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Extração e Purificação do DNA 1. Lise Celular (tampão de lise) 2. Purificação (desnaturante/desnaturação protéica) 3. Precipitação DNA (etanol absoluto) 4. Lavagem do DNA (etanol 70%) 5. Ressuspensão (TE) Os alunos deverão se dividir em grupos de 3 a 5 pessoas Utilizando uma pinça cada grupo deverá obter sua amostra de fígado Em um microtubo de 1,5ml, introduzir os materiais biológicos coletados Adicionar 800 μL da solução de lise de membrana (SLM) e acrescentar 5 μL de proteinase K. Homogeneizar com auxilio do vórtex e colocar em banho-maria por 20 min a 55ºC (lise de membrana = atua sobre os lipídeos, promovendo o rompimento das membranas e a liberação do conteúdo celular. Diferentes tipos de detergentes são utilizados, como o dodecil sulfato de sódio (SDS) e brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB); Proteinase K = enzima que tem como função acelerar a reação química e desnaturar as proteínas que estão no citoplasma que são consideradas degradantes, que degradam o material biológico que eu quero manter integro. Além de inativar as nucleases que poderiam degradar o DNA ou o RNA durante a purificação; Banho-maria = para desnaturar as enzimas) Centrifugar por 5 min a 8000 RPM Desprezar o sobrenadante e soltar bem a o pellet do fundo do tubo (colocar em uma temperatura elevada para agilizar o pellet a secar, com tempo vai na temperatura ambiente) No fluxo laminar, adicionar 400 μL da solução de lise nuclear (SLN), 100 μL de NaCl (5M), e 500 μL de fenol:clorofórmio (1:1). Em seguida, homogeneizar bem, pipetando a amostra várias vezes. Centrifugar por 10 min a 8000 RPM. (purificação = tentar eliminar as impurezas, o máximo possível que tenha naquela solução; Usar a lise nuclear para tentar lesionar o núcleo, desestabiliza utilizando sal, deixa a solução bem salina e coloca o fenol:clorofórmio, que vai ajudar a separar as fases do tubo de ensaio, desnaturar mais proteínas - a proteinase não é o suficiente; Centrifugar pra realmente separar essas fases = a fase aquosa (transparente) é de interesse porque possui o DNA) Transferir 300 μL da fase superior para um tubo novo sem aspirar à fase intermediária (muito cuidado neste momento), e adicionar 500 μL de etanol (-20ºC) (não da pra usar todo o liquido da fase aquosa do DNA para colocar no PCR e para correr na eletroforese, é através da precipitação que o DNA vai aparecer/ quanto mais gelado o etanol estiver, menos solúvel o DNA vai estar (esbranquiçado), aglutinando e mais rápida vai ser a precipitação, induzindo a transição estrutural nas moléculas e fazendo com que os ácidos nucléicos agreguem ainda mais) Ressuspender o pellet em etanol a 70% (para eliminar impurezas presentes na amostra) Homogeneizar bem por inversão e centrifugar por 15 min a 12000 RPM Desprezar o sobrenadante e secar o tubo em papel. Secar o pellet Adicionar 50 μL de TE (tampão). Estocar a -20ºC (pega o DNA puro e coloca na solução tampão para preservar e usar para fazer o PCR) Obs (soluções prontas): -SLM (pH8): 0,01 M Tris-HCl, 320mM sacarose, 5mM MgCl2, 1% Triton X 100. -SLN (pH8): 0,01 M Tris-HCl, 11,4 mM citrato de sódio, 1mM EDTA, 1% dodecil sulfato de sódio (SDS)
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