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SLIDE 1 Sejam bem vindo a mais uma aula de tecnologia e produção de sementes SLIDE 2 HOJE FALAREMOS DE SEXAGEM, BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO DE SEMENTES SLIDE 3 COMO SE DÁ O PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DAS SEMENTES APÓS COLHEITA? SLIDE 4 Para falarmos de secagem de sementes primeiramente precisamos entender o conceito e o processo. o conceito de secagem ele se dá através da evolução do processo de formação das sementes quando lá na fecundação há o processo de fusão dos gametas femininos com os masculinos e a formação da semente. desde a fecundação até o período em que a semente se desliga da planta-mãe que nós denominamos maturidade fisiológica, há a evolução do desenvolvimento desta semente, a partir daí essa semente Se prepara para ser armazenada a Campo, até que ocorra novamente uma condição adequada para Que ela possa continuar o seu processo de desenvolvimento e germinar. mas comercialmente nem sempre é possível colocar semente para germinar logo após o processo de colheita. assim entra na etapa do processo de produção chamada de secagem de sementes, é uma etapa dentro do processo produtivo de fundamental importância pois, reduz a atividade metabólica das sementes preparando-a para beneficiamento e principalmente para o seu armazenamento. a partir do momento que a semente foi seca e está na condição adequada, ela pode ser armazenada. permitindo assim o seu armazenamento por um período mais longo de tempo sem que ocorra deterioração ou perda da qualidade da semente. SLIDE 5 Qual o objetivo da secagem? o principal objetivo da secagem é a retirada da água livre das sementes. aquela água que não faz parte da estrutura celular e mantém o metabolismo da semente elevado, por isso a sua retirada é de fundamental importância, para reduzir o seu metabolismo, em se tratando de sementes ortodoxas, e também reduzir a ação de micro-organismos e também de insetos que Podem atacar semente durante o processo de armazenamento. a retirada da água da semente se dá através de um processo físico de variação da pressão de vapor, entre o ambiente que a semente se encontra e a pressão de vapor da água que está no interior das sementes. ele deve ser realizado num determinado intervalo de tempo, e em geral o mais curto possível. mas Lembrando que esse processo de secagem não pode ser feito de forma rápida ou acelerada, pois a secagem e a retirada da água de forma rápida da semente Pode sim afetar os seus tecidos e reduzir a sua qualidade. esse processo físico deve ser feito num determinado intervalo de tempo, ou seja de forma breve, mas não de forma acelerada pois a retirada da água da semente de forma acelerada pode danificar os seus tecidos e reduzir a sua qualidade. e esse processo de retirada de água da semente se dá através de variações do equilíbrio higroscópico entre a água que está dentro da semente na forma de pressão de vapor e a água que está no microclima ou no ambiente no entorno desta semente. nós vamos discutir isso de forma mais detalhada nos próximos slides; Qual a função do processo de secagem? a função do processo de secagem é preparar as sementes Principalmente para o processo de armazenamento. o processo de retirada da água das sementes favorece a redução da atividade metabólica dessa semente, a redução dos processos fisiológicos e principalmente processo respiratório, que é um dos principais fatores de deterioração das sementes. quanto menos a semente respirar menos energia ela vai gastar, mais Capacidade ela vai ter de armazenamento e de expressar uma boa germinação e um bom vigor durante o processo de semeadura e emergência. segundo fator importante também do processo de secagem é a redução da condição ideal para o ataque de pragas e doenças. abaixo de 40% de umidade relativa no ambiente, e abaixo de 12 - 13 % de umidade relativa na sementes, a ação de insetos e doenças é praticamente nula. isso favorece também a sua condição de armazenamento SLIDE 6 Outro fator importante é melhorar a qualidade física dessa semente para Que ela possa ser beneficiada. Lembrando que uma semente quando tem água além de aumentar o seu volume ela também aumenta o seu peso, e ao passar essa semente por uma mesa densimétrica nós vamos classificar em função da quantidade de água e não em função da sua matéria seca existente. portanto a retirada de água melhora tanto a fluidez da massa de sementes quanto à qualidade da semente para Que ela possa ser beneficiada de forma adequada. não a qualidade fisiológica mas assim a qualidade em termos de morfologia em termos de física da semente para Que ela possa ser beneficiada. e por fim com essa condição de teor de água adequada nós proporcionamos essa sementes uma maior capacidade de armazenamento. sementes com baixa umidade armazenadas principalmente nas nossas regiões de clima tropical com baixa umidade relativa e baixas temperaturas ganham um maior prolongamento do processo de armazenamento, com a manutenção da sua qualidade. a umidade relativa está diretamente relacionada ao equilíbrio higroscópico que ocorre entre a semente e o ambiente em que ela está armazenada. o entendimento da umidade relativa é de fundamental importância tanto no processo de armazenamento quanto no processo de secagem das sementes, a umidade relativa nada mais é do que uma relação entre a umidade atual do ar ambiente e a umidade de saturação. a umidade de saturação É aquela em que aquele volume de ar, não consegue mais receber a água na forma de vapor e ele passa condensar toda e qualquer unidade que há dentro daquele ambiente. então a umidade relativa ela tem uma relação inversa a temperatura. é por isso que quando ocorre variação de temperatura entre o dia e a noite. conforme anoitece a temperatura cai a umidade relativa aumenta. conforme amanhece a temperatura aumenta a umidade relativa cai. já a umidade de saturação tem uma relação Direta com a temperatura. Quais são os fatores que influenciam no equilíbrio higroscópico entre a semente e a umidade do ambiente? O Primeiro é a própria umidade relativa, o segundo é a temperatura como nós vimos nessa equação, e o terceiro é a espécie em questão, pois dependendo do tipo de espécie, em função do seu tecido de reserva e dos componentes químicos que a contém ela irá entrar em equilíbrio com maior teor de água ou com menor teor de água. assim a definição de umidade relativa é: a quantidade de vapor de água que o ambiente possui em relação ao total que ele poderia conter. ( no caso a saturação) a uma determinada temperatura dessa forma, há uma relação dinâmica de troca de água entre a semente e o ambiente. conforme varia a umidade relativa do ambiente, varia também a umidade relativa da semente. até o momento em que as duas entram em equilíbrio higroscópico. SLIDE 7 como nós dissemos do slide anterior, em função da composição química do tecido de reserva das sementes, há uma variação do Ponto de Equilíbrio higroscópico, entre a semente e o ambiente. Lembrando que as sementes amiláceas e proteicos tem um maior teor de água no equilíbrio higroscópico, quando comparadas aquelas oleaginosas devido a afinidade com a água. Então, Aqui nós temos alguns exemplos. a umidade relativa do ambiente de 60% e uma temperatura ambiente de 25 graus Celsius. entra em equilíbrio higroscópico com 12,9% de teor de água. já o feijão entra em equilíbrio higroscópico a 11,1% de teor de água. a soja que além de ser uma proteica possui também 17% de teor de ácidos graxos ou de óleos na sua composição já apresenta um equilíbrio higroscópico um pouco mais baixo a 60% de umidade relativa e 25 graus Celsius ela entra em equilíbrio higroscópico com ambiente com teor de água de 9,3% . E se nós pegarmos uma pura oleaginosa como é o caso do amendoim, o seu equilíbrio higroscópico se dá a 7,2%, portantoem função da composição química da espécie o equilíbrio higroscópico para uma mesma temperatura e umidade relativa vai variar em função da sua composição química. SLIDE 8 O processo de secagem propriamente dito, ele provoca o desequilíbrio entre a pressão de vapor da água que está dentro da semente, e a pressão de vapor do ar que está fora da semente. a partir do momento que Exponho a semente a um ambiente com pressão de vapor menor do que aquela que está dentro da semente, a tendência dessa água É sair. nós podemos fazer um paralelo ou uma comparação com a panela de pressão. Há um aquecimento da água dentro da panela de pressão, gera-se um vapor e a válvula que impede que a panela entre em erupção ou exploda é a pressão de vapor sendo eliminada. então se nós fizermos uma comparação exagerada, quando eu tenho um ambiente com menor umidade fora da semente, a tendência é que a água que está dentro da semente passe para esse ambiente com menor umidade relativa. Esse é o princípio do processo de secagem Nesse exemplo que trouxe para vocês do que ocorre com a variação da temperatura no ambiente e da umidade relativa para sementes que são armazenados em ambiente não controlado. Então esse estudo de caso que eu trago para vocês foi o trabalho de doutorado da pesquisadora Cibele Souza que foi realizado em uma unidade de produção de sementes que ficam altitude de 550 M. então Aqui nós temos durante nove meses o acompanhamento da temperatura e da umidade relativa e também do teor de água da semente. Olha o que acontece com a variação da temperatura em um ambiente não controlado, é uma região de alta altitude uma região apta e adequada para produção de sementes pois essa região possui noites mais amenas com temperaturas mais baixas. se nós trabalharmos com a média da temperaturas ao longo desses nove meses desde o início do processo de armazenamento, até a liberação das sementes para semeadura nós temos uma variação entre 26 e 23 graus Celsius média. entretanto se nós observaremos a variação dos máximos e mínimos a amplitude térmica durante a noite e o dia é muito alta e isso não é satisfatório para um bom armazenamento das sementes, provocando danos que reduzem a sua qualidade. quando a variação da temperatura lembre-se do que nós vimos na equação, que a uma relação inversa entre temperatura e umidade relativa que conforme essa temperatura varia a umidade relativa Também irá variar, e a variação da umidade relativa faz com que o equilíbrio higroscópico entre o ambiente e a semente também varie, essa semente vai ganhar a água e perder a água e esse processo não é bom para manutenção da qualidade da semente . SLIDE 9 como nós podemos ver nesse slide, aqui é o acompanhamento do teor de água dessa sementes ao longo desses nove meses, Então essas sementes entraram no armazenamento com 11,8% de teor de água que é um teor de água adequado só que, com o caminhamento para o período de seca junho e julho a umidade relativa do ambiente normalmente cai, e isso faz com que o teor de água das sementes para entrada em equilíbrio também caia. Lembrando que conforme cai a umidade relativa do ambiente a tendência da água da semente é sair para o ambiente, e após isso com a retomada das chuvas e o aumento da umidade relativa, essa semente passa a ganhar água novamente. então vejam que de Maio a Julho essa semente teve uma variação de 11,75% de água Livre nas sementes para 6,15 isso causa alguns danos como esse que nós podemos verificar nessa foto (enter), que é o chamado dano por umidade, que é o dano que mais evolui durante o armazenamento das sementes reduzindo a sua qualidade, e aumentando o processo de deterioração, fazendo com que essa semente não expresse o seu vigor e germinação adequado após o processo de semeadura. SLIDE 10 como que se dá o processo de secagem propriamente? o processo de secagem é uma etapa da retirada da água livre da sementes sem alterar a sua qualidade, a secagem ela se dá da seguinte forma, observamos que aumentando a temperatura do ar, se essa tem uma relação inversa com umidade relativa a uma pressão de vapor constante, a tendência que é umidade relativa do ar caia. isso nós podemos observar no chamado grafico psicrométrico. com o aumento da temperatura á o aumento da energia da água livre dentro das sementes. lembra da panela de pressão. a um aumento da pressão de vapor Dentro da semente E A tendência é que a água que está na forma de vapor dessa semente saia para o ambiente, que está com uma menor pressão de vapor. então a evaporação da água que está dentro da semente e o conteúdo de água desta semente cai. dessa forma nós contemplamos o processo de secagem. Isso deve ser feito de forma lenta e gradual sem danificar os tecidos dessas sementes. SLIDE 11 nós podemos observar através desse esquema, essa variação de aumento da temperatura, redução da umidade relativa e saída do vapor de água de Dentro da semente para fora da semente. ENTÃO se nós pegarmos uma semente recém colhida com teor de água entre 18 e 20% e apresentarmos essa semente a uma condição de ambiente cuja a pressão de vapor externa é menor do que interna a semente nós vamos conseguir retirar essa água e secar essa semente. então Aqui (enter) nós temos um conjunto de secadores, estacionário em batelada – daqui a pouco explico sobre esse tipo de secador em si- e ventilador que insufla o ar, ou em condição ambiente ou aquecido para reduzir o teor de água dessas sementes (enter). Então esse ar seco (enter) embora está em vermelho aqui não necessariamente esse ar precisa estar com alta temperatura, Mas ele tem que estar seco com uma pressão de vapor menor do que a pressão de vapor dentro das sementes. (ENTER) Então esse ar com baixa umidade relativa (ENTER) ele é apresentado a essa semente ao entrar em contato com essa semente ele retira água da semente (ENTER) e a água retirada dessa semente (ENTER) vai para o ambiente. após um determinado período de tempo nós temos essa semente com teor de água ADEQUADO (ENTER), essa semente é drenada desse secadores, e entram um novo lote ou uma nova batelada. então o processo de secagem propriamente dita SE DA dessa forma, você apresenta sementes a um ar com menor umidade do que a semente, esse ar, faz com que a umidade da parte externa da semente passe para para o ambiente e assim essa semente reduz o seu conteúdo de água completando assim no processo de secagem. SLIDE 12 nós devemos Lembrar que o processo de secagem se dá em duas etapas A primeira é o movimento da água da superfície da semente para o ambiente ou para o microclima que a circula . Por que que a água sai primeiro da superfície da semente? Por que a superfície da semente que está exposta aquele ar com uma menor pressão de vapor. a partir do momento que o causo desequilíbrio de pressão de vapor entre a superfície da semente o seu interior, a água irá migrar do interior para a superfície da semente e assim por diante fazendo com que essa semente reduza o seu conteúdo de água sendo essa a 2° fase. SLIDE 13 Aqui nós temos uma figura com três situações das ações do fluxo de vapor de água na semente. a primeira delas é quando a pressão de vapor do ar que está no entorno da semente é maior do que a pressão de vapor de água com o ar de secagem aqui ocorre o processo de secagem propriamente dito. a segunda condição é quando a pressão de vapor de água do ar que estava em torno da semente é menor do que a pressão de vapor de água ambiente. lembra quando a umidade relativa do ambiente aumenta principalmente com a retomada do período das chuvas após o armazenamento ou quando a semente está a Campo após a maturidade fisiológica e á uma redução da quantidade de água na semente por um processo natural onde a semente está caminhando para a quiescência e por algum motivoocorre uma chuva, uma elevação da unidade, aí essa semente vai ganhar a água novamente. então nessa condição a semente ganha a água do ambiente ela é umidecida. e a terceira condição é quando há um equilíbrio entre a pressão de vapor em torno da semente, do ambiente e de exaustão (que é o ar retirado da semente) e a semente estabiliza o seu conteúdo de água, como nós vimos nos slides das diferentes espécies. SLIDE 14 quanto a temperatura de secagem, lembrando que quando nós trabalhamos com ar aquecido insuflado passando pelas sementes nós devemos controlar de forma muito precisa a temperatura da massa das sementes, pois a temperatura do ar de secagem ela em geral é diferente da temperatura da massa de sementes, em função do teor de água que essa semente se encontra durante o processo de secagem. esse quadro mostra essa variação. quando eu tenho sementeS com conteúdos de água acima de 18% a temperatura da massa de sementes não pode ultrapassar 32 graus Celsius, devido ao elevado calor específico da água essa semente com muita umidade ela demora mais a ganhar temperatura, mas ela também demora mais a perder a temperatura. Lembrando que as sementes são compostas de materiais ricos em aminoácidos e proteínas e o processo de desnaturação das proteínas SE dá por elevação da temperatura. então nós devemos tomar muito cuidado para que essas proteínas e aminoácidos e enzimas não sejam degradados, desnaturadas causando até a morte da semente. quando essa semente está com conteúdo de água entre 10 e 18% nós já podemos elevar a temperatura da massa de sementes há 38 graus celsius, e por fim quando essa semente tem teores de água abaixo de 10% a temperatura da massa de sementes pode chegar até 42 graus Celsius . Pois por possui pouca água ela ganha temperatura rápido mas também perde temperatura de forma acelerada. lembrando então que eu posso secar as semente com temperaturas variando de 43 até 80 graus Celsius, mas a massa de sementes não pode ultrapassar os 42 graus Celsius para não causar a morte da semente por desnaturação proteica. SLIDE 15 Vamos falar sobre os métodos de secagem de sementes. Esse método pode ser natural ou artificial. o método natural é aquele que utiliza a luz solar e a própria umidade relativa baixa do ambiente para proceder a secagem dessas semente, ele se dá na utilização de sementes de café ou outras espécies em localidades onde não há disponibilidade de energia térmica ou energia elétrica para realização desse processo. geralmente esse processo ele é mais lento e apresenta o menor controle de qualidade sobre o material que está sendo produzido. quando nós falamos de produção de sementes comercial para grandes culturas tais como soja milho arroz feijão sorgo e até forrageiras a necessidade da utilização do processo artificial, que requer um maior controle e proporcionam uma melhor qualidade do produto final. SLIDE 16 Vamos nos voltar para o processo de secagem artificial que é de maior uso na nossa região. vamos entender Quais são os métodos de secagem artificial o primeiro deles é aquele que utiliza o ar forçado sem aquecimento passando pela MASSA DE sementes e reduzindo assim a sua uMidade. ele utiliza o ambiente e ele ocorre de forma mais lenta pois ele precisa trabalhar com ar com umidade relativa inferior aquela umidade relativa de Equilíbrio higroscópico da sementes. E isso se dá utilizando a mesma estrutura de armazenagem ou de armazenamento das sementes adotando-se apenas a utilização de ventiladores para insuflar o ar ambiente dentro dessa massa de sementes reduzindo assim de forma lenta e gradativa a sua UMIDADE. nessa foto (ENTER) nós podemos observar uma unidade de secagem de sementes onde nós temos Silos secadores onde o ar Pode ser insuflado aqui dentro e a massa de sementes fica nessa porção o ar passando pela massa de sementes com MENOR UMIDADE relativa retira o conteúdo de água livre dessas sementes até o ponto desejado. essa unidade ela pode trabalhar tanto com o ar aquecido quanto somente com o AR ambiente desde que ele esteja Nas condições adequadas SLIDE 17 o segundo método de secagem ele se baseia no primeiro método mais com o aquecimento suplementar do ar do ambiente o ar do ambiente ele é aquecido reduzindo-se um pouco mais a sua umidade relativa, ele continua sendo um método lento mas ele é muito importante para regiões onde o período de secagem OU armazenamento dessas sementes se dá em condições onde a umidade relativa do ambiente é muito alta principalmente na região sul quando o inverno ele é frio e úmido ou na região centro-oeste onde a colheita de sementes se dá em um período de alta umidade relativa. a elevação da temperatura do ar ambiente ela se dá entre 5 e 8,5 graus celsius e ela não ultrapassa 32 graus Celsius e o teor de água da sementes vai ser reduzido através desse processo no máximo até 14:15 por cento ele não possui capacidade para reduzir mais o teor de água dessa semente. Lembrando que ele irá utilizar os mesmos equipamentos no item A adotando- se apenas um sistema de pré-aquecimento do ar ambiente SLIDE 18 e o terceiro é mais utilizado é a secagem artificial com ar quente forçado esse método ele utiliza o aquecimento do ar que irá passar pela massa de sementes a altas temperaturas e isso provoca também a elevação da temperatura dessa massa de sementes e isso PODE CAUSAR alguns riscos Portanto o controle da temperatura junto A essa massa de sementes deve ser muito efetivo EXISTEM DIFERENTES EQUIPAMENTOS disponíveis para realização desse processo de secagem com ar aquecido de forma forçada ele pode ser estacionário pode ser continuo ou intermitente vamos observar alguns desses equipamentos (ENTER) Aqui nós temos um secador que pode trabalhar de forma intermitente ou pode trabalhar também de forma continua. o fluxo de sementes ele se dá através da elevação por um elevador, as sementes estão nesse pre-Silo elas são elevadas até o topo do secador a partir daí elas caem passando no fluxo perpendicular ao ar aquecido retirando assim a água E A umidade dessas sementes esse processo pode se dar de forma continua Até que a secagem das sementes ocorra em temperaturas mais baixas ou essa semente pode passar uma vez por essa temperatura mais alta voltar para o silo aguardar a redução da temperatura da massa de sementes e realizar o processo novamente a que fica uma ressalva CONTRA ESSE MÉTODO que são as sucessivas cargas e descargas dessas sementes que podem elevar a quantidade de dano mecânico reduzindo a qualidade dessas sementes. AQUI (ENTER) nós temos aqui dois exemplos de secadores e intermitentes ou contínuOs uma dica que eu deixo para vocês é que quando o secador estiver fora da unidade seja ela de beneficiamento ou de secagem Provavelmente nós estaremos vendendo um secador de grãos que pode trabalhar com volumes maiores e temperaturas mais elevadas . quando nós observamos no secador de sementes dentro de uma estrutura fechada provavelmente esse secador é um secador de sementes. outro método muito utilizado (ENTER) É O MÉTODO estacionarIO em batelada. Esse é o método mais recomendado principalmente para secagem de sementes como as sementes de soja são sementes mais delicadas pois possuem cotilédones vivos e são mais suscetíveis a danos mecânicos então nós temos um conjunto de secadores esse secadores são carregados por esses tubos esses tubos caEM nessa bica onde a semente serão distribuídas através desses elevadores que reduzem a altura e a velocidade de queda dessas sementes essas sementes elas podem ser movimentadas por essas helicoidais e o ar quente insuflado ele passa de forma Radial do centro do secador para parte externa carreando assim a umidade da semente E a umidade dessa semente Ela vai para o ambiente. (ENTER) nessa foto nos observamos de forma mais Ampla tantoos SILOS de espera com capacidade de secagem e os secadores de ar forçado propriamente ditos onde o ar ele é insuflado através desses ventiladores passando pela massa de sementes. Aqui nós temos a visão interna dos Silos secadores e dos secadores Então esse eixo central essa tubulação Central é ao local onde o ar É INsuflado Aqui nós temos a escada de carregamento onde as sementes são depositadas E por que que existe as escada porque a queda é muito alta se eu lançar essa sementes do alto até o fundo de silo secador irá ocorrer consecutivos danos mecânicos reduzindo a qualidade da semente assim aqui a queda é inferior a 40 cm e as sementes podem ser depositadas dentro do silo caso eu queira aumentar a velocidade de enchimento de silo secador ou do próprio secador eu tenho que dobrar ou quadruplicar o número de escadas de enchimento então a semente entra por essa escada ela enche o silo o ar secA a semente e depois ela sai por uma bica na parte mais baixa do silo E aí ela vai para o processo de ensacamento e armazenamento então Aqui nós temos uma visão da parte baixa do silo não sei se vocês conseguem ver que aqui é mais alto e aqui é mais baixo para permitir a drenagem EA retirada das sementes dessa unidade de secagem E como eu disse a vocês (ENTER) existem diferentes equipamentos em diferentes tamanhos e proporções para secagem de sementes dessa foto nós podemos ver uma grande estrutura de secagem de sementes destinada exclusivamente a essa função. SLIDE 19 beneficiamento O beneficiamento de sementes é uma das etapas do processo de produção de sementes que começa lá com a escolha do material seleção da área registro da área produção implantação inspeção e condução dos Campos de produção de sementes colheita secagem que foi a nossa última aula E hoje nós vamos falar sobre o beneficiamento e na sequência vamos falar sobre armazenamento tratamento e transporte das sementes bem qual que é a definição do beneficiamento de sementes? beneficiamento sementes nada mais é do que um conjunto de operações que é realizada logo após o recebimento da semente na UBS e ele tem a função de aprimorar as características do lote preparando ele para o armazenamento ou para a semeadura O que significa o aprimoramento do lote de sementes? a intenção é pegar A massa bruta DE SEMENTES LAPIDALA e após isso obter um lote classificado e padronizado pronto para o armazenamento para sua comercialização Quais são as etapas do beneficiamento de sementes? AS ETAPAS SÃO (LER NO SLIDE) SLIDE 20 A RECEPÇÃO das sementes é o processo de caracterização e identificação dos lotes de sementes que são recebidos na UBS. E esses lotes precisam ser classificados, sua classificação se dá pela caracterização dos seguintes itens: (ler no slide) SLIDE 21 A amostragem é definida como o processo pelo qual obtemos uma pequena fração de um lote de sementes, que irá representar o todo, nos testes de qualidade, umidade, pureza e viabilidade. As amostras são feitas em duas partes. A amostra composta elaborada com a união de varias amostras simples de um lote de sementes e a amostra média que será encaminhada ao laboratório de sementes. SLIDE 22 A pré limpeza é a atividade a ser feita buscando a padronização do lote, nela remove-se todo material que for maior, menor, e mais leve do lote de sementes. Essa etapa trás alguns benefícios para o lote como: (ler no slide) SLIDE 23 Algumas sementes exigem certas operações especificas para a espécie, permitindo que estas sejam beneficiadas. Como o uso de equipamentos adicionais voltados para determinadas características da semente, como o desaristador. Neste equipamento As sementes são introduzidas na máquina através do alimentador, isto é, um depósito colocado acima dela. Na máquina, as sementes são submetidas à ação dos braços batedores. Os braços rotativos movem-se através da massa de sementes e entre os braços fixos a uma velocidade relativamente alta. As sementes são submetidas a uma ação roçadora que quebra os apêndices, remove as glumas, trilha ou debulha os cachos, capulho ou espigas e, em geral, dão um polimento à semente. SLIDE 24 A debulhadora de milho possui como função principal a separação de elementos da espiga de milho. SLIDE 25 As descascadoras ou escarificadoras são extremamente eficazes para descascar grão. São indicados para descascar qualquer tipo de grão de sementes oleaginosas, tais como: Girassol, Pinhão Manso, Mamona, entre outros. Os Descascadores de grãos tem a finalidade de quebrar a casca no processo de preparação antes da extração mecânica de óleo por prensa. Ou de preparar as sementes que possuem algum tipo de casca para que possam ser beneficiadas. SLIDE 26 A limpeza da semente pode ser considerada como um dos principais processos para a qualidade do lote. Mas a remoção dos materiais indesejáveis só e possível se houver diferença física entre a semente e o contaminante. Essas variáveis físicas podem ser: (ler no slide) SLIDE 27 Outras variáveis a serem consideradas são: (ler no slide) SLIDE 28 As peneiras funcionam de forma similar á pré-limpeza, porém, com mais recursos para separar sementes quebradas e outras impurezas de tamanho e densidade próximos da semente. Ela possui um número maior de opções de peneiras e um melhor controle da ventilação. A mesa densimétrica classifica por peso específico, separando as sementes leves, atacadas por insetos, das sementes inteiras e bem formadas e, portanto, de alta qualidade. Cada cultura possui uma malha especifica da peneira em seu formato. SLIDE 29 É o equipamento que utiliza peneiras e ventiladores para separar os materiais indesejáveis do meio do lote de sementes. Considera-se a máquina básica da UBS, pois todos os lotes passam por essa máquina e muitas vezes ela é suficiente para remover todos os materiais indesejáveis. Ó produto entra no alto da máquina, onde é distribuído em camada uniforme, ocupando toda a largura das peneiras, logo na entrada a sujeira mais leve (casca, pó, palha, etc.) é aspirada por uma corrente de ar, gerada por potente ventilador embutido na câmara gravitacional. A seguir, o cereal passa por quatro peneiras onde todas as impurezas são separadas do cereal. Ao final, o produto atravessa novamente uma corrente de ar, no interior de um canal de largura variável, no qual é submetido a um fluxo de ar de velocidade decrescente, o que tem como consequência uma quase perfeita separação das partículas de peso específicos menor do que os grãos do cereal em questão. Excluindo o pó e a casca, que são levados pela corrente de ar, as demais impurezas são recolhidas na referida câmara de onde caem em uma calha. Através dessa calha são conduzidas para o exterior da máquina, assim como a sujeira proveniente do peneiramento onde são ensacada separadamente SLIDE 30 Essa maquina deve ser ajustada em relação a certos elementos: (ler no slide) SLIDE 31 Explicar a figura da ventilação SLIDE 32 Outro importante passo do beneficiamento é a separação das sementes pela densidade. As densidades de um lote de sementes pode variar devido a alguns agentes externos como insetos, doenças, maturação e chuvas próximas a colheita A separação do lote se dá a partir da estratificação da massa de sementes e a separação propriamente dita, com o movimento das sementes pesadas pela mesa até a parte terminal mais alta, e as leves são descartadas para a pela movimentação para a parte baixa. SLIDE 33 Explicar a imagem SLIDE 34 EXPLICAR A IMAGEM SLIDE 35 EXPLICAR A IMAGEM SLIDE 36 Existe ainda uma máquina capaz de separar as sementes por comprimento. Chamada de cilindro separador formada por 3 partes: a base o cilindro em si, e a calha. A regulagem desta maquina pode variar de acordo com a espécie a ser beneficiada em suas composições, como a inclinaçãoda calha, alimentação, rotação do cilindro, inclinação do cilindro e tamanho do alvéolo SLIDE 37 A separação pela forma da semente é utilizada em principal para as sementes de soja, separando as sementes partidas, defeituosas e atacadas por insetos. O separador aqui utilizado é chamado de separador de espiral, formado por um tubo central formado em seu interior por uma espiral interna e outra externa SLIDE 38 Na imagem podemos ver como é esse separador por dentro (explicar a imagem) SLIDE 39 Outro método de separação é através da textura superficial das sementes. Utilizado em leguminosas forrageiras, em que diferencia as sementes pela textura que possuem. (explicar a figura) SLIDE 40 O separador eletrostático possui a capacidade de separar o material inerte das sementes através da carga elétrica em intensidade ou forma, através de eletrodos, que realizam a separação. SLIDE 41 E como estas sementes são classificadas? Usamos aqui a soja. Para a sua classificação são necessárias algumas informações como (ler no slide) SLIDE 42 Explicar a imagem SLIDE 43 Explicar a imagem SLIDE 44 TRATAMENTO DE SEMENTES é realizado para ajudar as sementes a sobreviverem em campo quando expostas a condições adversas como umidade e temperatura e também ao ataque de insetos e patógenos. O tratamento de sementes possui alguns requisitos: (ler no slide) SLIDE 45 Explicar a imagem SLIDE 46 O transporte de sementes assim como todo o restante do processo também possui particularidades. Os cuidados a serem tomados nesta etapa se referem aos transportadores das sementes dentro do beneficiamento. Não estamos nos referindo a logística (transporte com veículos por rodovias) (ler o slide) SLIDE 47 E quais são os tipos de transportadores dos lotes de sementes? ler o slide) SLIDE 48 Explicar a imagem SLIDE 49 E o planejamento de uma UBS? Como é feito? Para a criação de uma UBS é necessário levar em consideração as características físicas de separação das sementes a serem beneficiadas. Também é necessário a presença de um técnico capaz de selecionar as maquinas a serem utilizadas para a espécie a ser trabalhada na UBS e montar todo um arranjo de modo que se tenha um fluxo contínuo de operação numa sequencia eficiente e otimizada. SLIDE 50 O investimento para a instalação de uma unidade de beneficiamento de sementes é alto e deve ser adequadamente planejada para o retorno do capital. Funcionando com eficiência e capacidade , facilidade de limpeza e qualidade desejada. SLIDE 51 O fluxograma a seguir representa as unidades da composição obrigatória de uma UBS. Explicar a imagem SLIDE 52 Para a seleção do equipamento é indispensável que o planejador esteja familiarizado com o equipamento, o que pode ser feito para otimizar o processo e conhecer também o mercado da região em que a empresa se encontra. Junto disso alguns aspetos devem ser considerados como: ler no slide SLIDE 53 tipos de UBSs. Em relação a sua estrutura, as unidades beneficiadoras mais comuns no pais são aquelas que possuem todas suas maquinas para limpeza e classificação em um mesmo plano. As vantagens desse tipo de estrutura são: ler no slide SLIDE 54 Outras UBSs são: aquelas onde as maquinas são montadas em diversos pavimentos E a que utiliza maquinas em vários níveis, mas todas no mesmo pavimento. A localização, o espaço, a capacidade e a semente a ser beneficiada e armazenada são aspectos importantes a serem considerados no planejamento de implantação de uma UBS Principalmente em relação da recepção e capacidade para a regulagem de fluxo das sementes. as UBSs SLIDE 55 E o armazenamento das sementes? Porque armazenar? Quais as vantagens? A função do armazenamento é preservar as qualidades iniciais do produto, evitando sua deterioração. A colheita e o processamento podem provocar danos às sementes que prejudicam sua qualidade imediatamente ou ao longo do período de armazenamento. Rompimento no tegumento ou trincas são, normalmente, portas de entrada para os microorganismos. A temperatura e a umidade relativa do ar no local de armazenamento determinarão a velocidade da perda de qualidade do produto devido aos fatores indesejáveis ocorridos durante o processamento anterior (colheita, trilha, secagem e beneficiamento). Em regiões de clima frio, as condições são geralmente favoráveis para o armazenamento aberto. Nessas condições, as sementes da maioria dos cereais são armazenadas por 5 a 9 meses, podendo permanecer por um a dois anos, sem que apresentem problemas sérios de deterioração. No Brasil, de modo geral, as condições climáticas são muito desfavoráveis ao armazenamento de sementes em condições naturais de armazém aberto. O problema de deterioração durante o armazenamento é uma constante e alguns lotes de sementes muitas vezes ficam comprometidos quanto à sua viabilidade mesmo antes do plantio seguinte. SLIDE 56 Armazenamento de sementes de baixa qualidade A qualidade máxima das sementes ocorre quando atingem a sua maturidade fisiológica. No milho, isso ocorre quando as sementes apresentam de 30 a 40% de umidade. Daí por diante, até que a umidade decline a níveis que permitam realizar a colheita mecânica, as sementes permanecem armazenadas no próprio campo, onde as condições são geralmente desfavoráveis. Quanto mais demorada for a colheita, maior será o tempo que as sementes ficarão ex postas às intempéries, o que aumenta a probabilidade de ser iniciado o processo de deterioração. Esse grau de deterioração é um dos fatores que determinam o comportamento da semente durante o armazenamento. SLIDE 57 Danos causados na colheita mecânica ou na trilhagem podem provocar efeitos negativos imediatos ou latentes na semente. Os efeitos imediatos ocorrem quando a extensão do dano é muito grande e são menos importantes porque normalmente as sementes severamente danificadas são eliminadas durante o beneficiamento. Os efeitos latentes, provocados por pequenos danos, são mais sérios, por não serem eliminados durante o beneficiamento e os pontos de rompimento dos tecidos servirem de porta de entrada para os microorganísmos que poderão se estabelecer, acelerando o processo de deterioração durante o armazenamento. SLIDE 58 Para determinar a qualidade das semente normalmente só dispomos de informações sobre pureza física, germinação e teor de umidade das sementes, e esse conhecimento é muitas vezes insuficiente. A porcentagem de germinação dos seus lotes é na sua maioria uniforme, não significando com isto que todos eles irão necessariamente se comportar de maneira idêntica durante o armazenamento. Uma alta porcentagem de germinação pode dar uma indicação, mas não assegura que um lote de sementes vai se comportar melhor durante o armazenamento, ou que produzirá um melhor estande no campo, quando comparado com um outro da mesma espécie, porém de menor poder germinativo. SLIDE 59 Muitas vezes o produtor de sementes necessita armazenar parte de sua produção por períodos mais longos. Para determinar a qualidade de sua semente e se decidir pelos lotes melhores, que poderão ser armazenados por mais tempo, normalmente só dispõe de informações sobre pureza física, germinação e teor de umidade das sementes, e esse conhecimento é muitas vezes insuficiente. A porcentagem de germinação dos seus lotes é na sua maioria uniforme, não significando com isto que todos eles irão necessariamente se comportar de maneira idêntica durante o armazenamento. Uma alta porcentagem de germinação pode dar uma indicação, mas não assegura que um lote de sementes vai se comportar melhor durante o armazenamento, ou que produzirá um melhor estande no campo, quando comparado com um outro da mesma espécie, porém de menor poder germinativo. SLIDE 60 Armazéns com pouca ventilação, quentes e úmidos não devem serutilizados para o armazenamento de sementes, por serem a umidade e a temperatura os principais fatores responsáveis pela perda de viabilidade das sementes. As sementes devem ser guardadas em armazéns secos, bem arejados. A cobertura deve ser, quando possível, de material isolante de calor, para evitar uma elevação acentuada de temperatura pela ação dos raios solares. Sementes devem ser guardadas em armazéns construídos especialmente para essa finalidade e devem-se tomar todos os cuidados necessários para minimizar os efeitos indesejáveis do calor e da umidade. SLIDE 61 Na prática, dois fatores são observados na operação de armazenagem: a temperatura e o teor de umidade dos grãos. Dentre os diversos fungos que atacam os grãos armazenados, a maioria começa seu desenvolvimento a teores de umidade acima de 13,5% e sob temperaturas abaixo de 10°C, alguns não se desenvolvem e outros o fazem muito lentamente. 1) Para cada 1% de aumento no teor de umidade da semente sua longevidade é reduzida à metade, para teores de umidade entre 5 e 14%. 2) Para cada 5°C de aumento na temperatura de armazenamento a longevidade da semente é reduzida à metade, para temperaturas entre O e 50"C. Convém lembrar que essas regras se aplicam independentemente. Assim, sementes armazenadas com 11% de umidade e temperatura de 25°C terão a mesma longevidade se forem armazenadas com 12% de umidade, a 20"C. Os dois principais fatores que devem ser controlados após o inicio do armazenamento são, portanto, o teor de umidade e a temperatura da massa de sementes. SLIDE 62 o controle da temperatura ambiente, por ter um custo muito elevado, é ainda pouco usado para o armazenamento de sementes, com exceção para pequenas quantidades, bancos de germopJasma e para sementes genéticas. O controle de temperatura deve ser efetuado através de um bom projeto de armazem, uso de materiais adequados e, quando se tem lotes maiores e para armazenamento temporário, através da utilização de silos com aeração, A aeração visa manter o produto com a temperatura uniforme e, sempre que possível, mais baixa que a do ambiente. Isso é conseguido utilizando-se o equipamento de aeração em horas mais frias SLIDE 63 A secagem toma o teor de umidade o elemento mais facilmente controlado no armazenamento de sementes. De modo geral, a secagem do produto, assim com todo o processamento, é feita em lotes, permitindo um melhor controle de qualidade. Na secagem de sementes, de modo geral, para evitar problemas de danos mecânicos, os métodos utilizados se baseiam no princípio de secagem em camadas fixas. Existe no mercado uma série de opções de secadores e silos secadores. Na secagem de sementes, um fator de máxima importância é o controle da temperatura de secagem. 'IOdo secador deve ser dotado de termômetros, de modo que a qualquer momento se possa conhecer a temperatura do ar de secagem. Para sementes, não se recomenda que sua temperatura exceda 45°C, não devendo a massa de sementes estar a temperaturas acima de 4O"C. A uniformidade do teor de umidade do lote de sementes é importante, para evitar pontos de maior atividade de mícroorganismos, Nos secadores de camada fixa, quando não há revolvimento da camada de sementes, o produto localizado próximo à entrada de ar normalmente seca mais rapidamente que o das camadas mais dístantes. Uma forma de contornar o problema é dotar o sistema com uma vazão de ar maior, que, apesar de diminuir a eficiência do processo (energia gasta por volume de semente), permite uma secagem mais uniforme, sem grandes gradientes de umidade. Outro fator de ímportmcía é o resfriamento do produto antes de ser retirado do secador. A fonte de aquecimento de ar deve ser apagada e o ventilador mantido em funcionamento, soprando ar frio até a semente atingir a tem peratura ambiente. Existindo um sistema extra de resfriamento, não haveria necessidade de apagar a fonte de calor e resfriar a semente no pr6prio secador, que teria, portanto, sua capacidade aumentada.
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