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Patologia Sistema Cardiovascular 
 
 
Desvio sistêmico pulmonar 
1. Ducto arterioso persistente: ligação da 
artéria pulmonar com a Aorta 
2. Defeito septal 
Defeito septal atrial + defeito septal ventricular 
É um grupo de patologias que ocorrem durante o 
desenvolvimento fetal, podendo ser fatal ou não. 
Depois que o filhote nasce o Ducto arterioso (ligação 
responsável pelo desvio do sangue) se fecha e cria-se 
o Ligamento arterioso. Se esse ducto não fechar o 
filhote estará mais propenso a doenças patológicas. 
Após o nascimento, com a mudança do gradiente de 
pressão, o sangue sofre um desvio da Aorta para a 
Artéria pulmonar 
Consequência: 
➔ Hipertensão pulmonar -> que leva a formação do 
Edema pulmonar e assim aumentar a pressão 
hidrostática 
➔ Hipóxia -> acontece o baixo desenvolvimento pela 
falta de oxigênio 
➔ Secundariamente o animal pode desenvolver 
Megaesôfago 
Após o nascimento o Forame oval se fecha devido a 
mudança do gradiente da pressão 
 
Consequências do septo atrial: 
➔ Desvio do sangue do lado direito para o esquerdo 
-> gerando a Hipertrofia átrio direita 
Consequências do septal ventricular: 
➔ Desvio do sangue do lado esquerdo para o direito 
-> gerando Hipertrofia ventricular direita -> 
desenvolvendo a Hipertensão pulmonar -> 
causando o Edema 
 
Alterações não-inflamatórias 
1. Hidropericárdio 
É a formação de Edema no interior do espaço do saco 
pericárdico, de origem não inflamatória, causada 
geralmente por desnutrição de proteínas. A 
diminuição delas (proteínas) gera o Edema -> 
causando a diminuição da pressão osmótica e 
oncótica 
Consequência do hidropericárdio: 
➔ Formação de tamponamento cardíaco 
 
2. Hemopericárdio 
Acumulo de sangue no interior do saco pericárdico. A 
principal causa é por hemorragia -> devido a ruptura 
da parede do átrio direito -> formando-se o 
Hemangiossarcoma 
Consequência do Hemopericárdio 
➔ Tamponamento cardíaco, coagulação do sangue 
no saco pericárdico 
 
3. Atrofia gelatinosa da gordura pericárdica 
Isso é considerado um achado de necropsia, 
indicando que em seu passado (do animal) ele possuía 
um quadro de anorexia 
 
 
Patologia Animal 2 
Anomalias congênitas do coração 
Alterações do Pericárdio 
Alterações inflamatórias 
1. Pericardite purulenta 
Inflamação no pericárdio de origem bacteriana 
caracterizada pelo acumulo e formação de pus 
➔ Purulento: supurativo 
➔ Pus: piocito -> neutrófilo degeneração 
➔ Animais de produção (ruminantes) são mais 
propensos 
Essas inflamação geralmente é uma “extensão” de 
outra doença que o animal já possui -> uma 
infecção bacteriana em outro ponto do corpo que 
chega no coração (através da corrente sanguínea 
pela via hematogênica) 
Macroscopicamente 
➔ Nota-se aderência dos folhetos (serosas) 
parietal e visceral 
 
2. Pericardite traumática (reticulo) 
Acontece geralmente em gado leiteiro. O animal 
ingere objetos metálicos que gradativamente se 
depositam no interior do retículo, perfurando a 
parede do órgão, atravessando a parede do 
diafragma e causando uma lesão no coração 
Participam das válvulas e cordas tendineas. Essas 
alterações do endocárdio são alterações 
degenerativas. 
1. Endocardiose canina: processo degenerativo 
da válvula, gerando o sopro cardíaco -> 
válvula não fecha -> turbuloramento do 
sangue -> sopro 
➔ Geralmente acomete cães idosos 
Macroscopicamente 
➔ Nota-se o enrugamento das válvulas 
Alterações inflamatórias 
1. Endocardite (valvular ou mural – mural 
significa a parede da câmera cardíaca) 
Agentes: arcanobacterias pyogenes, erysipelothrit 
rhusiopathia, escherichia coli e streptococcus spp 
Endocardite mural: clostridium chauvoel (afeta a 
musculatura do coração) -> podendo liberar uma 
toxina e gerando o edema 
Endocartide urêmica: acomete animais com 
insuficiência renal -> aumento de concentração de 
ureia no plasma sanguíneo -> ela é tóxica em excesso 
no endocárdio, gerando a necrose + inflamação 
É a porção muscular funcional da bomba cardíaca, 
diminuindo a força de contração. 
Alterações inflamatórias e necróticas (necrose no 
músculo – fibrose) 
1. INFECÇÃO: pode ser de origem bacteriana 
ou viral (vírus) 
Bacteriana -> é uma infecção purulenta – 
clostridium chauvoe (necrose muscular) listeria 
monocytogenes (infecção purulenta) e histophilus 
somni (pequenos abscessos musculares) 
Viral -> focos de necrose e inflamação linfocitária – 
febre aftosa, parvovirose canina, herpesvirose canina, 
cinomose e doença de Aujeszky 
➔ Na febre aftosa, algumas cepas virais, 
desenvolvem a forma maligna da doença, 
causando necrose muscular cardíaca na forma 
de estrias pálidas – conhecidas como “coração 
tigrado” 
➔ Na parvovirose canina, a Cepa/ forma mais 
agressiva causa infecção no miocárdio, seguido 
de necrose – fatal e com presença de linfócitos 
➔ Herpesvirose causa micro hemorragias 
Protozoários -> parasitas intracelulares que precisam 
entrar dentro da célula - trypanosoma cruzi, 
toxoplasma gondii, neospora caninum e sarcocystis 
spp 
➔ Trypanosma cruzi, na sua forma amastigota 
intracelular no músculo cardíaco do miocárdio 
Parasitaria -> é encontrado na sua forma larval de 
cisticerco - (taenia), solium, T. saginata e T. ovis 
➔ No musculo cardíaco o cisticerco pode ser 
encontrado vivo ou na sua forma calcificada 
(deposição de minerais de cálcio) 
 
 
Alterações do Endocárdio 
Alterações no Miocárdio 
2. NUTRICIONAL: ela afeta bezerros e está 
relacionada com a deficiência de vitamina E 
+ o mineral chamado selênio (eles são 
importantes para a manutenção da fibra 
muscular cardíaca – na deficiência 
nutricional a fibra se rompe e gera necrose 
do miocárdio 
➔ Doença do musculo branco 
 
3. TÓXICO: existe um quimioterápico chamado 
“doxorrubicina” usado para tratamento de 
neoplasias (mas ela é considerada 
cardiotóxica, gerando degeneração das 
mitocôndrias) 
Cardiomiopatia hipertrófica: é caracterizada por 
uma hipertrofia muscular – aumento da síntese 
muscular cardíaca. Ela não é tão frequente em cães, 
mas sim em felinos. Ele é caracterizado pelo aumento 
e espessura da câmera cardíaca, diminuindo o espaço 
ventricular 
Etiologia: desconhecida na maioria dos casos, 
acomete mais gatos machos de meia idade, 
hipertireoidismo hereditária nos Persas 
➔ Hipertireoidismo: é uma disfunção da glândula 
tireoide, aumento de hormônios tireoidianos, 
aumento da síntese da fibra muscular cardíaca 
(é uma alterações reversível) 
➔ Consequência: diminuição da luz ventricular, 
redução do débito cardíaco, formação – trombo 
embolismo ártico felino (trombo que se origina 
no coração e acaba parando na bifurcação das 
artérias ilíacas – gerando paralisia) 
Cardiomiopatia dilatada: é caracterizada pelo 
aumento do volume cardíaco (cardiomegalia) com 
diminuição da espessura da parede ventricular, 
chamada de “remodelamento cardíaco” 
Etiologia: deficiência de carnitina (coator essencial 
para oxidação de ácidos graxos) e familiar 
(consanguinidade) 
 
 
 
➔ Consequências: formação de Edema pulmonar, 
gerando uma dispneia (dificuldade respiratória 
– animal fica com o pescoço levantado) , hipóxia 
decidual (formação de trombos vasculares) e 
hepatomegalia (porque interfere no retorno 
venoso da veia cava, então o fígado fica maior) 
Cardiomiopatia congestiva: o coração dilatado 
diminui sua capacidade de contração muscular, 
causando interferência no retorno do sangue venoso 
– sistêmico 
➔ Boxer 
➔ Dogue alemão 
➔ Pastor alemão 
➔ São Bernardo 
➔ Cocker 
➔ Doberman pinscher 
Etiologia: deficiência de taurina (aminoácido 
encontrado em alta concentração no miocárdio e 
retina) 
Hemangioma/ Hemangiossarcoma: é uma neoplasia 
de origem vascular que acomete principalmente a 
região do átrio direito do coração (o “sarcoma” é na 
sua forma visceral, pegando órgãos e desenvolvendo 
tumores grandes malignos) podendo desenvolver 
hemorragias e hemopericardios porque sua parede 
enfraquece e o derramamentodo sangue fica no 
interior (hemopercardio) 
Rhabdomioma / Rhabdomiossarcoma: está no 
musculo estriado (coração pode ser acometido), é um 
tumor que surge na parede muscular do coração 
interferindo no funcionamento cardíaca 
Linfoma: é a neoplasia de linfócitos, que se 
manifestam como nódulos brancos na parede 
cardíaca, de origem viral ou de etiologia 
desconhecida nos cães 
Quedomectoma: o nodo sinoatrial ( marca-passo do 
coração) é o que dá origem a essa neoplasia – 
acomete mais cachorros braquicefalicos devido ao 
formato do focinho 
 
 
Cardiomiopatias 
Neoplasias que acometem o coração 
Epistaxe: sangramento nasal. 
 
É o termo que define uma inflamação da mucosa da 
cavidade nasal e podem ser de origem bacteriana, 
virais, fungos e alérgenos. Além de formar secreções 
purulentas 
➔ Virais: causam a destruição do epitélio 
Formas específicas de Rinite 
1. Rinotraqueite infecciosa bovina: herpesvírus 
bovinos tipo-1 (afeta mais animais 
confinados, gado leiteiro) 
2. Rinotraqueite viral felina: herpesvírus felino 
tipo-1 (com vacinas pode ser evitado). É uma 
rinite serosa, com formação de afetas) 
3. Rinite granulomatosa: de origem fúngica, 
sendo elas – Aspergillus, Criptococcos neo. e 
Rhinosporidium (proliferação de tecido 
inflamatório, obstrução das vias áreas e 
deformação da cavidade nasal) 
4. Rinite atrófica suína: de origem bacteriana, 
agentes infeciosos associados à bordetella e 
Pasteurella (acontece mais no período da 
recria do leitão, na mudança de piquete e 
separação da mãe, gerando deformação no 
focinho do porco, “desvio do septo nasal” 
porque a bactéria produz uma toxina que 
interfere na osteosintese) 
5. Garrotilho: de origem bacteriana e o animal 
apresenta dificuldade respiratória 
(linfonodos inchados), atinge mais os potros 
– Streptococcus equi sub zooepidermicus 
6. Mormo: de origem bacteriana e secreções 
purulentas – burkholderia mallei 
Papiloma: neoplasia benignas do epitélio da cavidade 
nasal – diferente do pólipo que pega o revestimento 
do intestino, bexiga, canal vaginal, etc. 
Adenoma/adenocarcinoma: neoplasia benigna ou 
maligna do epitélio muco ciliar da mucosa nasal 
Condrossarcoma: neoplasia maligna do tecido 
cartilaginoso – ela causa destruição das vias aéreas 
Tumor etmoidal: neoplasia que ocorre somente em 
equinos – no interior da cavidade nasal (local muito 
vascularizado) e com manifestações clínicas 
silenciosas (somente com sangramento nasal visível) 
Carcinoma de células escamosas: conhecido como 
CCE – mais comum em felinos e cães red nose. É uma 
neoplasia maligna do epitélio que acomete animais 
com a pele e pelagens mais claras – a incidência da 
luz solar causa lesão direta no DNA (micro lesões que 
alteram a ordem do sequenciamento da fita) E é uma 
neoplasia de aspecto ulcerativo 
Tumor venéreo transmissível: é uma neoplasia que 
acontece nos cães e devido ao aspecto de lamber e 
cheirar a região genital, a célula se desprende e gera 
tumores na região oral e nasal 
 
 
Sistema respiratório 
Rinites 
Neoplasias 
Sinusite é o processo inflamatório dos seios/espaços 
da face 
Traumatismo: de origem traumática (golpes físicos 
na região do rosto, mordida, perfuração, etc.) que 
levam contaminação para os seios da face. 
Iatrogênica: descorna que está suscetível a 
contaminação depois da cirurgia (quando feita de 
maneira errada) 
Parasitismo: Oestro ovis são larvas de berne que 
acomete os ovinos (cabra, ovelhas , etc) onde a larva 
penetra na cavidade nasal e se desenvolve naquela 
região dos seios nasais. Isso pode gerar até uma 
Meningite. 
 
Hemiplegia Laringeana Equina (paralisia da laringe) 
É uma doença nos equinos, caracterizada por uma 
lesão no nervo laringo-recurrente (atrofia do 
musculo cricoaritenoide porção dorsal e lateral 
esquerdo), devido à um traumatismo ou compressão. 
É conhecida também como a doença do cavalo 
roncador – é uma sequela conhecida como 
“Garrotilho” que acomete os linfonodos do pescoço. 
 
 
É um tubo condutor de ar, ele entra na cavidade 
nasal e vai pra porção cervical (onde acontece a 
maior parte das patologias) e depois torácica. 
 
Alterações inflamatórias 
Traqueíte: pode ser de origem viral, bacteriana, por 
aspiração e gases que causam irritação. 
Perfurações: geralmente por briga (presa e predador) 
Traqueobronquite infeciosa canina 
Bordetella bronchiseptica + Adenovírus Canino tipo 2 
+ parainfluenza canino + mycoplasma 
Doença pulmonar obstrutiva crônica 
São doenças que diminuem a luz bronquial (o 
diâmetro dos brônquios e bronquíolo) – obstrução 
das paredes e acúmulo de muco. 
1. Bronquite/bronquiolite crônica 
2. Enfisema pulmonar crônico (é quando 
acontece uma dilatação alveolar – o ar fica 
preso e o alvéolo perde sua flexibilidade. São 
áreas ou regiões do pulmão onde o alvéolo se 
encontra dilatado permanentemente, 
podendo levar a rupturas da parede) 
3. Obstrução recorrente de vias aéreas 
(aumento das secreções brônquicas) 
 
Ele realiza a hematose – troca de gases (CO2 -> O2), 
além de realizar limpeza (clearance) é uma estratégia 
que os macrófagos alveolares fazem juntamente com 
a drenagem linfática (macrófagos levam essas 
partículas de fora para fazer a drenagem linfática e 
ter essa limpeza no pulmão) 
Antracose: pigmentação exógena (pneumoconiose) – 
pequenos pontos espalhados pelo alvéolo pulmonar 
que aspiramos (queima de carbono por exemplo) 
Melanose: pigmentação endógena – essa melanina se 
deposita na superfície da pleura (membrana de 
revestimento) 
 
 
 
Sinusites 
Alterações da laringe 
 
Patologia da Traqueia 
 
Patologia dos brônquios 
 
Patologias do pulmão 
 
Alterações do conteúdo gasoso 
São as alterações da troca de gases no pulmão 
(hematose) 
Atelectasia: diminuição da luz alveolar, estando 
colabadas e consequentemente diminuindo o 
conteúdo gasoso 
Atelectasia congênita: asfixia em útero – distocia 
fetal (o filhote tem dificuldade de nascer) 
Atelectasia adquirida: surgimento na vida adulta ou 
em animais que estão crescendo/desenvolvendo 
Atelectasia completa: afeta todo o parênquima 
pulmonar 
Atelectasia parcial: afeta somente uma parte do 
pulmão 
Causas das Atelectasias 
Obstrutiva (neoplasias): Tumores no parênquima do 
pulmão que comprimem e causam diminuição da luz 
alveolar 
Hipostática (decúbito): animais em decúbito lateral 
que tem uma parte de seu pulmão sendo colabado 
pelo chão 
Maciça (pneumotórax): processos traumáticos da 
parede torácica ou parede do diafragma 
Enfisema 
Excesso de conteúdo gasosos, promovendo a dilatação 
alveolar 
1. Enfisema intersticial: ruptura da parede do 
alvéolo e o ar fica retido no parênquima do 
pulmão 
2. Enfisema alveolar 
Pneumonia 
É um processo inflamatório pulmonar que se origina 
das secreções produzidas pelo exsudato 
1. Catarral: pneumonia causada pelo aumento 
da secreção de muco alveolar – levando à 
obstrução das vias aéreas e atelectasia 
alveolar 
2. Fibrinosa: caracterizada pelo aumento da 
produção de fibrina do parênquima 
pulmonar e promovendo aderência nele 
(pasteurelose estimula a produção de fibrina, 
que é responsável por esse colabamento) 
3. Supurativa: purulenta – acúmulo de líquido 
purulento e comum em infecções bacterianas 
(Ecoli, Rodococcus equi 
4. Hemorrágica: ruptura da parede alveolar 
(esforço físico exagerado) 
5. Necrótica: graguenosa – geralmente afeta 
equinos que aspiram conteúdo alimentar 
 
Segundo o local inicial e o padrão de disseminação 
da lesão 
1. Broncopneumonia: junção dos brônquios com 
o alvéolo 
2. Pneumonia lobar: afeta os lobos do pulmão 
3. Pneumonia intersticial (septos 
interalveolares) – mais comum em 
ruminantes 
4. Pneumonia bronco-intersticial – mais comum 
em suínos -> micoplasmose 
5. Abcessos/pneumonia embólica – sendo a P.E. 
a forma secundária e se define pela infecção 
bacteriana (que se espalha pelo pulmão), mas 
a infecção se origina em outro local do corpo 
Pneumonia –macroscópica das lesões 
 
A localmente extensiva significa uma instalação da 
infecção e ele começa no sentido caudal-cranial por 
causa da posição anatômica do animal 
(quadrúpedes) 
A pneumonia é um processo inflamatório do 
parênquima pulmonar 
Padrões anatômicos de pneumonia 
 
Formas especiais da pneumonia 
 
Pneumonia gangrenosa: tem como consequência a 
formação de gangrena – ocorre uma necrose difusa 
do parênquima pulmonar seguida de infecção 
bacteriana 
Pneumonia por aspiração: ocorre em neonatos 
quando eles recebem alimentação artificial – 
podendo desenvolver uma necrose secundaria 
Pneumonia urêmica: ocorre secundariamente em 
animais com insuficiência renal – a insuficiência 
renal é caracterizada pelos níveis elevados de ureia e 
amônia no sangue – e essa ureia começa a se 
acumular no interior da parede dos septos alveolares 
– causando micro lesões hemorrágicas 
Pneumonia granulomatosa: é muito frequente em 
animais com tuberculose – levando à formação de 
lesões crônica. Então é sempre uma inflamação 
crônica reativa – microbacterium possui uma 
membrana álcool-ácido resistentes e por isso se torna 
uma lesão crônica -> depois vira uma lesão 
granulomatosa (constituída de: linfócitos, 
macrófagos e células epiteliais) que vão sempre tentar 
ativar o sistema imune pra lutar contra o 
microbacterium 
Adenovírus 
Cães: A. + bordetella = traqueobronquite infecciosa 
Equinos: bronquiolite necrotisante + 
imunodeficiência combinada do potro Árabe (eles 
podem morrer por causa de uma deficiência 
genética) 
Bordetelose (Bordetella bronchiseptica) 
Suínos: B. + pasteurella = rinite atrófica 
Cães: B. + adenovírus = traqueobronquite infecciosa 
Tuberculose 
Doença zoonótica que causa lesões crônicas – 
granulomas 
1. Mycobacterium bovis = bovinos 
2. Mycobacterium tuberculosis = homens 
3. Mycobacterium avium = aves 
Pneumonia dos potros 
Rhodococcus (Corynebacterium) equi 
É uma doença de origem bacteriana, estando 
presente no chão e nas fezes – chegando no pulmão 
e causando micro abscessos 
Patologia dos pulmões 
Fatores que contribuem para a depressão dos 
mecanismos pulmonares de defesa antibacteriana 
1. Infecção viral: destruição do epitélio de 
defesa (vírus destrói essa barreira) 
2. Estresse: baixa imunidade por causa do 
estresse 
3. Diminuição da qualidade do ar com alta 
concentração de partículas: inverno intenso 
4. Temperaturas extremas: animais que vivem 
em ambiente muito quente – eles respiram 
mais rápido e consequentemente favorece a 
entrada de agentes infecciosos 
5. Desidratação: diminui a formação de fluídos 
e mucos que participam da defesa do epitélio 
muco ciliar 
6. Doença pulmonar intercorrente: de origem 
bacteriana, viral, fúngica, etc. 
Aspergilose (aspergillus): muito frequente em aves 
Criptococose (criptococcos neoformans): frequente 
nas fezes dos pombos 
Pneumocitose (pneumocystis carinii): mais frequente 
em papagaios 
Histoplasmose capsulatum: mais frequente nas fezes 
de morcego 
Dictiocaulose 
1. Dictiocaulus viviparus: bovinos 
2. D. Arnfiled: equinos 
3. D. Filaria: ovinos 
Hidatidose 
1. Echinococcus granulosus 
 
Pneumonias causadas por vírus 
 
Pneumonias causadas por 
bactérias 
 
Pneumonias causadas por fungos 
 
Pneumonia causada por parasitas 
 
Primaria: Carcinoma broncogênico 
Secundário: metástase que se espalham pelo 
parênquima pulmonar 
Anatomia e função 
➔ Timo, baço, linfonodos e nódulos linfoides 
➔ Órgão linfoide primário: produz linfócitos T e B 
(timo e medula óssea) 
➔ Órgão linfoide secundários: produz resposta 
imune (baço e linfonodos e nódulos linfáticos) 
➔ Ruminantes e aves produzem linfócitos B nas 
placas de peyer e bursa de Frabicius 
respectivamente 
➔ Portanto em ruminantes as placas de peyer tem 
função primaria e secundaria 
Órgão essencial para o desenvolvimento em função 
do sistema imunológico , especialmente para 
diferenciação seleção e maturação de linfócitos T 
Ruminantes e suínos Timo apresenta dois lobos: 
cervical e torácico 
O lobo torácico está presente em todos animais 
domésticos e localiza-se no mediastino 
Todos os linfócitos T no timo são oriundos dos 
linfócitos progenitores na medula óssea 
Distúrbios de origem genética – timo 
Imunodeficiência combinada em equinos (IDC) 
Anomalia de origem genética recessiva nos Árabes, 
afetando 2% dos potros Árabes e 25% dos Árabes são 
portadores do gene. Isso acontece pela falha na 
produção de linfócitos B e T 
Agressões do timo – atrofia 
➔ Atrofia linfoide, inflamação e neoplasia 
➔ Atrofia linfoide é causada pelo: estresse, toxinas, 
medicamentos e infecções virais 
➔ É o resultado de uma oferta inadequada de 
linfócitos a partir da medula óssea ou de lise de 
linfócitos (linfocitólise) no timo 
➔ Diferenciar da involução, que normalmente 
começa na maturidade sexual 
Infecções do timo 
➔ Infecção por herpesvírus equino tipo 1 [EHV-1] 
em potros abortados e pelo vírus da 
panleucopenia felina em gatos 
➔ A inflamação do timo é raro 
➔ Infiltração difusa de macrófagos no aborto 
epizootico de bovinos e circovírus suíno tipo 2 
Distúrbios de origem infecciosa – timo 
Atrofia e depleção do tecido linfoide 
Associada à infecções virais, imunodeficiência e 
leucemia felina, cinomose, diarreia viral bovina e 
rinopneumonite equina 
Neoplasias – timo 
Tumores malignos primários do timo são 
principalmente timomas e linfomas 
Os timomas se originam do epitélio tímico e, 
normalmente, possuem um componente linfoide 
proliferativo benigno. Eles são encapsulados, crescem 
de forma lenta e raramente metastatizam 
Linfoma tímicos possuem um componente linfoide 
proliferativo maligno e são mais frequentes em 
bovinos , cães e gatos jovens. Histologicamente, são 
mal encapsulados e, normalmente, tem taxa mitótica 
aumentada 
Suspenso pelo ligamento gastroesplênico e recoberto 
pelo peritônio, localizado na região hipogástrica 
cranial esquerda da cavidade abdominal 
Polpa vermelha é constituída por células do sistema 
monocítico-macrofágico nos cordões esplênicos 
Polpa branca é constituída de linfócitos das regiões 
de linfócitos B (folículos esplênicos), Linfócitos T 
Função do baço 
Filtra o sangue e remove partículas estranhas, 
bactérias e eritrócitos senescentes que têm 
anormalidade estruturais da membrana ou estão 
infectados com parasitas hemotrópicos 
Pneumonias causadas por 
neoplasias 
 
Patologia do sistema linfático 
 
Baço 
Timo 
Funções imunológicas de um órgão linfoide 
secundário está associada a ativação de macrófagos, 
apresentação de antígeno, proliferação de linfócitos 
B, produção de anticorpos e moléculas biológicas e 
interação entre linfócitos T e antígenos – em 
algumas espécies, armazena quantidades 
significativas de sangue 
Inflamação do baço 
Incluem inflamação aguda, hiperplasia do sistema 
monocítico-macrofágico, hiperplasia dos tecidos 
linfoides, atrofia dos tecidos linfoides, 
armazenamento de sangue ou contração para expelir 
a reserva de sangue e neoplasia 
Alterações de posição do baço 
Deslocamento do baço: alterações na posição 
anatômica – baço se desdobra em formato de V 
Ruptura: de origem traumática (o baço se rompe) 
Processos degenerativos do baço 
Atrofia: comum em animais que ficam mais velhos 
(baço vai diminuindo de tamanho) 
Hemossiderose: presença de pigmento derivado do 
ferro – chamado “hemossiderina” (ex: tucano) 
Amiloidose: acúmulo de anticorpos que resultam no 
amiloidose -> amiloide -> imunoglobulinas mal 
formadas (ex: animais com doença crônica) 
Esplenomegalia = aumento do volume do baço 
1. Inflamatória: são doenças de ordem 
inflamatória, que estimula a criação de 
linfócitos na polpa branca aumentando o 
tamanho do baço 
2. Hiperplásica: aumento da proliferação 
celular da polpa branca 
3. Congestiva: aumento do volume de sangue 
venoso na polpa vermelha 
4. Infiltrativa: células tumorais que se infiltram 
Primarias1. Hemangioma ou hemangiossarcoma 
2. Fibroma ou fibrossarcoma 
3. Linfoma 
Metastáticas 
1. Melanoma 
2. Mastocitoma 
3. Linfoma 
4. Leucemia 
5. Outras 
Hiperplasias esplênicas 
Hiperplasia nodular senil 
➔ Lesão benigna 
➔ Assintomática 
➔ Achado de necropsia comum em cães idosos 
Hiperplasia da polpa branca esplênica 
➔ Reatividade do tecido linfoide esplênico 
 
Neoplasias esplênicas 
 
Linfoma nos bovinos 
Leucose enzoótica 
1. Faixa etária: menos de 3 anos 
2. Etiologia: viral 
3. Forma: multicêntrica 
4. Predomina em gado de leite 
Anemia 
Regenerativa 
➔ Hemorragias 
➔ Hemólise 
Arregenerativa 
➔ Anemia mielotísica 
➔ Aplasia medular infecciosa 
➔ Hormônios 
➔ Medicamentos 
➔ Insuficiência renal crônica 
➔ Aplasia medular idiopática 
 
Alterações patológicas decorrentes da anemia 
1. Palidez das mucosas e tecidos em geral 
2. Sangue aquoso e descorado 
3. Hiperplasia de medula óssea 
4. Degeneração de miócitos, hepatócitos e células 
endoteliais 
5. Edema (hipoproteinemia) 
6. Esplenomegalia (anemia hemolíticas) 
7. Icterícia (anemias hemolíticas) 
8. Hemoglobinemia e hemoglobinúria 
Leucose bovina 
É uma doença infectocontagiosa de caráter crônico, 
podendo levar ao desenvolvimento de tumores em 
uma pequena porcentagem dos animais infectados, 
possui distribuição mundial e infecta 
predominamente linfócitos B 
Importância econômica 
Abate de rebanhos com linfossarcoma, 
encurtamento do tempo de vida do animal, 
restrições sobre exportações de animais e sêmen, 
perda da população em potencial do animal 
➔ $ queda na produção de leite quando se associa 
tempo de linfocitose persistente 
➔ $ potencial genético está associado a 
suscetibilidade a doença 
Necessidade de monitoramento viral 
➔ Cepa mutante capaz de infectar o homem 
Etiologia 
Resistente 
➔ Sangue a 4*C por 2 semanas 
➔ Radiação UV 
Inativado 
➔ Solventes orgânicos e desinfetantes comuns: 
álcool, éter e clorofórmio 
➔ Aquecimento a 56*C por 30 minutos 
➔ Pasteurização 
 
 
Neoplasias dos linfonodos 
 
Patogenia 
Fatores predisponentes: 
1. Rebanhos leiteiros 
2. Aglomeração 
3. Introdução de animais 
4. Animais velhos 
Quatro tipos de animais 
1. Animais sem alterações no hemograma 
2. Animais portadores latentes – infecção 
permanente 
3. Animais com linfocitose persistentes (30%) 
4. Animais com tumores (5%) 
Sinais clínicos 
Período de incubação 
➔ 2 a 10 dias 
Maioria dos animais apresentam doença subclínica 
➔ Emagrecimento progressivo 
➔ Anorexia 
➔ Hipertermia 
Linfocitose persistente em 30% dos animais 
infectados 
➔ Maior intervalo entre partos 
➔ Menor produção de leite 
➔ São descartados precocemente 
Tumores em 5% dos animais infectados 
Aspecto firme e coloração branca amarelada 
➔ Útero e bexiga 
➔ Coração 
➔ Abomaso 
➔ Linfonodos 
➔ Canal medular 
Sinais variam com órgão atingido 
 
Diagnóstico 
Clinico 
➔ Hemograma – linfocitose persistente 
Anatomopatológico 
Laboratorial (recomendação pela legislação 
brasileira) 
➔ DIRETO: PCR 
➔ INDIRETO: histopatológico e sorologia (IDGA e 
ELISA) 
Controle e Profilaxia 
Controle de insetos hematófagos, fornecer colostro 
de vacas negativas ou aquecidos a 56*C, cuidado na 
descorna (isolamento e manipula-los por ultimo), 
estabelecimento de procedimentos que evitem a 
transferência de sangue e outros fluídos de animal 
para animal, aumentar a taxa de descarte dos 
animais positivos e introduzir somente animais 
negativos 
Cavidade oral 
• Dentes 
• Glândulas salivares 
• Língua 
• Esôfago 
• Pré-estômagos 
• Estômago 
• Intestinos 
Fenda palatina (palatosquise): é um processo onde 
ocorre o fechamento do isso palatino, provocando a 
comunicação da cavidade oral com a cavidade nasal 
- é mais observado em filhotes, porém pode adquirir 
isso por traumas depois (é mais raro esses casos) 
➔ Consequência: aspiração de conteúdo alimentar 
(leite) -> gerando uma rinite alérgica 
Lábio leporino (queilosquiase): coelhos e camelídeos 
(lhama, opaca) é natural encontrar o lábio leporino 
- ele pode levar a gerar a fenda palatina 
• Agenesia 
• Prognatismo 
• Crescimento excessivo dos dentes 
• Poliodontia 
• Hipoplasia do esmalte 
• Fluorose 
Prognatismo 
 
Poliodontia 
 
Hipoplasia do esmalte 
 
Patologias digestório 
 
Anomalias do desenvolvimento 
 
Patologia dos dentes 
 
Placa bacteriana / tártaro/ cárie 
 
Placa dental/ Tártaro/ Cárie: a presença de alimento 
na superfície do dente ajuda na formação da placa 
bacteriana (a bactéria utiliza substratos para 
formar polímeros e ter aderência) cárie: necrose de 
tecido duro -> necrose do esmalte (depois 
profundamente na dentina) 
Periodontite: é uma inflamação da gengiva 
localizada ao redor do dente, cuja a principal 
consequência é a proliferação bacteriana 
➔ Consequência: Pendocardite valvular 
Agenesia: ausência de formação do dente (afetando 
um único dente ou mais) - está relacionada com a 
ingestão de substâncias durante a gestação (que 
inibem o desenvolvimento do dente), cruzamento 
entre animais próximos (geneticamente) 
Prognatismo: projeção da mandíbula, o dente não 
fecha, desvio da mandíbula 
Crescimento excessivo dos dentes: coelho, porquinho 
da Índia, roedores em geral possuem um crescimento 
contínuo do dente (a vida inteira) -> gerando a 
perfuração do lábio e consequentemente 
dificultando a alimentação (quadro de anorexia) 
Poliodontia: presença supranumerária de dentes 
(muitos dentes na cavidade oral) - acomete 
cachorros em miniatura (poodle, yorkshire) 
➔ Consequência: maior superfície de acúmulo de 
alimentos e formação de placa bacteriana 
Hipoplasia do esmalte: ameloblasto produz o esmalte 
dos dentes - essa doença acontece mais em cães com 
cinomose (porque a hipoplasia é uma consequência da 
cinomose -> o vírus que destrói os ameloblastos) 
Fluorose: flúor é um mineral que quando contamina 
o ambiente (solo, gramínea) os ruminantes comem e 
gera manchas no dente 
Estomatite: inflamação da cavidade oral 
Classificação morfológica: 
1. Estomatite vesicular: indicativas de infecções virais, 
principalmente pelo Herpesvírus e a Aftosa 
2. Estomatite necrosante: é uma doença específica 
dos ruminantes e afeta principalmente os bezerros, 
por bacterium necrophorum - o bezerro ingere uma 
fibra mais dura (tipo um graveto seco) gera um 
trauma interno e consequentemente a bactéria se 
aproveita -> necrose na cavidade oral 
3. Estomatite urêmica: acontece principalmente em 
animais com insuficiência renal (ela aumenta as 
concentrações de amônia no sangue, que é convertida 
em ureia) e o excesso dessa substância (ureia) é 
liberado junto a saliva -> é uma manifestação clínica 
primária 
4. Estomatite Linfoplasmocitária: é uma doença 
encontrada nos felinos, cuja a etiologia não está 
definida, mas há a presença do vírus da FIV e FELv 
Cavidade oral 
-> gera lesão na cavidade oral (o animal sente dor 
ao se alimentar e acaba entrando em anorexia) 
5. Estomatite eosinofílica: é uma doença 
imunomediata predominante contra eosinófilos -> 
pega a comensura labial (curva do lábio), porém é 
indolor. Faz diagnóstico diferencial pra 
linfoplasmocitária (pega gatos e cachorros) -> ela 
também se manifesta como placas eosinofilicas na 
pele (lesão dermatológica) 
Sialoadenite: muito rara - processo inflamatório da 
glândula salivar (infecção do vírus da raiva está 
presente na saliva) 
Rânula: acúmulo de saliva - ocorre principalmente na 
glândula sublingual, ocasionada por um cálculo -> 
obstrução do ducto da glândula salivar 
Mucocele: acúmulo de saliva ocupando um espaço 
vazio -> formação de um cisto 
Papiloma: é uma neoplasia benigna do epitélio da 
cavidade oral 
Épulis ou Epúlides: neoplasia do ligamento 
periodontal - sendo uma neoplasia benigna e sua 
localização anatômica (na cirurgia) é muito invasiva, 
só podem ver na biópsia: 
1. Fibromatoso (conjuntivo) 
2.Acantomatoso (proliferação de acontocitos) 
3. Ossificante: proliferação óssea 
Mastocitoma: neoplasia comum de mastócitos, 
geralmente na pele e cavidade oral 
Neoplasias mais comuns: 
➔ Carcinoma oral do cão: melanoma 
➔ Carcinoma oral do gato: carcinoma de células 
escamosas 
Neoplasias raras da cavidade oral em animais 
domésticos: 
Tumores odontológicos (tumores do tecido dentário) 
Ameloblastoma: tumor no dente 
Odontomas: tumor no tecido dentário 
Inflamação (tonsilite) -> infamação das amígdalas 
Reatividade a processos infecciosos 
Neoplasias: linfoma 
Como a tonsila apresenta tecido linfoide, ela está 
mais vulnerável a formação dos linfomas 
(principalmente linfoma multicentrico - expectativa 
de vida de 6 meses no animal) 
Tubo muscular, cuja a função é transportar o 
alimento recém mastigado para o estômago 
1. Ele é revestido por um epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado = carnívoros 
2. Epitélio escamoso estratificado queratinizado = 
suínos, equinos e ruminantes 
Porta de entrada para as patologias no esôfago: 
Cavidade oral = todo tipo de material (incluindo 
químicos cáusticos, corpos estranhos - batatas, maçã, 
ossos, etc e refluxo gástrico) 
➔ Corpos estranhos leva ao choque = obstrução ou 
estenose do esôfago 
Patologia das glândulas salivares 
Neoplasias da cavidade oral 
 
Alterações da tonsila 
Esôfago 
Anomalias do desenvolvimento: 
Megaesôfago ou Ectasia esofágica = Dilatação do 
esôfago por insuficiência ou incoordenação do 
peristaltismo do esôfago médio e distal 
➔ O animal apresenta regurgitação 
Causas: desordens de denervação (impede a chegada 
de impulso nervoso) ou invervação, obstrução física ou 
estenose, secundária a doenças inflamatórias da 
musculatura do esôfago ou persistência do arco 
aórtico direito 
 
Megaesôfago congênito 
- Devido bloqueio parcial do rúmen do esôfago por 
persistência do arco aórtico direito 
- Obstrução cranial do esôfago 
- Ocorre também por denervacao idiopática do 
esôfago 
Inflamações - Esofagites: 
1. Ulcerativa: úlceras no epitélio do esôfago 
2. Pseudo-membranosas: lesão de origem bacteriana 
caracterizada pela formação de membrana 
Parasitas do esôfago 
Espirocercose: inflamação granulomatosa 
parasitária, acusada por Spirocerca Lupi - 
normalmente em cães – são nódulos esofágicos 
glanulomatoso/fibroso que migram e perfuram a 
aorta 
Spirocerca lup: presença desse parasita tem efeito 
crônico que estimula o tumor fibrossarcoma 
 
Esofagite parasitária 
 
Esofagite parasitária – Spirocerca lupi 
Corpo estranho: objetos perfurantes - relacionado a 
processos traumáticos que geram inflamação na 
cavidade abdominal 
Ingesta: o animal ingere alimento e por uma ruptura 
das paredes dos órgãos (Úlcera perfurante, fístula) 
Sangue: hemoperitônio - presença de sangue no 
interior da cavidade peritoneal (pode ser de origem 
traumática, neoplasias) 
Liquido: Hidroperitônio ou Ascite – presença de 
água/líquido no interior da cavidade peritoneal, 
interferindo nas vísceras abdominais (pressão), 
dificultando o peristaltismo 
Inflamação da cavidade abdominal = Peritonite 
Ruptura de um órgão (dentro da cavidade 
abdominal): extravasamento de liquido com 
bactérias (exemplo: útero com piometra) 
Perfuração na parede abdominal: por agulha, 
projétil de bala, 
Extensão das infecções virais: o vírus ao se multiplicar 
gera extensão na cavidade abdominal e gerar: 
Alterações do peritônio 
➔ Hepatite infecciosa canina 
➔ Parvovirose canina 
➔ Peritonite infecciosa canina 
➔ Peritonite por Mycoplasma SP 
➔ Peritonite por Haemophilus suis 
Extensão de infecções bacteriana: castração sem 
assepsia correta 
 
Alterações Degenerativas (gordura) 
➔ Esteatonecrose: necrose da gordura visceral 
➔ Esteatite: inflamação da gordura abdominal 
Elas ocorrem frequentemente pela pancreatite, 
porque no pâncreas ocorre a liberação de enzimas 
(lipases) que são responsáveis por quebrar a gordura 
-> elas fazem a produção EXCESSIVA dessas enzimas 
que causam esses problemas 
Focos de necrose associada a áreas de inflamação e 
também a saponificação da gordura (quebra da 
gordura) = ambas relacionadas com o processo de 
pancreatite 
Neoplasias 
Exemplo: metástase ovário, próstata que chegam até 
o a região cavidade abdominal 
Primaria: mesotelioma – tumor que surge do tecido 
peritoneal, promovendo a aderência nas vísceras 
 
Pâncreas exócrino: produz enzimas que facilitam o 
processo de digestão 
Pâncreas endócrino: produz insulina e glucagon que 
facilitam a distribuição de glicose na célula 
Neoplasias e lesões similares 
Hiperplasia nodular: o animal teve uma lesão no 
pâncreas (insuficiência pancreática) que diminui a 
função do parênquima e secundariamente ocorre 
uma hiperplasia compensatória (compensando a 
parte do pâncreas que não funciona mais) 
Neoplasia do pâncreas exócrino: pode ocorrer uma 
hipersecreção dessas enzimas 
Neoplasia endócrino: afeta as ilhotas pancreáticas, 
responsáveis pela produção de insulina (insulinoma) 
Alterações do desenvolvimento 
Durante a formação do tecido pancreático, o órgão 
vai se apresentar pouco funcional (hipoplásico) 
➔ Hipoplasia: perda da funcionalidade 
➔ Atrofia: onde teve uma lesão pancreática 
seguido por fibrose (o animal defeca mais e com 
presença de gotículas de gordura) 
Ambas relacionadas com a insuficiência pancreatite 
exócrina 
Alterações do pâncreas 
 
 
Pâncreas exócrino: insuficiência pancreática 
exócrina (causadas pelas Hipoplasias, Atrofia e 
Pancreatite) 
Pâncreas endócrino: insuficiência na produção de 
insulina (causada pela Diabete mellitus) 
Pancreatites 
Processo infamatório do parênquima pancreático 
Necrose pancreática aguda: excesso de liberação de 
enzimas pancreáticas (animal que ingere alimento 
muito gorduroso) 
Pancreatite intersticial crônica: presença de um 
parasita que causa obstrução ou excesso de gordura 
Calculose: formação de cálculo (por presença de 
bactéria, alimentação do animal, alterações do pH) 
nos ductos pancreáticos que causam um 
entupimento e a enzima não é drenada 
 
 
 
 
 
Fígado 
É um órgão que faz metabolização de inúmeras 
substâncias, sujeito a agressões dessas substâncias. 
Ele consegue se regenerar rapidamente – as células 
Alterações do fígado e vias 
biliares 
 
hepáticas são adaptáveis a essa função de 
regeneração. 
Reações gerais a agressão 
Regeneração: quando em excesso, gera uma fibrose 
chamada “cirrose hepática”, que vai acabar 
causando uma atrofia parênquima hepático 
Capacidade de desenvolver fibrose: processos 
excessivos de regeneração que causa fibrose 
Hiperplasia ductal biliar: respostas de uma agressão 
dos ductos biliares, é o aumento do número de 
ductos biliares, que podem estar associados ao 
quadro de cirrose hepática e fascíola hepática 
Colestease (obstrução dos ductos biliares) e icterícia 
(excesso de bilirrubina que se deposita nos tecidos): 
são sinais clínicos de agressão e fibrose hepática 
Nomenclatura 
Hepatite: inflamação do parênquima hepático (pode 
ser: viral, parasitária, medicamentosa, bacteriana, 
etc.) 
Colangiohepatite: infamação dos ductos biliares e do 
parênquima hepático 
Colecistite: inflamação da vesícula biliar (formação 
de cálculo biliar) 
Colangite: infakamcak dos ductos biliares 
Hemorragia circulatória do fígado 
 
Pelos processos traumáticos o fígado dilacera e causa 
extravasamento de sangue 
Colelitíase: formação de cálculos/pedra no interior 
do ducto ou vesícula biliar 
➔ A pedra causa uma obstrução de bile no ducto, 
devido ao acúmulo 
 
Deslocamento e ruptura do fígado 
Hepatites agudas: leptospirose 
Traumas na região abdominal: de origem 
traumática que resulta na ruptura do fígado 
Hérnias diafragmáticas: ruptura da parede do 
diafragma (por processo traumático 
Doenças parasitárias 
Fascíola hepática: causa obstrução no ducto biliar e 
consequentemente gerar uma Colangiohepatite(EXCLUSIVO DE RUMINANTES) 
Platynosomum spp: parasitas que se localizam 
dentro dos ductos biliares (EXCLUSIVO DE GATOS) – 
tem como hospedeiro intermediário a lagartixa 
Cisticercose: forma jovem da tênia e acomete 
geralmente ruminantes (gerando condenação da 
carcaça) 
Migração larval (manchas de leite): áreas de fibrose 
pálidas no fígado 
Hepatites tóxicas e metabólicas 
Esteatose hepática (conhecida também como 
lipidose hepática) 
Deficiência nutricional Deficiência de proteínas 
 
 
Deficiência de substâncias lipotróficas 
➔ Metionina, inositol, colina, vitamina B12 e ácido 
fólico 
Por hipóxia, excesso de colesterol e gorduras na dieta 
e também aumento de síntese lipídica 
➔ Alimentação gordurosa e ausência de nutrientes 
Doenças que vemos a lipidose hepática: 
1. Diabete canina (perda da funcionalidade da 
insulina) 
2. Acetonemia bovina: o leite seca e gordura é mais 
3. Corticoidoterapia: acomete araras e hamsters 
4. Inanição e dietas policarenciais: falta de 
alimentação dequada 
Hepatites infecciosas 
Adenovírus tipo 1 e Herpesvírus: altera a 
metabolização e função hepática 
 
 
 
 
 
 
Doenças hepáticas bacterianas 
São bactérias que causam lesões hepáticas 
Salmonella spp, Escherichia coli e Clostridiuam 
perfringens 
➔ Afetam todas as espécies domésticas 
Abcessos hepáticos 
As bactérias se juntam pra formar um êmbolo e 
chegam no fígado pra gerar abscessos 
Doenças hepáticas crônicas 
Uma atividade infamatória crônica que depende do 
local, extensão da lesão e medicamentos – lesão 
constante no fígado. Ele reduz a função hepática. 
Hepatite crônica 
➔ Atividade infamatória 
➔ Grau/local/extensão 
Fibrose hepática 
➔ Grau/extensão 
Cirrose 
➔ Macronodular/Micro/Mista 
➔ Ativa/inativa 
 
Neoplasia hepática e biliar 
Esôfago 
Esofagite de Refluxo: A esofagite ocorre de forma 
secundária ao refluxo gástrico. Normalmente o 
refluxo de conteúdo gástrico ocorre pela diminuição 
do tônus da cárdia. 
➔ As lesões são caracterizadas por erosões e/ou 
ulcerações (com hemorragia). 
➔ Em lesões crônicas pode haver fibrose e presença 
de plasmócitos e linfócitos (células 
inflamatórias). 
(Imagem direita: hiperemia) 
Esofagite Traumática: ocorrer por origens distintas, 
como a ingestão de corpos estranhos (pontiagudos 
e/ou cortantes, causando lesão), especialmente em 
filhotes de cães. 
Espirocercose: Causada pelo Spirocerca lupi, parasita 
que forma um granuloma cístico, causando 
destruição tecidual e reações inflamatórias intensas. 
Por compressão é possível haver necrose ao redor. 
Também causa problemas na deglutição. 
 
(Imagem: espirocercose ) 
Megaesôfago: É uma dilatação anormal esofageana, 
resulta num enfraquecimento da musculatura, 
prejudicando o processo de deglutição. Mais comum 
em cães, gatos e cavalos. Pode haver um caráter 
hereditário, e a característica mais importante 
observada é a regurgitação logo após a alimentação. 
Neoplasias: A presença do Spirocerca lupi, e os danos 
causados ao tecido podem desencadear o 
fibrossarcoma. Também os papilomas de origem viral 
ou por ingestão de Pteridium aquilinum, sendo 
importante em bovinos pela ingestão de samambaia. 
As neoplasias em geral tendem a causar: dificuldades 
de deglutição, emagrecimento progressivo, 
desconforto ao animal, pois uma massa começa a 
crescer, obstruindo a passagem. 
Corpos Estranhos: presentes em ruminantes. Quando 
há ingestão de pregos, lascas de madeira, arames, ou 
seja, de uma forma em geral perfuro-cortantes, estes 
tendem a parar no retículo. Na contração do retículo 
pode ocorrer a perfuração em diferentes lugares. Se 
ocorrer perfuração cranial pode ocorrer uma 
retículo-peritonitepericardite traumática (caso mais 
grave). Pode ocorrer somente um caso de retículo-
peritonite, menos grave que o quadro anterior, mas 
ainda assim grave. Nestes casos ocorre a deposição de 
fibrina. 
➔ Ocorre mais comumente em bovinos, pois são 
menos seletivos. 
Timpanismo 
Gasoso: ocorre pela falta de eliminação destes gases 
(eructação). Para isto ocorrer, o gás deve entrar em 
contato com a cárdia, que se abre liberando este 
Patologia do sistema digestivo 2 
 
Pré-estomago 
 
conteúdo gasoso. Uma das causas de timpanismo 
gasoso é a obstrução da cárdia, pode ser por corpo 
estranho (plástico). 
Espumoso: ocorre pela ingestão de alimentos com 
mais proteínas e saponinas, sendo componentes mais 
viscosos. A cárdia neste caso está funcionando bem, 
mas o gás está aprisionado dentro de bolhas, e a 
bolha externamente é líquida, portanto a cárdia não 
se abre. Usa-se o trocater para passar medicamentos 
que irão 'quebrar' as bolhas para ocorrer a 
eliminação destes gases. 
Sobrecarga Ruminal: ocorre por ingestão excessiva de 
carboidratos, por mudanças bruscas na 
alimentação, ou mesmo por exagero de consumo. A 
ingestão excessiva leva a uma acidose láctica (pois 
não terão bactérias adaptadas para gerar ácidos 
graxos voláteis). Se este animal não morrer por esta 
sobrecarga, terá uma ruminite pela queda 
acentuada de pH, onde esta pode facilitar uma 
contaminação fúngica, pelos danos causados à 
mucosa. Este animal também irá apresentar muito 
acúmulo de líquido no rúmen, pois haverá um quadro 
de degeneração hidrópica que leva a uma 
desidratação. Para tentar diminuir essa 
concentração osmótica ocorre a desidratação 
dentro do rúmen. 
Alterações Virais: Pode ocorrer lesões de febre aftosa 
nos pilares do rúmen. Também podem ser observados 
quadros de papilomatose (neoplasia). 
Parasitas: A presença de parasitas nos pré-
estômagos não são os mais comuns, mas pode 
ocorrer. Exemplo: Haemonchus contortus. 
Dilatação e Torção (vólvulo): acomete em cães de 
grande porte e cavalos, onde há uma ingestão de 
grande volume de alimento em um único momento. 
Uma atividade exagerada após essa alimentação 
também é um fator favorável para a torção. No caso 
dos equinos é importante a elevada ingestão de grãos, 
especialmente o milho. 
 
Deslocamento de Abomaso: Característica 
importante em vacas leiteiras, bovinos em 
confinamento. No Brasil cerca de 80 a 90% são de 
deslocamento à esquerda. A auscultação é 
importante para caracterizar e delimitar o 
deslocamento. Essa auscultação é trabalhada 
juntamente com a percussão, e o som a ser ouvido é 
metálico, devido a distensão intensa do abomaso. 
Gastrite: Pode ser de diversas formas, mas todas 
envolvem o quadro de inflamação. Normalmente são 
manifestados por vômito (exceção são os equinos, que 
raramente manifestam vômito, pelo seu potente 
tônus de cárdia). 
Gastrite Erosiva Aguda ou Gastrite Hemorrágica: O 
animal apresenta vômito e edema na mucosa 
gástrica, com maior espessamento e brilho. No corte 
histológico terá presença de células inflamatórias. 
 
Gastrite Urêmica: Ocorre associada à insuficiência 
renal. Pode ser aguda ou crônica, o importante é que 
haja classificação em síndrome urêmica. Para isso 
terá um aumento expressivo na dosagem sérica de 
ureia e creatinina, causando portanto um quadro 
inicial de azotemia e depois, havendo lesões 
associadas, se terá um quadro de uremia. Essas lesões 
podem estar ao longo de todo trato digestório. 
Estômago 
Gastrite Parasitária: Parasitas que podem causar um 
quadro deste: Gasterophilus spp (equino), 
Cylicostephanus longibursatus (equino), Haemonchus 
spp (ruminante), Ostertagia spp (ruminante), 
Trichostrongylus axei (ruminante), Hyostrongylus 
rubidus (suíno), Physaloptera spp (cão e gato). O 
pastejo rasteiro e manejo inadequado facilitam os 
casos de parasitas em grandes animais 
 
Úlceras Gástricas: Algumas gastrites podem ter 
evolução ulcerativa, especialmente em estágios finais, 
onde possuem maior agressividade. Ocorria muito em 
suínos, e por isso se discutia muito a granulometria 
da ração (mais fina favorece e a mais grossa diminui 
a ocorrência). Foi abordado o índice de cobre na 
ração (mais alto aparentemente favorecia as 
ocorrências de úlceras). Mais foi havendo pesquisas e 
sedescobriu o Helicobacter spp e sua grande relação 
com os casos de úlceras gástricas, normalmente 
estando associados. 
 
 
Neoplasias: Existem os adenoma e adenocarcinoma, 
os carcinomas de células escamosas, e os linfomas 
(mais frequente em cães da raça Boxer). Pode ocorrer 
a metástase dessa massa neoplásica para fígado, 
baço, entre outros. 
Corpos Estranhos: Cães e gatos são mais propensos, 
em especial os cães filhotes . Os sinais clínicos serão 
vômito, anorexia, diarreia e apatia. Nos gatos um 
corpo estranho importante é a formação dos 
pilobezoários, por estar sendo se lambendo. Isso pode 
ocorrer em suínos e bovinos também. Ficam 
extremamente consistentes, podendo causar 
obstrução. 
Intussuscepção: É a invaginação de um segmento de 
alça intestinal dentro de outro. Pode estender-se por 
vários centímetros, especialmente em animais de 
grande porte como equinos. Quando são segmentos 
grandes, estes não conseguem se desfazer sozinhos, 
podendo haver uma isquemia, comprometendo a 
parte de vascularização. Em casos mais brandos leva 
a uma obstrução, e em casos mais graves pode gerar 
uma necrose. 
Intestino delgado 
As causas normalmente não são identificadas, mas 
pode haver uma relação com a hipermotilidade. As 
lesões granulomatosas induzidas por parasitas ou a 
formação de pólipos, papilomas e outras neoplasias 
podem desencadear este quadro também. 
Clinicamente pode haver distensão abdominal e 
intestinal, ocorrendo primeiro a distenção intestinal, 
podendo ser prévia a intussuscepção, ou após, por não 
estar mais tendo movimentos peristál t icos. A área 
desta intussuscepção pode estar congesta, 
hemorrágica ou necrose. 
Vólvulo Intestinal: Muito importante em quadros de 
síndrome cólica (síndrome pois possui uma série de 
sinais clínicos associados), sendo que a espécie mais 
acometida é a equina (pela morfologia de seu trato 
digestório intestino extenso, estrutura anatômica 
bastante solta dentro da cavidade, pontos de 
estenose importantes nas válvulas). 
A alimentação inadequada favorece estes quadros, 
assim como a presença de ascarídeos, trombose 
parasitária e processos inflamatórios (arterite). A 
resolução se for cirúrgica normalmente envolve a 
remoção, pois a torção é difícil de se desfazer e 
muitas vezes as alças já estão comprometidas. 
Enterites Bacterianas: A Escherichia coli é muito 
importante no caso de mamíferos, causando uma 
diarreia, rápida desidratação, prejudicando 
bastante o animal. Existem várias cepas de 
Escherichia coli . 
Enterites Virais: Acometendo os suínos existe a 
gastroenterite transmissível. Também existem a 
parvovirose canina (pastor alemão e rottweilers), 
panleucopenia felina, diarreia viral bovina, rotavírus 
e coronavírus. 
Enterites Parasitárias: Como exemplos temos: 
ascaridíase, tricuríase e ancilostomíase, mais comuns. 
Também ocorrem: giardíase, criptosporidiose e 
coccidiose. 
 
 
 
 
Enterólitos: É a formação de um cálculo em intestino 
grosso. A grande importância é em equinos, pois a 
presença desses cálculos podem levar a uma 
obstrução, levando a um quadro de síndrome cólica. 
Normalmente os enterólitos formam-se ao redor de 
algum corpo estranho, como um fragmento de 
madeira ou um pedrisco. 
A composição mineral é normalmente a base de 
fosfato de magnésio e amônia e o tamanho médio é 
de 0,2 a 1,5 kg. 
 
Colite Mucosa: Inflamação no cólon, com exsudato 
mucoso. Ocorre com maior frequência em cães. Os 
animais apresentam diarreia crônica com muco e 
sangue não digerido. Na necropsia a mucosa 
apresenta-se hiperêmica, friável e com ulcerações 
(envolve contaminação bacteriana), que podem 
coalescer (em uma grande área). 
Colite Parasitária: Exemplos: Entamoeba hystolitica 
Trichuris vulpis, T. suis, Oesophagostomum dentatum, 
Strongylus vulgaris 
➔ Causa cólica tromboembólica. 
Peritonite: processo inflamatório, se houver presença 
de pus é considerado mais grave. 
Hidroperitônio: ou ascite, é um acúmulo de líquido na 
cavidade abdominal. 
Hemoperitônio: presença de conteúdo sanguinolento 
na cavidade abdominal. 
Intestino grosso 
Peritônio 
 
 
 
 
 
 
Manutenção do equilíbrio hídrico e salina 
➔ Regulação do equilíbrio acidobásico 
Excreção de compostos nitrogenados 
➔ Endócrina – produção de eritropoietina 
Participação no metabolismo ósseo 
➔ Controle da pressão arterial 
O sistema urinário regula as concentrações de cálcio 
e fosforo 
Grupo de patologias que acontecem durante a 
formação do feto 
1. Agenesia renal: ausência da formação do rim – 
unilateral ou Bilateral (incompatível com a 
vida) 
2. Hipoplasia renal: é um desenvolvimento 
incompleto do rim 
3. Persistência das lobulações fetais: uma falha 
que não interfere na função do órgão 
4. Rins ectópicos/fundidos: o órgão não está na 
sua região anatômica natural e de origem / o 
fundido significa a união dos rins 
5. Cistos renais: é a formação de uma estrutura 
cística no parênquima renal 
➔ Solitários – único cisto 
➔ Policísticos – definida nos gatos geneticamente 
(persa) -> pode evoluir para uma insuficiência 
renal 
O sistema urinário regula as concentrações de cálcio 
e fosforo 
Hiperemia e congestão 
➔ Rins com coloração acentuadamente vermelha 
Causas sistêmicas: insuficiência cardíaca – doença 
crônica pulmonar 
Causas locais: lesões compressivas (pode ser um tumor 
na cavidade renal que causa compreensão da 
vascularização renal) – trombose, intoxicações 
 
 
 
 
Função do Sistema urinários 
Alterações congênitas 
Alterações circulatórias 
 
 
 
Insuficiência renal 
É uma redução da capacidade funcional do rim, 
alterando as suas funções metabólicas 
Consequências 
Acúmulo intravascular de resíduos: ureia, creatinina, 
ác. fenólicos, alcoóis (alta P.M) 
pH do sangue (acidose metabólica) – porque diminui 
a concentração de bicarbonato 
Alterações na concentração iônica do plasma: K, Ca, 
PO4 
Hipertensão 
 
 
Lesões extra-renais = necrose na língua, porque o 
excesso de amônia é liberado na saliva, ela é 
convertida em ureia e as bactérias usa como 
substrato no suco gástrico e resulta em uma Gastrite 
urêmica – lesão na mucosa gástrica 
➔ Azotemia: aumento da amônia no organismo 
Lesões Extra-renais de ureia 
 
 
 
 
Doença glomerular 
Alterações histológicas nas GN (Glomérulonefrite) 
1. Hipercelularidade glomerular 
2. Espessamento e irregularidade da membrana 
basal 
3. Proliferação mesangial 
4. Infiltração inflamatória 
5. Fibrose e atrofia glomerular 
 
Patogênese da GN focal (Glomérulonefrite) 
Processos septicêmicos: cavalo com laminite, vacas 
com mastite, ect. Esse processo nos leva ao êmbolo 
séptico 
Êmbolo séptico: elemento solido (células bacterianas 
grudadas) na corrente sanguínea, que chega até o 
rim e ali se multiplicam, gerando um caso de Nefrite 
embólica 
Sinônimos 
➔ Nefrite embólica 
➔ GN supurativa 
 
Patogênese da GN generalizada 
Deposição de imunocomplexos: existe uma reação da 
ligação antígeno e anticorpo 
Doença autoimune 
Anticorpo, anti-memb. Basal glomerular 
 
A formação de imunocomplexos na glomeruolonefrite 
diminui a capacidade de filtração glomerular 
 
 
 
 
 
Síndrome nefrítica 
Aguda, rapidamente progressiva, crônica 
Manifestações 
➔ Hematúria 
➔ Proteinúria variável 
➔ Função renal prejudicada 
➔ Edema 
Proliferativa 
Proliferação das células glomerulares que levam a um 
influxo de leucócitos e proliferam as alças e as 
células mesangiais 
Membranosa 
Espessamento difuso da membrana basal dos 
capilares 
➔ Forma mais comum da GN por imunocomplexos 
em gatos 
Nefrite intersticial 
Geralmente é resultado de infecções septicêmicas 
bacterianas e virais 
A leptospirose é o exemplo clássico de Nefrite 
intersticial 
O infiltrado inflamatório é composto de linfócitos, 
plasmócitos e neutrófilos 
 
 
 
 
 
Doença tubular 
Necrose tubular nefrotóxica 
Substância nefrotóxica exógena 
Antibióticos/antifúngicos➔ Aminoglicosídeos, tetracilinas, anfotericina 
Metais pesados 
➔ Chumbo, mercúrio, cobre, arsênio 
Plantas tóxicas 
➔ Amaranthus, solanum malacoxylon 
Antineoplásicos 
➔ Cisplatina 
Analgésico não-esteroidal 
➔ Ac. Acetilsalicílico, acetaminofen, outros 
 
 
Classificação simplicada das 
glomerulonefrite 
 
Substância nefrotóxica endógena 
➔ Hemoglobina 
➔ Mioglobina 
➔ Pigmentos biliares 
➔ Distúrbios metabólicos 
 
Condições predisponentes à Pielonefrite 
➔ Estase urinária favorecendo aumento 
bacteriano 
➔ Tendência ao refluxo vesico-uretral na micção 
➔ Cateterização da bexiga 
 
 
 
 
Condições predisponente à Pielonefrite 
➔ Cálculos ou neoplasias na pelve renal 
➔ Neoplasia comprimindo ureter 
➔ Cálculo vesical ou uretral 
➔ Neoplasia vesical 
 
 
É a dilatação da pelve renal devido à obstrução do 
fluxo eferente da urina 
1. Aumento da pressão na pelve renal 
2. Dilatação da pelve renal 
3. Atrofia progressiva do parênquima renal 
Causas 
➔ Malformação congênita do ureter, junção 
vesicoureteral, uretra 
➔ Malformação congênita da junção 
vesicoureteral 
➔ Malformação congênita da uretra 
➔ Obstrução por Cálculos 
➔ Obstrução por neoplasias 
➔ Obstrução por parasitas 
 
 
Parasitose renal 
Suínos 
➔ Stephnurus dentatus 
Felinos 
➔ Capillaria spp 
Cães 
➔ Dioctophyma renale 
 
Os cálculos renais mais comuns são: 
1. Cálculos de estruvita (formados por MG, NH3 
e PO4) 
2. Cálculos de Oxalato de Ca 
3. Cálculos de Fosfato 
4. Cálculos de Uratos 
5. Cálculos de Cistina 
➔ Cálculos afetam de forma comum a maioria das 
espécies domésticas 
Patogênese dos Cálculos 
➔ Infecções bacterianas 
➔ Nutrição e dieta 
➔ Deficiência de vitamina A 
➔ Desidratação e/ou períodos longo de privação de 
água 
➔ Predisposição genética dos Dálmatas (uratos) 
 
Neoplasias renais 
Neoplasias primárias 
➔ Carcinoma renal: tumor maligno 
➔ Nefroblastoma: origem embrionária 
Metástase 
Hidronefrose Calculose renal 
Alterações circulatórias 
➔ Hemorragias 
1. Peste suína clássica 
2. Hematúria enzoótica bovina 
3. Neoplasias 
Alterações inflamatórias 
➔ Cistite (bactérias: e. Coli) 
1. Causas 
2. Agentes 
3. Lesões 
Hematúria enzoótica bovina 
➔ Pteridium aquilinum 
Carcinógenos 
1. Quercetina 
2. Ac. Chiquímico 
3. Ptaquilosídeo 
4. Aquilídeo A 
5. Canferol 
Lesões 
1. Hemangioma 
2. Papilomas 
3. Carcinoma de células transição 
Neoplasias vesicais em cães 
➔ Tóxicos exógenos 
Neoplasias vesicais em bovinos 
➔ Pteridium aquilinum 
1. Papiloma 
➔ Carcinoma de células de transição 
1. Hemangioma 
Hermafroditismo: é uma falha no desenvolvimento 
sexual dos mamíferos, onde observa-se características 
de ambos órgãos genitais (feminino e masculino) em 
um único indivíduo 
➔ Ovoteste: fusão do ovário com o testículo 
 
Pseudo-Hermafroditismo: um animal que tem um 
determinado órgão genital, porém com um aparelho 
reprodutor de outro sexo (exemplo: pênis, mas com 
ovários) 
➔ O individuo não consegue reproduzir 
 
Freemartim: ocorre somente em bovinos durante a 
gestação gêmelar (de sexos diferentes – heterosexo). 
➔ Anastomose: união dos vasos planetários – 
passagem do sangue do macho para fêmea (ela 
recebe muito testosterona) 
Trato Urinário Inferior 
 
Aparelho reprodutor 
 
➔ Fêmea androgenizada: ela recebe uma carga de 
hormônios do macho (testosterona) que faz 
atrofiar os órgãos femininos e levar a 
infertilizarão 
 
Útero 
Distúrbios mecânicos: distúrbios mecânicos - na 
posição do órgão 
Torção uterina: altera sua posição porque sofre uma 
torção/rotação uterina. Ela está presente no terço 
final da gestação 
Causa: comprometimento vascular, Hipóxia e 
sofrimento com morte fetal (ele não consegue receber 
o oxigênio e nutrientes necessários) 
Prolapso uterino: é a exteriorização do útero para 
fora da cavidade abdominal (geralmente após o 
parte) - está relacionada a fêmea idosas, aplicação 
de doses elevadas de citocinas 
 
 
 
 
 
 
Hiperplasia endometrial 
Aumento da espessura da camada endometrial 
(camada mais interna do útero, glandular) 
➔ Cadelas e gatas influencia da progesterona; 
➔ Espessamento discreto do endométrio 
inicialmente; 
➔ Complicações > endometrite e piometra 
➔ Mucometra acúmulo de muco na luz uterina sob 
influencia de estrógeno 
 
 
 
Tubas uterinas 
Hidrossalpingite: liquido inflamatório 
Salpingite: liquido inflamatório 
Ovário 
Hipoplasia ovariana: condição hereditária dos 
animais que possuem parentescos muito próximos 
Cisto folicular ovariano: estrutura folicular 
permanente no ovário que tem função hormonal e 
vira um cisto 
Tumor da granulosa: é um tumor ovariano benigno 
que é visto mais nas éguas 
Ooforite: inflamação do ovário 
 
Leiomioma: tumor na musculatura lisa do útero 
TVT: Tumor Venéreo Transmissível 
Teratoma: tumor de células germinativas (que surgem 
tanto no ovário quanto no testículo do cão) 
Feto 
Aborto e natimorto: morte do feto com a expulsão 
dele (aborto) / animal se desenvolve completamente, 
porém ele nasce muito fragilizado e morre algumas 
horas depois ou durante o parto (natimorto) 
Maceração e mumificação fetal: morte fetal onde 
acontece a absorção dos líquidos,, ele “seca” 
(mumificação) / o feto morre dentro do útero e 
ocorre a contaminação bacteriana logo depois 
(maceração) 
 
Testículo 
Hipoplasia testicular: acasalamento entre 
parentescos próximos (inférteis ou subférteis) 
Degeneração testicular: ocorre quando tem uma 
falha na termorregulação do testículo (perda das 
células espermaticas) 
Criptorquidismo: é uma condição hereditária – 
quando o animal não tem a descida do testículo da 
cavidade abdominal para a bolsa escrotal 
➔ Consequência do Crip.: degeneração testicular 
Neoplasias: SERTOLIOMA, SEMINOMA e TUMOR DAS 
CÉLULAS DE LEYDIG 
Próstata 
Hiperplasia prostática benigna: é uma doença que 
afeta, principalmente animais a partir de 5 anos que 
não sejam castrados. Basicamente, trata-se de uma 
divisão anormal nas células que resulta no aumento 
do tamanho do órgão. 
Prostatite: processo inflamatório na próstata 
Adenocarcinoma de próstata: neoplasia na próstata 
que ocorre em cães idosos, com média de idade de 10 
anos e pode provocar lesões metastáticas na pelve e 
vértebras lombares 
Pênis 
Balanopostite: é uma inflamação do prepúcio, a pele 
que recobre o pênis e da cabeça do pênis (glande). A 
condição causa muito desconforto nos animais e tem 
diversas causas: traumatismo, lambedura constante, 
picada de insetos, presença de corpos estranhos 
(pedaços de madeira, grama), entre outros. 
TVT: Tumor Venéreo Transmissível 
Carcinoma epidermoide: uma neoplasia maligna 
comum a todos os animais domésticos, cuja origem é 
epidérmica, mais especificamente do epitélio 
escamoso estratificado queratinizado 
 
 
 
 
Neoplasias do trato genital 
feminino 
 
Sistema reprodutor masculino 
 
 
Alterações do desenvolvimento = falha na gestação 
Osteogênese imperfeita: “doenças dos ossos de vudro” 
– o indivíduo produz a matriz óssea, mas sua 
composição é falha/defeituosa e é incompatível com 
a vida 
Acondroplasia: é uma condição genética que afeta 
seres humanos e animais promovendo uma 
maturação (amadurecimento) precoce das placas 
epifisárias 
Doenças metabólicas = alterações no metabolismo de 
cálcio e fosforo 
Raquitismo/ostemalásia: doença metabólica 
nutricional (individuo com deficiência de cálcio e 
vitamina D) no Raquitismo vemos isso geralmente em 
filhotes e a osteomalásia em animais adultos 
➔ Rosário raquítico 
Osteodistrofia fibrosa: é uma doença metabólica que 
está relacionada com alterações na glândula 
paratireoide (aumento do paratormônio), ele faz 
tirar o cálcio do tecido osso e substitui por tecido 
conjuntivo fibroso 
➔ O animal sofre uma remodelagem 
Osteoporose: é uma doença metabólica caracterizada 
por diminuição da densidade ósseaInflamação = processos inflamatórios 
Osteomielite: é uma inflamação do canal medular 
Osteíte: uma inflamação no tecido ósseo 
➔ Geralmente são ocasionadas por fraturas ou de 
origem séptica (bacteriana) 
Fraturas = de ordem mecânica 
Simples: um única linha de fratura 
Múltipla: mais de uma linha de fratura 
Compactada: quando o osso atravessa o outro 
(geralmente quando o animal cai de pé) 
Galho-verde (patológica): fratura patológica – 
quando o osso perde a rigidez e tem só tecido 
conjuntivo fibroso 
Osteossarcoma: neoplasia maligna do tecido ósseo 
que geralmente estão presentes em cachorros grandes 
como pastor alemão , dogue alemão, etc. É um tumor 
que atinge a metafase do osso. 
Caracterização do tecido nervoso 
Substância cinzenta: constituída pelos corpos 
celulares dos neurônios e suas células de sustentação 
(células da glia). É cinzenta por conter muitas células 
e pouca mielina. 
Substância branca: constituída pelas fibras nervosas 
e por células da glia. Estas fibras são cobertas por 
mielina, um material lipídico brancacento. 
O encéfalo e a medula espinhal são envoltos pelas 
meninges – dura-máter, e as leptomeninges 
aracnóide e pia-máter. 
Patologia do sistema locomotor 
 
Neoplasias dos ossos 
 
Patologia do Sistema Nervoso 
 
Anencefalia: ausência do cérebro. Na maioria das 
vezes os hemisférios estão ausentes ou são 
rudimentares e o tronco encefálico está preservado. 
Hidrocefalia: é o acúmulo anormal de LCR dentro do 
sistema ventricular (Hidrocefalia não-comunicante 
ou interna) ou acúmulo no sistema ventricular e o 
espaço subaracnóide (Hidrocefalia comunicante ou 
externa). 
 
Hidrocefalia não comunicante: ocorre obstrução 
dentro do sistema ventricular anterior à abertura 
lateral do quarto ventrículo. Uma área mais 
vulnerável é o aqueduto mesencefálico. Pode ser 
congênita, como na BVD e em cães de raças 
braquicefálicas, ou adquirida. A alteração na forma 
adquirida pode estar associada ao quarto ventrículo, 
ao aqueduto ou ao forame interventricular. 
Hidrocefalia comunicante: é a menos comum. Resulta 
da obstrução que impede o fluxo do LCR para o 
sistema venoso no espaço subaracnóide. Pode ocorrer 
após inflamação ou neoplasia envolvendo o espaço 
subaracnóide. 
 
Hidrocefalia não comunicante adquirida pode 
ocorrer em ovinos e bovinos após ingestão de ovos de 
Taenia multiceps nas pastagens, com 
desenvolvimento larval de Coenurus cerebralis, 
formando cistos vesiculares, causando obstrução do 
fluxo de LCR no SNC. 
O colesteatoma, também chamado de granuloma de 
colesterol, encontrado em 15-20% dos cavalos velhos, 
localiza-se no plexo coróide dos ventrículos laterais, 
podendo causar hidrocefalia por obstrução do 
forame interventricular. A patogenia da colesteatose 
parece estar relacionada a congestão e edema 
intermitente ou crônico do plexo 
 
Hidranencefalia: malformação do cérebro 
caracterizada por cavitações extensas na área 
normalmente ocupada pela substância branca dos 
hemisférios cerebrais. Uma forma menos grave é a 
porencefalia, em que são observadas cavitações 
císticas, é a ocorrência de uma outra malformação 
está relacionada principalmente a idade gestacional 
em que ocorre a agressão que determina o defeito. Ex: 
deficiência de cobre 
 
Hipoplasia: malformação mais comum no cerebelo, 
que não atinge seu tamanho normal. É causada por 
eventos que ocorrem durante o desenvolvimento fetal 
e na fase neonatal, mas freqüentemente o agente 
não pode ser determinado. Causas conhecidas 
incluem: 
➔ Mutação genética que altera a diferenciação e 
migração das células do SNC. 
Anomalias do desenvolvimento 
 
➔ Morte de população celular importante induzida 
por vírus ou toxinas que produzam degeneração 
e necrose. 
Panleucopenia felina: o vírus destrói as células da 
camada germinativa externa do cerebelo, não 
formando assim a granular interna, que depende da 
anterior para sua formação. 
COMPRESSÃO MEDULAR: pode ser Intramedular 
(Hemorragias, neoplasias presentes na própria 
medula que por expansão danificam o tecido 
adjacente), ou Extramedular (mais freqüente) 
Doença do disco intervertebral: os intervertebrais, 
presentes entre todas as vértebras exceto entre VC1 e 
VC2 e as VS, têm função de absorver o choque durante 
os movimentos. A doença afeta mais freqüentemente 
cães das raças condrodistróficas, como Dachshund, 
Pequinês. Nessas raças o disco começa a degenerar 
com aproximadamente 1 ano de idade e predispõe ao 
prolapso 
Espondilite/Espondilose: ocorre aposição óssea nas 
porções ventrolaterais mais freqüentemente das 
articulações intervertebrais, nas vértebras lombares, 
que apresentam proliferações ventrais, muitas vezes 
proeminentes, vulgarmente denominadas “bico de 
papagaio ”. Mais freqüente em cães velhos , 
principalmente na articulação VL2/VL3, e em touros 
de centrais de inseminação. Pode resultar em fusão 
completa entre vértebras, denominada espondilose 
anquilosante 
Neoplasias: neoplasias que invadem o canal medular 
podem comprimir a medula espinhal, causando 
paresia, paralisia. Bovinos com Leucose enzoótica 
podem ter esta apresentação . Neoplasias vasculares 
como hemangiossarcoma, e também neoplasias 
meningeanas podem, da mesma forma, comprimir a 
medula. 
Hemorragia: Hemorragias cerebrais podem ocorrer: 
➔ Por traumatismos 
➔ Na Hepatite infecciosa canina (Adenovírus 
canino tipo 1, que lesa endotélio vascular) 
➔ Em lesões por Herpesvírus, principalmente em 
eqüinos. 
➔ Toxoplasmose, entre outros. 
Classificação: 
1. Epidural: acima da duramáter. Não é comum 
e pode ocorrer em cavalos de usados para 
salto. 
2. Subdural: embaixo da duramáter. Entre a 
dura e a membrana aracnóide. Usualmente 
resulta da ruptura de veias e o sangue se 
mistura com o líquido cefalorraquidiano, 
podendo comprimir grandes áreas do 
encéfalo pelo hematoma resultante. 
3. Hemorragia parenquimatosa: no tecido 
cerebral 
 
Distúrbios físicos 
Distúrbios circulatórios 
 
A intoxicação indireta decorre da ingestão de 
quantidades normais ou elevadas de sal associada à 
privação de água. É a forma mais freqüente e afeta 
principalmente suínos, especialmente de 1 a 4 meses, 
por serem mais suscetíveis devido à quantidade de sal 
adicionada à dieta. A intoxicação é observada em 
casos de mudança no sistema de bebedouros sem 
adaptação dos animais, por bloqueio das tubulações, 
ou interrupção no fornecimento de água por outras 
razões. 
É um distúrbio neurológico, cujos sinais clínicos 
iniciam 36-48 h após privação de água, mas podem 
ocorrer quando do retorno de disponibilidade de 
água, com ingestão excessiva - intoxicação por água, 
e indução de edema cerebral (edema osmótico). Os 
sinais neurológicos incluem apatia, cegueira cortical, 
andar a esmo e pressão da cabeça contra objetos 
Quando há necrose liqüefativa com alteração 
macroscópica de amolecimento do tecido cerebral, 
esta é denominada malácia. 
Leucoencefalomalácia: doença de eqüinos que cursa 
com necrose de liquefação da substância branca do 
cérebro. Está relacionada ao desenvolvimento do 
fungo Fusarium verticillioides (anteriormente F. 
moniliforme) em grãos de milho, por isso a doença 
também é denominada “Intoxicação por milho 
mofado”, no entanto tem sido observada também no 
uso de rações peletizadas e não peletizadas, bem 
como em animais mantidos em palhadas de milho e 
forragens. 
 
Clinicamente os animais apresentam agitação, 
incoordenação, cegueira uni ou bilateral, andar em 
círculos ou para trás, hiperexcitabilidade seguida de 
apatia acentuada e pressão da cabeça contra 
objetos. 
A polioencefalomalácia, conhecida também como 
necrose cerebrocortical , é u m termo descritivo que , 
histologicamente, significa malácia (amolecimento, 
geralmente por necrose) da substância cinzenta do 
encéfalo. 
Em gatos e raposas a polioencefalomalácia 
relacionada com dieta à base de peixe que é rica em 
tiaminases, enquanto que em cães pode ocorrer 
deficiência de vit. B1 por hiperaquecimento da 
comida,por destruição da vitamina B1. Cães e gatos 
podem também desenvolver a doença se consumirem 
carne conservada em dióxido de enxofre. 
Pode ser aguda, subaguda ou crônica, sendo a aguda 
mais freqüente e normalmente decorre de ingestão 
do metal pesado. É observada em ruminantes, 
especialmente em bovinos quando mantidos em 
pastagens próximas a fábricas de recondicionamento 
de baterias e em zonas com concentração elevada de 
poluentes derivados de petróleo e até mesmo em áreas 
de treinamento militar. Afeta SNC, SNP, rins, fígado, 
vasos sanguíneos, medula óssea, e outros sistemas. Há 
edema cerebral, e focos de malácia nos casos de curso 
Intoxicação por cloreto de sódio 
ou Síndrome da privação de água 
Degeneração e necrose do tecido 
nervoso / distúrbios metabólicos 
Polioencefalomalácia ou Necrose 
cerebrocortical 
Intoxicação por Chumbo 
clínico mais prolongado. Em cães a intoxicação pode 
ocorrer em animais jovens pelo fato de facilmente 
lamberem e ingerirem materiais contaminados, como 
tintas. Os sinais de encefalopatia são por alteração 
degenerativa pela deposição de chumbo nas células 
endoteliais dos capilares levando a edema. 
Pode ser aguda, associada ao uso de produtos 
ectoparasiticidas à base de organofosforado, que 
agem com isso a inibindo a acetilcolinesterase, 
aumentand acetilcolina nos tecidos e aumentando 
parassimpática. 
Os efeitos tóxicos são pelos efeitos: a atividade 
evidenciados 
Muscarinicos: caracterizados por resposta visceral, 
como o aumento do peristaltismo, salivação, 
constrição brônquica, aumento da secreção de muco, 
miose e sudorese. 
Efeitos nicotínicos: alteração no sintema locomotor 
que incluem tremores musculares, fraqueza e paralisia 
flácida. 
Efeitos no SNC: convulsões, depressão e coma. A morte 
ocorre por insuficiência respiratória. Os 
organofosforados podem induzir neurotoxicidade 
tardia que se manifesta poucas semanas até meses 
após a intoxicação, caracterizada por axoniopatia. 
Em nenhum dos casos há alterações macroscópicas 
evidentes. 
Ocorre em eqüinos submetidos a tratamento indevido 
com este produto em infestações por carrapatos e 
ácaros. Os animais afetados normalmente foram 
submetidos a vários tratamentos, e apresentam 
incoordenação, chocam-se contra objetos, têm queda 
e morte, que pode estar relacionada às lesões 
traumáticas infligidas pelas alterações neurológicas. 
Pode haver também manifestação de cólica 
abdominal com hipomotilidade/atonia intestinal e 
impactação do intestino grosso devido a alterações 
em gânglios nervosos na parede intestinal, onde 
podem ser encontradas as únicas alterações 
morfológicas da intoxicação. 
 
Vias de acesso de agentes ao SNC: 
1. Direta: a partir de processos contíguos ou 
através de soluções de continuidade 
induzidas por traumatismos, fraturas e 
infiltração tumoral. 
2. Hematógena: Organismos livres ou 
intracelulares (em monócitos, linfócitos, 
neutrófilos e até plaquetas) atingem os 
limites do tecido nervoso e o invadem via 
ligações celulares através de receptores 
específicos (cinomose) ou através de junções 
vasculares. 
3. Neural: é usada por organismos altamente 
neurotrópicos como o vírus da raiva e o da 
doença de Aujeszky. 
A inflamação do SNC classifica-se em: 
➔ Encefalite: processo inflamatório no encéfal 
➔ Meningite: inflamação das meninges, sendo 
denominada Leptomeningite quando são 
atingidas as leptomeninges (aracnóide e pia-
máter), e Paquimeningite quando atinge dura-
máter. 
➔ Meningoencefalite: processo inflamatório nas 
meninges e no cérebro. 
➔ Encefalomielite: processo inflamatório 
atingindo cérebro e medula espinhal. 
➔ Mieloencefalite: processo inflamatório que 
atinge medula espinhal com mais intensidade 
que o cérebro. 
➔ Ependimite: processo inflamatório que atinge a 
região do epêndima. 
➔ Plexo-coroidite: quando atinge o plexo coróide. 
 
Intoxicação por organofosforados 
Intoxicação por amitraz 
Inflamações 
Cysticercus cellulosae: estágio larval da Taenia 
solium, a qual tem o homem como hospedeiro 
definitivo (HD) e o suíno como hospedeiro 
intermediário (HI). Pode desenvolver-se em cérebro e 
medula espinhal tanto do HD como do HI, tendo 
maior importância a apresentação de cisticercos no 
homem. 
Cisto hidático: estágio intermediário do tenídeo 
Echinococcus granulosus em ovinos, caprinos, bovinos, 
eqüinos e eventualmente humanos, com infecção a 
partir da ingestão dos ovos liberados pelo hospedeiro 
definitivo, o cão e outros carnívoros selvagens. 
Presente mais freqüentemente no fígado e nos 
pulmões, pode atingir cérebro e medula espinhal do 
HI. 
Strongylus vulgaris: os vermes adultos parasitam IG 
de eqüinos, enquanto as larvas, mais freqüentes em 
artérias mesentéricas, podem eventualmente serem 
encontradas no encéfalo dos membros 
Parasitas que afetam o SNC

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