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DIREITOS FUNDAMENTAIS E SUA REPRESENTAÇÃO NO DIREITO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. (LEI Nº 8.069 ) O DIREITO À VIDA E À SAÚDE (Artigos 7º – 14) Implica, principalmente, no reconhecimento do direito de viver com dignidade, direito assegurado a todo cidadão, viver com meios mínimos de sobrevivência adequada. No que se trata da infância e adolescência, esses direitos necessitam ainda mais de uma concreta efetividade, garantidos pela ordem jurídica desde o momento da concepção. O Estado deve garantir uma abordagem global, indo desde a prevenção ainda no útero materno até a amamentação. O ECA proclama que o atendimento integral à saúde abrange a assistência médico-hospitalar, passando pelo fornecimento de medicamentos, apoio psicológico, dentre outros que se façam necessários em cada caso O DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE (Artigos 15 – 18) . LIBERDADE O direito à liberdade, ao respeito, e à dignidade formam o alicerce para a formação do ser em desenvolvimento. Garantir que a criança e o adolescente possuam meios de livremente formar seu entendimento sobre um determinado assunto. RESPEITO uma vez que não podemos cogitar o processo educacional sem um raciocínio crítico da matéria discutida. DIGNIDADE O direito à dignidade tem o objetivo de ratificar sua aplicação no âmbito de proteção infantojuvenil, uma vez que é um valor que deve ser buscado por todos. o Estatuto ao preconizar que é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, os põe a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. O DIREITO À EDUCAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER (Arts. 53 - 59) A educação, visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A necessidade do lazer faz parte do desenvolvimento da criança e do adolescente. Estudos vêm comprovando o benefício do esporte associado ao processo de aprendizado, uma vez que o lúdico faz parte do pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes O DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO (Artigos 60 – 69) ECA determina no seu Art. 60 que é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz, admite como exceção à regra o trabalho infantil artístico, para casos individuais, mediante autorização judicial. O DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA (Artigos 19 – 52-D) . constitui-se na garantia proporcionada às crianças e adoles- centes de ter segurança em um ambiente saudável e rodeada de pessoas que lhe proporcionem os cuidados necessários, indis- pensáveis para a manutenção da integridade física e emocional e o adequado desenvolvimento dos infantes. Família Natural (Artigos 25 – 27) comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descen - dentes. É medida excepcional e se dá por meio de três institutos distintos: a guarda, a tutela e adoção Família Substituta (Artigos 28 - 52-D) FAIXA ETÁRIA Criança (até 12 anos incompletos) Não pode exercer nenhum trabalho Adolescente (de 12 a 14 anos incompletos) Não pode exercer nenhum trabalho Adolescente (de 14 a 16 anos incompletos) Apenas na condição de aprendiz A partir de 18 anos Atinge a maioridade e pode exercer qualquer tipo de trabalho Adolescente (de 16 a 18 anos incompletos) Pode trabalhar regularmente, exceto no período noturno, ou em função perigosa ou insalubre
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