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31/10/2022 18:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6201367/1c8595ec-de70-11ea-8e97-0242ac11002d/ 1/6 Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Bonsucesso / POLO BONSUCESSO - RJ Acadêmico: EAD-IL60046-20211B Aluno: DOUGLAS DE FREITAS CREVELANDE GOMES Avaliação: A2- Matrícula: 20203300045 Data: 8 de Abril de 2021 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 6,50/10,00 1 Código: 161 - Enunciado: O Poder Constituinte, reunido exclusivamente para elaborar a Constituição, não encontra qualquer limite em planos legais ou jurídicos – nem mesmo se obriga a respeitar à Constituição anterior. Ele tudo pode, não sendo obrigado a respeitar qualquer regime, disposição ou relação jurídica anterior. Resulta, classicamente, de uma Revolução, da mudança das características de uma sociedade, representando uma ruptura para com a ordem preexistente. Já os Poderes Constituídos devem a sua criação e composição ao Poder Constituinte, compõem a estrutura do Estado e são limitados em suas funções, atribuições e seus poderes pela Constituição, que não elaboraram e a que devem obediência. O texto acima trata dos Poderes Constituídos em nosso Ordenamento Jurídico. São eles: a) Executivo, Legislativo e Judicial. b) Executivo, Legislativo e Judiciário. c) Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. d) Judiciário e Executivo. e) Legislativo e Judiciário. Alternativa marcada: b) Executivo, Legislativo e Judiciário. Justificativa: Executivo, Legislativo e Judiciário. - CORRETA, pois os Poderes Constituídos, estabelecidos pela Constituição Federal de 1988, são Executivo, Legislativo e Judiciário. Executivo, Legislativo e Judicial. - ERRADA, porque refere o Poder Judicial, que não existe em nosso Ordenamento Jurídico. Judiciário e Executivo. - ERRADA, pois apresenta enumerações incompletas dos Poderes Constituídos. Legislativo e Judiciário. - ERRADA, pois apresenta enumerações incompletas dos Poderes Constituídos. Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. - ERRADA, pois menciona o Poder Moderador, que apenas compunha o sistema concebido pela Constituição de 1824 e cabia exclusivamente ao Imperador. 0,50/ 0,50 2 Código: 7462 - Enunciado: Herança (do latim hærentia) é o conjunto de princípios jurídicos que disciplinam a transmissão do patrimônio (bens, direitos e obrigações), de uma pessoa que morreu, a seus sucessores legais. É a parcela do patrimônio de alguém, transferida a certas pessoas elencadas na lei como titulares desse direito – os sucessores (herdeiros e legatários). O inventário é o registro desta transmissão e a petição é a ação que compete ao herdeiro legítimo para reconhecimento de seu direito sucessório, ou contra a quem esteja pretendendo ter o direito de deter tudo ou parte da herança, ter o reconhecimento na qualidade de herdeiro e restituição dos bens que estavam de posse de terceiros. Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Heran%C3%A7a_(direito). Acesso em 21/02/2015. Tício e Mévio são primos e herdeiros de seu avô Astrolábio, grande 0,00/ 1,50 31/10/2022 18:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6201367/1c8595ec-de70-11ea-8e97-0242ac11002d/ 2/6 fazendeiro. Tício pretende residir fora do País, mas não possui recursos para custear essa viagem e o seu estabelecimento no estrangeiro. Seu primo Mévio aceita emprestar esse valor sob a condição de que Tício assuma a responsabilidade pelo pagamento integral do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis que será devido quando do falecimento de Astrolábio e consequente transferência da propriedade de suas fazendas a seus dois herdeiros. Tal contrato surtirá efeitos quanto ao Fisco? a) Sim, porque as partes são livres para contratar como quiserem. b) Não, porque dependeria, para sua validade, da assinatura do avô. c) Não, porque não é lícito estabelecer negócio condicionado. d) Não, porque atos particulares não alteram a sujeição tributária. e) Sim, porque é um ato jurídico admitido em nosso sistema. Alternativa marcada: a) Sim, porque as partes são livres para contratar como quiserem. Justificativa: Sim, porque é um ato jurídico admitido em nosso sistema. está incorreta porque, ainda que se admita que o ato jurídico tenha sido validamente constituído, jamais poderá surtir efeitos quanto ao Estado. Não, porque dependeria, para sua validade, da assinatura do avô. está incorreta porque cuida de hipótese inteiramente dissociada do objeto da questão, que é a possibilidade da modificação, por particulares, da responsabilidade tributária. Sim, porque as partes são livres para contratar como quiserem. está incorreta porque a liberdade de contratar não se aplica, obviamente, à matéria tributária, que impõe uma sujeição patrimonial determinada por lei. Não, porque não é lícito estabelecer negócio condicionado. está incorreta porque a concretização de ato sob condição integra nosso sistema de Direito, não sendo essa a razão para a ilicitude do contrato sob análise. Não, porque atos particulares não alteram a sujeição tributária. correta. porque as hipóteses de sujeição tributária se encontram, necessariamente, previstas em lei, não podendo alterar por disposição de particulares; assim, mesmo que – o que se admite apenas para argumentar – tal contrato entre Tício e Mévio fosse possível, jamais poderia ser oposto ao Fisco. 3 Código: 7377 - Enunciado: Considere o contrato pelo qual as partes se obriguem a partilhar, igualmente, os lucros auferidos quando de um assalto a banco. Esse contrato será válido? a) Não, porque o objeto desse contrato é manifestamente ilícito. b) Sim, porque as partes convencionaram a obrigação e a remuneração. c) Não, porque esse contrato não teria valor econômico para uma das partes. d) Sim, a liberdade contratual garante esse direito aos cidadãos. e) Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente. Alternativa marcada: a) Não, porque o objeto desse contrato é manifestamente ilícito. 1,00/ 1,00 31/10/2022 18:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6201367/1c8595ec-de70-11ea-8e97-0242ac11002d/ 3/6 Justificativa: Sim, a liberdade contratual garante esse direito aos cidadãos. incorreta, porque não podem ser objeto de contrato atos ilícitos. Não, porque esse contrato não teria valor econômico para uma das partes. incorreta, porque na hipótese não se pode perquirir do conteúdo econômico, dada a sua ilicitude. Não, porque o objeto desse contrato é manifestamente ilícito. correto. Tal contrato não será válido, porque seu objeto se revela flagrantemente ilícito, já que não se poderá emprestar validade à obrigação de partilhar de certa forma o produto de um crime. Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente. incorreta, porque, embora o contrato não tenha objeto impossível, ele é ilícito. Sim, porque as partes convencionaram a obrigação e a remuneração. incorreta, porque, como já mencionado, o objeto ilícito impossibilita a formação do contrato. 4 Código: 1313 - Enunciado: Em uma obra de restauração do imóvel, telhas são retiradas do telhado para substituição dos caibros e posterior recolocação. Nesse caso, considerando sua natureza jurídica, as telhas são bens: a) Inestimáveis, porque não poderão ser substituídas b) Imóveis enquanto estiverem presas umas às outras, impedindo o deslocamento. c) Móveis, afinal, essa é a natureza das telhas. d) Imateriais e infungíveis. e) Imóveis por acessão. Alternativa marcada: e) Imóveis por acessão. Justificativa: Gabarito: alternativa 'Imóveis por acessão.'. Justificativa: As telhas eventualmente retiradas do imóvel para posterior recolocação se manterão como imóveis por acessão. Distratores: As demais respostas estão erradas, porque: letra “Móveis, afinal, essa é a natureza das telhas.” – na hipótese tratada na questão, as telhas manterão a característica que tinham quando imobilizadas;letra “Imóveis enquanto estiverem presas umas às outras, impedindo o deslocamento.” – o fato de estarem soltas umas das outras não altera sua natureza nos termos da questão; “Imateriais e infungíveis.” – não são materiais e tampouco infungíveis, pelo contrário, são corpóreos e fungíveis; “Inestimáveis, porque não poderão ser substituídas” – embora um conjunto de telhas ou um telhado possa, de fato, tornar-se um bem inestimável (por exemplo, em virtude de tombamento), não há, no enunciado, qualquer referência a esse fato. 1,00/ 1,00 5 0,00/ 0,50 31/10/2022 18:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6201367/1c8595ec-de70-11ea-8e97-0242ac11002d/ 4/6 Código: 7283 - Enunciado: A Constituição Federal determinou certa estrutura para o Estado brasileiro, que se compõe na forma determinada em seu texto; esse Estado não é um bloco monolítico, possui diversas instâncias políticas e territoriais, seguindo um determinado modelo que circunscreve as instâncias de poder e de participação política dos cidadãos. Esse modelo é empregado em diversos países do mundo e atende a princípios internacionais construtores de estruturas públicas em Estados dotados de sistemas jurídicos semelhantes ao nosso. Com base no exposto, os entes públicos que compõem o nosso Estado em planos constitucionais são: a) Os estados, os municípios e os territórios. b) A União, os estados e os municípios. c) Os estados, os municípios e o Distrito Federal. d) Os estados e os municípios. e) Os estados, a União e os territórios. Alternativa marcada: b) A União, os estados e os municípios. Justificativa: Os estados, os municípios e o Distrito Federal. correto. Nossa Constituição Federal determina que a República é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Os estados, os municípios e os territórios. incorreta, porque não há mais Territórios na composição de nosso Estado. Os estados e os municípios. incorreto. porque não fazem referência à totalidade dos entes que integram tal composição. A União, os estados e os municípios. incorreto. porque não fazem referência à totalidade dos entes que integram tal composição. Os estados, a União e os territórios. incorreto. porque, além disso, ainda menciona os Territórios que, como mencionado, não mais participam da composição do Estado. 6 Código: 7278 - Enunciado: O desfazimento de um contrato de compra e venda terá a sua apreciação em planos judiciais com base nas normas do Direito Civil. Podemos dizer que é um ramo do Direito Público ou do Direito Privado? a) Direito Privado, em razão da menor relevância social dos contratos dessa natureza. b) Direito Privado, em razão da inexistência de prevalência de uma parte sobre a outra. c) Direito Público, porque serão dessa natureza os contratos de compra e venda. d) Direito Privado, já que as normas aplicáveis ao consumo são sempre cogentes. e) Direito Público, em razão da natureza jurídica da relação entre as partes no ato. Alternativa marcada: e) Direito Público, em razão da natureza jurídica da relação entre as partes no ato. Justificativa: Direito Público, em razão da natureza jurídica da relação entre as partes no ato. é incorreta, porque a relevância social de determinada matéria não impõe, por si própria, a natureza da regra jurídica que a regulamenta. Direito Privado, em razão da inexistência de prevalência de uma parte sobre a outra. correto. O Direito Civil é, em essência, um ramo do Direito 0,00/ 1,50 31/10/2022 18:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6201367/1c8595ec-de70-11ea-8e97-0242ac11002d/ 5/6 Privado, porque as relações jurídicas que regulamentam dispõem, via de regra, sobre direitos disponíveis, não havendo necessariamente a participação do Estado ou a prevalência de uma parte sobre a outra. Direito Privado, em razão da menor relevância social dos contratos dessa natureza. incorreta, porque, da mesma forma, a eventualmente menor importância da matéria não importa na definição da natureza da norma Direito Público, porque serão dessa natureza os contratos de compra e venda. incorreta, porque no enunciado não há qualquer referência a ser o contrato uma relação de consumo. Direito Privado, já que as normas aplicáveis ao consumo são sempre cogentes. é incorreta, porque, além de, como na resposta anterior, não se tratar de uma relação de consumo, a natureza eventualmente cogente de uma norma não importaria na determinação de seu caráter como de Direito Privado, mas sim de Direito Público. 7 Código: 1366 - Enunciado: Olefrânio Maltinha é absolutamente incapaz e representado por seu irmão, Ridodendo maltinha. Enquanto seu irmão trabalha, passa as tardes sob os cuidados de Novelino, um octogenário que vive sozinho e que, em anos dessa convivência, se afeiçoou a Olefrânio, passando a tratá-lo como a um filho. Após o falecimento de Novelino, descobriu-se que, em testamento, deixara dois imóveis de sua propriedade para Olefrânio. Seu representante legal, Ridodendo, arguiu judicialmente a impossibilidade da cobrança dos impostos de transmissão e de propriedade predial urbana sobre os imóveis, por ser seu irmão, beneficiário do testamento, absolutamente incapaz. Tal pretensão deverá ser acatada com a isenção tributária? Avalie o caso e apresente as razões que ensejaram a sua resposta. Resposta: Não, Pois a capacidade civíl indipende da capacidade tributária, ou seja o indivíduo incapaz para o direito cívil é capaz para o tributário. O incapaz cívil poderá ter um mediador ou responsável como sujeito passivo, que seja capaz civilmente para em seu nome realizar tais transações e perante o dierito tributário todos que possuem em seu nome indipendente de ser incapaz civilmente tem que pagar os tributos. Justificativa: A capacidade tributária independe da capacidade civil, nada impedindo que o absolutamente incapaz, quando operada a hipótese de incidência da obrigação tributária, se torne contribuinte, como no caso ora sob exame. As hipóteses de incidência são o tornar-se proprietário dos imóveis, o que, de fato, Olefrânio se tornou. O fato de não ser civilmente capaz impõe a sua representação para os atos da vida civil e não qualquer isenção sobre os impostos de que eventualmente se torne contribuinte. 2,50/ 2,50 8 Código: 1292 - Enunciado: O Direito não se compõe apenas pela norma escrita, pela lei, que é o resultado do processo de elaboração legislativa, de competência exclusiva do Poder Legislativo. Outras fontes irão compor nosso Sistema de Direito, tais como: a jurisprudência e a doutrina e, ainda, como mecanismos de interpretação, a analogia e a equidade. Defina jurisprudência, contextualizando a sua importância como fonte do Direito. Resposta: A jurisprudência é o conjunto de entendimentos dos tribunais a respeito de um tema específico. Para evitar conflito segue-se uma hierarquia entre os tribunais e para isso categorias específicas de tribunais para cada ramo de assuntos a exemplo do STF, STJ,STE que estão em instancias acima dos TRF e TJ. A importancia da jurispreudencia é o estabelecimentos de normas, a interpretação dos casos e atualização das disposições legais, 1,50/ 1,50 31/10/2022 18:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6201367/1c8595ec-de70-11ea-8e97-0242ac11002d/ 6/6 aonde se adapta a evolução social, indicando soluções adequadas para sociedade, pois a sociedade sempre tende a evoluir nos seus aspéctos de leis e direitos siciais. Justificativa: Por jurisprudência, entende-se o conjunto das decisões proferidas pelos tribunais sobre determinados assuntos e compõe as fontes clássicas do Direito, ao lado da lei e da doutrina, porém não sendo de menor importância dentro dos meios de sua formação. Sua importância como fonte do Direito vem de sua própria natureza, já que permite a evolução do pensamento jurídico na medida em que consiste em decisões judiciais tomadas na prática,representando a interpretação das normas pelo Judiciário.
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