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1 Patologia do Sistema Digestório Trato Gastrointestinal: Órgãos tubulares e glândulas associadas (gl. Salivares, fígado e pâncreas). Padrão estrutural comum – histologia Esôfago: Obstrução – segmento sobre a laringe, entrada tórax, base do coração, antes do hiato esofágico – necrose e perfuração da mucosa Estenose – estreitamento do lumen após cicatrização; pode causar obstrução Perfuração – trauma por objeto perfurante, sonda esofágica, endoscópio Megaesôfago: dilatação do esôfago que pode levar ao acúmulo de alimentos, regurgitação, pneumonias aspirativas e dilatação anterior ao estômago. Congênito: a persistência do 4º arco aórtico forma um anel vascular que pode levar ao estrangulamento do esôfago. A denervação congênita leva a diminuição da motilidade do esôfago. Adquirido: relaxamento do cárdia de origens desconhecidas. Estenose: redução da luz do esôfago. Pode ser caudado pela obstrução por um corpo estranho ou esofagite. Fisiopatologia: estimulo lesivo a formação de fibrose durante a cicatrização, diminuindo a luz. Consequência: obstrução total ou parcial e possível timpanismo em ruminantes. Esofagite: inflamação do esôfago que pode resultar em estenose ou necrose. Causas: traumas, refluxo gástrico com formação d úlceras na mucosa, infecção de BVD ou FCM. Parasitismo: enfermidade que pode levar á inflamação, disfagia, aneurisma aórtico e neoplasias. Agente: Spirocerca lupi (cães) Macroscopia: nódulos firmes na submucosa esofágica e presença de granulomas parasitários. Em caso de desevolvimento de neoplasia há presença de fibrossarcoma e osteossarcoma. Geovanna Ponte 2 Neoplasias: papiloma (especialmente em bovinos), carcinoma (bovinos por ingestão de Pteridium aracnoideum), sarcoma (cães por espirocercose). Dilatação gástrica: Primária: nutricional; alimentos facilmente fermentáveis – normalmente aguda – suínos e equinos. Secundária: impedimento físico ou funcional do esvaziamento gástrico – aguda ou crônica. Obstruções físicas – CE, neoplasias Funcionais – espasmos Atonia na distensão da parede gástrica – aerofagia, alimentos grosseiros e pouco digeríveis Atonia por lesão em nervo vago Obstrução ID Consequências: Atonia– dilatação mecânica - deslocamento da víscera – torção ou volvo Cavalo– dilatação progride à ruptura Há diminuição do retorno venoso (V. porta e cava caudal) – redução do enchimento sanguíneo e choque circulatório Distúrbios hidroeletrolíticos e do equilíbrio ácido-base Liberação do fator depressor do miocárdico pelo pâncreas isquêmico Necrose do miocárdio – por isquemia Isquemia e reperfusão Obito se não for imediatamente atendido! Dilatação gástrica e deslocamentos: Dilatação Gástrica em Equinos Deslocamento Abomasal: à esquerda (90%) à direita (10%) Pré-estômagos: Câmara de fermentação com pH entre 5,5 a 7,5 Timpanismo ruminal: acúmulo de gás no rúmen. Acontece com frequência após a morte do animal pela ausência de peristalse e continuação da fermentação bacteriana. Pós-morte: não há achados inflamatórios nem da linha de timpanismo. Ante-morte: dilata~ção do rúmen com compressão torácica, que dificulta a respiração e provoca dor Geovanna Ponte 3 intensa. Há presença de áreas inflamadas e da linha de timpanismo. A “linha de timpanismo” é estabelecida pela congestão da porção anterior do animal e pela palidez da porção posterior. Fisiopatologia: há falha no processo de eructação: A separação do gás em um saco dorsal permite o deslocamento da cárdia, que transfere o gás para o esôfago, eliminando-o pela cavidade oral por contração esofágica. Primário: é espumoso. Há um aumento na tensão superficial dos líquidos e das viscosidade, e a bolhas formam uma espuma sem conseguir desprender o gás. Pode ser agudo ou crônico. Nutrição: ingestão de leguminosas como trevo-doce alfafa, que tem excesso de pectina e cloroplastos. Secundário: é resultante de atonia uminal quando há lesão do nervo vago ou dietas ricas em carboidratos; ou então quando há obstrução física do esôfago. Alterações da mucosa ruminal: é sensível a alterações com a dieta; onde alimentos concentrados promovem a redução das papilas, e os volumosos, a hipertrofia. Paraqueratose: queratinização das papilas ruminais, causada pela acidez do rúmen e deficiência de vitamina A. Corpos estranhos: podem ser cálculos (tricobezoares e fitobezoares) ou outras estruturas de origem externas. Consequências: obstrução, reticulite ou pericardite. - Retículo-pericardite traumatica: é resultante de corpos estranhos perfurantes, que perfuram o retículo, atravessando o diafragma e podendo alcançar o pericárdio. Consequências: inoculação bacteriana, inflamação, deposição fibrinosa que pode dificultar a ação cardiáca, levando ao desenvolvimento de insuficiência congestica cardiáca. Acidose láctica: ocorre principalmente devido à sobrecarga alimentar rica em carboidratos e leva à inflamação do rúmen. Fisiolopatologia: de acordo com a composição do alimento há processamento rápido pela microbiota ruminal, levando à diminuição do pH e conseguinte atonia rumenal com desidratação. Macroscopia: presença de conteúdo ácido com odor forte. A mucosa fica acastanhada e friável, com hiperemia. Em caso crônico leva ao desenvolvimento de cicatrizes em formato estrelado. Microscopia: degeneração hidrópica com presença de polimorfonucleados, espealmente neutrófilos. Inflamação das lâminas do casco (laminite). Ruminites: inflamação do rúmen pode ser de origem bacteriana, fúngica, viral, química ou parasitária. Geovanna Ponte 4 Ruminite necrobacilar: é bacteriana e é necessário haver a presença de uma lesão pré-existente. Agente: Fusobacterium necrophorum Macroscopia: mucosa escurecida com presença de úlceras e exsudato fibrino- necrótico. Em casos de circulação bacteriana é possível desenvolver abcessos hepáticos. Ruminite fúngica: é causada de maneira oportunista e costuma desenvolver quadros graves. Mais frequente em bezerros. Agente: Mucor sp., Rhizopus sp., Absidia sp., C. Albicans. Macroscopia: hiperemia e escurecimento da mucosa. Neoplasias: papiloma e fibrinopapiloma; eventualmente carcinomas. Estômago: Vólvulo Gástrico: Resulta da rotação gástrica ao redor do eixo do omento. Ocorre por excesso de alimentação quando há exercício fís ico após. É frequente em cães de raças gigantes, visto o maior espaço na cavidade. Macroscopia: Dilatação gástrica com posicionamento em rotação de 180 º a 360 º. Pode haver a torção vascular e esplênica (aumento do baço), com isquemia e arritmia (fator depressor miocárdio, liberado pelo pâncreas). Se não tratado, há morte e m poucas horas. Deslocamento do Abomaso: É uma condição importante em bovinos de alta produção de leite. Pode haver deslocamento tanto para direita quanto para a esque rda. Leva a atonia do rúmen devido a produção excessiva de ácidos graxos e hipocalcemia. Macroscopia: anorexia, desidratação e emagrecimento. Abomaso deslocado e dilatado, com hiperemia e hemorragia da mucosa. Em casos graves pode haver vólvulo e seguinte morte. Alterações inflamatórias do estômago: Gastrite: inflamação da mucosa gástrica de diversas causas. A gastrite pode ser aguda ou crônica. A inflamação repentina e acentuada do revestimento do estômago é chamada gastrite aguda. A inflamação que dura por muito tempo é chamada gastrite crônica. Se a gastrite crônica não for tratada, pode durar por anos ou até mesmo uma vida inteira. Ulcéras gástricas: É uma ferida que se forma no tecido que reveste o estômago, sendo causada por diversos fatores,como má alimentação, estresse ou infecção pela bactéria. Desequilíbrio entre os efeitos necrosantes do HCl e da pepsina e a habilidade de a mucosa em se manter íntegra Hiperssecreção do ácido ou a falha da integridade da mucosa Ulcera gastroduodenal – duodeno e piloro – reflexos da hipersecreção Úlceras da região do corpo – diminuição da resistência da mucosa Perfuração do abomaso: é resultante principalmente de úlceras. Em bezerros está associado ao deesmame precoce e implementação de alimentos sólidos de baixa qualidade. Geovanna Ponte 5 Hiperssecreção: Secreção anormalmente alta por aumento de células parietais em resposta ao efeito trófico da gastrina Gastrinomas - - neoplasias pancreáticas secretoras de gastrina Aumento dos níveis de histamina - mastocitoma Diminuição da resistência da mucosa: AINEs – interferem no metabolismo das prostaglandinas Refluxo duodenal – substâncias lipossolúveis (sais biliares) dissolvem a membrana das células da mucosa, que fica permeável ao ácido Glicocorticóides e estresse – diminuem turnover epitelial – estimulam secreção de gastrina – aumenta secreção gástrica Isquemia da mucosa – menor secreção de bicarbonato – aumenta difusão ácida Consequência: ruptura – hemorragia - peritonite Condições que levam a úlcera: Suinos – erosões e fissuras da mucosa – excesso de cobre na dieta, ditas ricas em amido e pobres em proteína; ricas em ácidos graxos poli-insaturados; estresse Equinos – semelhante aos suínos Cães – mastocitomas, gastrinomas, IRC, AIE, AINEs, trauma Míase equina: Gastrite parasitária Gasterophilus intestinalis Gasterophilus nasalis Gastrite urêmica: Gastrite hemorrágica difusa Sintomas: Dor abdominal Apatia Anorexia Halitose Emese Gastrorragia Úlceras Gástricas/Gastroduodenais: Em cães Em suínos Em equinos Geovanna Ponte 6 Perfuração Gástrica Abomasites: Úlceras Abomasais Abomasite Micótica Abomasite Parasitária Haemonchus contortus Cooperia sp Neoplasias do estômago: - Adenocarcinoma gástrico Comum em humanos Raro em animais domésticos - Mastocitoma - Linfoma Predisposição racial: Boxer Gastrites parasitárias: Gasterophilus nasalis - equino Gasterophilus intestinalis – equino Habronema spp. – equinos (+ frequente pele) Intestinos (delgado e grosso) e peritônio: Defeitos congênitos: Atresia Íleo Jejunal Tubo Colônica Atresia anal: persistência da membrana anal de forma hereditária, onde não há formação completa do ânus. É relativamente frequente e se resolve cirurgicamente, com a retirada do animal da reprodução. Consequências: fistula reto-vaginal em fêmeas e retenção mecônio, com possível morte. Atresia Coli: não formação completa de uma área segmentar do colo. Há o impedimento trânsito intestinal, com retenção mecônio e possível morte. Geovanna Ponte 7 Alterações obstrutivas do intestino: Prolapso retal Estenoses adquiridas Retrações cicatriciais Abscessos Neoplasias Intussiscepção: processo de invaginação Porção invaginada (adentra na porção invaginada) Fisiopatologia: aumento os movimentos em outro. Macroscopia: possível isquemia. Edema, cianose e possível necrose. Ante-morte: alterações circulatórias típicas da inflamação. Pós-morte: não possui alterações circulatórias Deslocamentos: Hérnias Encarceramento: Seu conteúdo não pode ser reintroduzido na cavidade abdominal Estrangulamento: Há comprometimento do suporte vascular da víscera na hérnia, levando à suaisquemia e gangrena Eventração ou hérnia incisional, é apenas uma deiscência da sutura da aponevrose, mantentendo-se íntegro o peritonio e a pele, não havendo exteriorização das vísceras. Evisceração é a saída de vísceras abdominais para o exterior, através de cicatriz cirúrgica que se abre (deiscência), ou trauma. Hérnias externas: Inguinal (simples: orifício pela região da virilha); escrotal: orifício pela região do saco. Geovanna Ponte 8 Perineal (oríficio ao redor do ânus) e crual (orifício pelo canal femoral na parte interna da coxa). Consequências: pode causar isquema, e diminuir a motilidade intestinal. Hérnias internas: verdadeiras geralmente. Diafragmática: orifício no diafragma, sem a presença de saco herniário e cobertura herniaria. Pode ser congênita, pelo hiato esofágico. Compressão do pulmão e coração, atraplhando o funcionamento cardíaco e respiratório. Deslocamento de intestino: Torções: Intestino delgado Intestino grosso Encarceramento nefroesplênico: Encarceramento do cólon maior. Ocorre o deslocamento do cólon entre o baço e parede esquerda. Deslocamentio dorsal direito: Deslocamento do cólon maior para o lado do ceco. Enterites: Natureza do agente Grau da lesão Progressão da lesão Síndrome diarreica Perda da barreira mucosa Processo inflamatório do intestino. Duodenite (duodeno), jejunite (jejuno), tiflite (ceco), colite (colo) e proctite (reto). Catarral: enterites simples ou fatais (bacterianas ou virais), possui o exsudato mucoso e apresenta hiperemia. O infiltrado é monoclear e há descamação das células intestinais. Hemorrágica: presença de congestão intensa da mucosa e hemorragia. É visível através de serosa. Purulenta: presença de pus por aglomerados bacterianos, por isso o infiltrao é de neutrófilos. É semelhante a enterite catarral, porém mais grave. Fibrinosa: exsudação fibrinosa presença de úlceras. É uma condição grave. Bacterianas: exudação variada com presença de bactérias. Colibacilose: causada pela Escherichia Coli. Enterotóxina: bactéria colonica enterócitos aderindo via pili, de 2 dias até 3 semanas de idade. Produção de toxinas que provocam Geovanna Ponte 9 aumento da secreção de água e eletrócitos via AMP cíclico, gerando diarréia secretória, profusa, aquosa e amarelada. O intestino delgado dilata e permanece repleto de fluidos. Diarréias não-hemorrágicas Cepas entero-aderentes (EAEC) Cepas aderente-agregativas (AEEC) Enterocolite fibrinohemorrágica Cepas verotoxigênicas (VTEC) Cepas enterohemorrágicas - Doença do Edema (Suínos) E. coli neurotoxina Sorotipos associados: O138, O138, O141 - Colibacilose Neonatal K99 em bovinos, K88 em suínos - Enterite Pós-Desmama Mesmos sorotipos acrescidos de O149 - Colibacilose Septicêmica O78:K80, O86:K81, O26:K80, O2:K1 bov/ov. Salmonelose: causada por mais de 20 espécies e afeta especialmente animais jovens. É enteroinvasiva e produz enterotoxina, verotoxina e endotoxina. Suínos: Salmonella choleraesuis S. choleraesuis var. kunzendorf S. typhimurium Bovinos: S. dublin Ovinos: S. abortus-ovis, S. arizonae, outras Equinos: S. abortus-equi, S. typhimurium, outras Carnívoros: S. typhimurium, outras Enterotoxemia: causada por Clostridium perfrigens. Importante condição em caprinos e ovinos que passaram por alteração na dieta, com aumento no consumo de carboidratos e proteínas. Paratuberculose: causa por Mycobacterium avium paratuberculosis. Rhodococcus equi: afeta de 2 a 6 meses e é transmitida por inalação de poeira ou ingestão, pois é uma bactéria saprófita do solo. Gram positivo, anaeróbio facultativo Lesão em placas de Payer e inflamação granulomatosa. Proliferativa suína: causada por Lawsonia intracellularis. Invasão e proliferação nas criptas. Geovanna Ponte 10 Disenteria suína: causada pela Brachyspira hyodydisenteriae.Proliferação no intestino delgado, levando a redução na absorção e lesão. Clostrdioses: Enterite necrótica hemorrágica Clostridium perfringens tipo C Disenteria dos cordeiros Clostridium perfringens tipo B Enterotoxemia dos suínos Clostridium perfringens tipo C Enterotoxemia dos ruminantes Clostridium perfringens tipo D Parasitárias: exudação variada com presença de parasita. Giardíase: inibe a absorção de carboidratos, aumentando a fermentação que liberam gases e fluídos. Provoca diarréia osmótica e enterite catarral com estrais hemorrágicas. Coccidiose: possui infiltrado de enterócitos que leva a diarréia sanguinolenta. O exudato é catarral- hemorrágico. Criptosporidiose: causada pelo Cryptosporidiu parvum, parasita de ciclo sexuado/assexuado com oocistos. Afeta principalmente bezerros. Há diarréia crônica e costuma ser autolimitante. Ascaridíase: é pouco patogénico, mas provoca uma má absorção. Quando em cargas parasitárias altíssimas podem provocar obstrução intestinal por formação de bolos parasitários. Ancilostomídeos: causada pela Ancylostoma canium (cães) e Bunostomum phebotomum (bovinos). Provoca anemia severa e enterite catarral- hemorrágica. Cestódeo: causada pelo Dispylidium caninum (cães), Moniezia spp. (ruminantes) e Anaplacepha spp. (equinos). São de modo geral pouco patogênicos, mas podem provocar má absorção e obstruções intestinais em cargas parasitárias altas. Nematódeos Strongylus – Equinos S. vulgaris S. edentatus S. equinus Strongyloides: Strongyloides westeri – eqüinos S. stercoralis – cães S. papillosus – ruminantes Cólica Trombo-embólica Geovanna Ponte 11 Trombos por larvas de S. Vulpis: Granulamentosas: Suínos: Complexo da Adenomatose Intestinal: Adenomatose intestinal (“ileíte regional”) Enterite necrosante Hipertrofia muscular do íleo (“ileíte terminal”) Enteropatia hemorrágica proliferativa - Campylobacter sputorum var. mucosalis Bovinos: Tuberculose Mycobacterium bovis Paratuberculose (Doença de Johne) Mycobacterium paratuberculosis Viras: exudação variada com presença de vírus. Panleucopenia felina: provoca diarréia, vômitos e desidratação. Exsudato fibrino-hemorrágicos. É uma doença de animais jovens. Parvovirose: provoca diarréia sanguinolenta. Exsudato hemorrágico e presença de necrose de folículos linfoides e destruição de células da cripta intestinal. Coronavirose: provoca diarréia aquosa amareladas. Presença de destruição de células de extremidade da vilosidade. Rotavirose: provoca diarréia aquosa em bezerros, com desidratação severa e rápida. Diarréia bovina: provoca diarréia fluida em jatos. Seu exsudato é catarral e há presença de necrose de placas de Peyer. Coronavirose – Coronavirus (RNA): Coronavirose humana Coronavirose murina Peritonite infecciosa felina Gastroenterite transmissível suína Coronavirose Bovina Coronavirose Canina Geovanna Ponte 12 Parvovirose – Parvovirus (DNA): Panleucopenia Felina Parvovírus Canino-2 Parvovirus Suíno Parvovírus Bovino Diarréia Bovina a Vírus: Pestivirus (RNA) BVDv Citopatogênico BVDv Não-Citopatogênico Rotavirose – Rotavirus (RNA): Importante causador de diarréia: Equinos Bovinos Doença Entérica de Etiologia Fúngica: Candidíase: Candida albicans Histoplasmose: Histoplasma capsulatum Aspergilose: Aspergillus spp Neoplasias do intestino: Pólipos Adenocarcinoma Intestinal Linfomas MALT Metástases Peritônio: Efusões: acúmulo de líquido Ascite: líquido claro com pouca proteína Hemoperitônio: líquido sanguinolento derivado de inflamações e hemorragias. Geovanna Ponte 13 Peritonites: inflamação do peritônico geralmente por lesão em órgãos do sistema digestório. Conteúdo Anormal na Cavidade Abdominal Corpos Estranhos Ingesta Sangue (Hemoperitôneo) Líquido (Hidroperitôneo ou Ascite) Parasitas Dioctophyma renale Stephanurus dentatus Fasciola hepatica Eurytrema coelomaticum Inflamação da Cavidade Abdominal: Ruptura Perfuração Extensão de infecções virais Hepatite Infecciosa Canina Parvovirose Canina Peritonite Infecciosa Canina Peritonite por Mycoplasma sp Peritonite por Haemophilus suis Extensão de infecções bacterianas Alterações Degenerativas: Esteatonecrose Esteatite Neoplasias: Primária: Mesotelioma Metástases Pâncreas: Litíases: cálculos formados nos ductos pancreáticos a partir de deposição de minerais em núcleo orgânico. Inflmação, fibrose e pancreatite. Pancreatite: inflamação do pâncreas por ativação enzimática. Necrose Pancreática Aguda Pancreatite Intersticial Crônica Calculose Alterações do Desenvolvimento: Hipoplasia Atrofia Pâncreas Exócrino: Insuficiência Pancreática Exócrina Pâncreas Endócrino: Diabetes mellitus Parasitoses: Eurytrema coelomaticum Neoplasias: Hiperplasia Nodular Neoplasias do Pâncreas Exócrino Neoplasias do Pâncreas Endócrino Fígado e vias biliares: dividido em lóbulos com a presença de uma árteria e veia central e área porta. Alterações cadavérias: embebição biliar, autólise com pseudomelanoses e enfisema. Defeitos congênitos: acontecem de forma isolada e podem ter associação com rim policístico. Shunt portal: há o desvio da vascularização da veia porta, então a capacidade hepática é reduzida e promove o ácumulo de amônia. Pigmentações: Geovanna Ponte 14 Hemossiderose: coloração amarronzada por produto de degenaração de hemácias com ácumulo de ferro. Lipofuscina: coloração amarronzada dada pela lipoperoxidação de membrana plasmática de organelas que ocorre por estresse oxidativo. Icterícia: coloração amarelada por ácumulo de bilirrubina. Hidrópica: acúmulo de água nos hepatócitos. Causado por hipóxia, infecções ou intoxicações. Aumento de volume, coloração cinza e pálida. Glicogênio: causa hpatopatia por esteroides. Pode ser provocada por hiperadrenocorticismo. Esteatose: acúmulo de gordura. Causada por toxinas, metabolismo e processos inflamatórios. Aumento na mobilização das reservas de lipídios, diminuição da oxidação de lipídios, aumento na formação de gorduras levando a sobercarga hepática, e diminuição na exportação de lipídios. Amiloidose: acúmulo de amiloide (proteína). Pode ser hereditária ou associada com outras doenças. Aumento de volume e consistência firme com coloração pálida ou acinzentada. Necrose: centroacinar/periportal (ao redor do espaço porta), Mediocinar/Mediozonal (entre a centroacinar e centrlobular), periacinar/centrolobular (ao redor da veia central), maciça (inteiro). Intoxicação por braquiária: a produção de toxinas saponinas esteroidais por Brachiaria decumbens ou Brachiaria brizantha leva a fotossensibilização. Hepatites: inflamação do fígado. Bacterianas: abcessos hepáticos, sobrecarga alimentar e acidose. Salmonelose, leptospirose, clostridiose. Virais: hepatite infecciosa canina: necrose periacinar, vasculite, inclusão em hepátocitos. Febre amarela: necrose mediozonal, esteatose, corpos Councilman-Rocha Lima. Parasitárias: nematoides, cestodas, trematodas e protozoários. - Cirrose: processo irreversível que leva a perda funcional dos hepatócitos. Possui diversas causas, como drogas, substâncias tóxicas e hipoproteinemia. Neoplasias: hepatoma (benigno-hepatócitos), carcinoma hepatocelular (maligno-hepatócitos), colangiocarcinoma (maligno-ductos biliares) colangioma (benigno-ductos biliares), linfoma. Aspectos Morfo-funcionais: O conceito de lóbulo O conceito de ácino Alterações do fígado: Regeneração Capacidade de desenvolverfibrose Hiperplasia ductal biliar Colestase e Icterícia Nomenclatura: Hepatite Geovanna Ponte 15 Colangiohepatite Colecistite Colangite Congestão Hepática Passiva Crônica: I.C.C. Direita Fígado em Noz-Moscada Alterações Circulatórias do Fígado: Hemorragia Telangiectasia Desvios Portossistêmicos Alterações do Fígado e Vias Biliares: Colelitíase Obstrução Ruptura do trato biliar Deslocamento e Ruptura do Fígado: Hepatites agudas Traumas na região abdominal Hérnias diafragmáticas Doenças Parasitárias: Fasciola hepatica Platynosomum spp Cisticercose Migração larval (Manchas de leite) Doenças Hepáticas Virais: Adenovírus Tipo 1 Herpesvírus Leptospirose nos cães: Leptospira canicola L. icterohaemorrhagie L. pyrogenes L. pomona Geovanna Ponte 16 Leptospirose nos bovinos: L. hardjo L. wolffi Hemoglobinúria Bacilar: Clostridium haemolyticum Doenças Hepáticas Bacterianas: Salmonella spp Escherichia coli Clostridium perfringens Afetam todas as espécies domésticas Abscessos hepáticos: Êmbolos Necrobacilose Fusobacterium necrophorum (bovinos) Principais agentes isolados de abscessos hepáticos em bovinos: Fusobacterium necrophorum Arcanobacterium pyogenes Escherichia coli Streptococcus spp Pasteurella spp Doenças Hepáticas Tóxicas: Plantas com Alcalóides Pirrolizidínicos Senecio spp Crotalaria spp Outras Plantas Hepatotóxicas: Lantana camara Cestrum spp Toxinas: Aflatoxina (Aspergillus spp) Esporidesmina (Pithomyces chartarum) Zearalenona (Fusarium spp) Doenças Hepáticas Metabólicas: Hemocromatose Toxicose Cúprica Congênita (Doença de Wilson- similar) Adquirida Deficiência de a-1 anti-tripsina Degeneração Glicogênica Esteatose hepática: Deficiência de proteínas Deficiência de substâncias lipotróficas Metionina, inositol, colina, vit. B12 e ácido fólico Por hipóxia, excesso de colesterol e gorduras na dieta ð Por aumento da síntese lipídica Diabete canina acetonemia bovina corticoidoterapia Inanição e dietas policarencia Doenças Hepáticas Crônicas: - Hepatite Crônica Atividade Inflamatória Grau/Local/Extensão Geovanna Ponte 17 -Fibrose Hepática Grau/Extensão - Cirrose Macronodular/Micro/Mista Ativa/Inativa Visícula Biliar: Coletíases: cálculos biliares formados a partir de depósito de sais biliares e colesterol a partir de um núcleo orgânico. Colecistite: inflamação da vesícula biliar. Geovanna Ponte
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