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SISTEMA DIGESTÓRIO MEDICINA VETERINÁRIA – UFJF PATOLOGIA II FELIX HENRIQUE AMARAL • QUEILOSQUISE: falha na fusão do lábio superior, pode ser de origem hereditária ou idiopática. • PALATOSQUISE: falha na fusão do processo palatino lateral, causando uma fenda entre as cavidades oral e nasal. • Origem: hereditária, tóxico, drogas esteroidais • Sequelas: insuficiência na sucção do leite (fome), pneumonia aspirativa. • BRAQUIGNATISMO: encurtamento da maxila, pode ser superior ou inferior (mandíbula) • PROGNATISMO: alongamento da maxila ou mandíbula, a conformação dos dentes incisivos inferiores ficam alongados (+comum); Alterações da coloração • MELANOMA: apenas estético, boca pode ficar mais escura (pp em animais + velhos), pode ser focal ou difusa • PIGMENTOS BILIARES (ICTERICIA): • HEPÁTICA: bilirrubina + albumina + ac hialurônico: acumulo de bilirrubina no sangue: tecido amarelado. A cirrose também é um problema hepático que pode gerar icterícia. • PRÉ-HEPÁTICA: parasitose (ex: babesiose); hemólise (hemoglobina + bilirrubina) • PÓS-HEPÁTICA: obstrução • Em equinos, pode ser de origem fisiológica (animal muito tempo em jejum, devido a ausência da vesícula biliar) • PALIDEZ: mucosa esbranquiçada (pode indicar anemia) • CIANOSE: coloração azulada, baixa concentração de oxigênio. • HIPEREMA/CONGESTÃO: mucosas avermelhadas. • HEMORRAGIA: mucosas também avermelhadas, sangue fora dos vasos CORPO ESTRANHO: alimento dentro da cavidade oral sem indicio de trituração e ação do suco gástrico (ante mortem) Importante diferenciar de refluxo post mortem (mov. do cadáver), já que nesse caso o alimento poderá estar triturado e com coloração escura e com presença de muco pela ação do suco gástrico. ALOTRIOFAGIA: ingestão de corpos estranhos, pp ossos em bovinos com deficiência de fósforo. CONSEQUÊNCIAS: asfixia e necrose da faringe e compressão da mucosa, estomatite granulomatosa em cães. ESTOMATITES SUPERFICIAIS VESICULARES: atingem só a mucosa, com formação de vesículas, além de ulceras e erosões. Ulceras: afeta a camada basal Erosões: limitados a mucosa → FEBRE AFTOSA AGENTE ETIOLÓGICO: Aphtovirus PATOGENIA: replicação inicial primária na faringe ou pulmão → corrente sanguínea (viremia) → lesões em tecidos epiteliais Não atinge equinos, afeta animais de casco fendido, causa lesões na língua, banda coronariana do casco, gengiva, vulva, prepúcio... DM: Língua, estomatite vesicular ulcerativa. → ESTOMATITE VESICULAR • Agente etiológico: vesiculovírus • Transmitida por artrópodes ou por contato direto • Ao contrario da aftosa, ela infecta equinos e não ocorre a viremia, as lesões são mais intensas e mais rápidas. Deverá coletar material e colocar em gelo para exames complementares como virológico e PCR que irão diferenciar da aftosa, já que macro e histologicamente são idênticas. Deve também acionar o IMA em casos de doenças com estomatite vesicular. →CALICIVIRUS FELINO/HERPESVIRUS FELINO 1 (comp. resp. felino) • Calicivirus tendencia em lesões na cavidade oral (língua e mucosa oral) • Herpes vírus tendencia em lesões na cav. nasal e narinas • As lesões podem manifestar juntas DM: Língua, glossite erosiva/ulcerativa →PENFIGO VULGAR: doença autoimune que forma bolhas na pele e mucosa • PATOGENIA: prod. de anticorpos anti-desmoglina 2 → ataque as desmoglinas → desprendimento dos queratinócitos (ACANTÓLISE) • Animal apresentara vesículas e depois pústulas intraepidérmica (presença de pus) , localizada entre o extrato córneo e o basal • Atinge comumente cães e gatos ESTOMATITE SUPERFICIAIS EROSIVAS E ULCERATIVAS → FEBRE CATARRAL MALIGNA: AGENTE ETIOLÓGICO: Herpes vírus ovino tipo 2 • Não há formação de vesículas, o processo já começa com ulceras. • Ovinos carreiam a doença mas não apresentam quadro clinico. • Doença pansistêmica (atinge todos os órgãos) e fatal. • Inflamação catarral e mucopurulenta nos olhos e narinas • Deve-se coletar a rede admirável. → LINGUA AZUL: • Acomete caprinos e bovinos • AGENTE ETIOLÓGICO: Orbivirus transmitido por culicóides. • PATOGENIA: replicação em células hematopoiéticas da medula óssea → viremia → células endoteliais → vasculite → hemorragia e trombose. • Na língua azul é um quadro necrotizante e hemorrágico, desenvolve tumefação dos lábios, língua, face, orelhas e hemorragia da artéria pulmonar. → ULCERA EOSINOFÍLICA: • Origem idiopática • Acomete a região mucocutanea dos lábios, de forma bem demarcada e de coloração vermelho-amarronzado. • Acomete gatos de todas as idades → GRANULOMA EOSNOFÍLICO ORAL • Placas na porção lateral ou ventral da língua, acomete cães Husky Siberiano → UREMIA • PATOGENIA: IRC→ Retenção de ureia e creatina → eliminadas pela saliva → bactérias da boca produzem urease → quebra da ureia em amônia → efeito caustico → ulceras e erosões na cavidade oral. • A parte ventral da língua onde desemboca os ductos da glândula salivar é onde vai surgir as primeiras lesões, e vai haver odor forte de urina na boca. DM: Estomatite superficial ulcerativa ESTOMATITES PROFUNDAS → NECRÓTICA (NECROBACILOSE) • Acomete bovinos, ovinos e suínos • AGENTE PATOLÓGICO: Fusobacterium necroforum • Áreas necróticas na laringe, faringe, cavidade oral • Ulceras recobertas por material fibrinoso • Acomete pp animais de produção. • Anorexia, febre e hálito fétido. DM: Estomatite necrofibrinosa Existe também a gengivite ulcerativa, que são semelhantes e causada também pelo Fusobacterium necroforum, e acomete cães. →ACTINOBACILOSE (estomatite profunda granulomatosa) Conhecida como língua de pau • Ag etiológico: Actinobacillus lignierese • Associado a uma lesão previa, como uma lesão de mucosa, favorecendo a entrada da bactéria e causando uma lesão piogranulomatosa • Formando placas de tecido conjuntivo com fibrose, tornando a língua muito dura devido a presença dos grânulos de enxofre. DM: Estomatite profunda piogranulomatosa AE: Actinobacilus lignierese ND: Actinobacilose → ESTOMATITE LINFO-PLASMOCITICA EM GATOS • Origem idiopática, porém há hipóteses de estar relacionada com FELV ou FIV • Mucosa hiperplásica e ulcerada Gengiva avermelhada e com aumento de volume. → ECTIMA CONTAGIOSO: • Áreas de hiperplasia, pápulas, pústulas na comissura da boca. • É uma parapoxvirose (Parapoxvirus) • Acomete ovinos e caprinos. Estado inicial. Mais avançado. DD: língua azul → ESTOMATITE PAPULAR BOVINA • AE: Parapoxvirus. • Lesões ulcerativas no nariz, gengiva e língua. • DD: Na estomatite papular existe pápulas crostosas, enquanto na língua azul é mais ulcerativa (perda de tecido) • DD: língua azul, FCM, F. aftosa. HIPERPLASIA E NEOPLASIAS → PAPILOMA ORAL: (acomete cães e bovinos) • Papiloma vírus tipo 4 • A hiperplasia gengival e o papiloma oral são alterações benignas. → CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS • Neoplasia maligna, comum em felinos (pp), caninos e bovinos em regiões com samambaia que possui efeito carcinogênico. → EPÚLIDE • Tumor benigno gengival. • Há formação de nódulos (massas) • Já o epulide acantomatoso é maligno, ele invade o osso. → HIPERPLASIA GENGIVAL • Ao contrario do epólis, não há formação de massas, é liso e homogêneo. DENTE E TECIDOS PERIODONTAIS. → ODONTODISTROFIAS: • Pode ser de origem infeciosa como cinomose e BVD, que prejudicam a formação do esmalte: hipoplasia do esmalte. • Origem nutricional: Def. de vitamina A e D, cálcio, fósforo, etc. • Origem metabólica: Def. de fosforo • Origem tóxica: fluorese → HIPOPLASIA DO ESMALTE • CAUSAS: • Cinomose • BVD → INTOXICAÇÃO POR FLUOR → CALCULO DENTÁRIO • Placa bacteriana formada próxima ao sulco bacteriano • Desprende facilmente no inicio, mas se não for removida ela mineraliza → CÁRIE DE SUPERFICIE LISA • MEC: fermentação do carboidrato pelas bactérias → produção de Ác. Láctico (diminui o ph da saliva) → desmineralização → lise da matriz → CÁRIE CAVITÁRIA • Acontece independenteda placa bacteriana, associado a uma alteração primaria do esmalte e da dentina (ex: hipoplasia, def de minerais, que podem levar a uma perda de tecido → causando um acumulo de bactérias → e gerando uma pulpite. → DOENÇA PERIODONTAL (cara inchada) • 2 mecanismos: • Formação de placa bacteriana → região subgengival → gengivite • Distúrbio metabólico → Osteodistrofia fibrosa → reabsorção do osso alveolar → substituição do tecido desmineralizado por tecido conjuntivo fibroso • Independente dos mecanismos, o animal irá sofrer um aumento de espaços interdentários pela retração gengival levando a uma exposição gradual do colo e da raiz dentária e com o tempo pode levar ao alargamento do sulco gengival e podendo causar retenção de alimento que pode levar a uma perda dentária. GLANDULAS SALIVARES → SIALOLITIASE (raro) • Sialólitos são cálculos presentes na glândula salivar → DILATAÇÃO DA GLANDULA SALIVAR • Pode ser causado por inf, sialolitiase e corpos estranhos. • Pode ser chamada de rânula ou mucocele • RANULA: dilatação cística do ducto salivar • MUCOCELE: dilatação com ruptura do ducto salivar • Num cão como Husky, se a glândula estiver dilatada, o DD por ser granuloma eosinofilico e tumor, no entanto a ranula e mucocele é fácil de diagnosticar pela punção aspirativa, pois sai um material gelatinoso e transparente (semelhante a saliva) → SIALODENITES: • Inflamação da glândula salivar • DD: raiva (+comum em carnívoros esse proc inflamatório da gland salivar pela raiva), FCM, def. vitamina A ESÔFAGO → ESTENOSE: • Perda do lúmen do órgão • Pode ser de origem congênita por uma aplasia segmentar (fechado por tec. Fibroso) • Origem adquirida: obstrução • Compressão: pelo bócio por ex, que é uma hiperplasia benigna da tireóide. Corpo estranho Estenose esofágica por corpo estranho → ECTASIA (megaesôfago) • Acontece principalmente em cães. • Dilatação (aumento do lúmen) • CONSEQUÊNCIA: peristaltismo incoordenado ou insuficiente • CAUSAS: alteração de inervação do esôfago, obstrução física ou parcial, estenose, persistência do arco aórtico direito, inflamação da musculatura esofágica, miasteniase gravis, hipotireoidismo. • Miasteniase gravis: alteração congênita, doença auto imune, o animal desenvolve o anticorpo antireceptor de acetilcolina que é um neurotransmissor que faz a contração muscular, e então esses músculos tendem a ficar flácidos com o tempo • Hipotireoidismo: deficiência de T3 e T4, a musculatura sofre uma diminuição do estimulo nervoso, e ocorre uma atrofia nos músculos. CONGÊNITO (mesma ninhada) Devido a persistência do arco aórtico direito. → ESOFAGITE: • INFECCIOSA: BVD (herpes vírus tipo 1), FCM (herpes vírus tipo 2) e rinotraqueite infecciosa bovina. • QUIMICA E CÁUSTICA: cães jovens ingerindo acidentalmente algum produto químico. • REFLUXO: Aumento da pressão intra-abdominal ou quando animais são submetidos a anestesia, nesse caso a porção distal do esôfago estará mais proeminente (+ perto do esôfago) • PARASITAS: Spirocerca lupi. → Espirocercose (Spirocerca Lupi) • DM: Esôfago, esofagite Osteossarcoma (Spirocerca lupi) Pode facilitar uma neoplasia mesenquimal. Osteossarcoma (Spirocerca lupi). Causou uma metástase para os pulmões. PRÉ-ESTÔMAGOS, ESTÔMAGO E OBSTRUÇÃO INTESTINAL → TIMPANISMO ANTE MORTEM: • Leva a uma distensão do rúmen e reticulo pela fermentação do conteúdo ruminal por ação das bactérias, há hipóteses de ter relação hereditária pois foi observada em gêmeos homozigotos em ruminantes → ACHADOS CLINICOS DO TIMPANISMO: • Distensão do abdômen e da fossa para lombar • Aumento da FC e FR, diminuição dos movimentos ruminais → PATOLOGIA: • Distensão abdominal → aumento da pressão intra-abdominal e torácica → compressão do diafragma → diminuição do retorno venoso → linha de timpanismo →TIMPANISMO PRIMÁRIO (espumoso) • 3 dias após uma nova dieta (pasto → confinamento), ou pela ingestão constante de leguminosas, ex: alfafa. • PTG: Nova dieta → aumento da produção de proteínas solúveis → degradadas pelo microrganismo no rumem → proteínas tornam insolúveis → formação de gases → gas não se funde e não migram para a região do saco dorsal → ausência de eructação → TIMPANISMO PRIMÁRIO. • TIMPANISMO x SALIVAÇÃO • Maior ingestão de concentrado →maior concentração de bactérias que produzem polissacarídeo → diminuição no processo de ruminação →menor produção de saliva → aumento da viscosidade do conteúdo ruminal → dificulta a fusão das bolhas → TIMPANISMO → TIMPANISMO SECUNDÁRIO • As bolhas de gases se fundem e vão para o saco dorsal, porem nesse ponto ocorre uma obstrução física ou funcional que impede a eructação. • ORIGEM FUNCIONAL: indigestão vagal, nervo vago é comprometido causando uma atonia muscular já que ele é o responsável por causar atonia muscular. • ORIGEM FISICA: obstrução do esôfago devido a neoplasias como papiloma e carcinoma, linfosarcoma, corpos estranhos ou estenose. • Ele pode ser agudo (vem a óbito), ou pode ser crônico (consegue expelir o gás de modo parcial) → LINHA DE TIMPANISMO: • Causado pela diminuição do retorno venoso • A parte mais cranial do esôfago vai estar mais vermelha • Lembrando que no timpanismo post mortem não há alterações circulatórias • Se fosse REFLUXO a parte caudal do esôfago iria estar mais vermelha pela irritação causada na mucosa pelo suco gástrico → TRICOBEZOÁRIOS: Acumulo de fragmento de cabelo, comum em bezerros com aleitamento artificial devido a ausência de sucção, estimulando o ato de lamber. → FITOBEZOÁRIOS: • Causado por ingestão de forragens com excesso de fibra. Enterólito no ceco em um equino: são massas formadas ao redor de um corpo estranho constituídas de sais de amônia e magnésio. Esses corpos podem fazer obstrução no esôfago por exemplo, mas geralmente esses corpos estranhos são achados incidentais de necropsia. →ACIDOSE LÁTICA (ruminite) • Excesso de concentrado → estimula a proliferação de bactérias como Streptococcus bovis e Lactobacillus spp→ causam uma diminuição do pH (acido) → atonia muscular → aumento da osmolaridade ruminal → desidratação → hipovolemia e acidose metabólica →morte. • PATOLOGIA: conteúdo liquefeito e acidico (deve ser feito o teste de fitas logo após a morte), presença de muitos grãos, papilas ruminais aumentadas e amarronzadas (hiperplasia paraquetarótica). • Pode haver sequelas como abcessos hepáticos, já que o rumem é irrigado pelo sistema porta hepático, a deg. hidrópica pode causar pequenas ulcerações que faz com que as bactérias caiam nesse sistema e vão para o fígado formando abcessos (ex: Trueperela pyogenes) OBS: TIMPANISMO X ACIDOSE LATICA • No timpanismo há a presença de gás (bolhas), enquanto na acidose lática há a presença de conteúdo liquido e ácido. → RUMINITE MICÓTICA: • Ocorre quando a proliferação de fungos no rumem, como Aspergillus. Ruminite crônica → cicatrização → ABCESSOS HEPÁTICOS: • Rumem irrigado pelo sistema porta hepático e degeneração hidrópica pode causar pequenas ulcerações que faz com que as bactérias caem nesse sistema porta e vão para o fígado formando abcessos, um exemplo de bactéria que pode causar esses abcessos é a Trueperella pyogenes. Abcesso dentro da veia cava: presença de pus que pode ir para os pulmões e se espalhar em vários alvéolos: síndrome da veia cava posterior. → POLIENCEFALOMÁLACEA • Necrose da subst. cinzenta do encéfalo por conta do pH que fica acido devido a acidose lática. → Paramphistomum liorhis (PARASITO DE RUM, pp bovinos) • Achado incidental, é um trematódeo, pode causar anemia, hipoproteinemia e até a morte. O hospedeiro intermediário é o caramujo aquático. → TORÇÃO x VÓLVULO: • TORÇÃO: o giro ocorre ao redor do próprio eixo (estomago) • VÓLVULO: giro corre no intestino e se dá em torno do mesentério ❑ DILATAÇÃO GÁSTRICA E TORÇÃO EM CÃES: • Cães de grande porte, fatorespredisponentes: • Rações secas com alto nível de gordura • Animais alimentados com potes de ração elevado, que pode levar a aerofagia. • Fonte de gás: rações contaminadas com esporos de Clostridium perfringes. • A dilatação gástrica recorrente → estiramento do ligamento hepato-gástrico → aumento da flacidez desse ligamento → comum em animais que comem 1 vez ao dia e em grande quantidade, animal come rápido, e com atv. física intensa pode levar a uma torção gástrica. • A morte do animal pode ocorrer devido ao aumento da pressão sobre o diafragma, aumenta da pressão intragastrica (antiperistaltismo → atonia), diminuição do retorno venoso, desbalanço acidobásico eletrolítico. Dilatação gástrica em um cão Torção em um cão Baço congesto e aumentado, estomago muito vermelho. → DILATAÇÃO GÁSTRICA (monogástricos – suínos) • DG primária: fator nutricional, suínos e equinos ocorre a acidose lática pela administração de muito concentrado ou rações muito granuladas. E nos primatas não humanos pode levar a uma ruptura gástrica. • DG secundária: impedimento físico (corpo estranho, neoplasias...) ou funcional (atonia do estomago por aerofagia, alimentos grosseiros que pode causar impactação no estomago) → CONSEQUÊNCIAS: • Atonia, ruptura (que pode causar uma peritonite devido ao conteúdo estomacal na cavidade que contem acido e bactérias e consequentemente causar uma choque hipovolêmico), choque séptico por perda de sangue, torção gástrica, deslocamento de abomaso. → NECROPSIA: • Na torção há uma alteração da posição • Baço em formato de V e congesto (esplenomegalia congestiva) já que ele é ligado pelo omento menor ao estomago e também sofre torção. • Torção de esôfago e duodeno. • Rotação de estomago, dilatação, congestão, edema, hemorragia... → DILATAÇÃO E RUPTURA GÁSTRICA EM EQUINOS: • Consequência de obst. do Int delgado e cólicas. • No cavalo ocorre muito a ruptura gástrica na curva maior • As cólicas podem levar a uma obstrução intestinal → que pode causar uma dilatação do estomago que pode ser causada também por dilatação devido ao excesso de carboidratos ou de origem idiopática. Ante mortem: presença de muito sangue. Na ruptura post mortem não há alterações circulatórias. → INTUSSUCEPÇÃO: • Parte do intestino se invagina (dobra) sobre a outra seção. → DESLOCAMENTO DE ABOMASO: • Animais de alta produção, em final de gestação e inicio de lactação, comum em animais confinados, o mais comum é para esquerda. • Quadros concomitantes: cetose, hipocalcemia, retenção de placenta. • Diagnóstico clinico, dificilmente se vê na necropsia, pois após a morte o deslocamento é desfeito. → GASTRITE/ABOMASITE • AGUDA: hemorragia, congestão, erosão • CRONICA: metaplasia e hiperplasia de mucosa. → ORIGEM: • Alt. Inflamatória: infecções virais sistêmicas • Micótica: Rizopus, Mucor • Parasitária: Tricostrongylos • Em suínos: Salmonelose e colibacilose. • Em cães: H. capsulatum • SINAIS CLINICOS: • Vomito, desidratação, acidose metabólica. DM: Estomago, gastrite ulcerativa. → ABOMASITE NECRO-HEMORRÁGICA: • Ag etiológico: • Clostridium perfringes tipo A (BR) • Clostridium septicum (EUA) • PATOGENIA: Bezerros em aleitamento artificial → leite direto para o rumem devido a ausência da goteira esofágica → proliferação de C. perfringes no rumem → abomaso → ABOMASITE NECRO HEMORRAGICA. CONGESTÃO E HEMORRAGIA DM: Abomasite necro-hemorrágica DE: Abomasite clostridial E: Clostridium perfringes tipo A DE: Abomasite micótica Áreas multifocais a coalescentes ulceradas. → GASTRITE/ABOMASITE PARASITÁRIA (pequenos animais) • Physaloptera spp • Gnathostoma spp DM: Estomago, gastrite granulomatosa DE: Gastrite parasitaria por Physaloptera spp: Acomete felídeos, canídeos selvagens, ulcera e inflamação com pus e parasitas. DM: Estomago, gastrite granulomatosa DE: Gastrite parasitaria por Gnathostoma spp Causa nódulos na parede em gatos. → GASTRITE PARASITÁRIA EM EQUINOS: → DRASCHIA MEGASTOMA DM: Estomago, gastrite granulomatosa DE: Gastrite parasitária E: Draschia megastoma (causa nódulos na submucosa na região do cárdia) HABRONEMA SPP DM: Estomago, gastrite granulomatosa DE: Gastrite parasitária por Habronema spp E: Habronema spp (mucosa com áreas de ulcerações, causando gastrite proliferativa multifocal) → TRICHOSTRONGYLUS AXEI DM: Estomago, gastrite proliferativa DE: Gastrite parasitária por Trichostrongylus axei, causa gastrite crônica ou gastrite proliferativa difusa → GASTRITE PARASITÁRIA EM EQUINOS: → GASTEROPHILUS SPP: • Ficam aderidos a erosão e ulceras na mucosa esofágica e glandular do estomago. DM: Estomago, gastrite ulcerativa? → ABOMASITES PARASITÁRIAS (ruminantes) → HAEMONCHUS CONTORTUS: • Adere na parede do abomaso, causa anemia e hipoproteinemia, acomete mais os peq. Ruminantes • Geralmente está junto com o Trichostrongylus spp. • DM: Haemonchose abomasal. • DE: Abomasite parasitária por Haemonchus contortus → OSTERTAGIA OSTERTAGI: • Abomasite crônica, metaplasia e acloridria (ausência de acido clorídrico no suco gástrico) → GASTRITE URÊMICA: Imp. em cães e gatos • IRC → retenção de uréia e creatina → degeneração e necrose na parede dos vasos →mineralização das arteríolas → congestão, hemorragia, edema, necrose. → Áreas de mineralização Estomago vermelho, hemorrágico, com odor fétido de urina. → ULCERA GÁSTRICA: • Perda de mucosa ate a membrana basal: Ulcera gástrica • Superficial sem atingir a membrana: Erosão. • Transmural: perda de toda parede: Ulcera perfurada • A mucosa tenta manter em constante integridade devido a ação do acido clorídrico e pepsina, ex: muco (fator protetor) • EFEITOS DELETÉRIOS: • HIPERSECREÇÃO DO AC. CLORIDRICO: • Animais com gastrinoma → aumento da gastrina → expansão das células parietais • DEFICIÊNCIA DA MUCOSA EM SE MANTER INTEGRA: • AINES → diminui a prod. de PGE2 → diminui a prod. de bicarbonato e vasodilatação que são mecanismos de proteção da mucosa. • Substancias lipossobilizantes contidas no refluxo DM: Estomago, ulcera gástrica perfurada OBS: Ulceras gástricas causadas por AINES geralmente acontece mais na região pilórica. Ulcera gástrica em cães pode ser causado por AINES e glicocorticoides por uso prolongado → ULCERA GASTRICA EM BOVINOS: (abomaso) • CAUSAS: • Estresse no transporte, desmama, pós parto. • Acidose lática • Linfossarcoma • Deslocamento de abomaso DM: Abomaso, ulcera gástrica → ULCERA GÁSTRICA EM SUINOS: • Ocorrem mais na porção esofágica • Primeiramente desenvolvem hiper e paraqueratose (acumulo excessivo de queratina no tecido epitelial) → erosões → ulceras. • CAUSAS: • Def de Vit E e Selênio. • Dietas finamente granuladas • Dietas ricas em cobre DM: Estomago, ulcera gástrica. → ULCERA GÁSTRICA EM EQUINOS: • Achado incidental de necropsia (não tem quadro clinico) • CAUSAS: • Estresse em animais de alta performance • Anti-inflamatórios esteroidais • Refluxo e doenças entéricas. → CONSEQUÊNCIAS DA ULCERA GÁSTRICA: • Melema (sg nas fezes) • Hematemese (animal vomita sangue) • Anemia, dor abdominal • Perfuração gástrica → peritonite = choque hipovolêmico. → NEOPLASIAS DO ESTÔMAGO: • ADENOCARCINOMA: afeta as gland. da mucosa do estômago, acomete cães e gatos DM: Estomago, adenocarcinoma. Metástase para o omento. → CARCINOMA DE CELULAS ESCAMOSAS: • Comum em equinos, já que na parte aglandular é difícil ter adenocarcinoma (já que ocorre nas glândulas) DM: Estomago, carcinoma de células escamosas. → LEIOMIOMA E LEIOMIOSSARCOMA: • Comum em vulva e úteros de cadelas velhas • O primeiro é benigno, o segundo é maligno • Pode fazer metástase para outros locais • Presença de nódulos esbranquiçados • Achado incidental de necropsia → LINFOMA (comum em rum e felinos) • LINFOMA: neoplasia comum no abomaso, conhecida também como leucoze enzótica bovina, em gatos pode ser pelo FELV ou não. Pode infiltrar na mucosa até amuscular, causando ulcerações. • DD: gastrite. INTESTINO → OBSTRUÇÃO AGUDA: cranial (duodeno e jejuno), desencadeia um desequilíbrio hidroeletrolítico acentuado → OBSTRUÇÃO CRONICA: caudal (íleo e Int grosso), desencadeia uma acidose metabólica podendo levar a uma desidratação. • Nas obstruções será observado macroscopicamente: • Distensão da porção proximal: antes do ponto onde ocorreu a obstrução vai haver uma distensão • Colapso distal: o conteúdo intestinal já foi embora, não tem nenhum conteúdo presente nesse ponto. • Congestão, necrose e gangrena: pp na porção anterior ao ponto de obstrução • Pode causar também a perfuração do intestino, e peritonite (quadro septicêmico), devido a alta quantidade de bactérias presente no intestino. CAUSAS: próximos slides → ESTENOSE (estreitamento da parede intestinal) • Lesão intrínseca, causado por: • Atresia: não abertura do anus (congênito) • Inflamação e neoplasias como leiomioma (adquiridos) PS: A parvovirose não causa estenose, pois ao invés de haver acumulo de célula, ela tem perda de células (perda da parede). A peritonite em animais resistente a essas inflamações, pode virar um processo crônico com a proliferação de tec. Conj. Fibroso e compromissar a região. • Oclusão: massa intraluminal, corpos estranhos, enterolitos e parasitos. • Compressão extrínseca: peritonites, tumores abdominais, e estrangulamentos (hérnias e torção: exemplos) Estenose intestinal (congênita): não formação do anus (ATRESIA), comum em suínos) → ESTENOSE INTESTINAL • Area de necrose e constrição intestinal segmentar → OCLUSÃO INTESTINAL • Corpo estranho linear • Aspecto de sanfona devido a contração. → OCLUSÃO INTESTINAL (enterólito) -> equino → INTESTINO → OBSTRUÇÃO FUNCIONAL (nervosa ou funcional), e também é conhecida como Pseudo-obstruções. • ORIGEM NERVOSA: íleo adinamico • ORIGEM VASCULAR: embolismo ou infarto. • ILEO PARALITICO: • Comum em equinos que foram submetidos a cirurgia abdominal • Animais com doenças abdominais • Uso de drogas anticolinérgicas (atropina, xilazina...) • OBSTRUÇÕES VENOSA • Causadas por trombose primaria das veias mesentéricas • Hipertensão portal: quando o animal está com cirrose hepática → proliferação de tec. Conj. Fibroso ao redor do espaço porta e nos lóbulos → obstruindo a chegada do sangue na veia centro lobular → sangue começa a ficar represado → aumento da pressão hidrostática → edema na cavidade abdominal → ascite ou hidroperitonio. • OBSTRUÇÃO ARTERIAL: • Causado por endoarterite parasitaria que causa tromboembolismo das artérias mesentéricas e levam a atonia. • Não é muito comum, pois a circulação colateral é muito rica. DM: Intestino, endoarterite fibrinosa e proliferativa DE: Arterite verminótica E: Strongylus vulgaris DM: Intestino, endoarterite fibrinosa e proliferativa DE: Arterite verminótica E: Strongylus vulgaris DM: Intestino, infarto de cólon DE: Infarto de cólon verminótico causado por Strongylus vulgaris. E: Strongylus vulgaris → OBSTRUÇÃO ESTRANGULADA: • Faz os dois bloqueios, ou seja, físico e vascular • Causa uma alteração da mucosa com perda de absorção. • Causa lesão parede do intestino, e as toxinas e bactérias podem ir para a cav. Peritoneal e causar uma peritonite séptica. → VÓLVULO → VOLVULO (bezerro – 360º) → INTESTINO • Estrangulamento causado por um lipoma → INTUSSUSEPÇÃO → HÉRNIA UMBILICAL → HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA: • As alças intestinais foram parar na cavidade torácica. ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS DO INTESTINO ENTERITES → ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS (ENTERITES) • Superficial: limitado a lamina própria da mucosa • Transmural: atinge toda a parede e os linfonodos regionais → COLIBACILOSE: • Escherichia coli • Acomete suínos, bovinos e cães com menos de 3 semanas • PATOGENIA: • ENTEROTOXIGÊNICA (acomete suínos e bovinos): Endotoxina → secreção de sódio e cloro → H20 no lúmen → diarréia • ENTEROINVASIVA (bezerros e cordeiros) : entrada via oral, respiratória ou umbilical → animais que não receberam colostro e tratamento adequado de umbigo. • Macro: muita inflamação na serosa e presença de fibrina (poliserosite fibrinosa) • ENTEROPATOGÊNICA: intimina → adesão →morte dos enterócitos → apoptose celular • BVD (Herpes vírus tipo I), Coccidiose, rotavírus, corona. • Ausência de alterações macro. • ENTEROHEMORRÁGICA: gene da toxina shiga→ hemolisina • MACRO: Colite hemorrágica (hemorragia do cólon) • DD: salmonelose e clostridiose. → COLIBACILOSE → ENTEROTOXEMIA: • Clostridium perfringes tipo D (toxina épsilon) • Tratamento com antibióticos →morte da microbiota → proliferação de Clostridium perfringes → diarréia marrom ou sanguinolenta (que pode ser advindo de uma enterite necrotizante causado pela toxina épsilon) DM: Intestino, enterite hemorrágica por Clostridium. Encalomalacea focal simétrica causada por Clostridium perfringes tipo D → SALMONELOSE (colite bacteriana, região do cólon) • Salmonela typhimurium • Ingestão de fezes contaminadas • DD: a salmonela faz vasculite, diagnostico é feito através das lesões e por isolamento (pois não faz parte da microbiota intestinal) DM: Intestino, colite ulcerativa botonosa DE: Colite bacteriana E: Salmonela Typhimurium ND: Salmonelose → ENTERITE EM EQUINOS (bacterianas) • 1- PIOGRANULOMAS PULMONARES: • Doença primaria causada por Rhodococcus equi. • Alguns acreditam que o Strongylus vulgaris pode ser um carreador da bactéria pelo organismo, já que ele faz uma migração para os pulmões. DM: Intestino, enterite piogranulomatosa DE: Enterite bacteriana E: Rhodococcus equi • 2- COLITE X • Causa idiopática, acredita que pode estar relacionada com Clostridium perfringes A devido a estresse e mudanças bruscas na dieta. • Edema, hemorragia e necrose extensas no ceco e cólon • DD: Salmonelose. → ENTERITES EM RUMINANTES (virais) → BVD (Diarréia viral bovina): Herpes vírus tipo 1 (pestivirus) • Bezerros jovens é infectado com o BVD não citopático → torna-se persistentemente infectado ou entra em contato com o vírus citopático → ou o vírus NCP pode sofrer mutação e desenvolver a doença. • MACRO: erosões, ulceras na cav. Oral, esôfago, rumem, abomaso e banda coronarianas e hipoplasia cerebelar. Necrose e ulceração de GALT no intestino: ocorre quando o animal é infectado ainda em vida intra uterina. • DD: erosões e ulceras: Febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, FCM Hipoplasia cerebelar: Salmonelose Pode causar infecções secundarias como rinotraqueite infecciosa bovina. BVD NCP: BVD aguda, abortos e teratogenia (má formação) BVD CP: Doença das mucosas. Transmitida por saliva, fezes, urina, corrimento nasal e ocular. PATOGENIA: replicação primária nas tonsilas → tecidos linfoides e conjuntivos da pele e intestino → células epiteliais → BVD → INTESTINO • BVD • DM: Intestino, enterite necrosante. • DE: Enterite viral • DD: Salmonelose → INTESTINO • BVD • DD: Salmonelose ND: Diarreia viral bovina DE: diarréia viral E: Herpes vírus tipo 1 (pestivirus) DD: Febre aftosa, estomatite vesicular, língua azul, FCM →ENTERITES EM RUMINANTES (virais) → CORONAVÍRUS • Semelhante a colibacilose, o vírus gosta das vilosidades • Causa diarreia liquida, depressão e desidratação. • MACRO: intestino distendido por liquido amarelado → ROTAVÍRUS • Semelhante ao coronavírus, porém mais branda • Diarreia liquida – anorexia • Distensão do intestino por liquido amarelado → ENTERITES EM RUMINANTES (bacterianas) → PARATUBERCULOSE • Causado por Mycobacterium avium paratuberculosis • Diarreia, emaciação (enfraquecimento), hipoproteinemia • Doença caquetizante, adquirida em solo e fezes contaminadas Mucosa de aspecto cerebriforme. DM: Intestino, enterite granulomatosa DE: Enterite bacterina E: Mycobacterium avium paratuberculosis → ENTERITE NECRO-HEMORRÁGICA: • Há hipóteses de estar relacionada com Clostridium perfringes tipo A • Comum em gado de leite,alta mortalidade • Atinge o intestino delgado, nessa doença há sangramento que pode formar coágulos de sangue que podem vir a obstruir o intestino. ENTERITES EM SUINOS → GASTROENTERITE TRANSMISSIVEL (vírus) • Coronavírus (reação cruzada com PIF) • Atinge animais com menos de 10 dias de idade • Causa diarreia, vomito e desidratação • Coronavírus • PATOLOGIA: assim como os outros coronavírus ele causa atrofia e fusão das vilosidades do ID → destruindo o epitélio maduro do duodeno distal → o intestino fica distendido por liquido amarelado e ocorre hiperplasia de células da cripta na tentativa de repovoar as vilosidades que sofreram atrofia. → DOENÇA DO EDEMA: • Escherichia coli (verotoxina) • A escherichia coli produz uma enterotoxina chamada verotoxina que causa lesão nas células endoteliais no estomago, mesentério e SNC causando edema e esse gerando incoordenação dos posteriores. → DISENTERIA SUINA: atinge suínos recém desmamados • Brachyspira hyodysenteriae • Produção de uma membrana fibrino-necrótica e hemorrágica no cólon, ceco e reto. • DD: Salmonelose DM: Intestino, enterite fibrino-necrótica hemorrágica DE: Enterite bacteriana E: Brachyspira hyodysenteriae ND: Disenteria suína ENTERITES EM CARNIVOROS → PANLEUCOPENIA FELINA: • Causada pelo Parvovírus • Semelhante ao parvovirus canino, gostam de células em rápida divisão como as criptas intestinais e os tecidos linfoides (medula óssea e timo) • Causam anorexia, vômitos e diarreias • Liquido marrom-avermelhado com distensão e flacidez do ID. DM: Intestino, enterite hemorrágica DE: Enterite viral causada por Parvovirus E: Parvovírus → PARVOVIROSE CANINA: (Parvovirus canino) • Distensão e flacidez do ID com liq marrom avermelhado • A medula dos animais tende a ficar semilíquida e clara • Pode causar necrose de criptas, atrofia de vilosidades. DM: Intestino, enterite hemorrágica DE: Enterite viral E: Parvovirus canino MACRO: Conteúdo avermelhado e sanguinolento ocupando toda porção da mucosa intestinal, parede intestinal espessada e avermelhada. Ver as 3 síndromes e coleta. → PARVOVIROSE CANINA → PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) • AGENTE ETIOLÓGICO: Coronavírus felino • PATOGENIA: infecção inicial nos tecidos linfoides → infecção e ativação de macrófagos → disseminação → aumento da expressão de MHC II → ativação das células endoteliais → vasculites em vários órgãos. • Pode ser efusiva: extravasamento de liquido rico em albumina, em contato com o ar, fica com aspecto gelatinoso • Ou do tipo seca: onde forma piogranulomas vasocêntricos. DM: Peritonite exsudativa DE: Peritonite viral por coronavírus felino ND: Peritonite infecciosa felina MACRO: extravasamento de liquido com manchas de fibrina ocupando 70% da cavidade peritoneal. → COLITE ULCERATVA ou COLITE DE BOXER: • Acredita-se que seja por infecção de Escherichia coli. • Varias nodulações ulceradas • DD: Salmonelose (devido as ulceras) DM: Cólon, colite ulcerativa de boxer DE: Colite bacteriana. ND: Colite ulcerativa ou colite de boxer. → HISTOPLASMOSE CANINA: • Histoplasma capsulatum • Necrose intestinal, diarreia, anorexia e anemia • Solo e fezes de aves, doença pode ser sistêmica (pulmão mais comum) Espessamento da mucosa intestinal ENTERITES PARASITÁRIAS → COCCIDIOSE: acomete todas as espécies, pp animais jovens. • Protozoários: EIMERIA e ISOSPORA • Acomete intestino delgado (pp) e grosso • Hiperemia e distensão por líquidos, pequenos pontos brancos na serosa e mucosa, erosão de mucosa, necrose, hiperemia e inflamação DM: Intestino, enterite proliferativa nodular. DE: Enterite parasitária E: Eimeria ND: COCCIDIOSE. → ASCARIDIOSE: SUINOS: Ascaris suum EQUINOS: Parascaris equorum Cães e gatos: Toxocara canis (ou catis) TRANSMISSÃO: • Transplacentária • Leite • Ingestão de ovos CONSEQUENCIAS: • Intussuscepção • Hipertrofia da túnica muscular → ANCILOSTOMOSE: • Afeta intestino delgado • CÃES: Ancylostoma caninum • RUMINANTES: Bunostumum sp MACRO: hemorragias focais e inflamação nos pontos de fixação, fezes com sangue negro (digerido) CLINICO: retardo no desenvolvimento, perda de peso, anemia, desidratação. DM: Intestino, enterite hemorrágica DE: Enterite parasitária por Ancylostoma E: Ancylostoma caninum ND: Ancilostomose → ESTRONGILOIDOSE: • Ulceração e hiperplasia epitelial, hiperemia e líquidos • Cavalos, porcos e gatos DM: Intestino, infarto de cólon DE: Enterite parasitária E: Strongyloides ND: ESTRONGILOIDOSE Pequenos estrongilos → NEOPLASIAS • Leiomioma e leiomiossarcoma • Linfoma • Carcinoma de células escamosas • Adenocarcinoma DM: Intestino, linfoma. → GASTROENTERITE EOSINOFILICA MULTIFOCAL DOS CÃES • Causado pela migração errática do Toxocara canis • Nódulos com parasitas no ID • Acomete animais ate 4 anos, clinicamente há vômitos e diarréia.