Atividade Hobbes - Leviatã

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CURSO DE DIREITO 2022/2
Disciplina: Filosofia do direito
Professor: Bernardo Kestring
Atividade Avaliativa – valor 2,0. 
HOBBES, Thomas. (1588-1679)
Leviatã ou matéria, forma e poder de uma república eclesiástica e civil.
Cap. XIII - Da CONDIÇÃO NATURAL da humanidade relativamente à sua felicidade e miséria. 
 Cap. XV - De outras Leis de Natureza.
1. Para HOBBES “somente haverá justiça ou injustiça se houver um pacto previamente celebrado entre as partes”. Justifique a afirmação com ideias do texto.
Hobbes acredita que a justiça é feita quando os homens cumprem os pactos celebrados entre si, já a injustiça seria o oposto, ou seja, quando os homens deixam de cumprir os pactos acordados entre si. Ademais, ele explica que sem um pacto anterior não há transferência de direito, fazendo com que todos os homens tenham direitos sobre todas as coisas, inexistindo assim, ações injustas.
2. Cite e explique, brevemente, as sete leis da natureza conforme o texto. Separe cada uma das leis por números arábicos crescentes de 1 a 7 conforme elas aparecem no texto.
· 1ª Lei: “procurar a paz e segui-la”, ou seja, deve-se evitar as guerras e buscar a paz.
· 2ª Lei: deve ter concordância, ou seja, o homem deve concordar com a renúncia de seus direitos a todas as coisas, contentando-se com a mesma liberdade que permite aos demais, na medida em que considere a decisão necessária à manutenção da paz e em sua própria defesa.
· 3ª Lei: ter palavra, ou seja, que os homens cumpram os pactos que celebrarem.
· 4ª Lei: demonstrar gratidão, ou seja, quem recebeu benefício de outro homem, por simples graça, deve se esforçar para que o doador não venha a ter motivo razoável para se arrepender de sua boa vontade
· 5ª Lei: ter complacência, ou seja, cada homem deve se esforçar por se acomodar com os outros.
· 6ª Lei: dar o perdão, ou seja, como garantia do tempo futuro, que se perdoem as ofensas passadas, àqueles que se arrependem e o desejem,
· 7ª Lei: não se vingar, ou seja, que na vingança, os homens não olhem a importância do malpassado, mas só a importância do bem futuro.