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Patologia Sistema Cardiovascular Desvio sistêmico pulmonar 1. Ducto arterioso persistente: ligação da artéria pulmonar com a Aorta 2. Defeito septal Defeito septal atrial + defeito septal ventricular É um grupo de patologias que ocorrem durante o desenvolvimento fetal, podendo ser fatal ou não. Depois que o filhote nasce o Ducto arterioso (ligação responsável pelo desvio do sangue) se fecha e cria-se o Ligamento arterioso. Se esse ducto não fechar o filhote estará mais propenso a doenças patológicas. Após o nascimento, com a mudança do gradiente de pressão, o sangue sofre um desvio da Aorta para a Artéria pulmonar Consequência: ➔ Hipertensão pulmonar -> que leva a formação do Edema pulmonar e assim aumentar a pressão hidrostática ➔ Hipóxia -> acontece o baixo desenvolvimento pela falta de oxigênio ➔ Secundariamente o animal pode desenvolver Megaesôfago Após o nascimento o Forame oval se fecha devido a mudança do gradiente da pressão Consequências do septo atrial: ➔ Desvio do sangue do lado direito para o esquerdo -> gerando a Hipertrofia átrio direita Consequências do septal ventricular: ➔ Desvio do sangue do lado esquerdo para o direito -> gerando Hipertrofia ventricular direita -> desenvolvendo a Hipertensão pulmonar -> causando o Edema Alterações não-inflamatórias 1. Hidropericárdio É a formação de Edema no interior do espaço do saco pericárdico, de origem não inflamatória, causada geralmente por desnutrição de proteínas. A diminuição delas (proteínas) gera o Edema -> causando a diminuição da pressão osmótica e oncótica Consequência do hidropericárdio: ➔ Formação de tamponamento cardíaco 2. Hemopericárdio Acumulo de sangue no interior do saco pericárdico. A principal causa é por hemorragia -> devido a ruptura da parede do átrio direito -> formando-se o Hemangiossarcoma Consequência do Hemopericárdio ➔ Tamponamento cardíaco, coagulação do sangue no saco pericárdico 3. Atrofia gelatinosa da gordura pericárdica Isso é considerado um achado de necropsia, indicando que em seu passado (do animal) ele possuía um quadro de anorexia Patologia Animal 2 Anomalias congênitas do coração Alterações do Pericárdio Alterações inflamatórias 1. Pericardite purulenta Inflamação no pericárdio de origem bacteriana caracterizada pelo acumulo e formação de pus ➔ Purulento: supurativo ➔ Pus: piocito -> neutrófilo degeneração ➔ Animais de produção (ruminantes) são mais propensos Essas inflamação geralmente é uma “extensão” de outra doença que o animal já possui -> uma infecção bacteriana em outro ponto do corpo que chega no coração (através da corrente sanguínea pela via hematogênica) Macroscopicamente ➔ Nota-se aderência dos folhetos (serosas) parietal e visceral 2. Pericardite traumática (reticulo) Acontece geralmente em gado leiteiro. O animal ingere objetos metálicos que gradativamente se depositam no interior do retículo, perfurando a parede do órgão, atravessando a parede do diafragma e causando uma lesão no coração Participam das válvulas e cordas tendineas. Essas alterações do endocárdio são alterações degenerativas. 1. Endocardiose canina: processo degenerativo da válvula, gerando o sopro cardíaco -> válvula não fecha -> turbuloramento do sangue -> sopro ➔ Geralmente acomete cães idosos Macroscopicamente ➔ Nota-se o enrugamento das válvulas Alterações inflamatórias 1. Endocardite (valvular ou mural – mural significa a parede da câmera cardíaca) Agentes: arcanobacterias pyogenes, erysipelothrit rhusiopathia, escherichia coli e streptococcus spp Endocardite mural: clostridium chauvoel (afeta a musculatura do coração) -> podendo liberar uma toxina e gerando o edema Endocartide urêmica: acomete animais com insuficiência renal -> aumento de concentração de ureia no plasma sanguíneo -> ela é tóxica em excesso no endocárdio, gerando a necrose + inflamação É a porção muscular funcional da bomba cardíaca, diminuindo a força de contração. Alterações inflamatórias e necróticas (necrose no músculo – fibrose) 1. INFECÇÃO: pode ser de origem bacteriana ou viral (vírus) Bacteriana -> é uma infecção purulenta – clostridium chauvoe (necrose muscular) listeria monocytogenes (infecção purulenta) e histophilus somni (pequenos abscessos musculares) Viral -> focos de necrose e inflamação linfocitária – febre aftosa, parvovirose canina, herpesvirose canina, cinomose e doença de Aujeszky ➔ Na febre aftosa, algumas cepas virais, desenvolvem a forma maligna da doença, causando necrose muscular cardíaca na forma de estrias pálidas – conhecidas como “coração tigrado” ➔ Na parvovirose canina, a Cepa/ forma mais agressiva causa infecção no miocárdio, seguido de necrose – fatal e com presença de linfócitos ➔ Herpesvirose causa micro hemorragias Protozoários -> parasitas intracelulares que precisam entrar dentro da célula - trypanosoma cruzi, toxoplasma gondii, neospora caninum e sarcocystis spp ➔ Trypanosma cruzi, na sua forma amastigota intracelular no músculo cardíaco do miocárdio Parasitaria -> é encontrado na sua forma larval de cisticerco - (taenia), solium, T. saginata e T. ovis ➔ No musculo cardíaco o cisticerco pode ser encontrado vivo ou na sua forma calcificada (deposição de minerais de cálcio) Alterações do Endocárdio Alterações no Miocárdio 2. NUTRICIONAL: ela afeta bezerros e está relacionada com a deficiência de vitamina E + o mineral chamado selênio (eles são importantes para a manutenção da fibra muscular cardíaca – na deficiência nutricional a fibra se rompe e gera necrose do miocárdio ➔ Doença do musculo branco 3. TÓXICO: existe um quimioterápico chamado “doxorrubicina” usado para tratamento de neoplasias (mas ela é considerada cardiotóxica, gerando degeneração das mitocôndrias) Cardiomiopatia hipertrófica: é caracterizada por uma hipertrofia muscular – aumento da síntese muscular cardíaca. Ela não é tão frequente em cães, mas sim em felinos. Ele é caracterizado pelo aumento e espessura da câmera cardíaca, diminuindo o espaço ventricular Etiologia: desconhecida na maioria dos casos, acomete mais gatos machos de meia idade, hipertireoidismo hereditária nos Persas ➔ Hipertireoidismo: é uma disfunção da glândula tireoide, aumento de hormônios tireoidianos, aumento da síntese da fibra muscular cardíaca (é uma alterações reversível) ➔ Consequência: diminuição da luz ventricular, redução do débito cardíaco, formação – trombo embolismo ártico felino (trombo que se origina no coração e acaba parando na bifurcação das artérias ilíacas – gerando paralisia) Cardiomiopatia dilatada: é caracterizada pelo aumento do volume cardíaco (cardiomegalia) com diminuição da espessura da parede ventricular, chamada de “remodelamento cardíaco” Etiologia: deficiência de carnitina (coator essencial para oxidação de ácidos graxos) e familiar (consanguinidade) ➔ Consequências: formação de Edema pulmonar, gerando uma dispneia (dificuldade respiratória – animal fica com o pescoço levantado) , hipóxia decidual (formação de trombos vasculares) e hepatomegalia (porque interfere no retorno venoso da veia cava, então o fígado fica maior) Cardiomiopatia congestiva: o coração dilatado diminui sua capacidade de contração muscular, causando interferência no retorno do sangue venoso – sistêmico ➔ Boxer ➔ Dogue alemão ➔ Pastor alemão ➔ São Bernardo ➔ Cocker ➔ Doberman pinscher Etiologia: deficiência de taurina (aminoácido encontrado em alta concentração no miocárdio e retina) Hemangioma/ Hemangiossarcoma: é uma neoplasia de origem vascular que acomete principalmente a região do átrio direito do coração (o “sarcoma” é na sua forma visceral, pegando órgãos e desenvolvendo tumores grandes malignos) podendo desenvolver hemorragias e hemopericardios porque sua parede enfraquece e o derramamentodo sangue fica no interior (hemopercardio) Rhabdomioma / Rhabdomiossarcoma: está no musculo estriado (coração pode ser acometido), é um tumor que surge na parede muscular do coração interferindo no funcionamento cardíaca Linfoma: é a neoplasia de linfócitos, que se manifestam como nódulos brancos na parede cardíaca, de origem viral ou de etiologia desconhecida nos cães Quedomectoma: o nodo sinoatrial ( marca-passo do coração) é o que dá origem a essa neoplasia – acomete mais cachorros braquicefalicos devido ao formato do focinho Cardiomiopatias Neoplasias que acometem o coração Epistaxe: sangramento nasal. É o termo que define uma inflamação da mucosa da cavidade nasal e podem ser de origem bacteriana, virais, fungos e alérgenos. Além de formar secreções purulentas ➔ Virais: causam a destruição do epitélio Formas específicas de Rinite 1. Rinotraqueite infecciosa bovina: herpesvírus bovinos tipo-1 (afeta mais animais confinados, gado leiteiro) 2. Rinotraqueite viral felina: herpesvírus felino tipo-1 (com vacinas pode ser evitado). É uma rinite serosa, com formação de afetas) 3. Rinite granulomatosa: de origem fúngica, sendo elas – Aspergillus, Criptococcos neo. e Rhinosporidium (proliferação de tecido inflamatório, obstrução das vias áreas e deformação da cavidade nasal) 4. Rinite atrófica suína: de origem bacteriana, agentes infeciosos associados à bordetella e Pasteurella (acontece mais no período da recria do leitão, na mudança de piquete e separação da mãe, gerando deformação no focinho do porco, “desvio do septo nasal” porque a bactéria produz uma toxina que interfere na osteosintese) 5. Garrotilho: de origem bacteriana e o animal apresenta dificuldade respiratória (linfonodos inchados), atinge mais os potros – Streptococcus equi sub zooepidermicus 6. Mormo: de origem bacteriana e secreções purulentas – burkholderia mallei Papiloma: neoplasia benignas do epitélio da cavidade nasal – diferente do pólipo que pega o revestimento do intestino, bexiga, canal vaginal, etc. Adenoma/adenocarcinoma: neoplasia benigna ou maligna do epitélio muco ciliar da mucosa nasal Condrossarcoma: neoplasia maligna do tecido cartilaginoso – ela causa destruição das vias aéreas Tumor etmoidal: neoplasia que ocorre somente em equinos – no interior da cavidade nasal (local muito vascularizado) e com manifestações clínicas silenciosas (somente com sangramento nasal visível) Carcinoma de células escamosas: conhecido como CCE – mais comum em felinos e cães red nose. É uma neoplasia maligna do epitélio que acomete animais com a pele e pelagens mais claras – a incidência da luz solar causa lesão direta no DNA (micro lesões que alteram a ordem do sequenciamento da fita) E é uma neoplasia de aspecto ulcerativo Tumor venéreo transmissível: é uma neoplasia que acontece nos cães e devido ao aspecto de lamber e cheirar a região genital, a célula se desprende e gera tumores na região oral e nasal Sistema respiratório Rinites Neoplasias Sinusite é o processo inflamatório dos seios/espaços da face Traumatismo: de origem traumática (golpes físicos na região do rosto, mordida, perfuração, etc.) que levam contaminação para os seios da face. Iatrogênica: descorna que está suscetível a contaminação depois da cirurgia (quando feita de maneira errada) Parasitismo: Oestro ovis são larvas de berne que acomete os ovinos (cabra, ovelhas , etc) onde a larva penetra na cavidade nasal e se desenvolve naquela região dos seios nasais. Isso pode gerar até uma Meningite. Hemiplegia Laringeana Equina (paralisia da laringe) É uma doença nos equinos, caracterizada por uma lesão no nervo laringo-recurrente (atrofia do musculo cricoaritenoide porção dorsal e lateral esquerdo), devido à um traumatismo ou compressão. É conhecida também como a doença do cavalo roncador – é uma sequela conhecida como “Garrotilho” que acomete os linfonodos do pescoço. É um tubo condutor de ar, ele entra na cavidade nasal e vai pra porção cervical (onde acontece a maior parte das patologias) e depois torácica. Alterações inflamatórias Traqueíte: pode ser de origem viral, bacteriana, por aspiração e gases que causam irritação. Perfurações: geralmente por briga (presa e predador) Traqueobronquite infeciosa canina Bordetella bronchiseptica + Adenovírus Canino tipo 2 + parainfluenza canino + mycoplasma Doença pulmonar obstrutiva crônica São doenças que diminuem a luz bronquial (o diâmetro dos brônquios e bronquíolo) – obstrução das paredes e acúmulo de muco. 1. Bronquite/bronquiolite crônica 2. Enfisema pulmonar crônico (é quando acontece uma dilatação alveolar – o ar fica preso e o alvéolo perde sua flexibilidade. São áreas ou regiões do pulmão onde o alvéolo se encontra dilatado permanentemente, podendo levar a rupturas da parede) 3. Obstrução recorrente de vias aéreas (aumento das secreções brônquicas) Ele realiza a hematose – troca de gases (CO2 -> O2), além de realizar limpeza (clearance) é uma estratégia que os macrófagos alveolares fazem juntamente com a drenagem linfática (macrófagos levam essas partículas de fora para fazer a drenagem linfática e ter essa limpeza no pulmão) Antracose: pigmentação exógena (pneumoconiose) – pequenos pontos espalhados pelo alvéolo pulmonar que aspiramos (queima de carbono por exemplo) Melanose: pigmentação endógena – essa melanina se deposita na superfície da pleura (membrana de revestimento) Sinusites Alterações da laringe Patologia da Traqueia Patologia dos brônquios Patologias do pulmão Alterações do conteúdo gasoso São as alterações da troca de gases no pulmão (hematose) Atelectasia: diminuição da luz alveolar, estando colabadas e consequentemente diminuindo o conteúdo gasoso Atelectasia congênita: asfixia em útero – distocia fetal (o filhote tem dificuldade de nascer) Atelectasia adquirida: surgimento na vida adulta ou em animais que estão crescendo/desenvolvendo Atelectasia completa: afeta todo o parênquima pulmonar Atelectasia parcial: afeta somente uma parte do pulmão Causas das Atelectasias Obstrutiva (neoplasias): Tumores no parênquima do pulmão que comprimem e causam diminuição da luz alveolar Hipostática (decúbito): animais em decúbito lateral que tem uma parte de seu pulmão sendo colabado pelo chão Maciça (pneumotórax): processos traumáticos da parede torácica ou parede do diafragma Enfisema Excesso de conteúdo gasosos, promovendo a dilatação alveolar 1. Enfisema intersticial: ruptura da parede do alvéolo e o ar fica retido no parênquima do pulmão 2. Enfisema alveolar Pneumonia É um processo inflamatório pulmonar que se origina das secreções produzidas pelo exsudato 1. Catarral: pneumonia causada pelo aumento da secreção de muco alveolar – levando à obstrução das vias aéreas e atelectasia alveolar 2. Fibrinosa: caracterizada pelo aumento da produção de fibrina do parênquima pulmonar e promovendo aderência nele (pasteurelose estimula a produção de fibrina, que é responsável por esse colabamento) 3. Supurativa: purulenta – acúmulo de líquido purulento e comum em infecções bacterianas (Ecoli, Rodococcus equi 4. Hemorrágica: ruptura da parede alveolar (esforço físico exagerado) 5. Necrótica: graguenosa – geralmente afeta equinos que aspiram conteúdo alimentar Segundo o local inicial e o padrão de disseminação da lesão 1. Broncopneumonia: junção dos brônquios com o alvéolo 2. Pneumonia lobar: afeta os lobos do pulmão 3. Pneumonia intersticial (septos interalveolares) – mais comum em ruminantes 4. Pneumonia bronco-intersticial – mais comum em suínos -> micoplasmose 5. Abcessos/pneumonia embólica – sendo a P.E. a forma secundária e se define pela infecção bacteriana (que se espalha pelo pulmão), mas a infecção se origina em outro local do corpo Pneumonia –macroscópica das lesões A localmente extensiva significa uma instalação da infecção e ele começa no sentido caudal-cranial por causa da posição anatômica do animal (quadrúpedes) A pneumonia é um processo inflamatório do parênquima pulmonar Padrões anatômicos de pneumonia Formas especiais da pneumonia Pneumonia gangrenosa: tem como consequência a formação de gangrena – ocorre uma necrose difusa do parênquima pulmonar seguida de infecção bacteriana Pneumonia por aspiração: ocorre em neonatos quando eles recebem alimentação artificial – podendo desenvolver uma necrose secundaria Pneumonia urêmica: ocorre secundariamente em animais com insuficiência renal – a insuficiência renal é caracterizada pelos níveis elevados de ureia e amônia no sangue – e essa ureia começa a se acumular no interior da parede dos septos alveolares – causando micro lesões hemorrágicas Pneumonia granulomatosa: é muito frequente em animais com tuberculose – levando à formação de lesões crônica. Então é sempre uma inflamação crônica reativa – microbacterium possui uma membrana álcool-ácido resistentes e por isso se torna uma lesão crônica -> depois vira uma lesão granulomatosa (constituída de: linfócitos, macrófagos e células epiteliais) que vão sempre tentar ativar o sistema imune pra lutar contra o microbacterium Adenovírus Cães: A. + bordetella = traqueobronquite infecciosa Equinos: bronquiolite necrotisante + imunodeficiência combinada do potro Árabe (eles podem morrer por causa de uma deficiência genética) Bordetelose (Bordetella bronchiseptica) Suínos: B. + pasteurella = rinite atrófica Cães: B. + adenovírus = traqueobronquite infecciosa Tuberculose Doença zoonótica que causa lesões crônicas – granulomas 1. Mycobacterium bovis = bovinos 2. Mycobacterium tuberculosis = homens 3. Mycobacterium avium = aves Pneumonia dos potros Rhodococcus (Corynebacterium) equi É uma doença de origem bacteriana, estando presente no chão e nas fezes – chegando no pulmão e causando micro abscessos Patologia dos pulmões Fatores que contribuem para a depressão dos mecanismos pulmonares de defesa antibacteriana 1. Infecção viral: destruição do epitélio de defesa (vírus destrói essa barreira) 2. Estresse: baixa imunidade por causa do estresse 3. Diminuição da qualidade do ar com alta concentração de partículas: inverno intenso 4. Temperaturas extremas: animais que vivem em ambiente muito quente – eles respiram mais rápido e consequentemente favorece a entrada de agentes infecciosos 5. Desidratação: diminui a formação de fluídos e mucos que participam da defesa do epitélio muco ciliar 6. Doença pulmonar intercorrente: de origem bacteriana, viral, fúngica, etc. Aspergilose (aspergillus): muito frequente em aves Criptococose (criptococcos neoformans): frequente nas fezes dos pombos Pneumocitose (pneumocystis carinii): mais frequente em papagaios Histoplasmose capsulatum: mais frequente nas fezes de morcego Dictiocaulose 1. Dictiocaulus viviparus: bovinos 2. D. Arnfiled: equinos 3. D. Filaria: ovinos Hidatidose 1. Echinococcus granulosus Pneumonias causadas por vírus Pneumonias causadas por bactérias Pneumonias causadas por fungos Pneumonia causada por parasitas Primaria: Carcinoma broncogênico Secundário: metástase que se espalham pelo parênquima pulmonar Anatomia e função ➔ Timo, baço, linfonodos e nódulos linfoides ➔ Órgão linfoide primário: produz linfócitos T e B (timo e medula óssea) ➔ Órgão linfoide secundários: produz resposta imune (baço e linfonodos e nódulos linfáticos) ➔ Ruminantes e aves produzem linfócitos B nas placas de peyer e bursa de Frabicius respectivamente ➔ Portanto em ruminantes as placas de peyer tem função primaria e secundaria Órgão essencial para o desenvolvimento em função do sistema imunológico , especialmente para diferenciação seleção e maturação de linfócitos T Ruminantes e suínos Timo apresenta dois lobos: cervical e torácico O lobo torácico está presente em todos animais domésticos e localiza-se no mediastino Todos os linfócitos T no timo são oriundos dos linfócitos progenitores na medula óssea Distúrbios de origem genética – timo Imunodeficiência combinada em equinos (IDC) Anomalia de origem genética recessiva nos Árabes, afetando 2% dos potros Árabes e 25% dos Árabes são portadores do gene. Isso acontece pela falha na produção de linfócitos B e T Agressões do timo – atrofia ➔ Atrofia linfoide, inflamação e neoplasia ➔ Atrofia linfoide é causada pelo: estresse, toxinas, medicamentos e infecções virais ➔ É o resultado de uma oferta inadequada de linfócitos a partir da medula óssea ou de lise de linfócitos (linfocitólise) no timo ➔ Diferenciar da involução, que normalmente começa na maturidade sexual Infecções do timo ➔ Infecção por herpesvírus equino tipo 1 [EHV-1] em potros abortados e pelo vírus da panleucopenia felina em gatos ➔ A inflamação do timo é raro ➔ Infiltração difusa de macrófagos no aborto epizootico de bovinos e circovírus suíno tipo 2 Distúrbios de origem infecciosa – timo Atrofia e depleção do tecido linfoide Associada à infecções virais, imunodeficiência e leucemia felina, cinomose, diarreia viral bovina e rinopneumonite equina Neoplasias – timo Tumores malignos primários do timo são principalmente timomas e linfomas Os timomas se originam do epitélio tímico e, normalmente, possuem um componente linfoide proliferativo benigno. Eles são encapsulados, crescem de forma lenta e raramente metastatizam Linfoma tímicos possuem um componente linfoide proliferativo maligno e são mais frequentes em bovinos , cães e gatos jovens. Histologicamente, são mal encapsulados e, normalmente, tem taxa mitótica aumentada Suspenso pelo ligamento gastroesplênico e recoberto pelo peritônio, localizado na região hipogástrica cranial esquerda da cavidade abdominal Polpa vermelha é constituída por células do sistema monocítico-macrofágico nos cordões esplênicos Polpa branca é constituída de linfócitos das regiões de linfócitos B (folículos esplênicos), Linfócitos T Função do baço Filtra o sangue e remove partículas estranhas, bactérias e eritrócitos senescentes que têm anormalidade estruturais da membrana ou estão infectados com parasitas hemotrópicos Pneumonias causadas por neoplasias Patologia do sistema linfático Baço Timo Funções imunológicas de um órgão linfoide secundário está associada a ativação de macrófagos, apresentação de antígeno, proliferação de linfócitos B, produção de anticorpos e moléculas biológicas e interação entre linfócitos T e antígenos – em algumas espécies, armazena quantidades significativas de sangue Inflamação do baço Incluem inflamação aguda, hiperplasia do sistema monocítico-macrofágico, hiperplasia dos tecidos linfoides, atrofia dos tecidos linfoides, armazenamento de sangue ou contração para expelir a reserva de sangue e neoplasia Alterações de posição do baço Deslocamento do baço: alterações na posição anatômica – baço se desdobra em formato de V Ruptura: de origem traumática (o baço se rompe) Processos degenerativos do baço Atrofia: comum em animais que ficam mais velhos (baço vai diminuindo de tamanho) Hemossiderose: presença de pigmento derivado do ferro – chamado “hemossiderina” (ex: tucano) Amiloidose: acúmulo de anticorpos que resultam no amiloidose -> amiloide -> imunoglobulinas mal formadas (ex: animais com doença crônica) Esplenomegalia = aumento do volume do baço 1. Inflamatória: são doenças de ordem inflamatória, que estimula a criação de linfócitos na polpa branca aumentando o tamanho do baço 2. Hiperplásica: aumento da proliferação celular da polpa branca 3. Congestiva: aumento do volume de sangue venoso na polpa vermelha 4. Infiltrativa: células tumorais que se infiltram Primarias1. Hemangioma ou hemangiossarcoma 2. Fibroma ou fibrossarcoma 3. Linfoma Metastáticas 1. Melanoma 2. Mastocitoma 3. Linfoma 4. Leucemia 5. Outras Hiperplasias esplênicas Hiperplasia nodular senil ➔ Lesão benigna ➔ Assintomática ➔ Achado de necropsia comum em cães idosos Hiperplasia da polpa branca esplênica ➔ Reatividade do tecido linfoide esplênico Neoplasias esplênicas Linfoma nos bovinos Leucose enzoótica 1. Faixa etária: menos de 3 anos 2. Etiologia: viral 3. Forma: multicêntrica 4. Predomina em gado de leite Anemia Regenerativa ➔ Hemorragias ➔ Hemólise Arregenerativa ➔ Anemia mielotísica ➔ Aplasia medular infecciosa ➔ Hormônios ➔ Medicamentos ➔ Insuficiência renal crônica ➔ Aplasia medular idiopática Alterações patológicas decorrentes da anemia 1. Palidez das mucosas e tecidos em geral 2. Sangue aquoso e descorado 3. Hiperplasia de medula óssea 4. Degeneração de miócitos, hepatócitos e células endoteliais 5. Edema (hipoproteinemia) 6. Esplenomegalia (anemia hemolíticas) 7. Icterícia (anemias hemolíticas) 8. Hemoglobinemia e hemoglobinúria Leucose bovina É uma doença infectocontagiosa de caráter crônico, podendo levar ao desenvolvimento de tumores em uma pequena porcentagem dos animais infectados, possui distribuição mundial e infecta predominamente linfócitos B Importância econômica Abate de rebanhos com linfossarcoma, encurtamento do tempo de vida do animal, restrições sobre exportações de animais e sêmen, perda da população em potencial do animal ➔ $ queda na produção de leite quando se associa tempo de linfocitose persistente ➔ $ potencial genético está associado a suscetibilidade a doença Necessidade de monitoramento viral ➔ Cepa mutante capaz de infectar o homem Etiologia Resistente ➔ Sangue a 4*C por 2 semanas ➔ Radiação UV Inativado ➔ Solventes orgânicos e desinfetantes comuns: álcool, éter e clorofórmio ➔ Aquecimento a 56*C por 30 minutos ➔ Pasteurização Neoplasias dos linfonodos Patogenia Fatores predisponentes: 1. Rebanhos leiteiros 2. Aglomeração 3. Introdução de animais 4. Animais velhos Quatro tipos de animais 1. Animais sem alterações no hemograma 2. Animais portadores latentes – infecção permanente 3. Animais com linfocitose persistentes (30%) 4. Animais com tumores (5%) Sinais clínicos Período de incubação ➔ 2 a 10 dias Maioria dos animais apresentam doença subclínica ➔ Emagrecimento progressivo ➔ Anorexia ➔ Hipertermia Linfocitose persistente em 30% dos animais infectados ➔ Maior intervalo entre partos ➔ Menor produção de leite ➔ São descartados precocemente Tumores em 5% dos animais infectados Aspecto firme e coloração branca amarelada ➔ Útero e bexiga ➔ Coração ➔ Abomaso ➔ Linfonodos ➔ Canal medular Sinais variam com órgão atingido Diagnóstico Clinico ➔ Hemograma – linfocitose persistente Anatomopatológico Laboratorial (recomendação pela legislação brasileira) ➔ DIRETO: PCR ➔ INDIRETO: histopatológico e sorologia (IDGA e ELISA) Controle e Profilaxia Controle de insetos hematófagos, fornecer colostro de vacas negativas ou aquecidos a 56*C, cuidado na descorna (isolamento e manipula-los por ultimo), estabelecimento de procedimentos que evitem a transferência de sangue e outros fluídos de animal para animal, aumentar a taxa de descarte dos animais positivos e introduzir somente animais negativos Cavidade oral • Dentes • Glândulas salivares • Língua • Esôfago • Pré-estômagos • Estômago • Intestinos Fenda palatina (palatosquise): é um processo onde ocorre o fechamento do isso palatino, provocando a comunicação da cavidade oral com a cavidade nasal - é mais observado em filhotes, porém pode adquirir isso por traumas depois (é mais raro esses casos) ➔ Consequência: aspiração de conteúdo alimentar (leite) -> gerando uma rinite alérgica Lábio leporino (queilosquiase): coelhos e camelídeos (lhama, opaca) é natural encontrar o lábio leporino - ele pode levar a gerar a fenda palatina • Agenesia • Prognatismo • Crescimento excessivo dos dentes • Poliodontia • Hipoplasia do esmalte • Fluorose Prognatismo Poliodontia Hipoplasia do esmalte Patologias digestório Anomalias do desenvolvimento Patologia dos dentes Placa bacteriana / tártaro/ cárie Placa dental/ Tártaro/ Cárie: a presença de alimento na superfície do dente ajuda na formação da placa bacteriana (a bactéria utiliza substratos para formar polímeros e ter aderência) cárie: necrose de tecido duro -> necrose do esmalte (depois profundamente na dentina) Periodontite: é uma inflamação da gengiva localizada ao redor do dente, cuja a principal consequência é a proliferação bacteriana ➔ Consequência: Pendocardite valvular Agenesia: ausência de formação do dente (afetando um único dente ou mais) - está relacionada com a ingestão de substâncias durante a gestação (que inibem o desenvolvimento do dente), cruzamento entre animais próximos (geneticamente) Prognatismo: projeção da mandíbula, o dente não fecha, desvio da mandíbula Crescimento excessivo dos dentes: coelho, porquinho da Índia, roedores em geral possuem um crescimento contínuo do dente (a vida inteira) -> gerando a perfuração do lábio e consequentemente dificultando a alimentação (quadro de anorexia) Poliodontia: presença supranumerária de dentes (muitos dentes na cavidade oral) - acomete cachorros em miniatura (poodle, yorkshire) ➔ Consequência: maior superfície de acúmulo de alimentos e formação de placa bacteriana Hipoplasia do esmalte: ameloblasto produz o esmalte dos dentes - essa doença acontece mais em cães com cinomose (porque a hipoplasia é uma consequência da cinomose -> o vírus que destrói os ameloblastos) Fluorose: flúor é um mineral que quando contamina o ambiente (solo, gramínea) os ruminantes comem e gera manchas no dente Estomatite: inflamação da cavidade oral Classificação morfológica: 1. Estomatite vesicular: indicativas de infecções virais, principalmente pelo Herpesvírus e a Aftosa 2. Estomatite necrosante: é uma doença específica dos ruminantes e afeta principalmente os bezerros, por bacterium necrophorum - o bezerro ingere uma fibra mais dura (tipo um graveto seco) gera um trauma interno e consequentemente a bactéria se aproveita -> necrose na cavidade oral 3. Estomatite urêmica: acontece principalmente em animais com insuficiência renal (ela aumenta as concentrações de amônia no sangue, que é convertida em ureia) e o excesso dessa substância (ureia) é liberado junto a saliva -> é uma manifestação clínica primária 4. Estomatite Linfoplasmocitária: é uma doença encontrada nos felinos, cuja a etiologia não está definida, mas há a presença do vírus da FIV e FELv Cavidade oral -> gera lesão na cavidade oral (o animal sente dor ao se alimentar e acaba entrando em anorexia) 5. Estomatite eosinofílica: é uma doença imunomediata predominante contra eosinófilos -> pega a comensura labial (curva do lábio), porém é indolor. Faz diagnóstico diferencial pra linfoplasmocitária (pega gatos e cachorros) -> ela também se manifesta como placas eosinofilicas na pele (lesão dermatológica) Sialoadenite: muito rara - processo inflamatório da glândula salivar (infecção do vírus da raiva está presente na saliva) Rânula: acúmulo de saliva - ocorre principalmente na glândula sublingual, ocasionada por um cálculo -> obstrução do ducto da glândula salivar Mucocele: acúmulo de saliva ocupando um espaço vazio -> formação de um cisto Papiloma: é uma neoplasia benigna do epitélio da cavidade oral Épulis ou Epúlides: neoplasia do ligamento periodontal - sendo uma neoplasia benigna e sua localização anatômica (na cirurgia) é muito invasiva, só podem ver na biópsia: 1. Fibromatoso (conjuntivo) 2.Acantomatoso (proliferação de acontocitos) 3. Ossificante: proliferação óssea Mastocitoma: neoplasia comum de mastócitos, geralmente na pele e cavidade oral Neoplasias mais comuns: ➔ Carcinoma oral do cão: melanoma ➔ Carcinoma oral do gato: carcinoma de células escamosas Neoplasias raras da cavidade oral em animais domésticos: Tumores odontológicos (tumores do tecido dentário) Ameloblastoma: tumor no dente Odontomas: tumor no tecido dentário Inflamação (tonsilite) -> infamação das amígdalas Reatividade a processos infecciosos Neoplasias: linfoma Como a tonsila apresenta tecido linfoide, ela está mais vulnerável a formação dos linfomas (principalmente linfoma multicentrico - expectativa de vida de 6 meses no animal) Tubo muscular, cuja a função é transportar o alimento recém mastigado para o estômago 1. Ele é revestido por um epitélio escamoso estratificado não queratinizado = carnívoros 2. Epitélio escamoso estratificado queratinizado = suínos, equinos e ruminantes Porta de entrada para as patologias no esôfago: Cavidade oral = todo tipo de material (incluindo químicos cáusticos, corpos estranhos - batatas, maçã, ossos, etc e refluxo gástrico) ➔ Corpos estranhos leva ao choque = obstrução ou estenose do esôfago Patologia das glândulas salivares Neoplasias da cavidade oral Alterações da tonsila Esôfago Anomalias do desenvolvimento: Megaesôfago ou Ectasia esofágica = Dilatação do esôfago por insuficiência ou incoordenação do peristaltismo do esôfago médio e distal ➔ O animal apresenta regurgitação Causas: desordens de denervação (impede a chegada de impulso nervoso) ou invervação, obstrução física ou estenose, secundária a doenças inflamatórias da musculatura do esôfago ou persistência do arco aórtico direito Megaesôfago congênito - Devido bloqueio parcial do rúmen do esôfago por persistência do arco aórtico direito - Obstrução cranial do esôfago - Ocorre também por denervacao idiopática do esôfago Inflamações - Esofagites: 1. Ulcerativa: úlceras no epitélio do esôfago 2. Pseudo-membranosas: lesão de origem bacteriana caracterizada pela formação de membrana Parasitas do esôfago Espirocercose: inflamação granulomatosa parasitária, acusada por Spirocerca Lupi - normalmente em cães – são nódulos esofágicos glanulomatoso/fibroso que migram e perfuram a aorta Spirocerca lup: presença desse parasita tem efeito crônico que estimula o tumor fibrossarcoma Esofagite parasitária Esofagite parasitária – Spirocerca lupi Corpo estranho: objetos perfurantes - relacionado a processos traumáticos que geram inflamação na cavidade abdominal Ingesta: o animal ingere alimento e por uma ruptura das paredes dos órgãos (Úlcera perfurante, fístula) Sangue: hemoperitônio - presença de sangue no interior da cavidade peritoneal (pode ser de origem traumática, neoplasias) Liquido: Hidroperitônio ou Ascite – presença de água/líquido no interior da cavidade peritoneal, interferindo nas vísceras abdominais (pressão), dificultando o peristaltismo Inflamação da cavidade abdominal = Peritonite Ruptura de um órgão (dentro da cavidade abdominal): extravasamento de liquido com bactérias (exemplo: útero com piometra) Perfuração na parede abdominal: por agulha, projétil de bala, Extensão das infecções virais: o vírus ao se multiplicar gera extensão na cavidade abdominal e gerar: Alterações do peritônio ➔ Hepatite infecciosa canina ➔ Parvovirose canina ➔ Peritonite infecciosa canina ➔ Peritonite por Mycoplasma SP ➔ Peritonite por Haemophilus suis Extensão de infecções bacteriana: castração sem assepsia correta Alterações Degenerativas (gordura) ➔ Esteatonecrose: necrose da gordura visceral ➔ Esteatite: inflamação da gordura abdominal Elas ocorrem frequentemente pela pancreatite, porque no pâncreas ocorre a liberação de enzimas (lipases) que são responsáveis por quebrar a gordura -> elas fazem a produção EXCESSIVA dessas enzimas que causam esses problemas Focos de necrose associada a áreas de inflamação e também a saponificação da gordura (quebra da gordura) = ambas relacionadas com o processo de pancreatite Neoplasias Exemplo: metástase ovário, próstata que chegam até o a região cavidade abdominal Primaria: mesotelioma – tumor que surge do tecido peritoneal, promovendo a aderência nas vísceras Pâncreas exócrino: produz enzimas que facilitam o processo de digestão Pâncreas endócrino: produz insulina e glucagon que facilitam a distribuição de glicose na célula Neoplasias e lesões similares Hiperplasia nodular: o animal teve uma lesão no pâncreas (insuficiência pancreática) que diminui a função do parênquima e secundariamente ocorre uma hiperplasia compensatória (compensando a parte do pâncreas que não funciona mais) Neoplasia do pâncreas exócrino: pode ocorrer uma hipersecreção dessas enzimas Neoplasia endócrino: afeta as ilhotas pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina (insulinoma) Alterações do desenvolvimento Durante a formação do tecido pancreático, o órgão vai se apresentar pouco funcional (hipoplásico) ➔ Hipoplasia: perda da funcionalidade ➔ Atrofia: onde teve uma lesão pancreática seguido por fibrose (o animal defeca mais e com presença de gotículas de gordura) Ambas relacionadas com a insuficiência pancreatite exócrina Alterações do pâncreas Pâncreas exócrino: insuficiência pancreática exócrina (causadas pelas Hipoplasias, Atrofia e Pancreatite) Pâncreas endócrino: insuficiência na produção de insulina (causada pela Diabete mellitus) Pancreatites Processo infamatório do parênquima pancreático Necrose pancreática aguda: excesso de liberação de enzimas pancreáticas (animal que ingere alimento muito gorduroso) Pancreatite intersticial crônica: presença de um parasita que causa obstrução ou excesso de gordura Calculose: formação de cálculo (por presença de bactéria, alimentação do animal, alterações do pH) nos ductos pancreáticos que causam um entupimento e a enzima não é drenada Fígado É um órgão que faz metabolização de inúmeras substâncias, sujeito a agressões dessas substâncias. Ele consegue se regenerar rapidamente – as células Alterações do fígado e vias biliares hepáticas são adaptáveis a essa função de regeneração. Reações gerais a agressão Regeneração: quando em excesso, gera uma fibrose chamada “cirrose hepática”, que vai acabar causando uma atrofia parênquima hepático Capacidade de desenvolver fibrose: processos excessivos de regeneração que causa fibrose Hiperplasia ductal biliar: respostas de uma agressão dos ductos biliares, é o aumento do número de ductos biliares, que podem estar associados ao quadro de cirrose hepática e fascíola hepática Colestease (obstrução dos ductos biliares) e icterícia (excesso de bilirrubina que se deposita nos tecidos): são sinais clínicos de agressão e fibrose hepática Nomenclatura Hepatite: inflamação do parênquima hepático (pode ser: viral, parasitária, medicamentosa, bacteriana, etc.) Colangiohepatite: infamação dos ductos biliares e do parênquima hepático Colecistite: inflamação da vesícula biliar (formação de cálculo biliar) Colangite: infakamcak dos ductos biliares Hemorragia circulatória do fígado Pelos processos traumáticos o fígado dilacera e causa extravasamento de sangue Colelitíase: formação de cálculos/pedra no interior do ducto ou vesícula biliar ➔ A pedra causa uma obstrução de bile no ducto, devido ao acúmulo Deslocamento e ruptura do fígado Hepatites agudas: leptospirose Traumas na região abdominal: de origem traumática que resulta na ruptura do fígado Hérnias diafragmáticas: ruptura da parede do diafragma (por processo traumático Doenças parasitárias Fascíola hepática: causa obstrução no ducto biliar e consequentemente gerar uma Colangiohepatite(EXCLUSIVO DE RUMINANTES) Platynosomum spp: parasitas que se localizam dentro dos ductos biliares (EXCLUSIVO DE GATOS) – tem como hospedeiro intermediário a lagartixa Cisticercose: forma jovem da tênia e acomete geralmente ruminantes (gerando condenação da carcaça) Migração larval (manchas de leite): áreas de fibrose pálidas no fígado Hepatites tóxicas e metabólicas Esteatose hepática (conhecida também como lipidose hepática) Deficiência nutricional Deficiência de proteínas Deficiência de substâncias lipotróficas ➔ Metionina, inositol, colina, vitamina B12 e ácido fólico Por hipóxia, excesso de colesterol e gorduras na dieta e também aumento de síntese lipídica ➔ Alimentação gordurosa e ausência de nutrientes Doenças que vemos a lipidose hepática: 1. Diabete canina (perda da funcionalidade da insulina) 2. Acetonemia bovina: o leite seca e gordura é mais 3. Corticoidoterapia: acomete araras e hamsters 4. Inanição e dietas policarenciais: falta de alimentação dequada Hepatites infecciosas Adenovírus tipo 1 e Herpesvírus: altera a metabolização e função hepática Doenças hepáticas bacterianas São bactérias que causam lesões hepáticas Salmonella spp, Escherichia coli e Clostridiuam perfringens ➔ Afetam todas as espécies domésticas Abcessos hepáticos As bactérias se juntam pra formar um êmbolo e chegam no fígado pra gerar abscessos Doenças hepáticas crônicas Uma atividade infamatória crônica que depende do local, extensão da lesão e medicamentos – lesão constante no fígado. Ele reduz a função hepática. Hepatite crônica ➔ Atividade infamatória ➔ Grau/local/extensão Fibrose hepática ➔ Grau/extensão Cirrose ➔ Macronodular/Micro/Mista ➔ Ativa/inativa Neoplasia hepática e biliar Esôfago Esofagite de Refluxo: A esofagite ocorre de forma secundária ao refluxo gástrico. Normalmente o refluxo de conteúdo gástrico ocorre pela diminuição do tônus da cárdia. ➔ As lesões são caracterizadas por erosões e/ou ulcerações (com hemorragia). ➔ Em lesões crônicas pode haver fibrose e presença de plasmócitos e linfócitos (células inflamatórias). (Imagem direita: hiperemia) Esofagite Traumática: ocorrer por origens distintas, como a ingestão de corpos estranhos (pontiagudos e/ou cortantes, causando lesão), especialmente em filhotes de cães. Espirocercose: Causada pelo Spirocerca lupi, parasita que forma um granuloma cístico, causando destruição tecidual e reações inflamatórias intensas. Por compressão é possível haver necrose ao redor. Também causa problemas na deglutição. (Imagem: espirocercose ) Megaesôfago: É uma dilatação anormal esofageana, resulta num enfraquecimento da musculatura, prejudicando o processo de deglutição. Mais comum em cães, gatos e cavalos. Pode haver um caráter hereditário, e a característica mais importante observada é a regurgitação logo após a alimentação. Neoplasias: A presença do Spirocerca lupi, e os danos causados ao tecido podem desencadear o fibrossarcoma. Também os papilomas de origem viral ou por ingestão de Pteridium aquilinum, sendo importante em bovinos pela ingestão de samambaia. As neoplasias em geral tendem a causar: dificuldades de deglutição, emagrecimento progressivo, desconforto ao animal, pois uma massa começa a crescer, obstruindo a passagem. Corpos Estranhos: presentes em ruminantes. Quando há ingestão de pregos, lascas de madeira, arames, ou seja, de uma forma em geral perfuro-cortantes, estes tendem a parar no retículo. Na contração do retículo pode ocorrer a perfuração em diferentes lugares. Se ocorrer perfuração cranial pode ocorrer uma retículo-peritonitepericardite traumática (caso mais grave). Pode ocorrer somente um caso de retículo- peritonite, menos grave que o quadro anterior, mas ainda assim grave. Nestes casos ocorre a deposição de fibrina. ➔ Ocorre mais comumente em bovinos, pois são menos seletivos. Timpanismo Gasoso: ocorre pela falta de eliminação destes gases (eructação). Para isto ocorrer, o gás deve entrar em contato com a cárdia, que se abre liberando este Patologia do sistema digestivo 2 Pré-estomago conteúdo gasoso. Uma das causas de timpanismo gasoso é a obstrução da cárdia, pode ser por corpo estranho (plástico). Espumoso: ocorre pela ingestão de alimentos com mais proteínas e saponinas, sendo componentes mais viscosos. A cárdia neste caso está funcionando bem, mas o gás está aprisionado dentro de bolhas, e a bolha externamente é líquida, portanto a cárdia não se abre. Usa-se o trocater para passar medicamentos que irão 'quebrar' as bolhas para ocorrer a eliminação destes gases. Sobrecarga Ruminal: ocorre por ingestão excessiva de carboidratos, por mudanças bruscas na alimentação, ou mesmo por exagero de consumo. A ingestão excessiva leva a uma acidose láctica (pois não terão bactérias adaptadas para gerar ácidos graxos voláteis). Se este animal não morrer por esta sobrecarga, terá uma ruminite pela queda acentuada de pH, onde esta pode facilitar uma contaminação fúngica, pelos danos causados à mucosa. Este animal também irá apresentar muito acúmulo de líquido no rúmen, pois haverá um quadro de degeneração hidrópica que leva a uma desidratação. Para tentar diminuir essa concentração osmótica ocorre a desidratação dentro do rúmen. Alterações Virais: Pode ocorrer lesões de febre aftosa nos pilares do rúmen. Também podem ser observados quadros de papilomatose (neoplasia). Parasitas: A presença de parasitas nos pré- estômagos não são os mais comuns, mas pode ocorrer. Exemplo: Haemonchus contortus. Dilatação e Torção (vólvulo): acomete em cães de grande porte e cavalos, onde há uma ingestão de grande volume de alimento em um único momento. Uma atividade exagerada após essa alimentação também é um fator favorável para a torção. No caso dos equinos é importante a elevada ingestão de grãos, especialmente o milho. Deslocamento de Abomaso: Característica importante em vacas leiteiras, bovinos em confinamento. No Brasil cerca de 80 a 90% são de deslocamento à esquerda. A auscultação é importante para caracterizar e delimitar o deslocamento. Essa auscultação é trabalhada juntamente com a percussão, e o som a ser ouvido é metálico, devido a distensão intensa do abomaso. Gastrite: Pode ser de diversas formas, mas todas envolvem o quadro de inflamação. Normalmente são manifestados por vômito (exceção são os equinos, que raramente manifestam vômito, pelo seu potente tônus de cárdia). Gastrite Erosiva Aguda ou Gastrite Hemorrágica: O animal apresenta vômito e edema na mucosa gástrica, com maior espessamento e brilho. No corte histológico terá presença de células inflamatórias. Gastrite Urêmica: Ocorre associada à insuficiência renal. Pode ser aguda ou crônica, o importante é que haja classificação em síndrome urêmica. Para isso terá um aumento expressivo na dosagem sérica de ureia e creatinina, causando portanto um quadro inicial de azotemia e depois, havendo lesões associadas, se terá um quadro de uremia. Essas lesões podem estar ao longo de todo trato digestório. Estômago Gastrite Parasitária: Parasitas que podem causar um quadro deste: Gasterophilus spp (equino), Cylicostephanus longibursatus (equino), Haemonchus spp (ruminante), Ostertagia spp (ruminante), Trichostrongylus axei (ruminante), Hyostrongylus rubidus (suíno), Physaloptera spp (cão e gato). O pastejo rasteiro e manejo inadequado facilitam os casos de parasitas em grandes animais Úlceras Gástricas: Algumas gastrites podem ter evolução ulcerativa, especialmente em estágios finais, onde possuem maior agressividade. Ocorria muito em suínos, e por isso se discutia muito a granulometria da ração (mais fina favorece e a mais grossa diminui a ocorrência). Foi abordado o índice de cobre na ração (mais alto aparentemente favorecia as ocorrências de úlceras). Mais foi havendo pesquisas e sedescobriu o Helicobacter spp e sua grande relação com os casos de úlceras gástricas, normalmente estando associados. Neoplasias: Existem os adenoma e adenocarcinoma, os carcinomas de células escamosas, e os linfomas (mais frequente em cães da raça Boxer). Pode ocorrer a metástase dessa massa neoplásica para fígado, baço, entre outros. Corpos Estranhos: Cães e gatos são mais propensos, em especial os cães filhotes . Os sinais clínicos serão vômito, anorexia, diarreia e apatia. Nos gatos um corpo estranho importante é a formação dos pilobezoários, por estar sendo se lambendo. Isso pode ocorrer em suínos e bovinos também. Ficam extremamente consistentes, podendo causar obstrução. Intussuscepção: É a invaginação de um segmento de alça intestinal dentro de outro. Pode estender-se por vários centímetros, especialmente em animais de grande porte como equinos. Quando são segmentos grandes, estes não conseguem se desfazer sozinhos, podendo haver uma isquemia, comprometendo a parte de vascularização. Em casos mais brandos leva a uma obstrução, e em casos mais graves pode gerar uma necrose. Intestino delgado As causas normalmente não são identificadas, mas pode haver uma relação com a hipermotilidade. As lesões granulomatosas induzidas por parasitas ou a formação de pólipos, papilomas e outras neoplasias podem desencadear este quadro também. Clinicamente pode haver distensão abdominal e intestinal, ocorrendo primeiro a distenção intestinal, podendo ser prévia a intussuscepção, ou após, por não estar mais tendo movimentos peristál t icos. A área desta intussuscepção pode estar congesta, hemorrágica ou necrose. Vólvulo Intestinal: Muito importante em quadros de síndrome cólica (síndrome pois possui uma série de sinais clínicos associados), sendo que a espécie mais acometida é a equina (pela morfologia de seu trato digestório intestino extenso, estrutura anatômica bastante solta dentro da cavidade, pontos de estenose importantes nas válvulas). A alimentação inadequada favorece estes quadros, assim como a presença de ascarídeos, trombose parasitária e processos inflamatórios (arterite). A resolução se for cirúrgica normalmente envolve a remoção, pois a torção é difícil de se desfazer e muitas vezes as alças já estão comprometidas. Enterites Bacterianas: A Escherichia coli é muito importante no caso de mamíferos, causando uma diarreia, rápida desidratação, prejudicando bastante o animal. Existem várias cepas de Escherichia coli . Enterites Virais: Acometendo os suínos existe a gastroenterite transmissível. Também existem a parvovirose canina (pastor alemão e rottweilers), panleucopenia felina, diarreia viral bovina, rotavírus e coronavírus. Enterites Parasitárias: Como exemplos temos: ascaridíase, tricuríase e ancilostomíase, mais comuns. Também ocorrem: giardíase, criptosporidiose e coccidiose. Enterólitos: É a formação de um cálculo em intestino grosso. A grande importância é em equinos, pois a presença desses cálculos podem levar a uma obstrução, levando a um quadro de síndrome cólica. Normalmente os enterólitos formam-se ao redor de algum corpo estranho, como um fragmento de madeira ou um pedrisco. A composição mineral é normalmente a base de fosfato de magnésio e amônia e o tamanho médio é de 0,2 a 1,5 kg. Colite Mucosa: Inflamação no cólon, com exsudato mucoso. Ocorre com maior frequência em cães. Os animais apresentam diarreia crônica com muco e sangue não digerido. Na necropsia a mucosa apresenta-se hiperêmica, friável e com ulcerações (envolve contaminação bacteriana), que podem coalescer (em uma grande área). Colite Parasitária: Exemplos: Entamoeba hystolitica Trichuris vulpis, T. suis, Oesophagostomum dentatum, Strongylus vulgaris ➔ Causa cólica tromboembólica. Peritonite: processo inflamatório, se houver presença de pus é considerado mais grave. Hidroperitônio: ou ascite, é um acúmulo de líquido na cavidade abdominal. Hemoperitônio: presença de conteúdo sanguinolento na cavidade abdominal. Intestino grosso Peritônio Manutenção do equilíbrio hídrico e salina ➔ Regulação do equilíbrio acidobásico Excreção de compostos nitrogenados ➔ Endócrina – produção de eritropoietina Participação no metabolismo ósseo ➔ Controle da pressão arterial O sistema urinário regula as concentrações de cálcio e fosforo Grupo de patologias que acontecem durante a formação do feto 1. Agenesia renal: ausência da formação do rim – unilateral ou Bilateral (incompatível com a vida) 2. Hipoplasia renal: é um desenvolvimento incompleto do rim 3. Persistência das lobulações fetais: uma falha que não interfere na função do órgão 4. Rins ectópicos/fundidos: o órgão não está na sua região anatômica natural e de origem / o fundido significa a união dos rins 5. Cistos renais: é a formação de uma estrutura cística no parênquima renal ➔ Solitários – único cisto ➔ Policísticos – definida nos gatos geneticamente (persa) -> pode evoluir para uma insuficiência renal O sistema urinário regula as concentrações de cálcio e fosforo Hiperemia e congestão ➔ Rins com coloração acentuadamente vermelha Causas sistêmicas: insuficiência cardíaca – doença crônica pulmonar Causas locais: lesões compressivas (pode ser um tumor na cavidade renal que causa compreensão da vascularização renal) – trombose, intoxicações Função do Sistema urinários Alterações congênitas Alterações circulatórias Insuficiência renal É uma redução da capacidade funcional do rim, alterando as suas funções metabólicas Consequências Acúmulo intravascular de resíduos: ureia, creatinina, ác. fenólicos, alcoóis (alta P.M) pH do sangue (acidose metabólica) – porque diminui a concentração de bicarbonato Alterações na concentração iônica do plasma: K, Ca, PO4 Hipertensão Lesões extra-renais = necrose na língua, porque o excesso de amônia é liberado na saliva, ela é convertida em ureia e as bactérias usa como substrato no suco gástrico e resulta em uma Gastrite urêmica – lesão na mucosa gástrica ➔ Azotemia: aumento da amônia no organismo Lesões Extra-renais de ureia Doença glomerular Alterações histológicas nas GN (Glomérulonefrite) 1. Hipercelularidade glomerular 2. Espessamento e irregularidade da membrana basal 3. Proliferação mesangial 4. Infiltração inflamatória 5. Fibrose e atrofia glomerular Patogênese da GN focal (Glomérulonefrite) Processos septicêmicos: cavalo com laminite, vacas com mastite, ect. Esse processo nos leva ao êmbolo séptico Êmbolo séptico: elemento solido (células bacterianas grudadas) na corrente sanguínea, que chega até o rim e ali se multiplicam, gerando um caso de Nefrite embólica Sinônimos ➔ Nefrite embólica ➔ GN supurativa Patogênese da GN generalizada Deposição de imunocomplexos: existe uma reação da ligação antígeno e anticorpo Doença autoimune Anticorpo, anti-memb. Basal glomerular A formação de imunocomplexos na glomeruolonefrite diminui a capacidade de filtração glomerular Síndrome nefrítica Aguda, rapidamente progressiva, crônica Manifestações ➔ Hematúria ➔ Proteinúria variável ➔ Função renal prejudicada ➔ Edema Proliferativa Proliferação das células glomerulares que levam a um influxo de leucócitos e proliferam as alças e as células mesangiais Membranosa Espessamento difuso da membrana basal dos capilares ➔ Forma mais comum da GN por imunocomplexos em gatos Nefrite intersticial Geralmente é resultado de infecções septicêmicas bacterianas e virais A leptospirose é o exemplo clássico de Nefrite intersticial O infiltrado inflamatório é composto de linfócitos, plasmócitos e neutrófilos Doença tubular Necrose tubular nefrotóxica Substância nefrotóxica exógena Antibióticos/antifúngicos➔ Aminoglicosídeos, tetracilinas, anfotericina Metais pesados ➔ Chumbo, mercúrio, cobre, arsênio Plantas tóxicas ➔ Amaranthus, solanum malacoxylon Antineoplásicos ➔ Cisplatina Analgésico não-esteroidal ➔ Ac. Acetilsalicílico, acetaminofen, outros Classificação simplicada das glomerulonefrite Substância nefrotóxica endógena ➔ Hemoglobina ➔ Mioglobina ➔ Pigmentos biliares ➔ Distúrbios metabólicos Condições predisponentes à Pielonefrite ➔ Estase urinária favorecendo aumento bacteriano ➔ Tendência ao refluxo vesico-uretral na micção ➔ Cateterização da bexiga Condições predisponente à Pielonefrite ➔ Cálculos ou neoplasias na pelve renal ➔ Neoplasia comprimindo ureter ➔ Cálculo vesical ou uretral ➔ Neoplasia vesical É a dilatação da pelve renal devido à obstrução do fluxo eferente da urina 1. Aumento da pressão na pelve renal 2. Dilatação da pelve renal 3. Atrofia progressiva do parênquima renal Causas ➔ Malformação congênita do ureter, junção vesicoureteral, uretra ➔ Malformação congênita da junção vesicoureteral ➔ Malformação congênita da uretra ➔ Obstrução por Cálculos ➔ Obstrução por neoplasias ➔ Obstrução por parasitas Parasitose renal Suínos ➔ Stephnurus dentatus Felinos ➔ Capillaria spp Cães ➔ Dioctophyma renale Os cálculos renais mais comuns são: 1. Cálculos de estruvita (formados por MG, NH3 e PO4) 2. Cálculos de Oxalato de Ca 3. Cálculos de Fosfato 4. Cálculos de Uratos 5. Cálculos de Cistina ➔ Cálculos afetam de forma comum a maioria das espécies domésticas Patogênese dos Cálculos ➔ Infecções bacterianas ➔ Nutrição e dieta ➔ Deficiência de vitamina A ➔ Desidratação e/ou períodos longo de privação de água ➔ Predisposição genética dos Dálmatas (uratos) Neoplasias renais Neoplasias primárias ➔ Carcinoma renal: tumor maligno ➔ Nefroblastoma: origem embrionária Metástase Hidronefrose Calculose renal Alterações circulatórias ➔ Hemorragias 1. Peste suína clássica 2. Hematúria enzoótica bovina 3. Neoplasias Alterações inflamatórias ➔ Cistite (bactérias: e. Coli) 1. Causas 2. Agentes 3. Lesões Hematúria enzoótica bovina ➔ Pteridium aquilinum Carcinógenos 1. Quercetina 2. Ac. Chiquímico 3. Ptaquilosídeo 4. Aquilídeo A 5. Canferol Lesões 1. Hemangioma 2. Papilomas 3. Carcinoma de células transição Neoplasias vesicais em cães ➔ Tóxicos exógenos Neoplasias vesicais em bovinos ➔ Pteridium aquilinum 1. Papiloma ➔ Carcinoma de células de transição 1. Hemangioma Hermafroditismo: é uma falha no desenvolvimento sexual dos mamíferos, onde observa-se características de ambos órgãos genitais (feminino e masculino) em um único indivíduo ➔ Ovoteste: fusão do ovário com o testículo Pseudo-Hermafroditismo: um animal que tem um determinado órgão genital, porém com um aparelho reprodutor de outro sexo (exemplo: pênis, mas com ovários) ➔ O individuo não consegue reproduzir Freemartim: ocorre somente em bovinos durante a gestação gêmelar (de sexos diferentes – heterosexo). ➔ Anastomose: união dos vasos planetários – passagem do sangue do macho para fêmea (ela recebe muito testosterona) Trato Urinário Inferior Aparelho reprodutor ➔ Fêmea androgenizada: ela recebe uma carga de hormônios do macho (testosterona) que faz atrofiar os órgãos femininos e levar a infertilizarão Útero Distúrbios mecânicos: distúrbios mecânicos - na posição do órgão Torção uterina: altera sua posição porque sofre uma torção/rotação uterina. Ela está presente no terço final da gestação Causa: comprometimento vascular, Hipóxia e sofrimento com morte fetal (ele não consegue receber o oxigênio e nutrientes necessários) Prolapso uterino: é a exteriorização do útero para fora da cavidade abdominal (geralmente após o parte) - está relacionada a fêmea idosas, aplicação de doses elevadas de citocinas Hiperplasia endometrial Aumento da espessura da camada endometrial (camada mais interna do útero, glandular) ➔ Cadelas e gatas influencia da progesterona; ➔ Espessamento discreto do endométrio inicialmente; ➔ Complicações > endometrite e piometra ➔ Mucometra acúmulo de muco na luz uterina sob influencia de estrógeno Tubas uterinas Hidrossalpingite: liquido inflamatório Salpingite: liquido inflamatório Ovário Hipoplasia ovariana: condição hereditária dos animais que possuem parentescos muito próximos Cisto folicular ovariano: estrutura folicular permanente no ovário que tem função hormonal e vira um cisto Tumor da granulosa: é um tumor ovariano benigno que é visto mais nas éguas Ooforite: inflamação do ovário Leiomioma: tumor na musculatura lisa do útero TVT: Tumor Venéreo Transmissível Teratoma: tumor de células germinativas (que surgem tanto no ovário quanto no testículo do cão) Feto Aborto e natimorto: morte do feto com a expulsão dele (aborto) / animal se desenvolve completamente, porém ele nasce muito fragilizado e morre algumas horas depois ou durante o parto (natimorto) Maceração e mumificação fetal: morte fetal onde acontece a absorção dos líquidos,, ele “seca” (mumificação) / o feto morre dentro do útero e ocorre a contaminação bacteriana logo depois (maceração) Testículo Hipoplasia testicular: acasalamento entre parentescos próximos (inférteis ou subférteis) Degeneração testicular: ocorre quando tem uma falha na termorregulação do testículo (perda das células espermaticas) Criptorquidismo: é uma condição hereditária – quando o animal não tem a descida do testículo da cavidade abdominal para a bolsa escrotal ➔ Consequência do Crip.: degeneração testicular Neoplasias: SERTOLIOMA, SEMINOMA e TUMOR DAS CÉLULAS DE LEYDIG Próstata Hiperplasia prostática benigna: é uma doença que afeta, principalmente animais a partir de 5 anos que não sejam castrados. Basicamente, trata-se de uma divisão anormal nas células que resulta no aumento do tamanho do órgão. Prostatite: processo inflamatório na próstata Adenocarcinoma de próstata: neoplasia na próstata que ocorre em cães idosos, com média de idade de 10 anos e pode provocar lesões metastáticas na pelve e vértebras lombares Pênis Balanopostite: é uma inflamação do prepúcio, a pele que recobre o pênis e da cabeça do pênis (glande). A condição causa muito desconforto nos animais e tem diversas causas: traumatismo, lambedura constante, picada de insetos, presença de corpos estranhos (pedaços de madeira, grama), entre outros. TVT: Tumor Venéreo Transmissível Carcinoma epidermoide: uma neoplasia maligna comum a todos os animais domésticos, cuja origem é epidérmica, mais especificamente do epitélio escamoso estratificado queratinizado Neoplasias do trato genital feminino Sistema reprodutor masculino Alterações do desenvolvimento = falha na gestação Osteogênese imperfeita: “doenças dos ossos de vudro” – o indivíduo produz a matriz óssea, mas sua composição é falha/defeituosa e é incompatível com a vida Acondroplasia: é uma condição genética que afeta seres humanos e animais promovendo uma maturação (amadurecimento) precoce das placas epifisárias Doenças metabólicas = alterações no metabolismo de cálcio e fosforo Raquitismo/ostemalásia: doença metabólica nutricional (individuo com deficiência de cálcio e vitamina D) no Raquitismo vemos isso geralmente em filhotes e a osteomalásia em animais adultos ➔ Rosário raquítico Osteodistrofia fibrosa: é uma doença metabólica que está relacionada com alterações na glândula paratireoide (aumento do paratormônio), ele faz tirar o cálcio do tecido osso e substitui por tecido conjuntivo fibroso ➔ O animal sofre uma remodelagem Osteoporose: é uma doença metabólica caracterizada por diminuição da densidade ósseaInflamação = processos inflamatórios Osteomielite: é uma inflamação do canal medular Osteíte: uma inflamação no tecido ósseo ➔ Geralmente são ocasionadas por fraturas ou de origem séptica (bacteriana) Fraturas = de ordem mecânica Simples: um única linha de fratura Múltipla: mais de uma linha de fratura Compactada: quando o osso atravessa o outro (geralmente quando o animal cai de pé) Galho-verde (patológica): fratura patológica – quando o osso perde a rigidez e tem só tecido conjuntivo fibroso Osteossarcoma: neoplasia maligna do tecido ósseo que geralmente estão presentes em cachorros grandes como pastor alemão , dogue alemão, etc. É um tumor que atinge a metafase do osso. Caracterização do tecido nervoso Substância cinzenta: constituída pelos corpos celulares dos neurônios e suas células de sustentação (células da glia). É cinzenta por conter muitas células e pouca mielina. Substância branca: constituída pelas fibras nervosas e por células da glia. Estas fibras são cobertas por mielina, um material lipídico brancacento. O encéfalo e a medula espinhal são envoltos pelas meninges – dura-máter, e as leptomeninges aracnóide e pia-máter. Patologia do sistema locomotor Neoplasias dos ossos Patologia do Sistema Nervoso Anencefalia: ausência do cérebro. Na maioria das vezes os hemisférios estão ausentes ou são rudimentares e o tronco encefálico está preservado. Hidrocefalia: é o acúmulo anormal de LCR dentro do sistema ventricular (Hidrocefalia não-comunicante ou interna) ou acúmulo no sistema ventricular e o espaço subaracnóide (Hidrocefalia comunicante ou externa). Hidrocefalia não comunicante: ocorre obstrução dentro do sistema ventricular anterior à abertura lateral do quarto ventrículo. Uma área mais vulnerável é o aqueduto mesencefálico. Pode ser congênita, como na BVD e em cães de raças braquicefálicas, ou adquirida. A alteração na forma adquirida pode estar associada ao quarto ventrículo, ao aqueduto ou ao forame interventricular. Hidrocefalia comunicante: é a menos comum. Resulta da obstrução que impede o fluxo do LCR para o sistema venoso no espaço subaracnóide. Pode ocorrer após inflamação ou neoplasia envolvendo o espaço subaracnóide. Hidrocefalia não comunicante adquirida pode ocorrer em ovinos e bovinos após ingestão de ovos de Taenia multiceps nas pastagens, com desenvolvimento larval de Coenurus cerebralis, formando cistos vesiculares, causando obstrução do fluxo de LCR no SNC. O colesteatoma, também chamado de granuloma de colesterol, encontrado em 15-20% dos cavalos velhos, localiza-se no plexo coróide dos ventrículos laterais, podendo causar hidrocefalia por obstrução do forame interventricular. A patogenia da colesteatose parece estar relacionada a congestão e edema intermitente ou crônico do plexo Hidranencefalia: malformação do cérebro caracterizada por cavitações extensas na área normalmente ocupada pela substância branca dos hemisférios cerebrais. Uma forma menos grave é a porencefalia, em que são observadas cavitações císticas, é a ocorrência de uma outra malformação está relacionada principalmente a idade gestacional em que ocorre a agressão que determina o defeito. Ex: deficiência de cobre Hipoplasia: malformação mais comum no cerebelo, que não atinge seu tamanho normal. É causada por eventos que ocorrem durante o desenvolvimento fetal e na fase neonatal, mas freqüentemente o agente não pode ser determinado. Causas conhecidas incluem: ➔ Mutação genética que altera a diferenciação e migração das células do SNC. Anomalias do desenvolvimento ➔ Morte de população celular importante induzida por vírus ou toxinas que produzam degeneração e necrose. Panleucopenia felina: o vírus destrói as células da camada germinativa externa do cerebelo, não formando assim a granular interna, que depende da anterior para sua formação. COMPRESSÃO MEDULAR: pode ser Intramedular (Hemorragias, neoplasias presentes na própria medula que por expansão danificam o tecido adjacente), ou Extramedular (mais freqüente) Doença do disco intervertebral: os intervertebrais, presentes entre todas as vértebras exceto entre VC1 e VC2 e as VS, têm função de absorver o choque durante os movimentos. A doença afeta mais freqüentemente cães das raças condrodistróficas, como Dachshund, Pequinês. Nessas raças o disco começa a degenerar com aproximadamente 1 ano de idade e predispõe ao prolapso Espondilite/Espondilose: ocorre aposição óssea nas porções ventrolaterais mais freqüentemente das articulações intervertebrais, nas vértebras lombares, que apresentam proliferações ventrais, muitas vezes proeminentes, vulgarmente denominadas “bico de papagaio ”. Mais freqüente em cães velhos , principalmente na articulação VL2/VL3, e em touros de centrais de inseminação. Pode resultar em fusão completa entre vértebras, denominada espondilose anquilosante Neoplasias: neoplasias que invadem o canal medular podem comprimir a medula espinhal, causando paresia, paralisia. Bovinos com Leucose enzoótica podem ter esta apresentação . Neoplasias vasculares como hemangiossarcoma, e também neoplasias meningeanas podem, da mesma forma, comprimir a medula. Hemorragia: Hemorragias cerebrais podem ocorrer: ➔ Por traumatismos ➔ Na Hepatite infecciosa canina (Adenovírus canino tipo 1, que lesa endotélio vascular) ➔ Em lesões por Herpesvírus, principalmente em eqüinos. ➔ Toxoplasmose, entre outros. Classificação: 1. Epidural: acima da duramáter. Não é comum e pode ocorrer em cavalos de usados para salto. 2. Subdural: embaixo da duramáter. Entre a dura e a membrana aracnóide. Usualmente resulta da ruptura de veias e o sangue se mistura com o líquido cefalorraquidiano, podendo comprimir grandes áreas do encéfalo pelo hematoma resultante. 3. Hemorragia parenquimatosa: no tecido cerebral Distúrbios físicos Distúrbios circulatórios A intoxicação indireta decorre da ingestão de quantidades normais ou elevadas de sal associada à privação de água. É a forma mais freqüente e afeta principalmente suínos, especialmente de 1 a 4 meses, por serem mais suscetíveis devido à quantidade de sal adicionada à dieta. A intoxicação é observada em casos de mudança no sistema de bebedouros sem adaptação dos animais, por bloqueio das tubulações, ou interrupção no fornecimento de água por outras razões. É um distúrbio neurológico, cujos sinais clínicos iniciam 36-48 h após privação de água, mas podem ocorrer quando do retorno de disponibilidade de água, com ingestão excessiva - intoxicação por água, e indução de edema cerebral (edema osmótico). Os sinais neurológicos incluem apatia, cegueira cortical, andar a esmo e pressão da cabeça contra objetos Quando há necrose liqüefativa com alteração macroscópica de amolecimento do tecido cerebral, esta é denominada malácia. Leucoencefalomalácia: doença de eqüinos que cursa com necrose de liquefação da substância branca do cérebro. Está relacionada ao desenvolvimento do fungo Fusarium verticillioides (anteriormente F. moniliforme) em grãos de milho, por isso a doença também é denominada “Intoxicação por milho mofado”, no entanto tem sido observada também no uso de rações peletizadas e não peletizadas, bem como em animais mantidos em palhadas de milho e forragens. Clinicamente os animais apresentam agitação, incoordenação, cegueira uni ou bilateral, andar em círculos ou para trás, hiperexcitabilidade seguida de apatia acentuada e pressão da cabeça contra objetos. A polioencefalomalácia, conhecida também como necrose cerebrocortical , é u m termo descritivo que , histologicamente, significa malácia (amolecimento, geralmente por necrose) da substância cinzenta do encéfalo. Em gatos e raposas a polioencefalomalácia relacionada com dieta à base de peixe que é rica em tiaminases, enquanto que em cães pode ocorrer deficiência de vit. B1 por hiperaquecimento da comida,por destruição da vitamina B1. Cães e gatos podem também desenvolver a doença se consumirem carne conservada em dióxido de enxofre. Pode ser aguda, subaguda ou crônica, sendo a aguda mais freqüente e normalmente decorre de ingestão do metal pesado. É observada em ruminantes, especialmente em bovinos quando mantidos em pastagens próximas a fábricas de recondicionamento de baterias e em zonas com concentração elevada de poluentes derivados de petróleo e até mesmo em áreas de treinamento militar. Afeta SNC, SNP, rins, fígado, vasos sanguíneos, medula óssea, e outros sistemas. Há edema cerebral, e focos de malácia nos casos de curso Intoxicação por cloreto de sódio ou Síndrome da privação de água Degeneração e necrose do tecido nervoso / distúrbios metabólicos Polioencefalomalácia ou Necrose cerebrocortical Intoxicação por Chumbo clínico mais prolongado. Em cães a intoxicação pode ocorrer em animais jovens pelo fato de facilmente lamberem e ingerirem materiais contaminados, como tintas. Os sinais de encefalopatia são por alteração degenerativa pela deposição de chumbo nas células endoteliais dos capilares levando a edema. Pode ser aguda, associada ao uso de produtos ectoparasiticidas à base de organofosforado, que agem com isso a inibindo a acetilcolinesterase, aumentand acetilcolina nos tecidos e aumentando parassimpática. Os efeitos tóxicos são pelos efeitos: a atividade evidenciados Muscarinicos: caracterizados por resposta visceral, como o aumento do peristaltismo, salivação, constrição brônquica, aumento da secreção de muco, miose e sudorese. Efeitos nicotínicos: alteração no sintema locomotor que incluem tremores musculares, fraqueza e paralisia flácida. Efeitos no SNC: convulsões, depressão e coma. A morte ocorre por insuficiência respiratória. Os organofosforados podem induzir neurotoxicidade tardia que se manifesta poucas semanas até meses após a intoxicação, caracterizada por axoniopatia. Em nenhum dos casos há alterações macroscópicas evidentes. Ocorre em eqüinos submetidos a tratamento indevido com este produto em infestações por carrapatos e ácaros. Os animais afetados normalmente foram submetidos a vários tratamentos, e apresentam incoordenação, chocam-se contra objetos, têm queda e morte, que pode estar relacionada às lesões traumáticas infligidas pelas alterações neurológicas. Pode haver também manifestação de cólica abdominal com hipomotilidade/atonia intestinal e impactação do intestino grosso devido a alterações em gânglios nervosos na parede intestinal, onde podem ser encontradas as únicas alterações morfológicas da intoxicação. Vias de acesso de agentes ao SNC: 1. Direta: a partir de processos contíguos ou através de soluções de continuidade induzidas por traumatismos, fraturas e infiltração tumoral. 2. Hematógena: Organismos livres ou intracelulares (em monócitos, linfócitos, neutrófilos e até plaquetas) atingem os limites do tecido nervoso e o invadem via ligações celulares através de receptores específicos (cinomose) ou através de junções vasculares. 3. Neural: é usada por organismos altamente neurotrópicos como o vírus da raiva e o da doença de Aujeszky. A inflamação do SNC classifica-se em: ➔ Encefalite: processo inflamatório no encéfal ➔ Meningite: inflamação das meninges, sendo denominada Leptomeningite quando são atingidas as leptomeninges (aracnóide e pia- máter), e Paquimeningite quando atinge dura- máter. ➔ Meningoencefalite: processo inflamatório nas meninges e no cérebro. ➔ Encefalomielite: processo inflamatório atingindo cérebro e medula espinhal. ➔ Mieloencefalite: processo inflamatório que atinge medula espinhal com mais intensidade que o cérebro. ➔ Ependimite: processo inflamatório que atinge a região do epêndima. ➔ Plexo-coroidite: quando atinge o plexo coróide. Intoxicação por organofosforados Intoxicação por amitraz Inflamações Cysticercus cellulosae: estágio larval da Taenia solium, a qual tem o homem como hospedeiro definitivo (HD) e o suíno como hospedeiro intermediário (HI). Pode desenvolver-se em cérebro e medula espinhal tanto do HD como do HI, tendo maior importância a apresentação de cisticercos no homem. Cisto hidático: estágio intermediário do tenídeo Echinococcus granulosus em ovinos, caprinos, bovinos, eqüinos e eventualmente humanos, com infecção a partir da ingestão dos ovos liberados pelo hospedeiro definitivo, o cão e outros carnívoros selvagens. Presente mais freqüentemente no fígado e nos pulmões, pode atingir cérebro e medula espinhal do HI. Strongylus vulgaris: os vermes adultos parasitam IG de eqüinos, enquanto as larvas, mais freqüentes em artérias mesentéricas, podem eventualmente serem encontradas no encéfalo dos membros Parasitas que afetam o SNC