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S- Subjetivo (síntese estruturada é o motivo da consulta) ►Sintoma(s), diagnósticos relatados/ queixas ►História familiar e social ►História passada ►Contexto ►Expectativas, medos, angústias ►Demandas por processos de cuidado, como atestado, solicitação de exames, medicações ►Demanda por seguimento no cuidado de doenças estabelecidas Nesse item, coloca-se a história relatada e registra-se o que a pessoa diz, assim como informações qualitativas referentes a queixas ou sintomas As informações do S podem ser obtidas da pessoa, do seu acompanhante, de familiares ou mesmo de terceiros (quando a pessoa não está presente). Impressões do médico sobre aparência ou estado geral da pessoa, procurando evitar siglas. Sinais vitais – constituídos por temperatura, pressão arterial (PA), batimento cardíaco, frequência respiratória, de acordo com a situação e o cenário. Exame físico – estado mental, cardiológico, respiratório e abdominal. Em geral, preconiza-se realizar sempre aferição da PA e ausculta cardíaca, e o restante do exame deve ser focado no problema que motivou a consulta. Resultados do laboratório e testes diagnósticos complementares apresentados. O- informações objetivas observadas pelo profissional. ►Observações do profissional: aparência, como lida com afeto ►Achados físicos ►Dados de exame clínico ►Exames complementares Os componentes gerais e a ordem aceita do O são: 1. 2. 3. 4. Também deve ser registrado: Habilidades de comunicação, afeto, cognição, barreiras, necessidades de educação. A- Avaliação (a síntese estruturada é o problema ou condição da consulta). Aqui ocorre o processo de tomada de decisão clínica. ►Problemas: incluem desde fatos, dados relevantes e sintomas até diagnóstico(s). Mesmas regras da LP ►Situação atual de problema crônico ►Exemplo: DM2, compensado ►Impressão do médico sobre o caso IMPORTANTE: "O que eu penso sobre isso?". P - Plano(s) de manejo elaborado(s) em conjunto com a pessoa. São explicitadas as decisões tomadas. (alterações de manejo terapêutico, exames solicitados, referenciamentos realizados, orientações e recomendações à pessoa, aspectos a serem vistos ou revistos na próxima consulta. Seus componentes são os planos diagnóstico (incluindo exames complementares e referenciamento), terapêutico, de acompanhamento e de educação. ►Plano diagnóstico ►Manejo: orientações, medicações, procedimentos ►Investigação: exames complementares ►Referenciamentos ►Educação e promoção da saúde ►Estudo Estrutura do SOAP SOAP O que é e para que serve? É uma forma estruturada de se registrar a complexidade do cuidado na APS. O SOAP corresponde às informações e aos dados colocados na ficha de acompanhamento e registro dos atendimentos do ReSOAP, caracterizando e garantindo a continuidade do cuidado. Sobre o SOAP Desenvolver um registro exato,breve e claro A sequência SOAP apresentada é a clássica, mas há situações em que ela pode ser alterada. Por exemplo, no caso de pessoa que retorna para avaliação sem necessidade de fazer um novo exame, podem-se utilizar apenas os itens S, A e P. Objetivo do SOAP Identificação :Perfil sociodemográfico que possibilita a interpretação dos dados individuais e coletivos do paciente (nome, idade, sexo, estado civil, profissão). Queixa principal: Motivo da consulta - sintomas e ou problemas. História da doença atual: Registro cronológico detalhado do problema atual de saúde do paciente. Interrogatório sintomatológico: Avaliação detalhada dos sintomas de cada sistema corporal. Antecedentes pessoais e familiares: Avaliação do estado de saúde passado e presente; identificação de fatores pessoais e familiares que possam influenciar o processo saúde doença. Hábitos de vida: Documentar : alimentação, prática de exercícios, história ocupacional, uso de tabaco e outras substância e, consumo de álcool. Condições socioeconômicas e culturais: Condições de habitação, vínculos afetivos, condições econômicas, atividades de lazer, filiação religiosa, crenças e escolaridade. COMPONENTES DA ANAMNESE 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Deixar o paciente relatar, livre e espontaneamente, suas queixas sem nenhuma interferência, limitando-se a ouvi-lo. Essa técnica é recomendada e seguida por muitos clínicos. O psicanalista apoia- se integralmente nela e chega ao ponto de se colocar em uma posição na qual não possa ser visto pelo paciente, para que sua presença não exerça influência inibidora ou coercitiva. De outra maneira, denominada anamnese dirigida, o médico, tendo em mente um esquema básico, conduz a entrevista mais objetivamente. O uso dessa técnica exige rigor técnico e cuidado na sua execução, de modo a não se deixar levar por ideias preconcebidas. Outra maneira é o médico deixar, inicialmente, o paciente relatar de maneira espontânea suas queixas, para depois conduzir a entrevista de modo mais objetivo. COMO FAZER A anamnese pode ser conduzida das seguintes maneiras: Início Características do sintoma Fatores de melhora ou piora Relação com outras queixas Evolução Situação atual. Sobre elementos componentes: ANÁLISE DE SINTOMA Qual o motivo da consulta? Por que o(a) senhor(a) me procurou? O que o(a) senhor(a) está sentindo? O que o(a) está incomodando? Deixe que o paciente fale sobre sua doença. Identifique o sintoma-guia. Descreva o sintoma-guia com suas características e analise-o minuciosamente. Use o sintoma-guia como fio condutor da história e estabeleça as relações das outras queixas com ele em ordem cronológica. Verifique se a história obtida tem começo, meio e fim. Não induza respostas. Apure evolução, exames e tratamentos realizados em relação à doença atual. Resuma a história que obteve para o paciente, a fim de ele possa confirmar ou corrigir algum dado ou acrescentar alguma informação esquecida. SOBRE OS ELEMENTOS COMPONENTES Queixa principal: Sugestões para obter a “queixa principal”: História natural da doença: ANAMNESE SEMIOTÉCNICA É importante para o avaliador utilizar das técnicas de: apoio , facilitação , reflexão , esclarecimento , confrontação, interpretação , respostas empáticas e silêncio. Através de postura, ações, palavras ou gestos o médico consegue fazer com que o paciente conte mais sobre o que lhe aflige. Pele e fâneros Cabeça e pescoço Tórax Abdome Sistemas urinário e genital Sistema hemolinfopoético Sistema endócrino Coluna vertebral, ossos, articulações e extremidades Músculos Artérias, veias, linfáticos e microcirculação Sistema nervoso Exame psíquico e avaliação das condições emocionais. INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO ANAMNESE O que é e para que serve? É uma entrevista. A anamnese se diferencia de uma simples conversa, pois, o diálogo entre o médico e o paciente tem objetivo e finalidade preestabelecidos, ou seja, a reconstituição dos fatos e dos acontecimentos direta ou indiretamente relacionados com uma situação anormal da vida do paciente. Estabelecer condições para uma adequada relação médico-paciente Conhecer, por meio da identificação, os determinantes epidemiológicos que influenciam o processo saúde-doença de cada paciente Fazer a história clínica, registrando, detalhada e cronologicamente, o(s) problema(s) de saúde do paciente Registrar e desenvolver práticas de promoção da saúde Avaliar o estado de saúde passado e presente do paciente, conhecendo os fatores pessoais, familiares e ambientais que influenciam seu processo saúde- doença Conhecer os hábitos de vida do paciente, bem como suas condições socioeconômicas e culturais Avaliar, de maneira clara, os sintomas de cada sistema corporal. Objetivos da Anamnese
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