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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO DE GESTÃO HOSPITALAR ALUNA: AGNES CRISTINY FELIX DOS SANTOS RA: 1933618 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR XI-PIM XI HOSPITAL DE CLÍNICAS MUNICIPAL JOSÉ ALENCAR SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP 2021 ALUNA: AGNES CRISTINY FELIX DOS SANTOS RA: 1933618 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR XI-PIM XI HOSPITAL DE CLÍNICAS MUNICIPAL JOSÉ ALENCAR Projeto Integrado Multidisciplinar– PIM X I , apresentado como um dos pré- requisitos para provação do bimestre vigente no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar. Orientador: Prof. Gleice Maria da Costa Andrade R. SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP 2021 RESUMO O presente Projeto Integrado Multidisciplinar- PIM XI insere-se no exercícios do Hospital de Clínicas Municipal José Alencar, localizado na cidade de São Barnardo do Campo-SP, ttendo como objetivo descrever o papel exercido pela Instituição. O Hospital José Alencar, foi o hospital onde sempre me indentifiquei para ser alvo dos projetos, tendo em vista que está instituição contribuiu e contribui para a formação de vários profissionais de Saúde. Foram então analisado dados necessários para esta pesquisa. A metodologia utilizada neste projeto, envolve estudos e pesquisas bibliográficas, onde foram levantadas informações relevantes e aplicando-as em práticas, juntamente com as informações obtidas nas disciplinas de Serviço em Enfermagem, Farmácia e Nutrição Hospitalar; Métodos de Pesquisa; Serviços de Terceiros e Processos Hospitalares. A empresa colaborou muito de maneira marcante e positiva para elaboração desse projeto. PALAVRA CHAVE: Pesquisa, Gestão, Métodos de pesquisa, Enfermagem, Nutrição. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5 1. SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR .................................................................................................... 6 1.1. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ....................................................... 6 1.2. FARMÁCIA HOSPITALAR .................................................... 13 1.3. GESTÃO DA QUALIDADE EM FARMÁCIA HOSPITALAR DO HOSPITAL JOSÉ ALENCAR ................................................................ 14 1.4. ENFERMAGEM: DIVISÃO DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL JOSÉ ALENCAR ....................................................................... 15 2. SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES 21 2.1. ARÉAS E SUBÁREAS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ......... 21 2.2. MODELOS PARA GESTÃO DE PROCESSOS .................... 26 3. MÉTODO DE PESQUISA ............................................................ 31 CONCLUSÃO ........................................................................................ 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 38 5 INTRODUÇÃO Neste Projeto Integrado Multidisciplinar-PIM XI, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, é primordial no processo do qual venho estudando e analisando sobre a pesquisa desse projeto. Destacandoo em si destaque da empresa no mercado em que se atua, sendo assim um Hospital de grande porte, localizado em São Bernado do Campo-SP. Por se tratar de um Hospital onde se atende várias especialidades, ele é um hospital onde o paciente e toda sua família estão em boas mãos e são bem recomendados. A assistência prestada é baseada em modernos conceitos científicos que tratam a pessoa com um todo complexo, aliando as mais avançadas técnicas e tecnologias ao cuidado humanizado. 6 1. SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR Prado (2016, pág. 103) fala que a alimentação equilibrada é de extrema importancia para a manutenção e recuperação da saúde, nas instituições Hospitalares da empresa em estudo, toma vulto a importância dos Servços de Alimentação e Nutrição, mais conhecido como Serviço de Nutrição e Dietética (SND). Cada paciente tem restrições alimentares que poderá, se não seguidas, acarretar em uma pora do quadro clínico, devido isso, o setor responsável pela nutrição e dietética, tem a função de avaliar, juntamente cm a anamnese ( uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença) da equipe multidisciplinar da instituição um cardápio especifico para cada tipo de paciente. A alimentação oferecida aos pacientes internados, chamada de dieta, é importante para prover o aporte de nutrientes necessários de acordo com a sua patologia e, assim, preservar seu estado nutricional, prestando assim a alimentação adequada, uma função de terapêutica em doenças agudas e crônicas. O estado nutricional do paciente hospitalizado, muitas vezes já gragilizado, é diretamente influenciado pela assistência nutricional prestada durante a sua internação e também ligado às orientações para alta hospitalar. PRADO (2016, pág. 103) responsável pela elaboração da dieta, o Nutricionista tem o dever de avaliar o déficit nutricional, a integralidade digestiva, e entre outros fatores que acrescentam no processo dietético, tendo em vista que cada alimento proporciona um valor nutritivo e acrescenta um nível diferente de substância no sangue, a exemplo dos alimentos ricos em sódio para pacientes hipertensos (pressão alta). 1.1. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA O serviço de Nutrição e Dietética (SND) do José Alencar prepara diariamente, a partir da prescrição médica, a dieta alimentar mais adequeada às necessidades clínicas e ao paladar de cada paciente. Para prestar esse atendimento essencial ao tratamento hospitalar, o SND conta com uma equipe multidisciplinar de terapia nutricional, composta por médico nutrólogo, nutricionistas, enfermeiras e farmacêuticas. Essa equipe garante o suporte 7 nutricional aos pacientes, seja com terapias nutricionais enteral e parental ou com dietas orais especiais, suprindo as necessidades metabólicas de cada um. Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que recebem suporte ntricional enteral são monitorados diariamente pela nutricionista e médico nutrólogo que adequam as dietas de acordo com os gastos metabólicos. Essas dietas são insdustrializadas e preparadas individualmente pela Unidade Enteral do SND. Por que ninguém gosta da comida do hospital? Vamos citar alguns motivos no qual todos nós odiamos comida hospitalar. Por várias razões médicas muitas pessoas não gostam muito da comida hospitalar e realmente é horrível segui dieta. Mas no caso é bem preciso. A comida feita em um hospital precisa ter realmente pouco sal e, realmente o sabor muda, fica diferente do gosto que a gente está acostumado. Más, os profissionais de Nutrição tem investido bastante para mudar o velho conceito e provar que esta comida pode ser tão boa quanto a da nossa casa. Uma das nutricionista, do José Alencar, a Marcelle Barbosa, em pesquisa com ela verfiquei toda rotina delas no hospital onde observei, que por muitas vezes , a maior causa de não gostar da comida do hospital está ligada ao estado psicológico de cada pessoa, tanto do paciente, quanto do acompanhante que está junto. A nutricionista, afirma que vem sendo um grande desafio para todos os profissionais de melhorar a qualidade da comida oferecida aos pacientes. Com isso ela vem trabalhando para criar novas receitas e buscando trazer pratos mais elaborados. “ A nossa preocupação é agradar, sempre. Se não podemos usar o sal, eles então pensaram em usar as ervas (orégano, manjericão, cheiro-verde),alho, limão, cebola, que irão trazer mais sabor ao prato, sem fazer mal algum”. Hoje, em alguns hospitais (incluindo o José Alencar) já é até possível escolher “ o que se quer comer”, informa a nutricionista. É lógico que isso não é uma regra geral e a rotina no qual o hospital faz para agradar seus pacientes, tudo é feito conforme a dieta, se não o trabalho ficaria impossível, visto a quantidade de pratos por dia se não fosse o esforço deles e a vontade de renovar o sabor dos pratos, isso torna a dieta ho hospital saborosa e tudo na medida certa, renovando o sabor e agradando a todos. Más o paciente não goste, definitivamente, de um certo tipo de comida, basta informar suas prefeências no serviço de nutrição do Hospital. 8 Cardápios: Basicamente, o cardápio do dia-a-dia em um hospital gira em torno de arroz, feijão, salada (legumes crus, cozidos e verduras) e carne (frango, peixe e carne vermelha). Sem muito óleo ou gordura. Marcelle Barbosa esclarece que existe uma cozinha (na qual é terceirizada) que prepara as refeições dos que tem dieta livre (pacientes), acopanhantes e funcionários, e também prepara as refeições dos doentes com dieta restritas, e aproximadamente 20 copas para preparar alimentos e aquecer a dieta antes de ofertar ao paciente. “No José Alencar, 20% das refeições diárias são de dieta restrita”, informa a nutricionista. Entre estes pacientes estão os diabéticos, hipertensos, pacientes com insuficiência renal, dificuldades de mastigação e deglutição, problemas digestivos em geral, problemas cardiovasculares e dentro dessa lista, existem ainda diferentes variações de doenças. O trabalho é complexo, pois sempre envolve a preparação de inúmeras dietas, e o público que vai receber a alimentação está, geralmente, chateado, estressado ou doente, o que aumenta ainda mais o desafio de trazer satisfação. E os cuidados não se limitam apenas à preparação da refeição, nesse ambiente, a apresentação do prato é tão ou mais importante que em restaurantes, pois o uso da cor e uma bonita apresentação dos alimentos podem despertar o apetite (ou não) em pacientes que precisam de uma nutrição reforçada. O quadro abaixo apresenta os tipos de dieta oferecida pelo hospital em estudo: Hiposódica: Restrição de sal e alimentos salgados. Como: Presunto, salsicha, bacalhau, salame, caldo knoor, e etc. Indicação: Indicada para hipertensos. Diabetes: Evita o açúcar e também o sal, aliada à dieta Hiposódica, pois a maioria dos pacientes diabéticos também apresenta problemas cardio- vasculares. Branda: Alimentos mais cozidos do que o normal, com teor mínimo de gorduras e sem frituras. Indicação: Indicada para pessoas com problemas digestivos em geral e para o pós-operatório. TIPOS DE DIETA OFERECIDA PELO HOSPITAL JOSÉ ALENCAR 9 O nutricionista é um profissional capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção dietética. Estuda as necessidades nutricionais de indivíduos ou grupos para a promoção da saúde, prevenção de doenças, bem como a manutenção e recuperação da saúde. (PRADO, 2016 p. 104) Segue abaixo algumas dietas que o Hospital em estudo vem seguindo com todo cuidado e sempre renovando na medida certa. Dieta normal – a dieta normal do hospital pelo que verifiquei todos os igredientes com nutrientes, no qual o organismo precisa para os elementos necessários para o crescimento, reparação dos tecidos e funcionamento normal dos órgãos, vem balanceado; Dieta especial – apesar de possuir os nutrientes adequados o hospital vem, trazendo suas características físicas e químicas modificadas tanto no sabor, temperatura, cositência, via de administração e quantidade de resíduos e nutrientes; Dieta hiperprotéica – a dieta vem com maior quantidade proteíca para ajudar os pacientes a recompor as proteínas. Geralmente, é enriquecida com alimentos ricos em proteína de alto valor biológico (leite, carnes magras, ovos) ou complementos industrializados com composição química definida (clara de ovo em pó, caseinato de cálcio). Indicada para pacientes submetidos a grandes traumas ou com algum grau de desnutrição; Dieta hipoprotéica – a dieta vem com menor quantidade proteínica e vem apresentando baixa aceitação em vista do hábito alimentar de se consumir grande quantidade de proteína, além do fato de, geralmente, estar associada à restrição de sal. Indicada para pacientes com insuficiência renal ou encefalopatia hepática; Encefalopatia hepática – síndrome clínica que se desenvolve na doença hepática avançada, caracterizada por mente prejudicada, distúrbio neuromoscular e consciência alterada. Pastosa: Alimentos em forma de papa. Esta dieta é, muitas vezes, também associada à Hiposódica, pois é indicada a pacientes com problemas cardio-vasculares, hipertensos, e com dificuldade de deglutição (Disfagia). Líquida: Sopas liquidificadas. Indicada a pacientes com dificuldades na deglutição. Insufuciência Renal: Dieta bastante restrita. Além do sal, restringe alguns alimentos também. 10 Cirrose – doença hepática crônica decorrente de necrose, o que leva à formação de tecido fibroso e rompimento da estrutura hepática normal. Ascite – acúmulo de fluido, proteína sérica e eletrólitos no interior da cavidade peritonial. Dieta hipocalórica – essa dieta vem com menor quantidade calórica. Pois a redução calórica é obtida com a diminuição dos alimentos ricos em carboidratos (principalmente os simples) e ricos em gorduras (essencialmente as de origem animal, ricas em gordura saturadas). Indicada para o controle e perda de peso corporal e para pacientes diabéticos que necessitam perder peso; Dieta hipossódica – é a dieta com pouca quantidade de sal. No caso ela vem reduzindo ou retira-se não apenas o sal de adição mas também os alimentos que possuem grande quantidade de sódio em sua composição ou preparp e conservação, como as carnes vermelhas, embutidos e enlatados, por exemplo. Indicada para pacientes com hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, cirrose com ascite, diabetes e ensuficiência renal; Dieta hipolipídica – dieta pobre em lipídios (gordura). A redução de gordura é obtida pela diminuição ou restrição de alimento gordurosos (principalmente os de origem animal) e gordura saturadas, principalmente as provenientes de frituras. Indicada no tratamento das dislipidemias, doenças hepáticas, diabetes e doenças de má-absorção; bem como para o controle de peso; Dieta hipoglicídica – essa dieta é pobre de carboidratos e apresentam valor calórico mais baixo que o normal pois, conforme estudado anteriormente, a melhor fonte calórica provém dos carboidratos. A restrição deve relacionar-se principalmente à ingestão de carboidratos simples. Indicada no controle de peso, tratamento do diabetes e da hipoglicemia; 11 Hipoglicemia – baixo nível de glicose no sangue. Modificações quanto ao sabor da dieta do hospital – a dieta pode ser doce, salgada, mista, ou ainda de sabor suave ou moderado, intenso ou excitante. Deve-se sempre evitar altas concentrações de açúcares, sal, ácidos e condimentos. Modificações quanto à temperatura da dieta – dependendo do tipo, a dieta pode ser oferecida em temperatura ambiente, quente, fria ou mesmo gelada. Ressalte-se que os alimentos quentes produzem maior saciedade que os frios. Modificações quanto ao volume da dieta – o volume alimentar deve ser oferecido de acordo com a capacidade gástrica do paciente e as necessidades ou restrições correlatas à sua patologia. Modificações quanto à consistência da dieta – a dieta pode ter consistência normal, branda, pastosa e líquida, das quais falaremos a seguir em ordem progressiva, da mais consistente e completa a menos consistente e mais restrita: Normal – destina-se ao paciente cujapatologia não determina alteração alimentar. Visa fornecer calorias e nutrientes em quantidades diárias recomendadas para a manutenção de sua saúde. Preparações indicadas: saladas cruas e cozidas; carnes cozida, grelhadas, assadas e fritas; vegetais crus ou cozidos, refogados ou fritos; frutas cruas, em compotas, assadas; purês; pastelaria;sopas;bolos e doces em geral; óleos, margarinas; Branda – possui menor quantidade de resíduo e todos os alimentos são modificados por cozimento ou mecanicamente (picados, ralados, moídos), para abrandar as fibras, dando-lhes consistência menos sólido. Facilita a digestão, diminuindo o tempo de sua realização, motivo pelo qual é também indicada para pacientes com restrição de mastigação. 12 Preparações indicadas: saladas cozidas (vegetais cozidos e temperados com molho simples); carnes cozidas, assadas e grelhadas; vegetais cozidos e refogados; ovo quente, pochê, o cozido; frutas em formas de sucos, cozidas, assadas, compotas, bem maduras sem casca; torradas, b iscoitos e pães não- integrais; pastelaria de forno; sopas; óleos bvegetais, margarinas (não utilizar frituras). Pastosa – objetiva proporcionar certo repouso digestivo e facilitar a digestão. Indicada para pacientes com falta de dentes, dificuldade de deglutição e àqueles em fase crítica de doenças crônicas como insuficiência cardíaca e resoiratória. As fibras são diminuídas ou modificadas pelo cozimento. Preparações indicadas: leite e derivados (queijos cremosos, naturais ou coagulados); carnes moídas, desfiadas ou souflês; ovo quente, pochê ou cozido; frutas (cozidas, em purês, em sucos); sopas (massas, legumes liquidificados, farinhas e canjas); arroz papa; pão e similares (torradas, biscoitos tipo maizena); óleos vegetais, margarinas; creme de leite; sobremesas (sorvetes, geleia, gelatinas, doces em pasta, cremes, frutas); Líquida - visa fornecer nutrientes que não exijam esforço nos processos de digestão e absorção. Indicada quando se deseja um repouso gastrintestinal maior do que nos casos relatados (pós- operatórios, transtornos gastrintestinais). Preparações indicadas: leite, iogurte, leite galeificado, creme de leite; gelatinas, geléias de mocotó, sorvetes; bebidas (café, chá, chocolate, gemadas, suco de frutas e vegetais coados); papas de cereais; sopas de vegetais liquidificados e coados; caldos ( de carne, de feijão); ovo quente; óleos vegetais, margarinas; creme de leite. 13 1.2. FARMÁCIA HOSPITALAR Histórico da Farmácia Hospitalar da Idade Média até o século XVII: A farmácia hospitalar nasce na forma de boticas, nas quais eram “processadas” plantas medicinais que eram a base da terapia da época; Em 1752: surge em um hospital da Pensilvânia (EUA) a primeira farmácia hospitalar, nos moldes próximos aos atuais, que se tem registro. No Brasil as farmácias hospitalares mais antigas fora instaladas nas SCM e hospitais militares (ervanários); Décadas e 1940/1950: a farmácia hospitalar passa por longo período de estagnação devido, em grande parte, à industrialização do medicamento (Brasil= análises clínicas; Países desenvolvidos= farmácia clínica); Histórico da Farmácia Hospitalar de 1950 à 2010 : Em 1950: A farmácia ospitalar é resgatada no Brasil pelo Prof. José Sylvio Cimino no HCFMUSP. Neste momento o farmacêutico volta a realizar atividades ligadas aos medicamentos; Em 1965: Nasce nos EUA a farmácia clínica; Em 1975: As faculdades brasileiras começam a incluir em seus currículos a disciplina e farmácia hospitalar (UFMG). Neste ano foi publicdo o livro “Iniciando à Farmácia Hospitalar” de autoria do Prof. Cimino; Em 1979: Implantação do 1º serviço de farmácia clínica e do 1º CIM do Brasil (UFRN); Em 1997: Lançamento da 1ª versão dos Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar; Em 1998: Criação do 1º curso de especialização em farmácia hospitalar nos oldes de residência na UFF; Em 2000: Reconhecimento profissional do farmacêutico hospitalar pela equipe de saúde e pelos gestores hospitalares; Em 2004: Divulgação da pesquisa intitulada “Diagnóstico da farmácia hospitalar no Brasil”, realizado pela FIOCRUZ; Em 2006: Criação da comissão de Farmácia Hospitalar do CFF; Em 2008: Lançamento da 2ª versão dos Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar. Descentralização das ações da SBRAFH através da criação de regionais. Publicação da Resolução CFF nº. 492/2008 (regulamenta o exercício profissional em farmácia hospitalar e de serviço de saúde); 14 Em 2009: Lançamento do Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar da SBRAF; Em 2010: Publicação da RDC – ANVISA 02/2010. Lançamento da RBFHSS. Publicação da Port. MS. nº. 2139/2010 (institui grupo de trabalho para elaboração de diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços das farmácias hospitalares e de serviços de saúde). 1.3. GESTÃO DA QUALIDADE EM FARMÁCIA HOSPITALAR DO HOSPITAL JOSÉ ALENCAR A Farmácia Hospitalar do José Alencar é uma unidade clínica administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente. A Gestão em Farmácia Hospitalar, de responsabilidade exclusiva do FARMACÊUTICO, deve ser focada em prestar assistência farmacêutica. O farmacêutico hospitalar é o responsável pelas atividades da farmácia de um hospital. Tem as funções básicas de selecionar (padronizar), requisitar, receber, armazenar, dispensar (conforme a evolução do sistema, em dose coletiva, individual ou unitária) e controlar os medicamentos (tanto os controlados por lei, quanto os antimicrobianos), observando os ensinamentos da farmacoeconomia, farmacovigilância e das boas práticas de armazenamento e dispensação. Para isso a farmácia hospitalar deve estabelecer em sua organização práticas gerenciais que conduzam a processos mais seguros, com conceitos de qualidade, valorizando a gestão de pessoas e processos, atendendo às normas e legislação vigentes no País. Com farmacêuticos especializados e uma equipe de apoio altamente qualificada, a Farmácia está totalmente integrada a áreas afins e seus conhecimentos específicos. Essa segurança a mais vem das equipes de padronização de materiais e medicamentos, controle de infecção, suporte nutricional e Bioética e Ética em Pesquisa. Condução da auditoria em farmácia hospitalar do hospital José Alencar para acompanhamento ou avaliação das atividades diretamente ou indiretamente relacionadas à farmácia 15 hospitalar a utilização da auditoria requer como ferramenta a sistematização. Esta sistematização deverá estar organizada em um documento formal, este documento denomina-se lista de verificação ou check-list. A lista de verificação é elaborada em conjunto pela equipe de auditores, com base nas normatizações de qualidade adotadas pela instituição em conformidade com padrões, guias ou manuais como também com base no arcabouço legal vigente. A organização de auditorias em farmácia hospitalar do hospital foi baseada tudo conforme a legislação sanitária brasileira pede. Apesar de estarem limitadas por enfoques de estrutura ou processo, as normas sanitárias fornecem grande parte do material necessário para avaliação da qualidade da assistência farmacêutica prestada. Os principais pontos observados pelos auditores na execução de auditorias em farmácia hospitalar são os componentes da assistência farmacêutica hospitalar: seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação. É necessariao entender que a auditoria é um procedimento formal, baseado na analise sistemática de fatos e documentos, e que deverá ser realizada por profissional capacitado. Na medida em que a farmácia hospitalar tem sua participação consolidada nocenário de avaliação da qualidade de organizações hospitalares, o farmacêutico acompanhará esta tendência e despertará para esta importante possibilidade de atuação profissional. Funcionando de maneira básica, a farmácia do hospital em estudo, oferece os subsídios necessários de boa conservação, luminosidade e temperaturas de manutenção dos fármacos. 1.4. ENFERMAGEM: DIVISÃO DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL JOSÉ ALENCAR Analisei junto com equipe de enfermagem a parte que vamos citar a conscientização de que a saúde é essencial ao crescimento e desenvolvimento completo dos indivíduos e que a doença pode interferir nesse processo impedindo, inclusive, que as pessoas dêem a máxima contribuição possível para a vida, sua própria, de sua Família e de sua Comunidade, e, em razão da própria finalidade do Hospital: Reconhecemos juntos neste trabalho que, como profissionais de Enfermagem, devemos vir e contribuir para a promoção, manutenção e recuperação da saúde, empregando todos os nossos recursos técnico-científicos e habilidades na prestação de uma assistência de 16 enfermagem aos pacientes do Hospital segundo suas necessidades, identificadas individual ou coletivamente, sem qualquer discriminação social. Reconhecemos que a assistência ininterrupta, planejada, executada e avaliada com todo o rigor científico, em qualquer área ou setor da Enfermagem do hospital tem sido a única forma de promover a desejada eficácia e eficiência da Divisão, com o mínimo desperdício dos recursos sociais, econômicos e materiais. Reconhecemos a necessidade de orientação e educação dos nossos pacientes a respeito de saúde, para que possam conscientemente colaborar na recuperação da própria saúde e voltar o mais rápido possível à vida social normal. Reconhecemos que o bom relacionamento no trabalho e o respeito à dignidade de nossos semelhantes são condições que favorecem a motivação do pessoal e permitem o funcionamento harmonico em todas as áreas e setores de Enfermagem. Reconhecemos que a dinamização e melhoria constante do modelo assistencial de Enfermagem depende da utilização adequada dos recursos humanos, organizacionais e econômicos, para o que vêm a contribuir os sistemas programados de desenvolvimento de pessoal, avaliação contínua de desempenho, pesquisa operacional e modernização administrativa. Reconhecemos que há uma relação de qualidade, direta e permanente, entre o Exercício, o Ensino e a Pesquisa em Enfermagem num hospital escola, a qual deve ser intensificada pela integração docente- assistencial Hospital José Alencar/ Escola de Enfermagem /Unidade de Ensino e Pesquisa. Com base na filosofia exposta da equipe de enfermagem do hospital José Alencar, foi feita a Divisão de Enfermagem se propõe a: prestar assistência de enfermagem de padrão elevado a todos os indivíduos da comunidade registrados no hospital e sob controle terapêutico em regime de internação ou ambulatório; promover as condições e prover os recursos para um programa efetivo de integração docente-assistencial; realizar estudos, levantamentos e pesquisas de interesse para o ensino e prática da enfermagem. A Divisão de Enfermagem delega ao Serviço de Educação Continuada do hospital foi analisada todas as funções relativas ao desenvolvimento sistemático de seu pessoal profissional e auxiliar, nas quais as funções vista junto com a equipe de enfermagem do hospital no qual tive o prazer de acompanhar todo o planejamento, execução e avaliação de programas educacionais, gerais e específicos, aos estudos relativos a técnicas, 17 métodos e recursos didáticos. Obedecendo o modelo integrado de organização o Serviço de Educação Continuada utiliza os resultados do trabalho de enfermagem na Unidade de Ensino e Pesquisa no treinamento e capacitação, em todos os níveis, do pessoal da Divisão de Enfermagem para a prestação de assistência efetiva da enfermagem à comunidade atendida pelo Hospital tem um padrão que será continuamente objetivo de avaliação, atuando o resultado como fator de correção do processo educacional do Serviço de Educação Continuada. O Serviço de Educação Continuada reconhece que, entre as variáveis dependentes do modelo assistencial de enfermagem, é o nível de satisfação do pessoal que reflete a consideração dada ao problema do desenvolvimento integral do ser humano como força de trabalho que merece ser tratado com toda a dignidade possível. Considerando que as necessidades básicas do ser humano estão presentes em todas as fases da vida, o Serviço de Educação Continuada exibe, na sua metodologia de planejamento dos programas educacionais e na sua organização processual, o interesse primário e direto em relação à segurança, aprovação e valorização do pessoal, garantindo o volume de conhecimentos e a oportunidade para o desenvolvimento de habilidades, como requerido e/ou necessário. O Serviço de Educação Contituada reconhece como sua responsabilidade, por delegação, oferecer a todos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, atendentes e escriturarios de enfermagem, oportunidades para completar ou iniciar sua formação técnica, atentando sempre para as características e necessidades do trabalho de enfermagem no Hospital José Alencar e para o princípio de continuidade e progressividade na programação das atividades didáticas. O Serviço de Educação Continuada acredita que: 1. o crescimento e desenvolvimento do pessoal de enfermagem leva à maior satisfação, segurança e rendimento no trabalho; 2. o pessoal de enfermagem deve estar devida e especificamente preparado para poder prestar a assistência de enfermagem, como definida pela Divisão de Enfermagem, que os pacientes internados têm direito e/ou necessidade; 3. a participação da enfermagem do Hospital José Alencar, na comunidade, será tanto mais efetiva quanto mais completa for a orientação e mais específica a educação para a saúde que os Clientes do Hospital 18 receberem do pessoal devidamente conscientizado e preparado para as funções de enfermagem de saúde pública; 4. quanto maior for a participação do pessoal de enfermagem na identificação de necessidades educacionais ou na elaboração, execução e avaliação de cada programa, maior será o seu grau de efetividade; 5. as pesquisas operacionais são vitais para a maximização dos resultados e redução dos custos dos programas de Educação Continuada; 6. o planejamento, execução e avaliação dos programas são funções que devem ser levadas a efeito com participação efetiva das chefias de enfermagem do Hospital, com um adequado sistema de registro e controle das atividades desenvolvidas; 7. quanto mais alto for o padrão de assistência de enfermagem no Hospital Universitário melhores serão as condições para o ensino e pesquisa, tanto na área de enfermagem como nas demais áreas. A partir desta filosofia o Serviço de Educação Continuada se propõe a organizar suas atividades visando alcançar os seguintes objetivos: 1. desenvolver as habilidades e talentos criativos do pessoal de enfermagem; 2. desenvolver habilidade do pessoal profissional na resolução de problemas de enfermagem; 3. favorecer a melhor utilização dos recursos humanos na enfermagem; 4. capacitar o pessoal profissional de enfermagem para planejar, executar e avaliar a assistência aos pacientes internados e de ambulatório; 5. oferecer oportunidade para a coparticipação do pessoal de enfermagem na elaboração de programas de atualização, revisão, avaliação e outros programs específicos; 6. preparar, experimentar e avaliar modelos operacionais de treinamento de atendentes; 7. colaborar com a Direção da Divisão de Enfermagem para oferecer ótimas condições de aprendizado de estudantes de enfermagem, coordenando programas e estágios; 8. preparar planos anuais de educação e elaborar programas com base nas necessidades identificadas,do pessoal e da Divisão de Enfermagem; 9- analisar, avaliar e introduzir modificações na metodologia de ensino; 19 10. coparticipar com a enfermagem da Unidade de Ensino e Pesquisa na revisão e modernização das técnicas e procedimentos de enfermagem. A enfermagem é dotada de diversos conceitos, desde do seu surgimento, é a profissão que está interligada com os processos de saúde e doença dos enfermos, estando a frente na maioria das ações de controle, prevenção e promoção a saúde, enfrentando diversos dilemas n a sociedade na qual é inserida. O contexto histórico dessa profissão traz inúmeras conquistas para a população que na maior parte, não tem um retorno favorável de gratificação a esses profissionais. Regidos por um código de ética, uma equipe de enfermagem pode ser formada por Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem, cada um com um papel especifico e condutas semelhantes que procuram sempre o mesmo objetivo, a recuperação de um paciente. Todas as categorias de enfermagem têm competências distintas, mas todas estão voltadas para o cuidado dos pacientes. O enfermeiro é o profissional que desenvolve as atividades de maior complexidade, bem como ele planeja e lidera o trabalho do técnico e do auxiliar, embora também possa executar essas funções assistenciais de menor complexidade. (PRADO, 2016 p. 46) A equipe de enfermagem da unidade pesquisada, é coordenada por um enfermeiro que tem o papel de gerenciar os plantões de cada servidor, afim de oferecer uma distribuição adequada no que se refere a disponibilidade de cada profissional. Sendo ele responsável técnico pela equipe coordenada, cabendo a ele prestar cuidados de maior complexidade restritas à sua área. Conforme a lei do exercício profissional da enfermagem, cabe privativamente ao enfermeiro: direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada; chefia de serviço e de unidade de enfermagem, organização e direção dos serviços de enf ermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; realização de consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos 20 adequados e capacidade de tomar decisões imediatas. (PRADO, 2016 p. 46 e 47). Tendo como órgãos de fiscalização e apoio para essa profissão, os Conselhos Regionais de Enfermagem - Coren, oferecendo suporte e respaldo para as atividades inerentes a enfermagem, uma autarquia que funciona afim de garantir o ambiente adequado de trabalho, direcionar moral e eticamente o profissional de enfermagem. 21 2. SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES Os processos hospitalares do hospital José Alencar necessitam de planejamento, organização, coordenação/direção, onde necessidades e desejos são levantados e posteriormente atendidos através de programas e serviços notados dentro da unidade. As interferências internas e externas nos processos de produção, ainda houve falha na comunicação e na distribuição dos programas e serviços, interferindo desde a efetivação da realização até em sua qualidade. Em um setor como o da saúde, em que os recursos não são abundantes, a variável custo torna-se extremamente importante, pois somente a sua contenção permitirá atender o maior número de pessoas, além das implicações na qualidade. Os processos, através dos programas e serviços, necessitam ser avaliados e controlados quanto à sua efetividade, eficácia, eficiência, produção, produtividade, qualidade e quanto a prevenção e redução da morbimortalidade, além da imagem que apresenta a usuários ou clientes. Quanto à questão da imagem, deve-se lembrar da percepção ou da satisfação daqueles que realizam os processos -OS profissionais ligados diretamente à saúde, com suas condições de trabalho e de desenvolvimento pessoal. Para assim demonstrar a complexidade e as dificuldades de gerir, serão descritos, a seguir, elementos constantes do ambiente e da estrutura, responsáveis pelos processos que levam aos resultados. 2.1. ARÉAS E SUBÁREAS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE Os serviços de saúde do hospital, podem ser divididos em quatro grandes áreas, cada uma com características próprias no que diz respeito aos recursos e aos processos utilizados para obtenção dos resultados. A composição dessas áreas se dá através de subáreas, a seguir: ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA São tão importantes quanto as outras, visto que do seu desempenho depende a qualidade final dos programas e serviços. Embora não se possa 22 afirmar qual é a mais importante delas, é necessário realçar que todo o início dos processos baseia-se em três: farmácia, material e recursos humanos. A entrada de insumos no hospital, inicia-se através delas, materiais e medicamentos são adquiridos, armazenados, manipulados e distribuídos. Recursos humanos são recrutados, selecionados, admitidos, treinados e avaliados. As influências externas são importantes, visto que muitos produtos são obtidos de instituições de nível primário ou secundário; serviços são contratados de terceiros e muitos profissionais formados apresentam tendências particulares, de acordo com o local de formação. Outras são responsáveis pela imagem que impõem aos pacientes, familiares, visitantes e funcionários como a zeladoria e nutrição. Entre as suas subáreas mais comuns vista dentro da unidade são: administração, auditoria, centro de esterilização de material, farmácia, finanças, informática, jurídico, lavanderia/costura, manutenção, marketing, material (compras, almoxarifado, patrimônio, importação), nutrição e dietética, recursos humanos, SAME e zeladoria. ÁREA DE AMBULATÓRIO/EMERGÊNCIA As subáreas do hospital José Alencar tem a sua importância pois são as alimentadoras da demanda que o hospital possui. É uma área que vem contribuindo não só com a qualidade do serviço, com a qualidade de vida do paciente, com a redução dos custos, à medida em que apresenta alta resolubilidade, trabalhando com a prevenção da doença, promoção da saúde, evitando-se internações. Tem como subáreas no local: ambulatorio clínico e cirúrgico, sala de recuperação anestésica, odontologia, serviço social, psicologia e emergência. ÁREA DE INTERNAÇÃO CLÍNICA-CIRÚRGICA Casos graves necessariamente serão internados ou recorrerão à unidades de internação da unidade no Hospital, com utilização de processos mais complexos, como os procedimentos invasivos, consumidores de recursos com trabalho mais estressante, na qual o paciente permanece por um tempo maior, sujeito a conflitos e possibilidade de observação do que ocorre no desenvolvimento dos processos, sendo assim composta pelas seguintes subáreas do local: anestesia, centro cirúrgico, centro obstétrico, centro de 23 recuperação anestésica, internação clínico-cirúrgica, obstétrica e anestésica, internação clínico-cirúrgica, obstétrica e pediátrica, unidade neonatal unidade de moléstia infectocontagiosa e serviço de controle da infecção hospitalar. ÁREA COMPLEMENTAR DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Aumentou o número e a complexidade dos processos, exigindo tecnologia cara e recursos humanos altamente treinados visto dentro da unidade. Possui as seguintes subáreas no local visto: anatomia patológica, angiografia/hemodinâmica, banco de sangue, banco de tecidos, betaterapia, biologia molecular, cardiotocografia, dermatologia (laser), diálise peritoneal,ecocardiografia, endoscopia, eletrocardiografia, eletroencefalografia, eletromiografia, ergometria, fisioterapia, fonoaudiologia, hemodiálise, holter, litotripsia, medicina nuclear, microondoterapia prostática, neurofisiologia, oftalmologia, ortóptica, patologia clínica, pneumologia (provas), potencial evocado, quimioterapia, radiologia, reprodução humana, radioterapia, reabilitação, ressonância magnética, tomografia, ultra-sonografia e urodinâmica. PARTICULARIDADES DOS PROCESSOS EM SAÚDE As definições de processos já mostram que os mesmos estão presentes em todas as áreas, sendo que são aplicados diretamente aos pacientes e aqueles que servem de suporte ou atendimento entre as áreas e subáreas. Eles são milhares, sendo que na Lista de Procedimentos Médicos da Associação Médica Brasileira encontram-se 750. Existe a necessidade de outros processos da área de infra-estrutura e mesmo aquelas ligadas diretamente ao paciente, aumentando-se ainda mais a quantidade. Estes processos guardam entre si alguns aspectos como diversidade, complexidade e intensa intersetoriedade como as citadas abaixo: para um mesmo processo no hospital José Alencar, ou diferentes pacientes, vem a necessitar de medicamentos com diferentes dosagens, assim como a mesma doença admite diferentes tratamentos, invasivos, não-invasivos ou simplesmente a observação; • a coordenação de uma equipe multiprofissional em saúde pode vem e está dificultadando pelas diferentes categorias profissionais que a compõem visto no 24 local, bem como pela diversidade de formação que cada faculdade imprime, desenvolvendo processos de maneiras e custos diferentes, embora corretos; .os conhecimentos das diversas categorias profissionais são muito estanques, enfermeiros estão habilitados para aplicar medicamentos que farmacêuticos conhecem mais profundamente a farmacologia onde está bem relatado o erro percorrente; • recrutamento, seleção e manutenção de profissionais para trabalhar na área não são tarefas fáceis dadas as especificidades, inclusive, trabalho em turnos, condições estressantes, responsabilidade, envolvimento emocional, entre outras; • educação, treinamento e habilidades são peças fundamentais, não só pelas considerações acima, mas também pela responsabilidade, complexidade, quantidade e diversidade de processos já citados. É uma forma de assegurar qualidade, alta produtividade e baixo custo dentro da unidade vista; foi visto o simples contato da recepcionista ou telefonista com o público já é um processo que vem facilitando ou até mesmo dificultando o relacionamento do público com os profissionais dentro da instituição, o relacionamento vem sendo tumultuado por fatos desagradáveis, ocorridos devido a trabalho insatisfatório desenvolvido por subáreas como nutrição e limpeza ou outro fato relativo a hotelaria visto no local; • na área de saúde quem ordena as despesas não é quem autoriza a compra, mas sim os médicos, na maioria das vezes, eles vem desconhecendo todo o custo dos processos visto dentro nas unidades, inviabilizando o atendimento a uma maior parcela da população assim notada dentro da unidade do hospital, os médicos ainda são responsáveis pelo contrato entre o paciente e hospital, que é o prontuário médico nem sempre legível e completo; a área física interfere nos processos. Como exemplo, podemos citar aquelas em que os fluxos de insumos, lixo, materiais biológicos não são adequados, levando à infecção hospitalar e suas conseqüências (morbidade, mortalidade, custos). Ela também facilita processos, reduzindo movimentos, diminuindo pessoal e custos; onde foram vista e citadas conforme presente na unidade no qual percebi este detalhes. • a seleção e padronização de medicamentos, materiais de consumo, equipamentos, instrumentos e outros insumos é dificultada pela grande e 25 variada oferta do mercado e pela rapidez com que o desenvolvimento tecnológico aumenta esta relação. A revisão vista lá e bem ágil e constante dos processos é pressionada pela rápida evolução da tecnologia, o que requer capacidade inovadora de toda a equipe; o comprometimento das pessoas é fator preponderante para o sucesso dos processos dentro da unidade percebida; comunicação é fator de viabilização dos processos. Assim, exige-se diuturnamente a coleta e divulgação de informações rotineiras e periódicas para sua alimentação vista na unidade no qual vem notado os processo rotineiros dentro das unidades tem visto comunicação e viabilização no processo dentro da unidade percebida; um grande número de equipamentos de precisão visto dentro dessa unidade é utilizado na realização de processos, o que faz da calibração, por exemplo, uma atividade imprescindível; a repetição de trabalho dentro da unidade hospitalar pode se dar tanto pela utilização de insumos de má qualidade como por recursos humanos mal preparados, com custo elevado, tanto financeiro como pela perda ou seqüelas deixadas em seres humanos (exemplo um raio-X com incidência não desejada); devido ao grande número de interações na execução de um processo visto na unidade, a rastreabilidade, quando do encontro de uma não-conformidade, exige tempo e trabalho dos profissionais; • situações de urgência/emergência em provisão de programas e serviços de saúde da unidade vista, exigem que o tempo de resposta do processo que é executado seja curto, reforçando a necessidade das ações estarem descritas, treinadas, confiáveis e com clara determinação de responsabilidades. Onde as atividades dos processos podem estar em série (na sequência) ou em paralelo (simultaneamente), fazendo com que exista uma logística bastante estudada para o seu desenvolvimento; as influências externas e internas no desenvolvimento dos processos hospitalar do José Alencar, técnicos e administrativos exigem programas de qualidade e sua conseqüente certificação ou acreditação; a avaliação dos processos vem dificultadando pelos fatores citados anteriormente, que se resumem em excessiva dependência de mão-de- obra especializada vista dentro da unidade e bem diversificada, com complexidade tecnológica, fatores ambientais, visto as diferenças de morbidade e mortalidade locais, onde os fatores institucionais são bem notadas o risco, redes internas e externas de interação de processos, entre outros. 26 2.2. MODELOS PARA GESTÃO DE PROCESSOS Recursos humanos e materiais serve para desenvolver processos, ou outras palavras, vem retirando uma estrutura do meio ambiente, composta de recursos, desenvolvem-se tecnologias, métodos, utilizam-se modelos administrativos, obtendo-se processos que chegam aos resultados visando prevenir doenças, promover a saúde ou reabilitar o indivíduo. Vamos simplificar, dividir os processos em técnicos e administrativos (não que estes não exijam técnica), onde os primeiros seriam todos aqueles que atingissem diretamente o paciente e os administrativos, aqueles que servissem de apoio às diversas subáreas para manutenção de suas rotinas, do seu trabalho cotidiano. Assim, nos administrativos encontram-se todos aqueles ligados à área de infra-estrutura, bem como os das outras áreas que não estivessem relacionadas com prestação de cuidados diretos aos pacientes. Os processos técnicos variam dos mais simples aos mais complexos, no qual exige-se mão- de-obra altamente treinada e muitas vezes equipamentos sofisticados. Outros processos se assemelham a produção em linha, como em algumas indústrias, acontecendo, por exemplo, na lavanderia. Para a combinação de recursos dentro da unidade são utilizados modelos teóricos resultantes de observações e outros estudos que tiveram início no final do século passado e permitem a otimização dos resultados. Os modelos ou teorias, podemos citar os seguintes: clássica, das relações humanas, neoclássica, burocrática, estruturalista,comportamental, dos sistemas e da contingência. Todas elas têm visto grandes características próprias que podem ser comum em um ou mais pontos, recomendando-se a leitura de Chiavenatolo para um melhor conhecimento a respeito do assunto. A importância das escolas está na abordagem conjunta, pois todos os aspectos de importância para elas aparecem no dia-a-dia e necessitam ser administrados, gerenciados, com o objetivo de alcançar a racionalização no trabalho, a satisfação dos envolvidos, a inovação e consequentemente a qualidade. Outras abordagens surgem, dando ênfase em algum aspecto que levasse a um melhor aproveitamento dos recursos visto dentro da unidade, como podemos atuar sobre o indivíduo ou sobre o grupo na unidade. Na prática, o que se faz é utilizar esses modelos isolados ou mesclados. Esses aspectos é voltados para a parte interna da organização da 27 unidade hospitalar do José Alencar, sendo que o cliente externo, o paciente, o fornecedor e até o visitante, merecem assim ser contemplados com ações que tornem a sua passagem pelo hospital na melhor maneira possível com bom atendimento desde a entrada até a mais agradável e resolúvel possível dentro da permanência do paciente na unidade Hospitalar. CERTIFICAÇÃO PARA QUALIDADE Reproduzindo o Manual de "acreditação" de hospitais para a América Latina e Caribe, o desenvolvimento de programas de garantia de qualidade vem sendo uma necessidade em termos de eficiência e uma obrigação em termos éticos e morais. A racionalização da oferta de cuidados, visando uma melhora permanente e uma integração harmônica das áreas médica, tecnológica, administrativa, econômica, assistencial, ensino e pesquisa certamente serão benéficas ao paciente e à comunidade. Com a finalidade de facilitar o desenvolvimento deste item, não será feita distinção entre "certificação" e "acreditação" O primeiro termo é utilizado por instituições que se valem da Norma ISO 9000 e o segundo por instituições como a Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations - JCAHO, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil. A acreditação através deste último deverá ser iniciada em breve. No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO utiliza-se do termo credenciamento para a avaliação de laboratórios de patologia clínica. Existem ainda outros termos, com significados diferentes, mas que podem confundir o leitor, como classificação, habilitação, categorização, que não são objetivos deste artigo. A avaliação de processos é completa e visto dentro do mesmo, à medida em que necessita de avaliações conjuntas da estrutura e dos resultados, levando-se em consideração as influências e as conseqüências de ações do e sobre o meio ambiente. Um exemplo são os lançamentos de dejetos hospitalares na rede pública. As justificativas para a utilização de processos de acreditação, segundo Pickering, são as seguintes: • o impacto dos programas de garantia de qualidade é insignificante sem programas de acreditação; 28 • a vantagem mais importante do programa de acreditação está no período preparatório e no período posterior à avaliação devido a melhora na comunicação, no trabalho em equipe, na auto-avaliação e revisão interna; • Esses programas obriga que os hospitais toma devida decisões, principalmente em assuntos que eles não estão dispostos a enfrentar, em especial as relativas à disciplina médica. O enfoque de que o hospital é o local que esses profissionais utilizam apenas para trabalhar passa a ser um lugar em que eles também têm responsabilidade organizacional; • os programas melhoram o ânimo e o espírito de cooperação, elevando a satisfação do pessoal, visto que estão provendo assistência médico- hospitalar de alta qualidade ao paciente; • aumentam o nível dos debates sobre saúde, políticas de saúde e hospitalar, além da difusão de conhecimentos sobre a prática clínica e sua administração. A Norma ISO 900014 possui requisitos que devem ser observados pelos métodos de gestão, não tratando da operacionalização dos programas e serviços. Deve ser baseada em princípios técnicos e administrativos inerentes à área. É genérica e independente de qualquer setor industrial/econômico especifico. Ela é composta de 20 requisitos, entre eles os objetivos, definições, responsabilidade da administração, projetos, identificação de produtos, normalização, armazenamento, ações de prevenção e de correção, controles, inspeções, ensaios e estatísticas. Entre as características encontradas nessa normas dentro da unidade: • não-definição das conformidades; é feita através documentos de normalização; • não são específicas para a área da saúde; não têm prazos para implementação e avaliação final, bastando a equipe se julgar pronta para acionar os auditores; seguimento das reavaliações para manutenção da certificação ocorrem entre seis meses a um ano; não exige que a avaliação seja global; • quanto maior a diversidade de processos mais difícil é a sua implantação devido a dificuldade de definição de critérios, por isso é recomendável escolher subáreas com funções mais simples para início de certificação; 29 • não define níveis ou classificação; não avalia resultados, dá ênfase à rastreabilidade do produto; são mais apropriadas para áreas de produção, principalmente onde ocorre trabalho em série, como por exemplo laboratórios e nutrição, bem como para áreas de infra-estrutura, como farmácia, material e recursos humanos que têm grande quantidade de clientes internos, assim como aquelas que lidam com prazos, estoques e precisão; • utiliza linguagem mais apropriada às instituições industriais. Nas acreditações encontramos as seguintes características: • definição da conformidade dos produtos; • são específicas para a área da saúde utilizando-se de dados epidemiológicos, clínicos, administrativos e sociológicos; • exige que as avaliações sejam globais, impossibilitando a sua implementação por subáreas; as avaliações são fortemente baseadas nos documentos elaborados, como regulamento, regimentos, rotinas, atas, bem como nos resultados operacionais. Os procedimentos clínicos são rigidamente baseados em protocolos. Seu trabalho é baseado no que é controlável, daí a obrigatoriedade de estar tudo escrito; • suas exigências são mais abrangentes do que as encontradas na Norma ISO 9000; • são apropriadas para todas as áreas da instituição, embora em áreas de infra-estrutura como farmácia, materiale recursos humanos, seus requisitos sejam tanto quanto simplistas; • observa atentamente a postura das diferentes comissões multiprofissionais e intersetoriais; as reavaliações para manutenção da acreditação são feitas em períodos maiores do que um ano; • classifica as instituições em níveis; • usa linguagem apropriada às entidades da área de saúde. No setor público, os serviços de saúde, em especial os Hospital, deve realizar um projeto básico para realizar o processo de terceirização das atividades, sempre de acordo legislação vigente e após a autorização da secretaria de saúde responsável, assim diz Valero (2016, p. 97). O Hospital, tem um quadro de funcionários efetivos contratados pela própria organização, firmando um contrato com a prefeitura. 30 Geralmente para evitar gastos para a instituição, são terceirizadas as áreas de higiene e limpeza; portaria e vigilância; nutrição e dietética; lavanderia hospitalar, informática; SADT (apoio diagnóstico). Porém, não se aplica esse con ceito na instituição pesquisada, todos esses profissionais são empregados pela Prefeitura de londrina PR, firmando os contratos da próprias instituição e o dos empregado, não sendo, assim os profissionais terceirizados. Todaorganização de saúde de ve realizar uma gestão dos diversos serviços de apoio ho spitalar na qual destacam: Recurs os humanos; Setores e unidades assistenciais; Serviços de Apoio Diagnostico e Terapêutico (SADT); Serviços de apoio técnico e administrativo. Dessa forma, a unidade pesquisada realiza a gestão desses serviços, a fim de que sejam de fato serviços que apoiam o funcionamento da instituição. Recursos Humanos - compõem o corpo de profissionais da instituição hospitalar, são todas as pessoas que de forma direta e indireta estão envolvidas com a assistência ao usuário e estão em todas as áreas e setores do hospital. Setores e unidades assistenciais são os serviços de atendimento direto aos usuários, como as unidades de internação, serviços de ambulatório e de pronto atendimento. Serviços de Apoio Diagnostico e Terapêutico (SADT) - abrangem os serviços de apoio ao diagnóstico e tratamento dos pacientes, como radiologia, laboratório exames de imagem. São serviços que envolvem áreas muito técnicas e específicas. Serviços de apoio técnico e administrativo englobam os serviços que se relacionam aos processo de apoio e ação técnico profissional, representam uma importante estrutura dentro do ambiente hospitalar, pois podemos incluir aqui desde serviços administrativos de apoio como financeiros, segurança, farmácia hospitalar, almoxarifado, limpeza hospital e ainda serviços considerados mais técnicos com enfermagem, nutrição, psicologia e serviço médico. (VALERO, 2016 p. 97). 31 3. MÉTODO DE PESQUISA O hospital no qual foi escolhido esse semestre foi o Hospital de Clínicas Municipal José Alencar, por ser um hospital de história de luta, dedicação e solidariedade, hoje este hospital tem um papel importante na promoção da saúde da população de São Bernardo do Campo e regiões próximas. O paciente e toda a família estão em boas e calorosas mãos, é considerado um dos mais modernos hospitais do Paísmelhores hospitais, e amado pela população e atende outras cidades ao seu redor. A assistência no qual é restada é baseada em modernos conceitos científicos que tratam a pessoa com todo um complexo, aliando as mais avançadas técnicas e tecnologias ao cuidado humanizado. O diferencial em cada procedimento começa com a qualificação profissional da equipe multidisciplinar. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO Hospital de Clínicas Municipal José Alencar Atendimento geral pelo Sistema Único de Saúde (SUS) Endereço: Estrada dos Alvarengas – Assunção, São Bernardo do Campo – SP. Fone: (11) 4353-1500 NATUREZA E RAMO DE ATUAÇÃO Natureza: Jurídica Ramo de atuação: Prestação de seriços hospitalares. No alvo da pesquisa enquadra no hospital que tem em vistano corpo clínico, médicos altamente habilitados atendem em mais de 30 especialidades , realizando desde consultas até os mais complexos procedimentos. O tratamento médico conta com o suporte e complemento terapêuticos de profissionais de várias outras áreas fundamentais como a Nutrição, Fisioterapia, e a Terapia Ocupacional . Enquanto essas equipes cuidam da recuperação física, a Psicologia ea Assistência Social completam o tratamento dando apoio psico-social ao paciente e familiares. A enfermagem tem papel fundamental nesse processo. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fazem o elo entre o paciente e as diferentes equipes de 32 profissionais, proporcionando um tratamento integral ao ser humano. Para prestar atendimento individualizado,de acordo com as necessidades de cada paciente, a equipe de Enfermagem é constatemente aperfeiçoada na arte de bem cuidar. Tem visto que programa de educação continuada em enfermagem desenvolve atividades, para conscientizar sobre a importância da humanização na assistência, não deixando de lado a atualização das técnicas e procedimentos padronizados. Outro importante aliado dos médicos é o Centro de Diagnóstico que disponibiliza as mais avançadas técnicas em exames laboratoriais e por imagem, dando segurança aos profissionais no momento de definir o tratamentos mais adequado. Com um Centro de Emergência e Trauma (CET) completo, aberto 24 horas, o Hospital oferece toda a estrutura para atendimentos de urgência e emergência. O Centro de Terapia Intensiva (CTI), com unidades especializadas, completa estrutura do Hospital, credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes. E para agilizar o trabalho das equipes, disponibilizando mais tempo para o paciente, desde que foi inugurado o José Alencar introduziu o prontuário eletrônico do paciente, com informações on-line, no hospital. Com ele o médico e demais profissionnais da saúde do José Alencar têm acesso rápido a todo o histórico do paciente, onde facilita o atendimento. Algumas das principais especialidades disponibilizado pelo hospital são as seguintes: Anestesiologia; Infectologia; Cardiologia; Neurocirurgia; Cirurgia geral; Cirurgia vascular; Clínica geral; Clínica médica; Ortopedia/Traumatologia; Pneumologia; Radiologia; Fisioterapia; Terapia intensiva; 33 Ginecologia; Urologia; Hematologia. Abaixo citaremos alguns dos principais serviços disponibilizados por ele são os seguintes: Ambulatório/SUS; Centro cirúrgico; Controle de infecção; Diagnóstico e tratamento; Emergência e Trauma; Farmácia; Fisioterapia; Maternidade; Nutrição e dietética; P.S. Cirúrgico Infantil; Pronto Atendimento; Psicologia; Serviço Social; Terapia Ocupacional; Terapia Intensiva; Ambulatorial; Serviço de atenção ao pré-natal, parto e nascimento; Serviço de diagnostico por laboratório clínico; Serviços de urgência e emergência; Internações. O fornecimento de alimentos é feito pela Apetece - Empresa de alimentação coletiva hospitalar. O fornecimento de materiais de limpeza é feito pela Guima Conseco– empresa terceirizada de limpeza hospitalar com excelência. O fornecimento de medicamentos é feito pela Drogaria São Paulo – rede de farmácias brasileira controlada pelo grupo DPSP, segunda maior rede varejista de farmácias do Brasil. 34 O fornecimento de materiais de papelaria é feito pela Papelaria Kalunga – maior empresa brasileira na distribuição de suprimentos para escritório, informática e materiais escolares. O fornecimento de materiais hospitalares é feito pela MEDCOM – distribuidora de medicamentos e materiais hospitalares. 35 CONCLUSÃO Após a realização desse projeto pesquisado no Hospital José Alencar, chega à conclusão que temos que ter um bom planejamento antes de tomar medidas importantes para o futuro da empresa é de extrema importância, com isso o gestor de verificar atento quanto os critérios a serem seguido para o desenvolvimento do planejamento estratégico, pois como o próprio nome já diz, é uma estratégia que visa desenvolver melhoria na instituição. Cabe aos futuros gestores, que estarão futuramente exercendo essa profissão, reverter os possíveis agravos de uma instituição que não adotam medidas que visam o beneficiamento da unidade, como prevenção e extinção de acidentes de trabalho. O Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do José Alencar prepara diariamente, a partir da prescrição médica, a dieta alimentar mais adequada às necessidades clínicas e ao paladar de cada paciente. Onde deu para prestar atenção e verificar que os atendimento são essencial para o tratamento hospitalar, o SND conta com uma equipe multidisciplinar de terapia nutricional, composta por médico nutrólogo, nutricionistas, enfermeiras e farmacêuticas. Essa equipe garante o suporte nutricional aos pacientes, onde eles vem renovando toda parte da nutrição deixandocom mais sabor e nutrientes para cada tipo de dieta ou seja com terapias nutricionais enteral e parenteral ou com dietas orais especiais, suprindo as necessidades metabólicas de cada um. Pacientes internados no setor da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) todos vem recebendo o suporte nutricional enteral onde são monitorados pela nutricionista e médico nutrólogo que adequam todas as dietas conforme com os gastos metabólicos do setor da unidade hospitalar. Esse projeto no qual eu vi vem contribuindo para o entendimento das atividades exercidas pela organização, sendo cumpridos assim todos os objetivos que foram propostos pela parte nutricional do hospital. A organização de auditorias em farmácia hospitalar do hospital foi baseada tudo conforme a legislação sanitária brasileira pede. Apesar de estarem limitadas por enfoques de estrutura ou processo, as normas sanitárias vem fornecendo parte desse material para avaliação da qualidade da assistência farmacêutica prestada. Os principais pontos observados pelos auditores na execução de auditorias em farmácia hospitalar são os componentes da assistência farmacêutica hospitalar: seleção, programação, 36 aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação. Onde foi necessária o entender que a auditoria é um procedimento formal, baseado na analise sistemática de fatos e documentos, e que deverá ser realizada por profissional capacitado. Na medida em que a farmácia hospitalar tem sua participação consolidada no cenário de avaliação da qualidade de organizações hospitalares, o farmacêutico acompanhará esta tendência e despertará para esta importante possibilidade de atuação profissional. Cabe a instituição aprimorar continuamente as atividades profissionais que tenha o sentido de melhorar o ambiente de trabalho e de estudo. A Farmácia do José Alencar tem sido fundamental para a garantia da qualidade do atendimento aos pacientes. Onde eu percebi que o setor é bem responsável pelo uso seguro de cada medicamentos, de acordo com as necessidades da saúde individual e coletiva, seja na assistência, ou no diagnóstico ou na prevenção. Outra coisa que prestei atenção e que a Farmácia é responsável pela manipulação de nutrição parenteral prescrita para cada pacientes. Os farmacêuticos são todos bem especializados e tem uma otima equipe de apoio e bem qualificada, onde eles desempanham com total eficiência a Farmácia está totalmente integrada a áreas afins e um todo conhecimentos específicos. Essa segurança que o hospital tras é umas das equipes mais exigente e rigorosa em questão de padronização de materiais e medicamentos e organização, sendo controlada toda parte de infecção, toda parte de suporte nutricional e Bioética e Ética em Pesquisa do hospital José Alencar. Em Divisão de Enfermagem do Hospital eu verifiquei, conscientemente de que a saúde é essencial ao crescimento e desenvolvimento completo dos indivíduos e que a doença pode interferir nesse processo impedindo, inclusive, que as pessoas dêem a máxima contribuição possível para a vida, sua própria, de sua Família e de sua Comunidade, e, em razão da própria finalidade do Hospital: vistos como profissionais de Enfermagem, percebi que todos devem contribuir para a promoção, manutenção e recuperação da saúde, empregando todos os nossos recursos técnico-científicos e habilidades na prestação de uma assistência de enfermagem aos pacientes as suas necessidades. Reconhecemos tambem que o bom relacionamento no trabalho e o respeito à dignidade de nossos semelhantes são condições que favorecem a motivação do pessoal e permitem o funcionamento harmônico em todas as áreas e setores de Enfermagem. 37 Reconhecemos que a dinamização e melhoria constante do modelo assistencial de Enfermagem depende da utilização adequada dos recursos humanos, organizacionais e econômicos, para o que vêm a contribuir os sistemas programados de desenvolvimento de pessoal, avaliação contínua de desempenho, pesquisa operacional e modernização administrativa. Foi analisado junto com a equipe de enfermagem que o Serviço de Educação Continuada do hospital reconhece que, entre as variáveis dependentes do modelo assistencial de enfermagem, é o nível de satisfação do pessoal que reflete a consideração dada ao problema do desenvolvimento integral do ser humano como força de trabalho que merece ser tratado com toda a dignidade possível. Considerando que as necessidades básicas do ser humano estão presentes em todas as fases da vida, o Serviço de Educação Continuada exibe, na sua metodologia de planejamento dos programas educacionais e na sua organização processual, o interesse primário e direto em relação à segurança, aprovação e valorização do pessoal, garantindo o volume de conhecimentos e a oportunidade para o desenvolvimento de habilidades, como requerido e/ou necessário. Nesta fase difícil em que se encontram os serviços de saúde em todo o mundo, principalmente em países emergentes, a implantação de programas de qualidade e a conseqüentemente certificação ou acreditação decorrente, reveste-se de grande importância à medida em que proporcionará uma diminuição nos índices de custos e morbi-mortalidade, atingindo uma maior parcela da população com maior satisfação a usuários e provedores de cuidados. Algumas atitudes básicas são necessárias para a obtenção de bons resultados nestes programas, onde notei: definição de um sistema de informações que possibilite, em tempo real, coletar e trabalhar dados que permitam conhecer variáveis externas (do meio ambiente) e internas (institucionais) que facilitem o planejamento, organização, coordenação/direção e avaliação/controle de programas e serviços de promoção da saúde, prevenção da doença, diagnóstico, tratamento, reabilitação, ensino e pesquisa. 38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Portaria nº 3.916 GM/MS, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Brasília, 1998. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/3916_gm.pdf Acesso em: 01 outubro de 2021. CAMACHO, A. R. Métodos de pesquisa./São Paulo: Editora Sol, 2014. 148 p., il. ISSN 1517-9230. PRADO, J. T. C. Serviços em Enfermagem, Farmácia e Nutrição Hospitalar./ São Paulo: Editora Sol, 2016. 132 p., il. ISSN 1517-9230. VALERO, L. A. G. Servicos de Terceiros e Processos Hospitalares. São Paulo: Editora Sol, 2016. 128 p., il. ISSN 1517-9230. Clark, G.B. Laboratory regulation, certification and accreditation. In: Snyder, J.R.; Wilkinson, D. S. Management in laboratory medicine. 3. Ed. Philadelphia, Lippincot, 1988. P. 369-93. Manual de acreditação de hospitais para América Latina e Caribe. Washington D.C., Organização Pan-americana de Saúde, 1998. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa – 2ª edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1975. Lista de procedimentos médicos: documento informativo. São Paulo, Associação Médica Brasileira, 1996. Chiavenato, I. Administração, teoria, processo e prática. MacGram Hill, São Paulo, 1985. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Brasília, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, 1998. Washington D.C., Federação Brasileira de Hospitais, 1998. NBR ISO 9002. Rio de Janeiro, ABNT/ISO, 1997. http://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/3916_gm.pdf
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