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Abate clandestino de animais

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Abate Clandestino de Animais, Transporte e 
Comercialização de Carnes
Conteúdo
✓ Legislações aplicaveis ao setor de abate transporte e comercialização de produtos 
carneos 
a) Decreto-legislativo nº02/2009 
b) Lei nº 30/VIII-2013 de 15 de maio
c) Portaria 45/2004 de 4 de outubro 
✓ Abate clandestino e comercialização de produtos cárneos em lugares não 
autorizados;
✓ Fiscalização e requisitos a observar
✓ Condições de transporte, acondicionamento e distribuição de carnes e produtos 
derivados 
Para o setor de ABATE de animais, comercialização, transporte, acondicionamento e
confeções de produtos cárneos, a IGAE aplica as seguintes legislações conforme as
circunstâncias em que as infrações forem praticadas.
❖ Decreto Legislativo nº 2/2009 de 15 de Junho - Estabelece os princípios gerais das
infracções contra a economia e a saúde pública, as responsabilidades que incumbem aos
operadores económicos, bem como os procedimentos em caso de incumprimento e o
respectivo regime sancionatório.
❖ Decreto Legislativo nº 3/2009 de 15 de Junho - Estabelece os princípios gerais para o
controlo da segurança e qualidade dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais,
as responsabilidades que incumbem aos operadores do sector alimentar, bem como os
procedimentos em caso de risco.
❖ Decreto-lei nº 25/2009 de 20 de Julho - Estabelece as normas gerais de higiene a que
estão sujeitos os géneros alimentícios, bem como as modalidades de verificação do
cumprimento das mesmas.
Abate, transporte e comercialização de carnes 
Leis utilizados pela IGAE
❖ Decreto Regulamentar nº 10/2020 de 25 de Setembro - Define os procedimentos e as condições
de abate de animais domésticos.
❖ Lei nº 30/VIII/2013 de 13 de Maio – Estabelece as normas de segurança sanitária de saúde de
animal, de salubridade do seu meio ambiente, dos produtos de origem animal e de saúde pública
veterinária.
❖ Decreto-regulamentar nº 12/2020 de 08 de Outubro - Estabelece as regras aplicáveis ao sector
da produção animal e toda a cadeia alimentar, no que se refere á higiene dos animais e dos
produtos de origem animal destinados ao consumo.
❖ Decreto-lei nº 67/20015 que altera o Decreto-lei nº24/2009 – Rotulagem a que estão sujeitos os
géneros alimentícios expostos para venda.
❖ Decreto-Lei nº 69/2005 de 31 de Outubro (Licenciamento retalhista)- define o regime jurídico
do sector do comércio interno, regula tanto as condições de registo e exercício da actividade
comercial, como as condições de instalação e modificação dos estabelecimentos comerciais.
❖
Setor de ABATE 
Leis utilizados pela IGAE
ARTIGO 1º
OBJECTO
O presente diploma estabelece os princípios gerais das INFRACÇÕES CONTRA A ECONOMIA E A
SAÚDE PÚBLICA, as responsabilidades que incumbem aos operadores económicos, bem como os
procedimentos em caso de incumprimento e o respectivo regime sancionatório.
Infracções Contra Economia E Contra A Saúde Pública
Decreto Legislativo nº 02/2009 
• Estabelece os princípios gerais de abate de animais, venda de carne e
apreensão;
• Proíbe a venda de carne fresca, seca ou salgada, fora dos lugares para tal
destinados pelas autoridades municipais competentes;
Artigo 47º
➢ Estabelece a proibição do comércio ambulante de uma lista de alimentos.
• Artigo 1º - a) Carnes verdes, ensacadas,
fumadas, e embaladas (miudezas
comestíveis)
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Portaria 45/2004 de 4 de outubro 
No tocante às contra-ordenações, cabe especialmente à
IGAE e às CÂMARAS MUNICIPAIS a investigação e a instrução
dos processos por contra-ordenações, sem prejuízo da
competência de outras entidades policiais e
administrativas
PRINCÍPIOS GERAIS DAS INFRACÇÕES CONTRA 
ECONOMIA E CONTRA A SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
Artigo 30º
Abate de animais
1. Quem abater, para consumo público, animais cujo abate é proibido ou não
habitualmente usados para alimentação humana é punido com a pena de prisão ATÉ
TRÊS ANOS OU COM A PENA DE MULTA DE 80 A 200 DIAS.
2. Com a mesma pena é punido quem transaccionar, importar ou adquirir para
consumo público, carne dos animais referidos no número anterior ou produtos com
ela fabricados.
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
3. Havendo negligência, a pena é de prisão até 1 ano ou multa de 60 a
120 dias.
4. A condenação pelos crimes previstos neste artigo implicam a perda
dos animais abatidos ou dos respectivos produtos.
* É necessário a comprovação sanitária para a liberação das carnes.
ARTIGO 47º
ABATE DE ANIMAIS, VENDA DE CARNE E APREENSÃO
1. Quem abater gado bovino, suíno, ovino ou caprino para consumo público fora
dos locais destinados para esse fim pelas autoridades municipais competentes, é
punido com coima de 5.000$00 (cinco mil escudos) a 20.000$00 (vinte mil
escudos) por cada cabeça de gado abatido.
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
2. Toda a carne de animais abatidos nos termos do número anterior ou os produtos
com ela fabricada, que for encontrada à venda ou colocada à disposição para
consumo público e que NÃO TENHA SIDO INSPECCIONADA É APREENDIDA.
3. Impõe-se ao dono da carne ou dos produtos, ao dono do local em que o abate
tiver ocorrido, ao dono do local da produção, ao dono do lugar em que a carne ou
os produtos forem encontrados, solidariamente, a coima prevista no número 1.
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
2. Toda a carne de animais abatidos nos termos do número anterior ou os produtos
com ela fabricada, que for encontrada à venda ou colocada à disposição para
consumo público e que NÃO TENHA SIDO INSPECCIONADA É APREENDIDA.
3. Impõe-se ao dono da carne ou dos produtos, ao dono do local em que o abate tiver
ocorrido, ao dono do local da produção, ao dono do lugar em que a carne ou os
produtos forem encontrados, solidariamente, a coima prevista no número 1.
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
Artigo 48º
Contra a genuinidade, qualidade ou composição de bens
de e para consumo humano
Quem produzir, preparar, confeccionar, fabricar, transportar, armazenar, detiver
em depósito, vender, tiver em existência ou exposição para venda, importar,
exportar, ou transaccionar por qualquer forma, quando destinados ao consumo
público, bens de e para consumo humano que não satisfaçam os requisitos legais
que estabelecem a sua segurança e qualidade, é punido com coima até 500.000$00
(quinhentos mil escudos).
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
Artigo 57º
Violação de regras para o exercício das atividades económicas
Quem produzir, preparar, confeccionar, fabricar, transportar, armazenar, detiver em
depósito ou para venda, vender, importar, exportar ou transaccionar por qualquer outra
forma bens ou prestar serviços com inobservância das regras legalmente estabelecidas para
o exercício das respectivas actividades, é punido com coima até 1.000.000$00 (um milhão
de escudos).
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA A 
SAÚDE PÚBLICA
Decreto Legislativo nº 2/2009
CRIME – ABATE CLANDESTINO DE ANIMAIS
Lei nº 30/VIII/2013 de 13 de Maio 
INFRACÇÕES CONTRA ECONOMIA E CONTRA 
A SAÚDE PÚBLICA
Decreto Lei nº 2/2009 - O abate clandestino e a comercialização
das carnes é uma prática ílicita, legalmente enquadrado, como um
crime contra a economia e contra a saúde pública.
➢ Abate clandestino engloba particulares ou empresas que
abatem animais sem fiscalização sanitária e que não
contribuem com o imposto;
➢ Retalhista/vendedor de carnes ambulantes que adquirem os
animais, faz o abate fora do lugar apropriado sem cumprir com
os requisitos sanitários;
➢ Não seguem os procedimentostécnicos e os animais são
abatidos sem condições de higiene apropriadas;
➢ Carnes sem inspeção ou fiscalização pelo serviço de inspeção
sanitária;
CRIME – ABATE CLANDESTINO DE ANIMAIS
✓ Lugares ou instalações inapropriadas;
✓ Incumprimento dos requisitos legais das boas práticas 
de fabricação e boas práticas de higiene;
✓ Falta de inspeção ante e pós-mortem para a avaliação 
do estado dos animais e carnes por parte de técnicos 
capacitados; 
✓ Matérias-primas (carnes e seus produtos) sem 
qualquer garantia de segurança de higiene sanitária;
✓ Carne e visceras em contato direto com o chão, 
madeiras, papelões ou outros equipamentos 
inadequados;
Aspectos irregulares - Abate clandestino 
✓ Presença de pragas ou outros animais (cachorros, gato), e visceras em contato com o chão;
✓ Predominância de mau-cheiro e presença de sangue espalhados pelo chão;
✓ Falta de luvas, vestuários e equipamentos de proteção necessários para os operadores;
✓ Concorrência desleal aos abatedouros legalizados.
Aspectos irregulares - Abate clandestino 
Práticas inapropriadas 
Práticas inapropriadas 
• Transportes inapropriadas de carnes para vendas ambulantes ou talhos municipais;
• Veículo caixa aberto e sem condições de climatização;
• Falta de condições de higiene;
• Inapropriado para o transporte de um alimento altamente perecível. 
Risco de Contaminação 
Biológica ✓ Contaminação por fungos, bacterias, parasitas, vírus 
Física
Química
Impactos do Abate Clandestino
✓ Os dejetos são descartados de forma inapropriada ou deixados ao relento para apodrecer, 
sem qualquer tipo de tratamento.Ambientais
Saúde ✓ O abate clandestino de animais representa riscos ao consumidor, coloca no mercado 
alimentos de qualidade sanitária duvidosa. Aparecimento de zoonoses e aumento das 
doenças transmissíveis por alimentos (Intoxicação, ).
Sonegação ✓ Os abatedouros clandestinos não pagam qualquer tipo de impostos, nem contribuem com 
benefícios para o sociedade, constituindo concorrência predatória sobre as empresas que 
operam legalmente
Animais ✓ Maus tratos dos animais no momento de abate, com golpes de facão, machado ou 
marreta de forma impiedosa e dolorosa.
Infracções Contra Economia E Contra A Saúde Pública
✓ Viola direitos básicos da relação de consumo, atingindo o direito da coletividade (ex. 
abate de tartarugas, animais cujo abate é proibido).
Consumidor
➢ O Abate deve ser feito OBRIGATÓRIO nos matadouros certificados e assistido pelo Médico 
Veterinário, quando para fins comerciais, salvo as devidas excepções impostas na legislação;
➢ As instalações dos matadouros devem reunir as condições estruturais, de equipamentos, rede de 
esgoto, água potável, impostas pela legislação;
➢ Todas as instalações, equipamentos e utensílios do contato com a carne deve ser devidamente 
higienizada;
Requisitos básicos e apropriados para abate e 
venda das carnes
➢ Os manipuladores devem apresentar-se em ótimas condições de higiene pessoal, devidamente 
uniformizados (luvas, toucas, aventais ou batas) de modo a evitar possíveis conta-minações e munido 
de cartão de sanidade renovado a cada 3 meses; 
➢ As carnes provenientes do abate, devem ser transportada em condições de higiene e de conservação 
(transporte climatizado ou recipientes térmicos);
➢ Após chegar aos locais de venda/distribuição, as carnes devem ser colocada imediatamente no frio, a 
temperatura adequada (carne fresca 5ºC e Carnes congelada < 0 ºC);
➢ Os talhos devem estar munidos de condições adequadas para a manipulação segura dos produtos 
carneos;
➢ A utilização pedaços de troncos de árvores para o corte/desmancha de carnes é INAPROPRIADO
Requisitos básicos e apropriados para abate e venda
das carnes
Fiscalização
O controlo e fiscalização de géneros alimentícios é uma responsabilidade compartilhada
entre órgãos e entidades da administração pública envolvendo IGAE, ERIS, Polícia
Nacional, Fiscais Municipais, Ministério de Saúde, etc.
Existem regulamentações específicas de Vigilância Sanitária para transporte de cargas
perecíveis, na qual estabelece que o veículo tem que ter refrigeração, termômetro e
placas de produtos perecíveis.
✓ Inspecionar os animais, assim como os produtos
cárneos derivados;
✓ Visitar quaisquer locais suspeitos de propagação
de doenças ou pragas;
✓ Observar os aspectos higiénico-sanitários;
✓ Colher amostras para estudos e analises
comprovativos;
✓ Exigir as informações, documentos e os
esclarecimentos necessários ao bom
funcionamento da sua atividade;
Fiscalização 
Items a observar durante a fiscalização 
➢ Comprovativo da origem dos produtos através da exibição de notas ou outros documentos 
fiscais;
➢ Data de abate e verificação da temperatura das carnes; 
➢ Higienização das instalações, dos equipamentos, dos móveis e dos utensílios;
➢ Certificado ou comprovativo de salubridade de carnes frescas;
➢ Sanidade e higiene dos manipuladores de carnes; 
➢ Presença de vetores, pragas urbanas e outros animais no local de abate.
Condições de transporte, acondicionamento e distribuição 
de carnes e produtos derivados 
Enquadramento legal 
Decreto-regulamentar nº 12/2020 
de 08 de Outubro 
➢ Estabelece as regras aplicáveis ao sector da
produção animal e toda a cadeia alimentar,
no que se refere á higiene dos animais e dos
produtos de origem animal destinados ao
consumo.
Decreto-legislativo nº 3/2009, de 15 de Junho
Príncipio geral de observância de Higiene dos Géneros
Alimentícios
Artigo 23º
A preparação, transformação, fabrico, embalagem, armazenagem,
transporte, distribuição, manuseamento e venda ou colocação à
disposição do consumidor de géneros alimentícios, devem realizar-se
em condições de higiene.
Transporte e Acondicionamento de Géneros Alimentícios
Transporte e Acondicionamento de Géneros Alimentícios
Decreto-Lei nº 25/2009
As caixas de cargas dos veículos de transporte e os
contentores utilizados para o transporte de géneros
alimentícios devem ser mantidos limpos e em boas
condições de forma a proteger os géneros alimentícios da
contaminação e, sempre que necessario para assgurar a
segurança e salubridade dos géneros alimentícios, devem
ser concebidos e construídos de forma a permitir uma
limpeza e deseinfeção adequadas.
CAPÍTULO IV
TRANSPORTE
Artigo 10º
Condições gerais 
➢ Os veículos de transportes de carnes para comercialização
pertencentes ao estabelecimento produtor de alimento ou por
contratado devem atender as boas práticas de transporte de
alimentos autorizados pelo órgão competente.
➢ Espaço para transporte desse produto evem ser constituídos de
materiais que permitam o controle de conservação, da limpeza e
desinfestação fácil e completa.
➢ Não devem ser transportadas substâncias estranhas junto aos
alimentos.
➢ Os manipuladores de alimentos não devem viajar no mesmo
compartimento destinado aos alimentos.
Veículos de transporte de carnes
Transporte e distribuição de carnes e produtos 
de origem animal 
Transporte e distribuição de carnes e 
produtos de origem animal 
Condições de acondicionamento transporte e distribuição de carnes 
➢ As carnes devem ser transportadas sob temperaturas de
refrigeração (0 – 5 ºC), congelação (-12 a -18ºC) ou
ultracongelação (<-18 ºC);
➢ As carnes devem ser transportadas em caixas destinadas ao
uso alimentar;
➢ A distribuição de carnes só é permitida a partir de
estabelecimentos de abate, de preparação e/ou de fabrico de
produtos de origem animal devidamente autorizados;
➢ Ainda é permitido em pequenos estabelecimentos de venda
se cumprirem as condições de armazenagem, transporte e
temperaturas adequadas;
➢ É proibido o transporte de outras mercadorias, objetos ou
pessoas estranhas nos espaços destinados as carnes
Condições de transporte de carnes 
Transporte e comercialização de carnes não permitidos pela lei
Requisitos ou documentação necessários
As carnes devem estar no estabelecimento
autorizado em bom estado desalubridade,
higiene e conservação
As carnes comercializadas devem dispor de
certificado sanitário e marca de salubridade e
identificação
Só podem ser comercializadas carnes produzidas
em estabelecimentos licenciados e sujeitos à
fiscalização
Comercialização de Carnes
Capítulo IV Artigo 35º
Não podem ser comercializada a carne
proveniente de exploração sob restrição,
devido a aparecimento de doenças
Não é permitida a comercialização de carne de
um talho para outro talho, sendo ambos de
venda a retalho
Os operadores/comerciantes de carne devem:
Respeitar as regras de higiene e segurança sanitária da carne
dispostas em legislação vigente
Cumprir as regras de rotulagem e embalagem das carnes
(Decreto-lei nº 67/20015 que altera o decreto-lei nº24/2009)
Colher amostras de carne e analisar em laboratórios
reconhecidos para verificar a segurança sanitária da carne
Comercialização das carnes
Capítulo IV Artigo 35º
Condições de acondicionamento e distribuição de carnes
Forma de disposição das carcaças ou partes desta:
➢ Devem estar colocadas suspensas de forma a evitar o
contato com o pavimento ou as paredes;
➢ Carnes picadas podem ser colocadas em recipientes,
bandejas inalteravel, impermeavel de fácil
higienização;
➢ As carcaças embaladas podem ser colocadas no
estrado ou pavimento
➢ Todos os produtos devem estar devidamente
acondicionados.
As carnes devem estar protegidas de qualquer
contaminação, raios solares e de contacto com
o publico
É proibida a venda da carne por operadores
não autorizados perto dos estabelecimentos
autorizados (ex: à entrada do talho)
Condições de exposição das carnes
C a p i t u l o I V , a r t i g o 3 7 º
A carne e derivados devem ser manipulados com cuidados higiénicos, e
preprados, conservados, expostos, acondicionados e vendidos de forma
segura e com qualidade sanitária
Deve-se evitar que o sangue e outras escorrências entrem em contacto com
produtos expostos à venda
Higiene na manipulação
C a p i t u l o I V , a r t i g o 3 7 º
➢ É proibida a entrada e permanência de pessoas estranhas nas áreas de manipulação e
exposição à venda
➢ Deve ser evitado comer em qualquer área de venda;
➢ As carnes devem ser colocadas nas maquinas de corte somente o tempo estritamente
necessário;
➢ Todo o pessoal afeto a distribuição e venda de carnes devem ter formação adequada para
exercício da sua profissão, bem como em matéria de higiene e segurança alimentar.
Higiene e segurança na manipulação
Pontos observados nas inspeções sanitárias de transporte 
de alimentos periciveis 
➢ Condições ou estado do veículo principalmente nos compartimentos para 
acondicionamento de alimentos;
➢ Estrutura, materiais e utensílios adequados;
➢ Documentação do veículo e certificado de autorização;
➢ Condições higiênicas do transporte;
➢ Presença de animais e/ou vetores de contaminação;
➢ Condições de acondicionamento dos produtos alimentares;
➢ Certificado de salubridade no caso de carnes; 
➢ Temperatura de transporte;
➢ Rotulagem / marcação / documentação.
Obrigado pela vossa atenção!!!

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