais	complexas	do	hospital.	Ele	é	constituı́do	de	um	conjunto	de	áreas	e
instalações	que	permite	efetuar	a	cirurgia	nas	melhores	condições	de	segurança	para	o	paciente,	e	de	conforto
para	a	equipe	que	o	assiste	(POSSARI,	2004).
Figura	5	-	Paciente	em	internação
Fonte:	Nattakorn	Maneerat,	Mediapoll,	2020.
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O	centro	cirúrgico	é	considerado	uma	das	unidades	mais	complexas	do	hospital,	seja	pela	sua	especi�icidade
ou	 pela	 presença	 constante	 de	 estresse,	 e	 a	 possibilidade	 de	 riscos	 à	 saúde	 inerentes	 a	 essa	 modalidade
terapêutica.	No	Brasil,	o	Ministério	da	Saúde	(2003,	p.	25)	de�ine	o	centro	cirúrgico	como	um	“setor	destinado
às	 intervenções	 cirúrgicas	 e	 deve	 possuir	 a	 recuperação	 pós-anestésica	 para	 prestar	 a	 assistência	 pós-
operatória	 imediata”.	 Ele	 é	 composto	por	um	conjunto	de	 áreas,	 dependências	 interligadas	 e	 instalações,	 de
modo	 a	 permitir	 que	 os	 procedimentos	 anestésico-cirúrgicos	 sejam	 realizados	 em	 condições	 assépticas
ideais,	 a	 �im	 de	 promover	 segurança	 para	 o	 paciente	 e	 conforto	 para	 a	 equipe	 que	 o	 assiste	 (CARVALHO;
BIANCHI,	2016).
No	centro	cirúrgico,	entre	as	principais	atividades,	estão:	procedimentos	cirúrgicos,	campo	para	formação	de
recursos	humanos,	desenvolvimento	de	projetos	de	pesquisa,	entre	outros	(POSSARI,	2004).
Nos	procedimentos	cirúrgicos,	o	objetivo	é	manter	um	ambiente	controlado	e	utilizar	os	recursos	disponı́veis
(humanos	e	materiais)	para,	além	de	obter	os	resultados	desejados,	minimizar	situações	que	possam	colocar
em	risco	a	integridade	fı́sica	e	psicológica	do	paciente.	Ao	serem	prestados	cuidados	a	pacientes	cirúrgicos,	os
enfermeiros	se	encontram	diante	de	problemas	peculiares	em	cada	paciente,	e	 é	necessária	a	elaboração	de
um	plano	de	cuidados	que	contemple	intervenções	em	todas	as	fases	do	tratamento	cirúrgico.	A	enfermagem,
nesse	setor,	 compreende	procedimentos	que	englobam	 intervenções	assistenciais	e	educativas	(CARVALHO;
BIANCHI,	2016).
VOCÊ QUER VER?
O	�ilme	Quase	Deuses,	dirigido	por	Joseph	Sargent,	é	baseado	na	história	real	de	Vivien
Thomas	 e	 Alfred	 Blalock.	 O	 �ilme	 aborda	 os	 desa�ios	 enfrentados	 por	 Vivien	 na
convivência	social,	e	na	entrada	na	universidade,	e	também	seu	trabalho	em	conjunto
com	Alfred	Blalock,	que	 iniciou	como	zelador	para	o	médico	e	se	transforma	nabusca
pela	cura	da	tetralogia	de	Fallot.
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O	controle	asséptico	no	centro	cirúrgico	pode	ser	dividido	em:	área	irrestrita	ou	zona	de	proteção,	área	semi-
irrestrita	 ou	 zona	 limpa	 e	 área	 restrita	 ou	 zona	 estéril.	 Especi�icamente,	 as	 áreas	 restritas	 têm	 limites
de�inidos	 para	 a	 circulação	 de	 pessoal	 e	 de	 equipamentos,	 onde	 se	 deve	 empregar	 rotinas	 próprias	 para
controlar	e	manter	a	assepsia	local	(CARVALHO;	BIANCHI,	2016).
3.2.4 Enfermagem
A	 enfermagem	 é	 reconhecida	 como	 uma	 pro�issão	 da	 área	 da	 saúde	 desde	 o	 século	 XIX.	 Já	 os	 cuidados	 de
saúde,	 são	um	campo	que	 trata	de	atividades	especializadas,	 com	grande	utilidade	e	necessidade.	Exercer	o
cuidado	 exige	 uma	 formação	 especı́�ica	 do	 pro�issional	 (PIRES,	 2009).	 No	 Brasil,	 segundo	 o	 Conselho
Nacional	 de	 Saúde,	 a	 enfermagem	 é	 reconhecida	 como	uma	das	 16	 pro�issões	 de	 saúde.	 Por	 essa	 razão	 foi
necessária	 a	 regulamentação	 das	 mesmas,	 garantindo	 que	 suas	 atividades	 pro�issionais	 sejam	 restritas
àqueles	com	a	formação	e	conhecimentos	exigidos.	A	lei	que	regulamenta	a	pro�issão	da	enfermangem	é	a	Lei
n.	7.498/1986	(PIRES,	2009).	
VOCÊ QUER LER?
O	 livro	 “Centro	 cirúrgico:	 planejamento,	 organização	 e	 gestão”,	 de	 João	 Francisco
Possari,	mostra	a	evolução	do	centro	cirúrgico	em	termos	de	infraestrutura,	segurança,
entre	 outros,	 e	mostra	 como	 como	 esse	 setor	 é	 gerenciado.	 Completo	 e	 interessante,
vale	a	pena	conferir!
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Nos	 hospitais	 gerais,	 há	 uma	 expectativa	 de	 que	 os	 enfermeiros	 tenham	 uma	 visão	 abrangente	 do
funcionamento	do	hospital,	envolvendo-se	tanto	com	a	administração	do	serviço	de	enfermagem	quanto	com
os	diferentes	setores	e	pro�issionais	da	instituição	(RODRIGUES;	LIMA,	2004).
As	atividades	e	responsabilidades	assumidas	pelos	enfermeiros	se	modi�icam	conforme	o	cenário	em	que	o
pro�issional	 se	 insere,	 como	 tamanho	da	 instituição,	 a	 capacidade	de	 leitos	 e	 a	 complexidade	dos	 serviços
prestados.	O	pro�issional	de	enfermagem	organiza,	coordena	e	administra	as	atividades	dos	trabalhadores	da
equipe	 de	 saúde	 em	 relação	 ao	 atendimento	 ao	 paciente.	 Também	 articula	 e	 supervisiona	 as	 atividades
realizadas,	tanto	referentes	ao	pessoal	de	enfermagem	quanto	aos	procedimentos	de	diagnóstico	e	tratamento
(RODRIGUES;	LIMA,	2004).
A	enfermagem	absorveu	algumas	funções	de	administração	hospitalar,	centralizando	a	autoridade	e	liderança
na	sua	equipe.	Esse	acúmulo,	ou	mesmo	substituição	de	funções,	tem	sido	visto	de	forma	controversa.	Pois,
ao	mesmo	tempo	que	faz	com	que	o	hospital	conte	com	a	expertise	do	enfermeiro	em	outras	 áreas,	afasta	o
mesmo	de	sua	atividade	inicial,	que	é	o	cuidado	(SANTOS;	OLIVEIRA;	CASTRO,	2006).
O	pro�issional	de	enfermagem	se	destaca	pela	multiplicidade	de	atividades	que	realiza	e	pela	capacidade	de
articulação	 entre	 os	 diferentes	 setores	 e	 pro�issionais	 da	 equipe	 de	 saúde.	 Cabe	 ao	 enfermeiro	 o	 trabalho
intelectual,	a	coordenação	das	atividades	da	equipe	de	enfermagem	—	tanto	em	relação	à	escala	de	serviço	ou
escala	 de	 tarefas,	 quanto	 ao	 redimensionamento	 de	 pessoal,	 organização	 e	 implementação	 da	 assistência
(RODRIGUES;	LIMA,	2004).
3.2.5 Medicina
A	 medicina	 possui	 algumas	 prerrogativas	 monopolistas	 que	 a	 diferenciam	 da	 maioria	 das	 pro�issões	 que
disputam	o	mercado	de	 serviços	 especializados	 (MACHADO,	1997).	Ao	 longo	de	 sua	história,	 adquiriu	um
vasto,	 sólido	e	 complexo	 conhecimento	empı́rico	e	 cientı́�ico,	 transformando	 sua	prática	num	so�isticado	e
complexo	ato	técnico-cientı́�ico.	Aplica-se	o	conhecimento	médico	para	esclarecer	e	desvendar	causas,	de�inir
diagnósticos	e	terapêuticas,	assim	como	prognósticos	(MACHADO,	1997).
Atualmente	 o	 exercı́cio	 da	 medicina	 é	 regido	 pelas	 disposições	 da	 Lei	 n.	 12.842,	 de	 10	 de	 julho	 de	 2013.
Segundo	essa	lei:
VOCÊ O CONHECE?
O	Professor	Doutor	Marcelo	Caldeira	Pedroso	 é	professor	da	Faculdade	de	Economia,
Administração,	Contabilidade	e	Atuária,	da	Universidade	de	São	Paulo	(FEA/USP).	Ele
tem	diversos	 trabalhos	 sobre	 temas	de	 gestão	 em	 saúde.	Um	de	 seus	 trabalhos	mais
famosos	foi	escrito	em	conjunto	com	a	Professora	Doutora	Ana	Maria	Malik,	e	trata	das
quatro	dimensões	competitivas	da	saúde.	
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O	 médico	 desenvolverá	 suas	 ações	 pro�issionais	 no	 campo	 da	 atenção	 à	 saúde	 para:	 I	 -	 a
promoção,	a	proteção	e	a	recuperação	da	saúde;	II	-	a	prevenção,	o	diagnóstico	e	o	tratamento	das
doenças;	III	-	a	reabilitação	dos	enfermos	e	portadores	de	de�iciências	(BRASIL,	2013,	online).
Essa	mesma	legislação	designa	as	atividades	que	são	privativas	do	médico,	assim	como	outros	requisitos	e
prerrogativas	do	exercı́cio	da	pro�issão.
Historicamente,	os	médicos	adquiriram	o	monopólio	de	praticar	a	medicina	de	forma	exclusiva,	colocando	na
ilegalidade	e	clandestinidade	todos	os	praticantes	empı́ricos	e	curiosos	desse	ofı́cio	(MACHADO,	1997).
Mas	 mudanças	 rápidas	 e	 recentes	 na	 prática	 de	 medicina,	 como	 aumento	 da	 demanda	 de	 atendimento	 ao
paciente,	 questões	 de	 remuneração,	 crescente	 burocracia,	 maior	 responsabilização	 e	 con�lito	 entre	 as
necessidades	da	organização	e	dos	pacientes,	passaram	a	afetar	a	autonomia	dos	médicos,	que	antes	era	muito
mais	 irrestrita.	 Em	 vista	 dessas	mudanças	 organizacionais,	muitas	 pesquisas	 se	 concentraram	 no	 declı́nio
substancial	 da	 autonomia	 dos	médicos	 devido	 ao	 aumento	 do	 controle	 gerencial	 e	 de	 custos	 por	 parte	 de
governos,	empregadores	e	pacientes	(WALLACE;	LEMAIRE;	GHALI,	2009).
Por	exemplo,	 intervenções	de	qualidade	de	atendimento	que	tentam	padronizar,	provaram	que	os	protocolos
de	assistência	prestam	assistência	aprimorada	com	base	em	evidências,	mas	os	médicos	que	encontram	essas
restrições	organizacionais	em	sua	 tomada	de	decisão	e	autonomia,	geralmente	relatam	maior	 insatisfação	e
estresse	no	trabalho	(WALLACE;	LEMAIRE;	GHALI,	2009).
Tais	 sentimentos	 também	 podem	 estar	 presentes	 quando	 a	 instituição	 na	 qual	 o	 médico	 desempenha	 as
tarefas	 possui	 uma	 estrutura	 fortemente	 burocrática,	 com	 a	 adoção	 de	 procedimentos	 técnicos	 e
administrativos	que	cerceiam	sua	autonomia.	Esta	percepção	é	ainda	mais	forte	para	algumas	áreas	e	setores
de	atuação	médica	(MACHADO,	1997).
Resultados	 de	 emergentes	 pesquisas	 mostram	 que	 o	 estresse,	 fadiga,	 burnout,	 depressão	 ou	 sofrimento
psicológico	 geral,	 afetam	 negativamente	 os	 sistemas	 de	 assistência	 médica	 e	 o	 atendimento	 ao	 paciente.
Assim,	 quando	 os	 médicos	 estão	 indispostos,	 o	 desempenho	 do	 sistema	 de	 assistência	 médica	 pode	 ser
ine�iciente	 (WALLACE;	 LEMAIRE;	 GHALI,	 2009).	 Ao	 considerar	 a	 relação	 entre	 a	 angústia	 do	 médico	 e	 a
percepção	 do	 paciente	 sobre	 o	 cuidado,	 temos	 a	 oportunidade	 de	 chamar	 a	 atenção	 para	 o	 bem-estar	 do
médico.	Infelizmente,	esses	indicadores	de	qualidade	do	atendimento	ao	paciente	e	de	qualidade	nos	sistemas
de	saúde	geralmente	parecem	ignorar	ou	ignorar	a	questão	do	bem-estar	do	médico,	e	de	outros	pro�issionais
da	saúde	(WALLACE;	LEMAIRE;	GHALI,	2009).
Conclusão
Concluı́mos	esta	unidade,	 e	nela	você	 teve	a	oportunidade	de	 compreender	o	 funcionamento	das	principais
áreas	do	hospital:	assistenciais	e	de	apoio.	Também	foi	discutido	o	papel	de	diferentes	tipos	de	pro�issionais
nas	atividades	do	hospital.	
Nesta	unidade,	você	teve	a	oportunidade	de:
discutir as atividades dos principais setores hospitalares;
conhecer os papéisde diferentes profissionais dentro dos
hospitais;
entender as interações entre setores e as atividades profissionais;
compreender como a forma de financiamento do atendimento
afeta as operações dos hospitais.
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ral%20de%20Medicina&numero=2077&situacao=VIGENTE&data=24-07-2014	(http://www.cremesp.org.br/?
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