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PAISES SUBDESENVOLVIDOS E EMERGENTES
São considerados emergentes aqueles países subdesenvolvidos que apresentam quadros de crescimento econômico prósperos e características socioeconômicas que diferenciam esses países das demais economias periféricas. O termo foi primeiramente utilizado pelo Banco Mundial na década de 1980 e, desde então, passou a incorporar os jargões econômicos e os noticiários de todo o mundo.
Os países emergentes apresentam níveis medianos de desenvolvimento, um relativamente dinâmico parque industrial, uma boa capacidade de exportações e certo dinamismo econômico. São, por isso, também chamados de países em desenvolvimento, cujos exemplos englobam, entre outros, Brasil, China, México, Índia, Cingapura, Coreia do Sul, Argentina, Turquia, Indonésia e Taiwan.
Contudo, em torno das análises e das más interpretações sobre esse tema, ergueu-se o mito de que esses países seriam como que uma categoria à parte, não se caracterizando nem como países desenvolvidos nem como países subdesenvolvidos. Porém, é um erro pensar isso, pois o mais correto seria considerar os emergentes como uma subcategoria que faz parte do mundo subdesenvolvido, tendo em vista que esses países ainda apresentam níveis sociais e de distribuição de renda limitados, com elevada pobreza e falta de recursos em muitas áreas da sociedade, como educação e saúde.
Em 2001, o economista inglês Jim O'Neil criou o termo “BRIC” para referir-se aos quatro principais países emergentes que apresentavam elevadas potencialidades econômicas, com acentuados crescimentos vindouros e melhorias em seus índices financeiros, previsões que se concretizaram pelo menos nos dez anos seguintes. 
Assim, esses países resolveram adotar o termo como uma forma de relação diplomática informal, alterando, inclusive, a sigla para BRICS, com a inclusão da África do Sul, que também pode ser considerada uma economia emergente, porém de menor porte em relação aos demais países desse acrônimo.
 Apesar das oscilações econômicas que esses países sofreram, sobretudo durante a crise financeira internacional, pode-se dizer que os BRICS lideram atualmente os países emergentes e, claro, as demais nações subdesenvolvidas. Isso ocorre porque, além da economia dinâmica, esses países possuem uma elevada força política, incluindo a presença de dois deles no Conselho de Segurança da ONU (no caso, China e Rússia). Recentemente, o BRICS deliberou a criação de um banco financeiro voltado para a cooperação a fim de realizar benefícios e empréstimos a juros baixos para países periféricos, o que impõe uma inédita concorrência ao FMI e ao Banco Mundial. Outra sigla que reúne países com bastante força entre os países emergentes é o MIST (México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia). Em alguns casos, pensou-se que esses países substituiriam os BRICS no âmbito da economia mundial, mas a crise de 2008 – que afetou, em grande medida, o México –, além do menor poder político, colocou esse grupo em um segundo plano no contexto internacional.
 Em resumo, podemos considerar que os países emergentes são grandes exportadores de matérias-primas, grandes receptores de empresas multinacionais (além de também serem medianos fornecedores dessas mesmas empresas) e possuem um amplo e crescente mercado consumidor e uma grande capacidade de crescimento econômico e atuação centrada no setor terciário. Por esse motivo, atraem sempre com muita atenção os principais centros de debate tanto do meio econômico quanto da geopolítica e estratégia internacional. 
5- O G7 ou Grupo dos Sete é um fórum integrado por sete nações que, juntas, representam metade da economia mundial. O grupo reúne-se periodicamente desde 1975 para discutir questões relacionadas à economia O Grupo dos Sete é compreendido por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália Japão e Reino Unido. Além dos países integrantes do grupo, participa a União Europeia, representada pelo presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu. Algumas instituições financeiras também atuam nas discussões do G7 como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Central Europeu.
6-Fazem parte do G20 os oito países mais ricos e influentes do mundo, o G8, e 11 países emergentes. G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. Países emergentes: África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México e Turquia.
7- A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um organismo internacional e multilateral que tem como objetivo a regulamentação do comércio entre os seus 164 países-membros, promovendo assim a sua maior liberalização.
8-A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com sede em Paris, foi fundada em 1961 — sucedendo à Organização para a Cooperação Econômica Europeia (OCEE), criada em 1948 para estimular a cooperação entre países europeus afetados pela Segunda Guerra. Como um Parceiro-Chave, o Brasil tem tido a possibilidade de participar dos diferentes órgãos da OCDE, aderir aos instrumentos legais da OCDE, se integrar aos informes estatísticos e revisões por pares de setores específicos da OCDE, e tem sido convidado a participar de todas as reuniões Ministeriais da OCDE .
9- “MAPA DA FOME “ O que é o Mapa da fome divulgado pela ONU?
O Mapa era construído a partir de um indicador criado pela própria organização, o PoU (Prevalence of Undernourishment, em inglês), uma medida de acesso adequado a alimentos. O resultado era uma estimativa da porcentagem da população cujo consumo alimentar é insuficiente para manter uma vida ativa e saudável.
Os dados são da pesquisa “Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, elaborada pela Rede Penssan, e mostram que o Brasil retrocedeu 15 anos em cinco, voltando a ter a fome como problema estrutural. O Programa Alimentar Mundial (PAM), órgão de auxílio alimentar da ONU, continua a publicar anualmente uma representação gráfica das estimativas da fome baseadas no relatório "O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo".
Na última edição, o Brasil aparece com menos de 2,5% da população comendo menos do que deveria. O índice é calculado com base no PoU, mas não é o mais adequado para aferir realidade dos brasileiros. Segundo o coordenador da Rede Penssan, a inconsistência decorre da diferença entre os indicadores usados pelo Brasil e pela ONU. 
Esse e o Mapa da Fome no Brasil, A pobreza e a extrema pobreza continuam, ano após ano, a ser uma grande marca na sociedade brasileira. Segundo os dados mais recentes do IBGE, em o país tinha 13,5 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, de acordo com critérios do Banco Mundial. Somadas aos que estão na linha da pobreza, chegam a 25% da população do país.
As características e a distribuição da população em situação de pobreza e extrema pobreza chamam a atenção. Os pretos e pardos correspondem a 72,7% dos que estão em situação de pobreza ou extrema pobreza - são 38,1 milhões de pessoas. Dentre aqueles em condição de extrema pobreza, as mulheres pretas ou pardas compõem o maior contingente: 27,2 milhões de pessoas. Vale destacar que o rendimento domiciliar per capita médio de pretos ou pardos é metade do recebido pelos brancos. “
“Um quarto da população brasileira, 52,7 milhões de pessoas, vive em situação de pobreza ou extrema pobreza. ”
A distribuição geográfica da pobreza e extrema pobreza também é bastante desigual no Brasil. Quarenta e quatro por cento dos brasileiros abaixo da linha de pobreza em 2018 vivia na região Nordeste. O Maranhão é o estado campeão dessa tragédia, sendo que 53% dos seus cidadãos estão na linha de pobreza. Todos os estados das regiões Norte e Nordeste apresentaram indicadores de pobreza acima da média nacional.
TRABALHO DE GEOGRAFIA
Tema: Países Subdesenvolvido e Emergentes 
Professor: Gustavo Neves
Aluna: Rebecca Almeida de Aguiar Campos
Turma: 2REG3
BELO HORIZONTE/2022
BIBLIOGRAFIA
- FREITAS, Eduardo de. "G-8";Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/g8.htm. 
- G7- Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Almeida, Lucia Marina Alves de Fronteiras da globalização/Lucia Marina Alves de Almeida, Tércio Barbosa Rigolin.3. ed. São Paulo, Ática, 2016.

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