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NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO Patologia aplicada Relembrando… - Causas de lesão celular: ● Hipóxia ou anóxia ● Agentes físicos: trauma, queimaduras, choque elétrico ● Agentes químicos: medicamentos, álcool ● Agentes infecciosos: bactérias, vírus, fungos ● Reações imunológicas: reação anafilática, auto-imune ● Distúrbios genéticos: hemofilia ● Alterações nutricionais -Mecanismos de lesão celular ● Depleção de ATP ● Lesão mitocondrial ● Alteração da permeabilidade de Cálcio ● Acúmulo de radicais livres (estresse oxidativo) ● Defeitos na permeabilidade de membrana ● Lesão no DNA -Lesões irreversíveis ● Morte celular: apoptose e necrose -Fisiológica ● As células respondem normalmente aos estímulos hormonais e mediadores químicos. -Patológica ● Resposta frente ao estímulo lesivo. A célula muda sua conformação com o objetivo de escapar da lesão. -Hipertrofia: aumento do tamanho das células -Atrofia/hipotrofia: diminuição do tamanho das células -Hiperplasia: aumento do número de células -Metaplasia: muda o tipo de célula -Alterações do fluxo sanguíneo: ● Hiperemia: efluxo aumenta ● Congestão: efluxo reduz ● Choque: perda de volume sanguíneo ou diminuição do débito cardíaco -Edema: ● Aumento da pressão hidrostática ● Diminuição da pressão oncótica ● Aumento da permeabilidade vascular ● Obstrução linfática -Hemostasia: ● Hemostasia primária: plaquetas, FvW ● Hemostasia secundária: Fatores de coagulação ● Hemostasia terciária: Fibrinólise (plasmina) -Trombo: plaquetas, fibrina e outros elementos do sangue NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -INFLAMAÇÃO AGUDA ● Curta duração ● Horas, dias ● Mediada por PMN -INFLAMAÇÃO CRÔNICA ● Longa duração ● Semanas, meses, até anos ● Mediada por mononucleares ● Consequência de uma inflamação aguda que persiste -Neoplasia: ● Tumor benigno ou maligno Sistema digestório Cavidade Oral ● Mucosa oral, lábios, língua, dentes, glândulas salivares -Esôfago -Rúmen, retículo, omaso -Estômago e abomaso -Intestinos (ID, IG) -Normal: Mucosa lisa e brilhante (papilas, pregas e cristas) ● Rúmen (exceção) -Células do intestino: célula M, célula caliciforme, enterócito, célula de Paneth, célula neuroendocrina -GALT: tecido linfóide associado à mucosa (importante para suínos) -O esmalte do dente é a única substância existente no corpo incapaz de renovação e reparo. -Dentes hipsodontes X braquiodontes -Cavidade oral: importante observar a cor da língua e mucosa (anemia, cianose, congestão) -Anomalias congênitas: ● Palatosquise ou fenda palatina → NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Queilosquise ou fenda labial (lábio leporino) ● Possui correção cirúrgica ● Pode ser de origem genética ou Tóxica (esteróides) ● Consequências - Deficiência na sucção ❖ Não há pressão negativa - Pneumonia por aspiração ❖ Não há separação da cavidade Oral/nasal -Queilosquise (lábio leporino) -Estomatite e gengivite: ● Inflamação das mucosas da cavidade oral e gengiva ● Causas: - Agentes infecciosos (princ. Vírus) - Lesões químicas - Trauma - Doenças auto-imunes - Doenças sistêmicas ● SINAIS - Anorexia - Ptialismo (hipersalivação) -Estomatite vesicular: ● O termo estomatite vesicular geralmente é reservado às lesões causadas por vírus epiteliótrópicos. ● A formação de bolhas e vesículas do epitélio oral é uma condição presente no início do curso dessas doenças. ● Aparência idêntica aos exames macroscópico e histopatológico ● Febre aftosa: -Foot and Mouth disease (FMD) -Picornaviridae/ Aphtovirus -Grande poder de difusão -Afeta animais biungulados -Ruminantes domésticos ● Bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos -Ruminantes selvagens ● Cervídeos, camelídeos, bubalinos selvagens -Suínos domésticos e selvagens -Grande impacto econômico -Sinais clínicos ● Febre alta ● vesículas e aftas (Cav. Oral, língua, patas e úbere) ● Salivação e claudicação ● Emagrecimento e fraqueza ● Raramente morrem -Rhabdoviridae/ Vesiculovírus ● Equinos, bovinos e suínos ● Única doença vesicular em que equinos são susceptíveis ● Eventualmente primatas e homem ● Geralmente ocorre quando o clima é quente NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Insetos podem funcionar como vetores da doença ● Sinais clínicos são similares ao da febre aftosa -Exantema vesicular: ● Doença específica dos suínos ● Doença americana (erradicada em 1959) ● Acredita-se ser um sorovar do vírus de Leão-marinho (calicivírus) ● Sinais indistinguíveis da Febre aftosa -Estomatite papular infecciosa dos bovinos: ● Parapoxvirus ● Bovinos de todas as idades (+ jovens) ● Zoonose ● Morbidade (pode chegar a 100%) ● Auto limitante: 4-7 dias -Ectima contagioso: ● Dermatite pustular - Boqueira ● Parapoxvirus ● Zoonose (denomina “Orf” em humanos) ● Caprinos e ovinos ● Vírus bastante resistente - sobrevive 50-60 dias no verão -Febre catarral maligna: ● Gênero Rhadinovirus (herpesvírus γ) ● Bovinos e ruminantes selvagens ● Lesões - Linfadenomegalia generalizada - Infiltrado linfoplasmocitário na retina, miocárdio e cérebro - Estomatite ulcerativa multifocal ● SINAIS CLÍNICOS - Febre, depressão - salivação profusa, corrimento nasal mucopurulento, ceratoconjuntivite - Necrose das papilas bucais - Erosões na Cav. Oral, esôfago e abomaso - Distúrbios neurológicos (60% dos casos) -Estomatite necrosante: ● Difteria dos bezerros ● Fusobacterium necrophorum ● Bacilo anaeróbio (gram -) ● Secundária a lesões da cavidade oral NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Associada a def. na ingestão do colostro ou imunossupressão ● Sinais: bochechas inchadas, inapetência, pirexia e halitose. -Doença da língua azul: ● Orbivírus ● Ovinos, bovinos e ruminantes selvagens ● Transmissão por insetos (culicoides) ● Incidência maior no verão ● Morbidade: 50-70% ● Mortalidade: 20-50% -Actinobacilose: ● Conhecido como “língua-de-pau” ● Actinobacillus lignieresii ● Acomete bovinos ● Comensal ao trato digestivo ● Lesões na cavidade oral - Alimentos fibrosos/grosseiros - Via linfática/hemática ● Focos piogranulomatosos - Língua/linfonodos/lábios ● Glossite difusa ● Anorexia ● Salivação intensa ● Língua dura, dolorosa ● Linfadenite: aumento dos LN da cabeça e pescoço -Actinomicose: ● Actinomyces bovis (bacilo gram +) ● Acomete bovinos ● Comensal ao trato digestivo ● Lesões na cavidade oral ● Osteomielite - Mandíbula (maioria) ou maxilar -Úlceras urêmicas: ● Animais DRC (doença renal crônica) ● Elevação da ureia e creatinina plasmática ● Acomete animais idosos ● Apresentam hálito fétido -Candida sp. ● Fungo ● Causas - Uso indiscriminado de ATB (antibióticos) - Doenças metabólicas: DM (Diabetes Mellitus), HAC (Hiperplasia adrenal congênita) -Deficiência em vitamina C: ● Primatas e cobaia ● Doença: Escorbuto ● Não conseguem sintetizar Vit. C ● Sinais - Tumefação das articulações (Def. colágeno) - Gengivite - Sangramento -Estomatites eosinofílicas: ● Afeta cães e gatos ● + Frequente em felinos ● Granuloma eosinofílico ● Causa é desconhecida (característica de lesão imunomediada) ● Pacientes apresentam eosinofilia NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Estomatite linfoplasmocítica: ● Acomete felinos ● Idiopático ● Hipótese de estar relacionado com bactérias, Felv ou FIV -Neoplasia: ● Melanoma ● Linfoma ● CCE (carcinoma de células escamosas) -Tumor maligno + comum em Cav. Oral de felinos (60%). - Localmente invasivo - Altamente metastático (LN regionais e pulmonares) ● Papilomatose ● Ameloblastoma - Tem caráter benigno, porém agressivo - Tem origem no ameloblasto = local onde o esmalte é produzido -Maloclusões: ● A maloclusão é uma falha na oposição correta dos incisivos superiores e inferiores. ● “Normal” para alguns cães (braquicefálicos). ● Podem causar dificuldade para a preensão e mastigação dos alimentos. ● Prognatismo - Protrusão da mandíbula ● Braquignatismo - Protrusão da maxila (mandíbula curta) ● Agnatia - Sem mandíbula ● Prognata, Braquignatia e agnatia -Hipoplasia do esmalte: ● Ausênciatemporária na formação do esmalte. ● Cinomose -Doenças inflamatórias: ● Sialodenite (rara na MV) ● Raiva e cinomose -> inflamação das glândulas ● Ratos: Vírus da sialodacrioadenite ● As lesões macroscópicas da sialoadenite são sutis e incluem aumento de volume e edema. (pode predispor a formação de abcessos) -Rânula: A rânula é uma distensão cística com retenção de saliva que afeta o ducto da glândula salivar sublingual. -Sialolitos: deposição de sais de cálcio dentro do ducto de uma glândula Esôfago -Megaesôfago: ● É uma dilatação do esôfago em decorrência de peristaltismo insuficiente, ausente ou descoordenado. ● Causas: - Distúrbios de inervação - Obstrução físicas parciais - Estenose ● Megaesôfago congênito - Persistência do arco aórtico - Miastenia grave NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Megaesôfago adquirido -É resultante da falha de relaxamento do esfíncter esofágico distal (cárdia) do estômago. ● Causas: - Idiopáticas - Polimiosite - Hipotireoidismo - Neuropatias -Esofagite por refluxo -Neoplasias: ● no esôfago são raras ● Papilomas ● Carcinoma de células escamosas ● Fibrossarcoma ● Leimioma -Intoxicação crônica por samambaia: ● PREDISPÕE AO CARCINOMA NA BASE DA LÍNGUA ● Pteridium aquilinum ● Cresce em solos ácidos ● 3 diferentes sinais clínicos - Diátese hemorrágica - Hematúria enzoótica - Carcinomas digestivos -Intoxicação por Ramaria flavo-brunnescens: ● Clavariaceae ● Cogumelo que afeta o processo de queratinização ● Primeiros surtos foram confundidos com febre aftosa ● Bosque de eucaliptos + cogumelos = surtos ● “mal do eucalipto” ● Doses tóxicas - 5g/kg: doença sem provocar morte - 20g/kg: morte em aprox. 20 dias ● Início dos sinais: 3o a 5o dia após o consumo ● SINAIS - Lesões de boca e esôfago - Perda de pêlos na extremidade da cauda - Salivação - Desprendimento dos cascos e chifres - Emagrecimento - Incoordenação motora ● Diagnóstico - Histórico de entrada em bosques de eucalipto ● Diagnóstico diferencial - febre aftosa ● Não há tratamento conhecido ● Evitar a entrada dos animais nos bosques Rúmen, retículo, omaso: -Alterações sem significado patológico: ● Hemomelasma ilei ● Tônus pilórico nos suínos ● Embebição biliar ● Listras tigróides ● Estômago: enfisema bolhoso ● Rúmen: desprendimento da mucosa -Hemomelasma ilei NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Tônus pilórico nos suínos -Embebição biliar -Listras tigróides -Enfisema bolhoso -Desprendimento da mucosa ruminal -Timpanismo: super distensão do rúmen e retículo provocada por gases produzidos durante a fermentação ● Primária: timpanismo das leguminosas ou espumoso. Ocorre 3 dias depois da nova dieta ● Alfafa, trevo-branco e alguns concentrados: formação de espuma ● Sinais - Distensão da fossa paralombar esquerda - Aumento da FC e FR -Redução dos movimentos ruminais ● Timpanismo secundário -É causado por uma obstrução ou estenose física ou funcional do esôfago. • Exemplos - CE, papiloma, linfoma - Indigestão vagal NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Ocorre aumento das pressões intra-abdominal e intratorácica em virtude do retorno venoso reduzido ● Comprime o diafragma ● Necrópsia: aumento de concentrado no rúmen, linha do timpanismo (entrada do tórax, tem uma pressão intratorácica muito grande e fica pálida) -Corpo estranho ● Tricobezoares (bolas de pelo) -Bezerros lambendo um ao outro -Intrauterino ● Fitobezoários (bolas de plantas) - Associado ao excesso de fibra indigerível -Acidose lática ruminal ● Aguda e subclínica ● Mudança repentina na dieta: maior consumo de grãos ● Mudança climática: frio estimula o aumento do consumo de alimentos ● Animal morre por desidratação ● Aumento de H+, entra água pra tentar regular e desidrata ● Devido ao aumento das bactérias gram-positiva (animal ingeriu muito concentrado- carboidrato digerível), as bactérias reduzem o Ph. As bactérias podem penetrar a circulação sanguínea e podem ir até o fígado, formando abscessos ● Acidose lática pode causar ruminite bacteriana ● Pode ocorrer translocação das bactérias ruminais para o fígado -Indigestão vagal: ● Lesão do nervo vago - Causas: abcessos, CE, deslocamento abomaso -Paramphistomum ● Parasita do TGI: Rúmen, retículo e intestino ● Geralmente não causa implicações clínicas ● Alta infestação: hipoproteinemia e anemia NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Hospedeiro intermediário são os caramujos -Braccharis coridifolia: ● “Mio-mio” ● RS, SC, PR e SP ● Bovinos, ovinos, equinos e suínos ● Letalidade 100% ● Sinais Clínicos - Iniciam de 5-30 horas após a ingestão - Tremores - Focinho seco - Salivação excessiva - Taquicardia e taquipneia - Timpanismo Retículo -Corpo estranho -Pregos e fios de arame ● Reticulite: Retículo pericardite traumática Abomaso -Deslocamento de abomaso: ● comum em gado leiteiro de alta produção. Pós-parto causa hipocalcemia ● Fisiológico: Posição na linha média ventral ● Patológico - Esquerdo (85% dos casos) ● Raramente fatal - Direito (15% dos casos) ● Normalmente com torção ● Morte em poucas horas ● Predisposição: - única ingestão de leite/dia - irregularidade nos horários de alimentação - falha de imunidade passiva (colostro) ● Fermentação abomasal de ingesta de alta energia por bactérias produtoras de gases -Diarreia viral bovina: ● infecção intrauterina, libera o vírus o resto da vida ● Conhecida como Doenças das mucosas (cepas CP) ● Afeta bovinos de todas as idades - Principalmente entre 8 meses a 2 anos ● Infecção in utero: gera animais persistentemente infectados - Muitos tornam imunotolerantes - Apresentam perda de ganho, problemas reprodutivos (cepas NCP) -Disenteria de inverno: NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● coronavírus bovino, altamente contagiosa, afeta bovinos adultos durante a época fria ● Disenteria profusa de forma aguda ● Fezes esverdeadas com estrias de sangue, sanguinolentas ou marrom-escuras ● Redução na produção de leite ● Recuperação espontânea ocorre em poucos dias ● Morbidade alta: 50-100% ● Mortalidade baixa: 0-2% ● A ileíte e a jejunite caracterizam essa doença altamente contagiosa -Doenças bacterianas: Clostridium perfringes ● Clostridium perfringes ● Afeta ovinos, caprinos e bezerros ● Relacionado com a dieta e associado a sobrecarga de grãos. ● Sinais -Sinais neurológicos (toxinas) e morte súbita. ● Lesões - Hemorragia multissistêmica, principalmente em superfície serosa. -Paratuberculose: Ruminantes são acometidos por fezes contaminadas ● Mycobacterium avium subesp. Paratuberculosis ● Ruminantes são acometidos por fezes contaminadas ● Sinais -Diarreia persistente -Hipoproteinemia -Salmonelose: bezerros ● Bovinos: Salmonela tryphimurium -Doenças parasitárias: ● Haemonchus contortus - Bastante comum em ruminantes - Acomete abomaso - Vermes que se alimentam de sangue - Anemia - Hipoproteinemia ● Ostertagia sp. ● Afetam ruminantes ● Abomaso ● Dificuldade de ganho de peso, diarreia. Suínos -Diarreia viral: ● Gastroenterite transmissível: -Coronavírus -Importante doença em suínos com menos de 10 dias -Ocorre principalmente no inverno -Afeta as microvilosidades intestinais -Parede intestinal fina -Acúmulo de gases NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Circovírus suíno ● Síndrome do emagrecimento multissistêmico ● PCV tipo 1: não patogênico ● PCV tipo 2: patogênico ● Lesões intestinais caracterizada pela depleção do GALT ● Doença altamente transmissível -Doenças bacterianas ● Doença do edema ● E. coli ● Enterotoxina (verotoxina/angiotoxina) ● Associada a alteração na dieta devido ao desmame ● Edema mucosa gástrica, pálpebra e intestino -Disenteria suína: sangue e muco na diarreia ● Brachyspira hyodysenteriae (bacilo gram -) ● Doença se limita ao intestino grosso ● Lesões - Intestino com lesões fibrinonecróticas - Diarreia com sangue e muco -Lawsonia ● Caracterizada por enteropatia proliferativa ● Acomete leitões após o desmame -Atresia anal Equinos -Dilataçãogástrica ● Primária - Origem nutricional - Sobrecarga gástrica - Alimentos facilmente fermentáveis ● Secundária - Impedimento do esvaziamento gástrico - Obstruções: CE, alimentos grosseiros, neoplasias -Enterite Causada por Rhodococcus equi ● Saprófito do solo e habitante normal do intestino equino ● Zoonose ● Causa lesões ulcerativas e acometem LN -Miíase equina: moscas depositam ovos nos membros, o equino lambe e se deposita na mucosa gástrica e intestinal ● Miíase equina ● Gasterophilus intestinalis ● Moscas depositam seus ovos nos membros ● Por lambedura as larvas contaminam o equino ● Ficam depositados em mucosa gástrica e intestinal -Strongylus vulgaris -Distúrbios intestinais: compactação do cólon -Enterólitos Pequenos animais -Dilatação e torção gástrica: raças grandes, manejo, sobrecarga alimentar ● Sinais - Aumento abdominal - Desconforto - Dispneia - Mucosas cianóticas ● Choque circulatório - Obstrução venosa -Parvovirose: intestino delgado dilatado e preenchido por fluido NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Histoplasmose -Panleucopenia felina -Doença inflamatória intestinal Coleta -BAF: Biópsia com agulha fina -Squash: “esfrega” com a lâmina -Imprint -Coleta de líquido peritoneal: cateter -Coleta de líquido torácico: seringa com torneira de 3 vias -Análise de células: ● origem -inflamatórias: neutrófilos, linfócitos, eosinófilos e macrófagos -células teciduais: redondas (linfoma, mastocitoma, TVT, plasmocitoma), célula epitelial (carcinoma), mesenquimal (sarcomas) -Critérios de malignidade: ● Alterações no núcleo, presença de vacúolos citoplasmáticos, hipercromasia, pleomorfismo. Sistema respiratório -Lâmina 1 – Linhas, mucosa respiratória; ML, músculo liso, *, placas de cartilagem hialina; Círculo, alvéolos. -Alvéolos NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -A traquéia, onde são visualizados: o epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes; o tecido conjuntivo com glândulas seromucosas; a cartilagem hialina com pericôndrio bem desenvolvido na face externa (P), e a adventícia (A). -A vulnerabilidade do sistema respiratório a lesões aerógenas: ● 1. a extensa área dos alvéolos ● 2. o grande volume de ar que entra continuamente nos pulmões ● 3. a alta concentração de elementos nocivos que podem estar presentes no ar -Congestão: ICC, Timpanismo -Hiperemia: Processos inflamatórios e infecciosos ● Ex: Vírus, bactéria, toxinas ou trauma -Epistaxe: doença do carrapato (coagulopatias) ● Acidentes ofídicos, hepatite, hemofilia, neoplasia -Hemoptise (expectoração de sangue proveniente do trato respiratório inferior): Trauma, inflamações, pneumonia, abscessos, tromboembolismo, neoplasia -Hemorragia induzida pelo exercício -Rinite: cavidade nasal ● serosa: purulenta (infecção bacteriana), forma mais branda de inflamação e caracteriza-se pela hiperemia e pelo aumento da produção de um líquido transparente. ● catarral: é um processo ligeiramente mais severo, que apresenta, além das secreções serosas, um aumento substancial da produção de muco. ● Rinite supurativa: caracteriza-se por um exsudato neutrofílico que ocorre quando a mucosa nasal sofre uma agressão mais severa, geralmente acompanhada por necrose da mucosa e infecção bacteriana secundária. ● Rinite granulomatosa: é uma reação na mucosa e submucosa nasais caracterizada pela infiltração de numerosos macrófagos ativados -Sinusite: seios paranasais -Influenza equina: Infecção comum NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Cepas virais tipo A (H7N7 e H3N8) ● Altamente contagiosa ● Autolimitante ao trato respiratório superior ● Alta morbidade e baixa mortalidade ● infecção secundária por Streptococcus sp. ● Sinais Clínicos: - Febre - Conjuntivite - Descarga nasal serosa -Mormo: aumento dos linfonodos submandibulares ● Zoonose infecto contagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei ● Presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia ● Notificação obrigatória -Garrotilho: ● Doença infecciosa e altamente contagiosa dos equídeos ● Agente etiológico: Streptococcus equi ● Caracterizado por uma rinite e linfadenite - exsudato mucopurulento ● Pode ocorrer disseminação hematógena - Formação de abscessos em pulmão, fígado e baço -Rinotraqueíte infecciosa dos bovinos (IBR): ● Herpesvírus bovino tipo 1 ● Bovinos jovens confinados ● Enfermidade febril aguda ● Sinais: Hiperemia severa e necrose nasal ● Predispõe a infecções secundárias (Inf. Bacterianas. Ex: Pasteurella) ● Problemas reprodutivos: - Aborto, vulvovaginite, balanopostite -Febre catarral maligna ● Doença infecciosa de bovinos e cervídeos ● Herpesvírus bovino tipo 2 (Herpesvírus γ) ● Rinite fibrinonecrótica ● Linfadenopatia, alterações neurológicas. -Oestrus ovis ● Berne nasal ● Mosca amarronzada ● Depositam as larvas nas narinas ● Causa rinite e sinusite mucopurulenta NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Conidiobolomicose dos ovinos ● Fungo Conidiobolussp. ● Afeta ovinos de várias idades, principalmente me épocas de chuvas ● Forma rinofacial - Aumento do volume do vestíbulo nasal -Rinofacial +severa - Secreção sero-sanguinolenta - Narinas parcialmente obstruídas - Curso clínico: semanas a meses (+ longo) ● Forma Nasofaríngea - Corrimento nasal sero-sanguinolento - Dispneia (obstrução das fossas nasais) - Exoftalmia (protusão unilateral do olho) - Curso clínico: 7-15 dias -Rinite com corpúsculo de inclusão ● Herpesvírus suíno tipo 2 ● Alta morbidade e baixa mortalidade ● Doença transitória ● Sinais - Rinite leve - Hiperemia da mucosa nasal ● Predispõe a infecções bacterianas secundárias -Rinite atrófica ● Doença infecto contagiosa, de evolução progressiva e crônica ● Caracterizada por inflamação e atrofia das conchas nasais (cornetos). ● Podendo causar uma deformidade facial severa (desvio de septo). ● Multifatorial NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO - Bordetella bronchiseptica, Pasteurella multocida, Haemophilus parasuis ● Endêmica na suinocultura do Brasil ● Transmissão suíno-suíno (aerossóis) ● Animais adultos - Espirros, corrimento nasal mucoso e lacrimejamento ● Animais jovens - Espirros, desvio e encurtamento do focinho, sangramento nasal - Atraso do crescimento (5 – 10%) -Rinite micóticas ● Aspergillusspp. e Penicillium spp. - necrose do epitélio nasal e exsudato fibrinopurulento ● Cryptococcus neoformans - Granulomas na mucosa -Rinotraqueíte infecciosa felina ● Doença respiratória comum (cosmopolita) ● Herpesvírus felino tipo 1 (FeHV-1) ● A doença prejudica o sistema de defesa - Predispõe a infecções secundárias ● A maioria dos animais se transformam portador do vírus - Eliminam quando há queda da imunidade ● Lesões - As lesões causadas pelo FeHV-1 são reversíveis - Infecções secundárias: Rinite supurativa severa ● Sinais - secreção purulenta persistente - atrofia dos cornetos - Pneumonia bacteriana -Rinosporidiose - Rhinosporidium seeberi -Neoplasia da Cav. Nasal ● Várias origens - Ossos - Tecido cartilaginoso - Tecido conjuntivo - Vasos sanguíneos - Epitélio de revestimento - TVT ● São raros em animais domésticos ● A maioria das neoplasias são malignas ● Animais mais velhos ● Infecção bacteriana secundária ● Sinais - Corrimento nasal (mucoso, purulento ou sanguinolento) - Lacrimejamento (obstrução do ducto nasolacrimal) NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO - Deformidades faciais - Exoftalmia, perda de dentes e lesões orais - Dificuldade respiratória -Hemiplegia de laringe ● Comumente conhecido como “Ronqueira dos equinos” ● Atrofia dos músculos cricoaritenóideos - neuropatia da laringe ● Alteração comum em equinos ● Causa desconhecida -Inflamação das bolsas guturais - equinos ● Infecção micótica mais comum em equinos ● Aspergillusspp. ● Lesões necrotizantes das bolsas, frequentemente causando vasculite ● Proximidade com artéria carótida e Nervos cranianos (VII, IX, XI e XII) ● SinaisClínicos - Epistaxe de baixa intensidade unilateral - Corrimento nasal mucoide de odor fétido - Paralisia de faringe acompanhado de disfagia (nervo vago e glossofaríngeo) - Epistaxe grave: Ruptura da artéria carótida (choque hemorrágico) -Colapso de traqueia ● Achatamento dorsoventral da traqueia ● Raças toy, miniatura ou braquicefálicos -Melanose congênita -Enfisema pulmonar ● A forma primária não ocorre em animais, como acontece em humanos (tabagismo). ● A forma secundária ocorre devido a broncopneumonia - desequilíbrio no fluxo de ar -Hemorragia pulmonar ● Traumatismos ● Coagulopatias ● CID ● Tromboembolismo pulmonar -Edema pulmonar ● Aumento da pressão hidrostática - Insuficiência cardíaca (esquerda) ● Aumento da permeabilidade vascular - Processos inflamatórios /infecciosos ● Obstrução linfática NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Rodococcus equi - Pneumonia ● Bactéria gram + ● Broncopneumonia granulomatosa em potros ● Pode acarretar em uma enterite ulcerativa, linfadenite supurativa. ● 3 formas clínicas - Pneumonia aguda - Pneumonia crônica (granulomatosa) - Entérica ● Sinais: Febre, descarga nasal, dispneia -Pneumonia enzoótica bovina ● Conhecida como “pneumonia dos bezerros” ● Doença multifatorial - Adenovírus, coronavírus bovino - Bactérias oportunistas: Pasteurella multocida, E. coli ● Alta morbidade (90%) e baixa mortalidade (<5%) -Pleuropneumonia bovina contagiosa ● Doença de notificação obrigatória ● Agente etiológico: Mycoplasma mycoides ● Broncopneumonia fibrinosa severa Sinais clínicos: febre, depressão e anorexia, seguidos por sinais respiratórios severos (sepse) ● Possui vacinação -Tuberculose bovina ● Doença crônica transmissível ● Zoonose ● Mycobacterium bovis (M. Tuberculosis) ● Sinais clínicos: - Perda de peso, febre, anorexia, dispneia, corrimento nasal - Muitas vezes sem sinais (condenação no abatedouro) - Aumento de linfonodos periféricos -Pneumonias verminóticas ● Dictiocaulose ● Dictyocaulus viviparus: Bovinos ● Dictyocaulus filaria: ovinos e caprinos ● Dictyocaulus arnfield: equinos -Aelurostrongylus abstrusus ● Parasita pulmonar de felinos ● Tosse crônica NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Muco e catarro -Maedi visna ● Lentivírus (família Retroviridae) ● Pneumonia progressiva dos ovinos (sinais clínicos podem aparecer meses ou anos após a infecção) ● 4 formas clínicas - Respiratória - Nervosa - Articular - Mamária ● Separadas ou simultâneas ● Pulmão não colapsado (2 a 4X maior) ● Focos de coloração acinzentada ● Pontos hemorrágicos -Pasteurelose suína ● Pasteurella multocida ● São oportunistas: após infecções virais ● Sorotipos A e D, no Brasil. ● Sinais: Tosse, redução do crescimento, secreção nasal -Pleuropneumonia suína ● Doença infecto contagiosa que causa lesões graves em pleura e pulmões de suínos ● Actinobacillus pleuropneumoniae ● Transmissão via aerógena ● Afeta suínos de todas as idades ● Forma subaguda: morte súbita ● Forma aguda: anorexia, prostração, febre, tosse profunda ● Forma crônica: Redução no crescimento e episódios de tosse -Cinomose canina ● Vírus da cinomose (Morbilivírus) ● Invasão pelo trato respiratório ● Multiplicação nas tonsilas ● Ação direta: pneumonia intersticial ● Imunossupressão ● Infecção bacteriana secundária - Bordetella bronquiseptica -Neoplasias ● Neoplasia pulmonar primária Baixa ocorrência ● Animais mais velhos ● Neoplasia pulmonar secundária - Processo metastático -Lâmina de medula óssea/ linfonodo -Lâmina de medula óssea NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Carcinoma -Lipoma -Plasmocitoma -TVT -Sarcoma: célula mesenquimal -Carcinoma: nódulo mamário NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Carcinoma de células escamosas -Carcinoma escamoso invasor: células malignas pleomórficas, isoladas ou agrupadas, ocasionalmente queratinizadas (seta). -Linfoma Sistema cardiovascular -Todo estímulo que acontece no átrio é “segurado” no nó átrio-ventricular por alguns segundos e depois o estímulo segue pelo feixe de His ● Se não fizesse isso, o ventrículo iria acontecer no ventrículo ao mesmo tempo que no átrio -O rigor mortis acontece mais rápido no coração ● Estado de contratura - Ausência de ATP - Coração: 1h após a morte NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Fase pré-rigor, fase de rigor e fase de pós-rigor ● Presença de coágulos nas câmaras cardíacas -Normal ter a presença de coágulos ● Hipóxia degenera células epiteliais e libera tromquinase ● Coágulo cruórico (vermelho- hemácias) e coágulo lardáceo (Amarelado- fibrina e plaquetas). ● Post-mortem: Coágulos X Trombos ● Equino é normal achar mais coágulos amarelados ● Coágulo: solto (fisiológico) ● Tromo: preso (patológico) -Embebição por Hb ● Definida por uma hemólise post mortem ● 12 a 24h ● A Hb liberada impregna por difusão passiva no endotélio cardíaco ● Aorta -Pontos brancos ● Pontos brancos difusos no endocárdio ● Frequentemente observadas no coração de cães ● Causa desconhecida -Anomalias congênitas ● Etiologia não é completamente compreendida ● Alterações gênicas que exerçam efeitos deletérios ● Exposição materna - Drogas (talidomida- teratogênica) - Agentes físicos (Raio X) - Deficiências nutricionais (p.e. Vit. A) ● Persistência do ducto arterioso -O coração tem aberturas na vida fetal que tecido conjuntivo vai fechar após o nascimento, em alguns animais não fecha e ocorre a persistência do ducto aórtico ● Defeito no Septo IV: abertura entre os ventrículos (deveria NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO fechar no estágio final da vida fetal) que permite a mistura de sangue arterial e venoso -Ocorre hipertrofia do ventrículo para compensar ● Defeito no septo atrial ● Tetralogia de Fallot -Dextroposição da aorta (origem biventricular): fica entre os ventrículos -Defeito do septo Ventricular -Estenose da artéria pulmonar -Hipertrofia ventricular direita secundária ● Estenose de artéria pulmonar -Relativamente comum em cães -Preenchimento de tecido conjuntivo -Estreitamento do lúmen da artéria pulmonar - Presença de tecido conjuntivo -Hipertrofia ventricular direita: para compensar que o sangue não está passando ● Persistência do arco aórtico direito -O normal é o desenvolvimento do arco aórtico esquerdo e atrofia do direito -No desenvolvimento fetal ocorre ao contrário e a aorta cresce em volta da traqueia e do esôfago -O ducto arterioso deve estar preenchido por tecido conjuntivo -Desenvolvimento do arco aórtico direito -Ducto arterioso forma um ligamento sobre esôfago e traqueia -Megaesôfago: o ligamento vai comprimir o esôfago -Alterações Circulatórias: ● Hemorragias -São alterações não específicas -Endocárdio, miocárdio e epicárdio -Causas: - Septicemia - Toxemia NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO - Anoxia -Quando temos agentes na circulação eles vão ativar o sistema imune (neutrófilos- bactérias-, linfócitos -virais-, monócitos -lesão tecidual- e eosinófilos- parasitárias e alérgicas) e ocorre ativação endotelial (para permitir saída de neutrófilo) -Petéquias: menor -Equimoses -Sufusões -Carbúnculo sintomático ● Clostridium chauvoei ● Bovinos, caprinos ● Leva a morte rapidamente ● Causa um choque séptico ● A lesão permite a entrada da bactéria ● Pontos hemorrágicos no coração -Doença do coração de amora ● Suínos ● Deficiência de vit. E e Selênio -Hidropericárdio ● Acúmulo de líquido no saco pericárdio ● Processos fisiopatológicos envolvidos: -Aumento da pressão hidrostática -Aumento da permeabilidade vascular (processos inflamatórios) - Diminuição da pressão oncótica - Redução da drenagem linfática -Hemopericárdio ● Acúmulo de sangue no saco pericárdico ● Alteração pouco frequente e geralmente fatal ● Causas: - Ruptura de vasos por trauma - Perfuração cardíaca - Ruptura de hemangiossarcoma -Endocardite ● Endocardite valvular ● Endocardite mural ● Causas NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO - Bactérias (90% dos casos) - Fungos - Parasitas-Endocardite ● Associado a processos inflamatórios bacterianos de outros locais - Abscessos pulmonares e hepáticos - Metrites, mastites - Periodontites - Onfaloflebite -MIOCARDITE ● Processo inflamatório no miocárdio ● Associado a várias doenças sistêmicas - focal, multifocal e difusa - Agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos, parasitas) - Intoxicação por Vicia villosa - Ervilhaca -Miocardite supurada: bactérias e neutrófilos ● Arcanobacterium pyogenes ● Actinobacillus equuli ● Geralmente originada de embolismo de outro local de infecção -Miocardite hemorrágica: formação de petéquias e equimoses ● O coração apresenta coloração vermelho-escuro ● Observada nos casos de Carbúnculo sintomático - Clostridium chauvoei -Miocardite granulomatosa: formação de grânulos (o agente não consegue ser eliminado) ● O coração apresenta nódulos branco- amarelados com material caseoso. ● Doenças relacionadas: -Ovinos: Linfadenite caseosa (Corynebacterium pseudotuberculosis) -Tuberculose bovina -Intoxicação por Vicia villosa -Miocardite Linfocítica ● Geralmente associada a doenças virais ● Doenças relacionadas: - Parvovirose - Febre aftosa NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Miocardite parasitária ● Geralmente associada a doenças virais ● Doenças relacionadas: - Parvovirose - Febre aftosa -PERICARDITE ● Processo inflamatório no pericárdio ● Determinado pelo tipo de exsudato - Seroso - Fibrinoso - Supurado -Endocardiose valvar ● Conhecida como doença do cão velho ● Etiologia é desconhecida -Deposição de glicosaminoglicanos - Degeneração de colágeno ● Ocorre em todas as válvulas cardíacas - Válvula mitral (+comum) -Mineralização ● Caracterizado pela deposição de cálcio ou outros minerais ● Presença de placas firmes, cor brancacenta e que rangem ao corte ● Causas: - DRC - Deficiência de Vit. E e Selênio - Intoxicação por plantas calcinogênicas (Solanum torvum, Trisetum flavencens). -Degeneração hidrópica ● Caracterizado pelo acúmulo de água e eletrólito no citoplasma ● Coração apresenta coloração acinzentado -Degeneração gordurosa ● Caracterizada pelo acúmulo de lipídios no citoplasma (esteatose) ● Coração fica com coloração amarelada -CARDIOMIOPATIAS NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Cardiomiopatia dilatada ● Cardiomiopatia hipertrófica -Cardiomiopatia dilatada ● Caracterizado pela dilatação das quatro câmaras (átrios e ventrículos) ● Há diminuição na capacidade contrátil do miocárdio ● Felinos: Associada à deficiência de Taurina ● Caninos: - Tendência familiar (Boxer, Bull Mastiff, Dobermann) - Uso de Doxorrubicina -Cardiomiopatia hipertrófica ● Caracterizado por hipertrofia acentuada do miocárdio ventricular ● Hipertrofia pode ser simétrica ou assimétrica ● Etiologia desconhecida -Neoplasias ● Neoplasia primária é uma alteração rara - Exceto hemangiossarcoma ● Neoplasia secundária (+ comum) - linfoma - carcinomas -VASOS SANGUÍNEOS ● OBS: Trombose é uma consequência frequente associada a vasculite ● Erliquiose: flebite -Dirofilariose: parasita, lesiona a parede do coração -Erisipela: doença bacteriana de suínos (vasculite) -Aneurisma ● Dilatação localizada e permanente da parede vascular ● Causas inflamatórias e degenerativas - S. vulgaris - S. lupi - Def. de Cobre em suínos -Arteriosclerose ● Espessamento da parede das artérias ● Etiologia desconhecida NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO - Relacionado ao aumento da turbulência sanguínea ● Uma alteração frequente, mas raramente causa alterações clínicas -Aterosclerose ● Acúmulo de depósitos de lipídeos (colesterol, TG, fosfolipídeos) na parede de artérias ● Acometimento raro em animais - hipotiroidismo - animais idosos -Onfaloflebite supurada: umbigo Patologia sistema hepático -Carnívoros têm os lobos muito mais delimitados -Peso 1% em herbívoros e 3% em carnívoros -Macrófago de origem hepática: células de Kupffer -Bilirrubina na urina em grandes quantidades: doença do carrapato -Ácidos biliares: 90% da bile -Metabolismo de gorduras: a fonte de gordura vem do intestino ou adipócitos -Função hepática ● Metabolismo da bilirrubina ● Metabolismo dos ácidos biliares ● Metabolismo das gorduras ● Metabolismo dos carboidratos ● Neutralização de substâncias tóxicas ● Metabolismo das proteínas ● Função imune. NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Metabolismo bilirrubina: ● As hemácias são formadas na medula óssea e se destinam ao sistema circulatório, circulam por 120 dias e são destruídas. No transcorrer desse período, seu sistema metabólico torna-se cada vez menos ativo, a sua membrana fica mais frágil (senescente) e rompe-se durante sua passagem em lugares estreitos ● Muitas hemácias se autodestroem no baço, onde os espaços entre as trabéculas estruturais da polpa vermelha pelos quais devem passar a maioria das hemácias ● A ruptura das hemácias libera a hemoglobina, que é fagocitada de imediato pelos macrófagos em muitas partes do organismo, especialmente pelas células de Kupffer, no fígado, e pelos macrófagos no baço e na medula óssea ● É captada pelo sistema retículo-endotelial, sendo transformada a sua hemoglobina pela hemeoxigenase em biliverdina, monóxido de carbono e ferro. A biliverdina-redutase converte a biliverdina em bilirrubina livre, sendo gradualmente liberada dos macrófagos para o plasma ● A bilirrubina livre, quando chega ao fígado, é recolhida pelos hepatócitos por meio de sistemas proteicos, transportadores de membrana (proteínas X e Y), num processo chamado captação ● Parte dessa bilirrubina liberada nos hepatócitos pode-se ligar a uma proteína citoplasmática denominada ligandina, etapa posterior à sua conjugação, que impede o efluxo dessa substância do hepatócito para o plasma ● A bilirrubina conjugada é excretada através do polo biliar dos hepatócitos que está em íntimo contato com os canalículos biliares e daí para os intestinos ● A conjugação da bilirrubina ocorre majoritariamente no fígado, sendo também observada nas células dos túbulos renais e nos enterócitos -Metabolismo dos ácidos biliares ● Os ácidos biliares correspondem a 90% da bile. ● Produzidos no fígado a partir da oxidação do colesterol. ● Atuam como detergentes: - Excreção de colesterol e fosfolipídios do fígado pela bile - Absorção de lipídios e substâncias lipossolúveis (A,D,E,K) do intestino. NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Metabolismo de carboidratos ● O fígado é responsável pela síntese, armazenamento e liberação da glicose ● Monossacarídeo -> Glicose-6-fosfato -> Glicogênio ● Gliconeogênese -Neutralização de substâncias tóxicas ● Biotransformação ● Compostos hidrofóbicos -> compostos hidrossolúveis ● Eliminados na bile e urina ● Endógenos: amônia, bilirrubina, hormônios (estrógeno, cortisol) ● Exógenos: drogas, toxinas de plantas, insecticidas -Metabolismo de proteínas ● Produção das proteínas plasmáticas (albuminas, globulinas, fibrinogênio) ● Fatores de coagulação e fibrinólise ● Proteínas de transporte (transferrina) -Alterações sem significado clínico: ● Telangiectasia: dilatação dos sinusóides ● Lipidose de tensão ● Cistos biliares congênitos ● Manchas leitosas: suínos, associado com um nematóide com fase larval no fígado ● Fibrose capsular ● Marcas das costelas ● Embebição biliar ● Hiperplasia nodular benigna -Insuficiência hepática: ● Perda da função hepática normal ● Dano agudo ou crônico ● 75% ● Pré-hepática: aumento da hemólise (associado aos parasitas- Anaplasmose, Babesiose) NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Hepática: disfunção no hepatócito ● Pós-hepática: obstrução do ducto ● Icterícia: -A bilirrubina não conjugada, quanto aos glucuronídeos de bilirrubina (conjugada), pode acumular-se sistematicamente e depositar-se nos tecidos, dando origem à icterícia -Encefalopatia hepática: condição neurológica resultante de uma lesão hepática difusa ● Condição neurológica resultante de uma lesão hepática difusa. ● Sinais: depressão, pressãoda cabeça contra objetos, dificuldade para andar ● A amônia é a principal substância envolvida na encefalopatia hepática ● Alterações no metabolismo da glicose potencializa os sinais clínicos -Coagulopatias -Hipoalbuminemia: baixa concentração de albumina no corpo -Fotossensibilização ● Primária - Ammi majus (âmio-maior) - Na primária, a planta possui um pigmento que é absorvido pela mucosa intestinal, atravessa a barreira hepática e cai na circulação geral do animal, indo também à pele. ● Secundária ou hepatógena - Filoeritrina (Subs. Fotodinâmica) - Produzida a partir da clorofila - Metabolizada no fígado e eliminada na bile - Na insuf. Hepática é depositada na pele - Ocorre quando a ingestão de alguma substância tóxica responsável por lesionar o fígado dos animais. Neste caso, o órgão deixa de desempenhar o seu papel de filtragem e desintoxicação. Quando as substâncias tóxicas não são eliminadas, passam a se acumular na pele e com a incidência da luz solar, ocorre a fotossensibilização NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Distúrbios hemodinâmicos ● Anemia ● Congestão passiva ● Infarto -Esteatose hepática: acúmulo de triglicerídeos no hepatócito ● Anorexia, cetose, toxinas ● Acúmulo de triglicerídeos no citoplasma de hepatócitos - Anorexia - Cetose em ruminantes - Diabetes mellitus - Intoxicações ● Se colocar na água vai boiar -Cetose ou Toxemia da prenhez ● Etiopatogenia - Necessidade energética - Mobilização de gordura - Esteatose hepática ● Epidemiologia - Vacas, cabras e ovelhas -Cirrose hepática: -Hepatites ● Hepatite aguda - Caracterizada pela infiltração de neutrófilos e necrose hepatocelular ● Hepatite crônica - Persistência do estímulo inflamatório - Fibrose, granuloma ou abscesso -Colangio-hepatite linfocitária ● Mais frequente em felinos NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Causa desconhecida (associado a resposta auto-imune) ● Sinais: icterícia, sinais neurológicos, hemorragia ● Colestase e fibrose -Leptospirose ● Lesão renal aguda ● Lesão hepática -Hepatite infecciosa canina ● Adenovírus canino 1 ● Frequente em animais mais jovens (< 1 ano) ● Caracterizada por uma doença subaguda ou aguda - poucas horas a 15 dias ● Sinais: Anorexia, latidos frequentes, dor abdominal, distúrbios neurológicos -Abscessos: -Fasciola hepática: um parasita que pode ser encontrado nos canais biliares de mamíferos, como ovinos, bovinos e suínos -Hidatidose (Equinococcus): Hidatidose é uma doença parasitária crônica, causada pela fase de larva do parasito. Echinococcus granulosus -Neoplasias: ● Os tumores primários hepáticos mais comuns observados em cães são carcinoma hepatocelular, que são tumores malignos que surgem a partir das células do fígado, e de adenomas hepatocelulares ou hepatomas, que são tumores benignos que surgem a partir das células do fígado NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO Patologia sistema urinário -Funções ● Formação urina: eliminação de resíduos metabólicos ● Regulação ácido – básica ● Conservação da água – Reabsorção ● Manutenção da [ ] de íons K ● Eliminação dos produtos nitrogenados: ureia; creatinina; ácido úrico; uratos –Eritropoetina (estimula eritropoiese na medula óssea) – Renina (ativado na redução P.A- converte angiotensinogênio em angiotensina I) – 1,25 – di-hidroxicolecalciferol (importante na absorção intestinal de Ca+) -Alterações congênitas ● Cistos renais ● Hipoplasia renal: ● Aplasia renal: normalmente um achado -Alterações circulatórias: ● Hiperemia e Congestão; –Rins com coloração acentuadamente vermelha -Rins aumentados de volume -Fluindo sangue ao corte -Avermelhados uniformemente NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Hemorragia petequial ● Hemorragia difusa: ● Infarto: células morrem pela isquemia -Trombo: ocorre no local -Êmbolo: forma um trombo em outro local e se move até o rim -As zonas infartadas formam um “triângulo” (amarelado é um processo crônico- tem tecido fibroso junto- e vermelho é agudo) -Insuficiência renal: perde função renal ● Uremia: aumento de compostos nitrogenados (ureia e creatinina) mais os sinais clínicos relacionados a esse aumento (sinais clínicos: vômito e formação de úlceras em cavidade oral e estômago) ● Azotemia: aumento de ureia e creatinina sem sinal clínico. ● Na insuficiência renal aguda temos mais azotemia que uremia ● Pode ser classificada como: -Pré-renal: animal desidratado (30-60%) NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO –Renal: toxina ou vasculite (erliquiose) que lesionou o néfron (20-40%) -Pós-renal: obstrução por pedra (1-10%) ● Pré-renal: diminuição do aporte sanguíneo no rim, diminuindo a perfusão causa a isquemia de algumas células renais e provoca a azotemia ● Renal: aguda ou crônica. Pode ser causada por agentes biológicos ou neoplasias -Nefropatia obstrutiva por urolitíase; neoplasias; traumas –Isquemia renal com necrose tubular –Necrose tubular em função de drogas nefrotóxicas –Produtos químicos; metais pesados -Aguda: redução súbita da função renal, processo rápido, glomerulonefrite aguda, ocorre: oligúria, anúria, azotemia, pequena ou nenhuma perda de eletrólitos, hiperpotassemia, lesões extra renais discretas -Crônica: período prolongado, animal idoso, geralmente irreversível -IRC não é sinônimo de doença renal crônica, PODE HAVER IRC SEM LESÃO RENAL CRÔNICA E VICE-VERSA -Na aguda o rim aumenta e na crônica ele diminui ● Pós-renal: obstrução do fluxo por causas intrínsecas (pedra no rim) ou extrínsecas (prostatite grave ou neoplasias) -Alterações extra-renais: NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Anemia: o rim é importante para a produção de eritropoetina, que é o hormônio que vai até a célula progenitora na medula óssea e diferencia a mesma em hemácia. Mais relacionado a insuficiência renal crônica ● Úlceras: ureia e creatinina são tóxicas, causam lesão ● Hiperparatireoidismo secundário renal: na insuficiência crônica o rim não elimina o fósforo do organismo, tem uma elevação de P circulante, mas os organismos têm uma relação de cálcio e fósforo (2Ca:1P). Como o rim não elimina o fósforo, aumenta muito o cálcio. ● Calcificação em tecidos -Processos inflamatórios: ● Glomerulite viral – Hepatite infecciosa canina – Peste Suína Clássica – Newcastle em aves –Replicação viral no endotélio capilar –Inclusões intracelulares no endotélio dos vasos glomerulares ● Glomerulite imunomediada: quando tem um processo infeccioso que aumenta o nível de imunoglobulina, que vai se depositar no rim, entra em quimiotaxia e estimula o sistema complemento que estimula células de defesa no tecido renal e causa lesão (comum na piometra e erliquiose) ● Nefrite intersticial: resultado da septicemia bacteriana e infecções que penetram os túbulos renais -Microscopia vamos observar células de defesa (linfócitos, macrófagos e plasmócitos) -Na forma crônica tem fibrose e mineralização ● Nefrite granulomatosa: formação de grânulos no parênquima renal -Quando corta faz barulho de areia -Peritonite Infecciosa Felina -Encephalitozoon cuniculi cães -Fungos (Aspergillus spp.; Histoplasma capsulatum) -Algas (Prototheca spp.) NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO –Larvas de Toxocara canis -Corynobacterium pseudotuberculosis -Massas esbranquiçadas. Ao corte áreas de mineralização que rangem ● Pielonefrite: normalmente ascensão de infecção do trato inferior -Inflamação da pelve e parênquima renal (túbulos e interstício) –Ascensão de infecção do trato inferior -Raramente infecção hematógena e parasitária (Dioctophyne renale) –Bacilos gram - normais do intestino: –E.coli; Staphylococcus sp.; Streptococcus sp.; Enterobacter sp.; Proteus sp. Corynobacterium renale ● Hidronefrose: dilatação da pelve e cálices associada a progressiva atrofia do parênquima renal -Causas – Obstruções do fluxo urinário (Cálculos urinários, Hiperplasia, Prostática, Processos inflamatórios (prostatite, uretrites), Neoplasias, Hérnia perineal(com deslocamento de bexiga) e Esteatoses (congênitas)) • Obstruções urinárias – Rápida ou lenta – Uni ou bilateral – Desde a uretra ou pelve renal – Lesões intrínsecas ao trato urinário – Lesões extrínsecas que comprimem ureter ou uretra -Hidronefrose difusa acentuada bilateral ● Em ambos os rins a pelve está acentuadamente dilatada. ● Há atrofia bilateral difusa da camada medular com exposição dos septos conjuntivos ● Urolitíase: cálculos renais, causas relacionadas a nutrição, estrógeno, consumo de água, genética, infecções… -Urólitos nas vias urinárias –Concreções formadas por precipitação de sais orgânicos ou inorgânicos NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO –Mais frequente em machos - Anatomia uretral, castração precoce –Menos frequente equino e suínos ● Cistite: a retenção de urina prolifera as bactérias -TU isento de bactérias; –Esterilidade mantida pela eliminação repetida da urina –Propriedades antibacterianas (Acidez; IgA; mucina; fatores bacteriostáticos) –Alteração na eliminação de urina ou nas propriedades antibacterianas: Bactérias aderem a mucosa da bexiga e invadem ● Comum na urolitíase e intoxicação por samambaia ● Perda tecidual. ● O material amarelado que recobre a lesão é o exsudado fibrinoso Patologia sistema genital -Herpesvírus ● Transmissão pelo coito ou inseminação ● Hiperemia, edema, petéquia -Neoplasia de vulva e vagina: ● Leiomioma: benigno (comum em cadelas) NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ● Tumor venéreo transmissível: TVT (tumor de sticker) ● Melanoma: neoplasia maligna (maior ocorrência em éguas) ● Fibropapiloma: neoplasia benigna de novilhas ● Carcinoma de células escamosas: neoplasia maligna, ocorre em vacas, ovelhas e éguas -Anormalidades de desenvolvimento: ● agenesia uni ou bilateral ● aplasia segmentar do útero ● hipoplasia do útero ● atrofia do útero -Distúrbios não-inflamatórios: torção uterina, prolapso uterino -Hiperplasia endometrial: estimulação hormonal excessiva ou prolongada ocasionada por estrogênio (pastagens, toxinas, tumores ovarianos e cistos) ou progesterona (diestro ou anticoncepcionais) -Piometra: normalmente no diestro, cadela e gata, hiperplasia endometrial cística ● Cadela e gata ● Diestro ● Hiperplasia endometrial cística ou progesterona ● Complicações: septicemia, insuficiência renal aguda, peritonite, -Glândula mamária: ● Glândula mamária ● Mastite ● Hiperplasia Lobular mamária ● Neoplasia -Mastite: grandes -Hiperplasia lobular mamária: felinos -Neoplasias mamárias: cães NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO -Criptorquidismo: localização errada do testículo (normalmente na cavidade abdominal) -Hipoplasia: formação congênita, testículo não cresce -Orquite infecciosa: brucelose ● Brucella abortus ● Aborto, orquite, epididimite ● Febre, depressão ● Aumento da bolsa escrotal -Neoplasias testiculares: Sertolioma e seminoma -Hiperplasia prostática: animal idoso, castração corrige por ser homônimo dependente -Persistência do frênulo -Fimose (não expõe a glande) e parafimose (expõe, mas não volta) -Balanopostite: inflamação no pênis (Herpesvirus) -TVT NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO Atividades 1) Assinale verdadeiro ou falso: ( ) O esmalte do dente é capaz de renovação e reparo ( ) Queilosquise, ou fenda palatina, é uma doença congênita ( ) Um sinal de estomatite é o Ptialismo ( ) A formação de bolhas e vesículas do epitélio oral é uma condição presente no início do curso de doenças como estomatite vesicular 2) Qual a sigla da febre aftosa e 3 sinais clínicos? 3) Qual doença causada por Parapoxvirus e que a morbidade pode chegar a 100%? 4) Assinale a alternativa correta sobre a febre catarral maligna: A) Causada por uma bactéria do gênero Rhadinovirus B) Pode causar linfadenomegalia generalizada e erosões cecais C) Um sinal clínico importante é o corrimento nasal mucopurulento D) Todas estão corretas 5) Qual doença é conhecida como língua-de-pau? 6) Cite duas causas da infecção por Candida sp. 7) Quais tipos de estomatite acometem mais felinos? 8) A frase a seguir é verdadeira ou falsa? Justifique. “A maloclusão é um fator comum de determinadas raças e não altera a fisiologia do animal, não sendo fator importante na anamnese.” 9) Defina megaesôfago congênito. 10) Enumere as colunas: 1)Rinite serosa 2)Rinite Catarral 3)Rinite supurativa 4)Rinite granulomatosa a( ) é um processo ligeiramente mais severo, que apresenta, além das secreções serosas, um aumento substancial da produção de muco. b( ) caracteriza-se por um exsudato neutrofílico que ocorre quando a mucosa nasal sofre uma agressão mais severa, geralmente acompanhada por necrose da mucosa e infecção bacteriana secundária. c( )forma mais branda de inflamação e caracteriza-se pela hiperemia e pelo aumento da produção de um líquido transparente. d( ) é uma reação na mucosa e submucosa nasais caracterizada pela infiltração de numerosos macrófagos ativados 11) A febre aftosa é uma das enfermidades animais mais contagiosas, que causa significativas perdas econômicas. Sobre essa doença, responda à questão. Analise as afirmações abaixo: NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO I – O vírus da febre aftosa pertence à família Picornaviridae, gênero Aphthovirus. II – O período de incubação da febre aftosa é de 12 a 19 dias. III – um método de profilaxia sanitária, em relação à febre aftosa, é o sacrifício de animais infectados, recuperados e de animais susceptíveis que entraram em contato com indivíduos infectados. IV – Carnes e produtos derivados com pH entre 4 e 6 conservam o vírus da febre aftosa. Assinale a alternativa correta: A) As afirmações I, II e III estão corretas. B) As afirmações I e III estão corretas. C) Somente a afirmação III está correta. D) As afirmações II, III e IV estão corretas. 12) O mormo é uma enfermidade infecto – contagiosa, considerada uma das mais antigas doenças dos eqüídeos, descrita por Aristóteles e Hipócrates nos séculos III e IV a.C. Com relação ao "Mormo", assinale a alternativa incorreta. A)Os sinais clínicos mais frequentes são febre, tosse e corrimento nasal. Inicialmente, as lesões nodulares evoluem para úlceras que após a cicatrização formam lesões em forma de estrelas. Estas lesões ocorrem com maior frequência na fase crônica da doença, que é caracterizada por três formas de manifestação clinica: a cutânea, linfática e respiratória, porém estas não são distintas, podendo o mesmo animal apresentar todas simultaneamente B)Animais infectados e portadores assintomáticos são importantes fontes de infecção. A disseminação do microorganismo no ambiente ocorre pelos alimentos, água e fômites, principalmente cochos e bebedouros. Raramente, a forma cutânea da infecção decorre do contato direto com ferimentos ou por utensílios usados na monta dos animais. Lesões pulmonares crônicas, que se rompem nos brônquios e infectam as vias aéreas superiores e secreções orais e nasais, representam a mais importante via de excreção. C)O diagnóstico do mormo consiste na associação dos aspectos clínico – epidemiológicos, anátomo – histopatologicos, isolamento bacteriano, inoculação em animais de laboratório, reação imunoalérgica (maleinização), testes sorológicos como a fixação do complemento e ELISA. D)O agente atinge a corrente sanguínea e se instala no coração e Sistema Nervoso Central, fazendo septicemia (forma aguda) e posteriormente, bacteremia (forma crônica). O microorganismo localiza-se no pulmões, mas a pele e a mucosa nasal também são sítios comuns de localização. E) O mormo é uma doença causada por uma bactéria antigamente conhecida como Pseudomonas mallei e mais recentemente designada como Burkholderia mallei, que é um bacilo NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO gram negativo encontrado em secreções das lesões nasais e cutâneas. 13) As infecções respiratórias são um grande desafio para o diagnóstico. Pode-se dizer que o diagnósticoclínico quase nunca conclui um caso, pois são necessários exames laboratoriais para confirmar a suspeita. Doenças como a pneumonia enzoótica dos bezerros, que apresentam muitos sintomas e agentes, dificilmente são propriamente diagnosticadas e os responsáveis pelos animais avançam logo para o tratamento (antibióticos, suporte, etc.). A “Rinotraqueite Infecciosa Bovina”, também conhecida como “red nose” em contrapartida, além dos sintomas respiratórios e inespecíficos, ainda apresenta formas diferenciadas, como mastite, encefalite, doença venérea vascular, exantema vesicular coital etc. Seu agente pode ficar latente nos gânglios ciático e do trigêmeo. Todas essas formas são causadas por um único agente. Assinale a alternativa que corresponde a esse agente, responsável pela Rinotraqueite infecciosa bovina e suas outras formas: A) Mycoplasma. B) Herpesvírus. C) Clamydia. D) Pneumovírus. E) Aspergillus. 14) A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa de cães que apresenta distribuição mundial, caracterizada por uma infecção generalizada que envolve vários sistemas e órgãos. Considerando o vírus da cinomose canina, é correto afirmar que: A)A doença foi descrita pela primeira vez em 1926, quando surtos graves foram relatados na Inglaterra e no Oriente Médio. B)O Morbilivírus causa uma infecção grave no trato respiratório superior dos cães, com coriza e inchaço dos seios, sendo a doença conhecida como síndrome da cabeça inchada. C)Em populações urbanas de cães, o vírus é mantido pela infecção em animais suscetíveis, dissemina-se rápido entre cães jovens, normalmente de três a seis meses, idade em que a imunidade materna declina. D)A confirmação laboratorial é realizada somente por meio do isolamento viral e o teste de inibição da hemaglutinação, usando antissoro específico, confirmando a presença de cinomose. 15) Entre os vírus abaixo, assinale aquele que apresenta genoma de DNA e está relacionado com enfermidades respiratórias e reprodutivas em bovinos. A)Vírus Parainfluenza Bovino Tipo 3. B)Vírus da Raiva. C)Herpesvírus Bovino Tipo 1. D)Vírus Respiratório Sincicial Bovino. E)Vírus da Febre Aftosa. NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO 16) A anemia é uma manifestação clínica comum em diversas doenças. Considerando a fisiopatologia das anemias, é correto afirmar que: A) a perda crônica de sangue pode ocasionar deficiência de ferro e anemia não regenerativa, sendo este um quadro raro em cães e comum em gatos, ruminantes e cavalos. B) na perda aguda de sangue, como a ocasionada por traumas com hemoperitônio, é comum observar a presença de acantócitos e esquistócitos no sangue aspirado da cavidade abdominal. C) a anemia causada pela insuficiência renal crônica usualmente é moderada a grave, não regenerativa, normocítica, sendo sua principal causa a deficiência na produção de eritropoietina. D) doenças crônicas que induzem inflamação causam anemia regenerativa, usualmente grave e microcítica. E) estrogênio, fenilbutazona, cloranfenicol e albendazol comumente causam injúria às células-tronco, ocasionando anemias regenerativas em cães. 17) A erisipela suína cujo agente etiológico e Erysipelothrix spp é uma doença infectocontagiosa do tipo hemorrágica. Analise as afirmativas a seguir que apresentam os sintomas típicos e achados de necropsia para animais portadores da doença nos diferentes tipos de fase que a caracterizam, quais seja aguda ou crônica. I. Endocardite da válvula mitral. II. Artrite. III. Lesões de pele. IV. Osteíte. V. Aborto. Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS. A) I – II – III – IV – V. B) II – III – IV. C) I – II – IV. D) I – II – III – V. E) I – II – III – IV. 18) Icterícia é definida como a presença de uma cor amarelada na pele, nas membranas mucosas ou nos olhos. A icterícia não é uma doença per se, mas sim a manifestação visível de alguma doença subjacente. A cor amarelada típica da icterícia é provocada pela deposição do pigmento biliar (bilirrubina) nos tecidos e sua identificação tem um importante significado clínico uma vez que reflete uma anormalidade na produção, metabolismo ou eliminação deste pigmento. Qual é o tipo de icterícia observada na intoxicação crônica por cobre em ovinos e na babesiose bovina, responsável pelo amarelamento difuso de vários órgãos ou tecidos, observado principalmente na mucosa ocular? A) Icterícia intra-hepática por hemólise excessiva. NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO B) Icterícia pós-hepática por obstrução do fluxo biliar. C) Icterícia biliar decorrente da hemólise. D) Icterícia pré-hepática por hemólise excessiva. E) Icterícia renal de origem hemolítica. 19) Assinale a alternativa INCORRETA sobre o hipotireoidismo canino: A) O hipotireoidismo primário é um distúrbio comum em cães. B) Os achados laboratoriais mais comuns incluem anemia regenerativa, esferocitose, hipercolesterolemia, e hipertrigliceridemia. C) Uma concentração de tiroxina total basal é o teste de triagem padrão para o hipotireoidismo canino. D) É muito improvável que um cão com uma concentração de tiroxina total basal dentro do limite de referência tenha hipotireoidismo primário. E) Tireoidite linfocítica autoimune hereditária é uma causa comum de hipotireoidismo primário em cães (pelo menos 50% dos casos). 20) Explique resumidamente a patogenia e achados histopatológicos da encefalopatia hepática. 21) Ao necropsiar um equino, anêmico, você notou estruturas solidificadas dentro de vasos. Na aorta foi notada uma estrutura elástica, brilhante, de coloração pálida (amarelada) e superfície lisa. Na artéria mesentérica cranial foi observada estrutura opaca, aderida ao vaso, de superfície irregular e coloração levemente acastanhada. Parte do cólon menor, que é irrigado por ramos da artéria mesentérica cranial, estavam enegrecidas e com consistência friável. Com base no exposto afirma-se: I – Na artéria mesentérica cranial nota-se um trombo. II – A estrutura observada dentro da aorta é um coágulo lardáceo. III – O coágulo intravascular pode causar obstrução de vasos, isquemia e necrose. IV – Pode-se supor que o trombo sofreu fragmentação, causando tromboembolia, isquemia e necrose no intestino. V – A diminuição do fluxo sanguíneo aórtico causada pelo coágulo potencializou a obstrução do vaso causada pelo trombo gerando a necrose no intestino. Assinale a alternativa correta: a) I, II e IV apenas. b) I, III e V apenas. c) I, IV e V apenas. d) II, III e V apenas. e) II, III e IV apenas 22) Canino, fêmea, Cocker spaniel, 14 anos de idade foi levado para necropsia. O veterinário solicitante relatou que o animal foi levado para atendimento, pois segundo o tutor, apresentava apatia, vômito constante, anorexia, emagrecimento progressivo e dor abdominal. No exame clínico foi notado odor amoniacal e estomatite ulcerativa. Foi realizado hemograma onde havia anemia normocítica normocrômica, NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO ausência de policromasia, de metarubrícitos e de anisocitose e contagem de reticulócitos normal. No ultrassom abdominal foi observado rins com aspecto típico de insuficiência renal crônica. Durante a necropsia foram observadas úlceras múltiplas e difusas no estômago. Baseado no que foi dito responda: a) Qual aspecto macroscópico do rim de um animal com insuficiência renal crônica? b) Qual a correlação entre a insuficiência renal crônica e a alteração gástrica observada? Explique 23) A Leptospirose canina é uma enfermidade infectocontagiosa, com apresentação clínica complexa e com grande variedade de sinais clínicos. O quadro clínico reflete lesões dos principais órgãos envolvidos na patogênese da doença, como fígado, rins, pulmões e intestinos. Classifique as afirmativas abaixo sobre a Leptospirose canina em verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que contenha as respostas corretas respectivamente.( ) As leptospiras são eliminadas pela urina de cães doentes ou portadores inaparentes e infectam outros cães suscetíveis pelas vias oral, nasal e conjuntival. ( ) Em geral, cães com Leptopirose apresentam alterações clássicas no hemograma como leucopenia e linfopenia, anemia grave e trombocitopenia. ( ) Na leptospirose canina os rins são muito afetados, apresentando grande número de leptospiras o que acarreta o desenvolvimento da Insuficiência Renal Aguda. ( ) O tratamento pode ser realizado com a administração de antibióticos, sendo o Cloranfenicol a droga de eleição. A) V, F, V, V. B) F, F, V, V. C) F, V, V, F. D) V, F, V, F. 24) Assinale a alternativa correta sobre as afecções cardíacas observadas na clínica de pequenos animais. Alternativas A) A cardiomiopatia dilatada é uma doença miocárdica caracterizada por contratilidade reduzida e dilatação ventricular, envolvendo, primariamente, o ventrículo esquerdo ou ambos os ventrículos. Dentre as causas envolvidas na sua patogênese estão descritas as causas genéticas, as deficiências nutricionais, como de taurina e L-carnitina e causa infecciosas como erliquiose. B) O tromboembolismo pode ter como causa uma afecção de origem cardíaca, principalmente as que levam a uma dilatação cardíaca excêntrica e, consequentemente, estase sanguínea, propiciando assim, a NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO formação de trombos e sinais como, paresia dos membros pélvicos, membros frios e cianóticos e ausência de pulso femoral. C) Doença valvar degenerativa ou endocardiose é a cardiopatia adquirida mais comum em cães, porém pouco diagnosticada em gatos. Acomete, principalmente, os cães idosos de médio e grande porte, nos quais é observado um espessamento gradual dos folhetos valvares, prejudicando a coaptação e levando a regurgitação valvar. D) A cardiomiopatia hipertrófica felina é a cardiopatia mais frequentemente diagnosticada em gatos. Envolve uma herança genética que provoca uma hipertrofia ventricular esquerda, disfunção sistólica e insuficiência cardíaca congestiva (ICC) esquerda. E) Endocardite infecciosa é observada com maior frequência em valvas pulmonares e tricúspides. A sua patogenia envolve uma bacteremia persistente ou recidivantes, como infecção de pele, cavidade oral, trato urinária ou infecções pulmonares. 25) Em relação as Patologias do Sistema Cardiovascular, analise as afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS. ( ) Anasarca é caracterizado por congestão generalizada, com presença de hidrotórax, hidropericárdio, hidroperitôneo e edema subcutâneo, observado principalmente na insuficiência cardíaca esquerda. ( ) Trombo é caracterizado por ser elástico, gelatinoso, liso, brilhante e solta-se facilmente. ( ) A Intoxicação por Crotalaria Retusa causa lesões tipicamente conhecidas como "Fígado de Noz-moscada". Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA. A) V – V – F. B) F – V – F. C) F – F – F. D) V – V – V. E) F – V – V. Respostas 1) F, F, V e V 2) Foot and Mouth disease (FMD), os sinais clínicos são Febre alta, vesículas e aftas (Cav. Oral, língua, patas e úbere), salivação e claudicação, emagrecimento e fraqueza 3) Estomatite papular infecciosa dos bovinos 4) C 5) Actinobacilose 6) Uso indiscriminado de antibióticos e diabete mellitus 7) Eosinofílica e linfoplasmocítica NÃO COMPARTILHAR SEM AUTORIZAÇÃO 8) A maloclusão é comum em raças braquicefálicas, porém pode causar dificuldade na apreensão e mastigação do alimento 9) O megaesôfago congênito corresponde à hipomotilidade e à dilatação generalizada do esôfago, provoca regurgitação e subdesenvolvimento do filhote após o desmame 10) 1- C; 2-a; 3-b; 4-d 11) B 12) D 13) B 14) C 15) C 16) C 17) D 18) D 19) B 20) O fígado insuficiente não converte a amônia formada no trato gastrointestinal em ureia. A amônia tem uma série de efeitos neurotóxicos tais como: alteração do fluxo de aminoácidos, água e eletrólitos atrás das membranas celulares neuronais; aumento na permeabilidade da barreira hematoencefálica e alteração da osmorregulação dentro do SNC. Os achados histopatológicos são: vacuolização do neurópilo (status spongiosus) e astrócitos Alzheimer tipo II. 21) A 22) a) rim diminuído de tamanho, firme, pálido, com superfície irregular, cápsula aderida e transição córtico medular indistinta. b) rim insuficiente não irá eliminar a uréia de maneira adequada, esse metabólito será convertido em amônia pelas bactérias do trato gastrointestinal. A amônia causa lesão direta na mucosa gástrica e na face ventral da língua. Além disso, ocorre acúmulo de gastrina, que irá hiperestimular a produção de ácido clirídrico desencadeando lesão estomacal 23) D 24) A 25) C
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