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Patrimônio e Bens na Contabilidade

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ASSISTENTE DE CONTABILIDADE
MÓDULO 2
Olá, cursista!
O Governo do Estado do Espírito Santo por meio do 
Programa QualificarES oferta cursos
 de qualificação profissional, possibilitando qualificação 
do cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento, 
com vistas a melhor qualidade de vida.
O curso de Assistente de Contabilidade é destinado aos 
profissionais que atuam ou desejam atuar, dentro de 
uma empresa no setor fiscal, setor público, auditores, 
peritos contábeis, e para pessoas que pretendem 
montar seu próprio negócio.
Nesse curso, você verá que o campo de atuação deste 
profissional é bem amplo, existem vagas em diversos 
segmentos como indústrias, escritórios, bancos, casas 
comerciais e lojas. É importante ressaltar que a 
contabilidade não se restringe apenas às empresas, ela 
também faz parte do dia a dia de qualquer pessoa, 
ajudando a controlar os gastos como: despesas 
domésticas, educação, manutenção do carro etc.
2
apresentação do módulo
2
Nesse módulo II, você conhecerá o patrimônio das empresas e o que o 
compõe: bens, direitos e obrigações; verá também outros conceitos 
como receita e despesas; e que a cada final de ano, junto ao 
encerramento da contabilidade da empresa, o Balanço Patrimonial (BP) e 
o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) precisam ser emitidos. 
Então, entenda tudo sobre esses relatórios agora e saiba como 
utilizá-los para medir resultados e tomar decisões bem embasadas. 
Boa leitura,
Boa leitura!
Fonte: Vecteezy
3
Nesse módulo II, você conhecerá o patrimônio das empresas e o que o 
compõe: bens, direitos e obrigações; verá também outros conceitos 
como receita e despesas; e que a cada final de ano, junto ao 
encerramento da contabilidade da empresa, o Balanço Patrimonial (BP) e 
o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) precisam ser emitidos. 
Então, entenda tudo sobre esses relatórios agora e saiba como 
utilizá-los para medir resultados e tomar decisões bem embasadas. 
Boa leitura,
Boa leitura!
PATRIMÔNIO: CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Fonte: Freepik
A princípio, quando se fala em patrimônio, pensamos ser tudo o que 
a pessoa tem, ou seja, nas posses. Porém, com a evolução das 
relações comerciais, juntou-se ao patrimônio também os direitos e 
as obrigações das pessoas.
Assim, o patrimônio é o conjunto dos bens, direitos e obrigações. 
2.1
Para BÄCHTOLD (2011), são os elementos que podem ser avaliados 
monetariamente e podem ser destinados para uso, troca ou venda. 
Os bens possuem utilidade, pois são eles que satisfazem as 
necessidades de seus proprietários. 
Ainda segundo Bächtold (2011), algumas classificações de bens que 
são importantes na Contabilidade:
1. Bens permanentes – bens que possuem vida longa e são adquiridos 
para serem utilizados na empresa, ou seja, não são destinados à 
venda. Ex: veículo, máquinas, ferramentas. 
2. Bens de consumo – são adquiridos para utilização dentro da empresa e 
que serão consumidos a curto prazo, geralmente dentro do próprio 
exercício em que foram adquiridos. Ex: material de expediente, 
material de limpeza. 
3. Bens móveis – são bens suscetíveis de remoção sem danos em seu 
estado físico e de utilização. Ex: veículos, animais, máquinas, móveis, 
equipamentos. 
4. Bens imóveis – são bens que não podem ser deslocados de seu lugar 
de origem (solo e subsolo) sem danos físicos ou de utilização. São 
aqueles que se deslocados terão que ser total ou parcialmente 
danificados. Ex: casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc. 
5. Bens corpóreos (tangíveis) – são bens que constituem corpo físico, ou 
seja, possuem matéria e podem ser tocados. Ex: carros, máquinas, 
mercadorias, enfim a grande maioria dos bens.
6. Bens incorpóreos (intangíveis) – são bens que não constituem matéria, 
ou seja, não podem ser tocados. Mesmo assim, esses bens são 
passíveis de avaliação econômica e devem ser registrados na 
contabilidade por seu valor de mercado. Ex: nome comercial, 
benfeitoria em imóvel de terceiros, fundo de comércio, marca, 
patente, licença de uso de direitos autorais, licença de uso de marca, 
entre outros. 
BENS
4
Para BÄCHTOLD (2011), são os elementos que podem ser avaliados 
monetariamente e podem ser destinados para uso, troca ou venda. 
Os bens possuem utilidade, pois são eles que satisfazem as 
necessidades de seus proprietários. 
Ainda segundo Bächtold (2011), algumas classificações de bens que 
são importantes na Contabilidade:
1. Bens permanentes – bens que possuem vida longa e são adquiridos 
para serem utilizados na empresa, ou seja, não são destinados à 
venda. Ex: veículo, máquinas, ferramentas. 
2. Bens de consumo – são adquiridos para utilização dentro da empresa e 
que serão consumidos a curto prazo, geralmente dentro do próprio 
exercício em que foram adquiridos. Ex: material de expediente, 
material de limpeza. 
3. Bens móveis – são bens suscetíveis de remoção sem danos em seu 
estado físico e de utilização. Ex: veículos, animais, máquinas, móveis, 
equipamentos. 
4. Bens imóveis – são bens que não podem ser deslocados de seu lugar 
de origem (solo e subsolo) sem danos físicos ou de utilização. São 
aqueles que se deslocados terão que ser total ou parcialmente 
danificados. Ex: casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc. 
5. Bens corpóreos (tangíveis) – são bens que constituem corpo físico, ou 
seja, possuem matéria e podem ser tocados. Ex: carros, máquinas, 
mercadorias, enfim a grande maioria dos bens.
6. Bens incorpóreos (intangíveis) – são bens que não constituem matéria, 
ou seja, não podem ser tocados. Mesmo assim, esses bens são 
passíveis de avaliação econômica e devem ser registrados na 
contabilidade por seu valor de mercado. Ex: nome comercial, 
benfeitoria em imóvel de terceiros, fundo de comércio, marca, 
patente, licença de uso de direitos autorais, licença de uso de marca, 
entre outros. 
5
2.2
São os elementos que representam os bens que estão em poder de 
terceiros. Geralmente aparecem acompanhados da expressão “a 
receber”, “a compensar”, a “recuperar”, “a creditar”, ou outra similar, 
indicando a promessa de recebimento ou que permita recuperar 
parte do bem transferido.
Ex: contribuições a receber, títulos a receber, adiantamento concedido 
(neste caso mesmo sem a expressão, trata-se de um direito, porque 
alguém recebeu o adiantamento e deverá devolver o valor recebido).
Resumindo: direitos são bens (ou o seu equivalente) em recursos 
financeiros de propriedade da empresa, que se encontram 
momentaneamente em poder de terceiros.
Ex: duplicatas a receber, clientes (ele já levou a mercadoria e está 
devendo), contas a receber, impostos a recuperar (eu tenho um 
crédito tributário junto ao governo), etc.
2.3
É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou 
despesas realizadas. São bens de propriedade de terceiros que estão 
em poder da empresa, ou são dívidas contraídas em virtude de 
despesas. 
Quando se compra um bem ou se contrata um serviço, tanto um 
quanto o outro devem ser pagos. Portanto, temos aqui uma 
obrigação, uma dívida que poderá ser paga imediatamente ou a 
prazo. 
As obrigações na contabilidade recebem o nome técnico de exigível, 
por se exigir da empresa o pagamento das dívidas. Assim, quando 
uma empresa compra mercadoria a prazo, ela passa a ter a 
obrigação de pagar o valor da compra no prazo acordado. Uma 
despesa sempre vai gerar também um pagamento, portanto uma 
obrigação. 
As obrigações representam as dívidas com terceiros, ou seja, com as 
pessoas de fora da empresa. Geralmente aparecem acompanhadas 
da expressão: “a pagar”, “a recolher”, “passivos”, “a liquidar” ou outra 
similar.
Ex: salários a pagar, impostos a recolher, fornecedor, entre muitas 
outras. 
DIREITOS
OBRIGAÇÕES
6
É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou 
despesas realizadas. São bens de propriedade de terceiros que estão 
em poder da empresa, ou são dívidas contraídas em virtude de 
despesas. 
Quando se compra um bem ou se contrata um serviço, tanto um 
quanto o outro devemser pagos. Portanto, temos aqui uma 
obrigação, uma dívida que poderá ser paga imediatamente ou a 
prazo. 
As obrigações na contabilidade recebem o nome técnico de exigível, 
por se exigir da empresa o pagamento das dívidas. Assim, quando 
uma empresa compra mercadoria a prazo, ela passa a ter a 
obrigação de pagar o valor da compra no prazo acordado. Uma 
despesa sempre vai gerar também um pagamento, portanto uma 
obrigação. 
As obrigações representam as dívidas com terceiros, ou seja, com as 
pessoas de fora da empresa. Geralmente aparecem acompanhadas 
da expressão: “a pagar”, “a recolher”, “passivos”, “a liquidar” ou outra 
similar.
Ex: salários a pagar, impostos a recolher, fornecedor, entre muitas 
outras. 
Fonte: Freepik
77
ELEMENTOS DE RESULTADO
De acordo com Bächtold (2011) são os elementos representados pelas 
receitas e despesas que no final do exercício apontarão o resultado, 
podendo ser positivo, lucro (chamado de superávit na contabilidade 
pública) ou prejuízo (chamado déficit na contabilidade pública). 
Receita 
Entrada de recursos financeiros, geralmente proveniente da venda de 
bens ou serviços. Uma característica da receita é produzir recursos 
que se forem maiores que as despesas, gerarão o lucro da empresa. 
Exemplo: venda de bens, venda de serviços, descontos obtidos, juros 
recebidos, etc.
Resumindo, é somente através das receitas que a empresa obtém lucro. 
O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
Despesa
Caracterizada pelo consumo de bens ou serviços, ou ainda, pela 
saída de recursos financeiros sem aumento do patrimônio ou 
aquisição de um bem para consumo rápido, geralmente durante o 
exercício. 
As despesas sempre ocorrem e são recorrentes nas empresas. 
Exemplos: água, luz, telefone, salário do mês, depreciação (perda do 
valor de um bem em virtude de seu uso), propaganda e publicidade, 
combustível, correio, aluguel, material de expediente, material de 
limpeza, manutenção de imóvel, impostos sobre as vendas, 
descontos concedidos, comissões de funcionários, etc.
Resumindo, sempre haverá uma despesa quando for preciso desembolsar recurso 
financeiro, mesmo que não seja à vista, sem obtenção de um bem ou direito que aumentem 
os valores positivos da empresa.
Fonte: Freepik
88
De acordo com Bächtold (2011) são os elementos representados pelas 
receitas e despesas que no final do exercício apontarão o resultado, 
podendo ser positivo, lucro (chamado de superávit na contabilidade 
pública) ou prejuízo (chamado déficit na contabilidade pública). 
Receita 
Entrada de recursos financeiros, geralmente proveniente da venda de 
bens ou serviços. Uma característica da receita é produzir recursos 
que se forem maiores que as despesas, gerarão o lucro da empresa. 
Exemplo: venda de bens, venda de serviços, descontos obtidos, juros 
recebidos, etc.
Resumindo, é somente através das receitas que a empresa obtém lucro. 
 BALANÇA DO PATRIMÔNIO ATIVO E PASSIVO 
 
ATIVO = PASSIVO 
(BENS + DIREITOS) 
(OBRIGAÇÕES + PL) 
Fonte: KeyStone
Por isso, sempre o total do ativo será exatamente igual ao total do 
passivo. Vejamos, então, as estruturações e classificações dos 
ativos e passivos. Leia com atenção!
O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processadosem seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
Despesa
Caracterizada pelo consumo de bens ou serviços, ou ainda, pela 
saída de recursos financeiros sem aumento do patrimônio ou 
aquisição de um bem para consumo rápido, geralmente durante o 
exercício. 
As despesas sempre ocorrem e são recorrentes nas empresas. 
Exemplos: água, luz, telefone, salário do mês, depreciação (perda do 
valor de um bem em virtude de seu uso), propaganda e publicidade, 
combustível, correio, aluguel, material de expediente, material de 
limpeza, manutenção de imóvel, impostos sobre as vendas, 
descontos concedidos, comissões de funcionários, etc.
Resumindo, sempre haverá uma despesa quando for preciso desembolsar recurso 
financeiro, mesmo que não seja à vista, sem obtenção de um bem ou direito que aumentem 
os valores positivos da empresa.
9
As contas do ativo estão dispostas segundo uma suposta ordem de 
liquidez ou de conversibilidade. Assim, as contas com maior liquidez 
são as que aparecem na parte superior do ativo e as de mais difícil 
realização na parte inferior. Por exemplo, o dinheiro (que é o ativo 
mais líquido) que a empresa possui em caixa na data do balanço é 
classificado no ativo circulante, enquanto os equipamentos que a 
empresa usa na produção são classificados no ativo imobilizado. 
Esse critério é adotado no Brasil e em outros países para classificar 
os bens e direitos da empresa no ativo.
Ativo Circulante 
O primeiro grupo de ativo, ativo circulante, compreende as 
disponibilidades, os direitos realizáveis no exercício social 
subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício 
seguinte. 
As disponibilidades são compostas pelos recursos financeiros 
possuídos pela empresa que podem ser utilizados imediatamente, 
sem restrições, tais como: caixa, bancos conta movimento, 
aplicações de liquidez imediata. 
Os direitos realizáveis no exercício social subsequente expressam as 
contas a receber de clientes, a provisão para devedores duvidosos, 
os estoques, as aplicações de liquidez não imediata, os 
adiantamentos a fornecedores e outros valores a receber. As 
despesas do exercício seguinte representam algumas despesas 
antecipadas e que competem ao exercício social subsequente.
ESTRUTURAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE GRUPOS DO ATIVO 
Ativo Não Circulante 
De acordo com o Portal de Contabilidade (2011), o ativo não circulante 
compreende o ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e o intangível. 
O realizável a longo prazo é composto pelas rubricas que tiverem 
prazo de realização após o término do exercício seguinte ao do 
balanço, ou seja, demorarem mais de um ano para serem recebidas.
 Os investimentos podem ser separados em dois grandes grupos: as 
participações permanentes em outras sociedades e os direitos não 
classificados no ativo circulante.
O imobilizado compreende os direitos que tenham por objeto bens 
destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial e 
comercial. 
É representado por bens tangíveis que sejam utilizados nas 
atividades da empresa e que não sejam destinados à venda. São 
exemplos os imóveis e terrenos, máquinas e equipamentos, 
equipamentos de informática, veículos, móveis e instalações, 
imobilizações em andamento, entre outros.
O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
10
CINESTÉSICO
INJUÇÃO
As contas do ativo estão dispostas segundo uma suposta ordem de 
liquidez ou de conversibilidade. Assim, as contas com maior liquidez 
são as que aparecem na parte superior do ativo e as de mais difícil 
realização na parte inferior. Por exemplo, o dinheiro (que é o ativo 
mais líquido) que a empresa possui em caixa na data do balanço é 
classificado no ativo circulante, enquanto os equipamentos que a 
empresa usa na produção são classificados no ativo imobilizado. 
Esse critério é adotado no Brasil e em outros países para classificar 
os bens e direitos da empresa no ativo.
Ativo Circulante 
O primeiro grupo de ativo, ativo circulante, compreende as 
disponibilidades, os direitos realizáveis no exercício social 
subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício 
seguinte. 
As disponibilidades são compostas pelos recursos financeiros 
possuídos pela empresa que podem ser utilizados imediatamente, 
sem restrições, tais como: caixa, bancos conta movimento, 
aplicações de liquidez imediata. 
Os direitos realizáveis no exercício social subsequente expressam as 
contas a receber de clientes, a provisão para devedores duvidosos, 
os estoques, as aplicações de liquidez não imediata, os 
adiantamentos a fornecedores e outros valores a receber. As 
despesas do exercício seguinte representam algumas despesas 
antecipadas e que competem ao exercício social subsequente.
Ativo Não Circulante 
De acordo com o Portal de Contabilidade (2011), o ativo não circulante 
compreende o ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e o intangível. 
O realizável a longo prazo é composto pelas rubricas que tiverem 
prazo de realização após o término do exercício seguinte ao do 
balanço, ou seja, demorarem mais de um anopara serem recebidas.
 Os investimentos podem ser separados em dois grandes grupos: as 
participações permanentes em outras sociedades e os direitos não 
classificados no ativo circulante.
O imobilizado compreende os direitos que tenham por objeto bens 
destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercidos 
com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial e 
comercial. 
É representado por bens tangíveis que sejam utilizados nas 
atividades da empresa e que não sejam destinados à venda. São 
exemplos os imóveis e terrenos, máquinas e equipamentos, 
equipamentos de informática, veículos, móveis e instalações, 
imobilizações em andamento, entre outros.
O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
11
%
ESTRUTURAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE GRUPOS DO PASSIVO
O passivo representa as fontes de recursos utilizadas pela empresa, 
podendo tais recursos serem provenientes de terceiros (dívidas) ou 
dos sócios por meio de aporte de capital ou de lucro gerado pela 
própria empresa. 
Passivo Circulante
 O passivo circulante compreende obrigações vencíveis no exercício 
social seguinte. As contas mais frequentes são: fornecedores, 
salários e encargos sociais, impostos e taxas, empréstimos de curto 
prazo junto a instituições financeiras, debêntures a curto prazo, e 
outros.
Passivo não circulante 
Estas obrigações, identificadas como de longo prazo, são 
caracterizadas por terem seus vencimentos após o término do 
exercício seguinte, isto é, num prazo superior a um ano. As mais 
frequentes são: financiamentos de longo prazo, debêntures de longo 
prazo, tributos parcelados, dentre outros.
O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas.A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Fonte: Freepik
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
O balanço patrimonial é o principal relatório gerado pela 
contabilidade. Conforme Ribeiro (2001, p. 229): 
O balanço patrimonial é a demonstração 
financeira que evidencia, resumidamente, o 
patrimônio da entidade, quantitativa e 
qualitativamente. Como já informado, 
anteriormente, o patrimônio líquido é o 
quarto grupo de elementos patrimoniais, 
que em conjunto com bens, direitos e 
obrigações, completa o balanço 
patrimonial.
A contabilidaderetrata, por meio do balanço, a situação patrimonial 
da empresa em determinada data, propiciando aos analistas o 
conhecimento de seus bens e direitos, de suas obrigações e de sua 
estrutura patrimonial. Em suma, o balanço retrata a posição 
patrimonial da organização em determinado momento, composta 
por bens, direitos e obrigações. É a fotografia da empresa em 
determinado momento, normalmente por ocasião do encerramento 
do exercício social.
ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO passivo
Obrigações
Salários a pagar
Impostos a Pagar
Bens
Caixa (dinheiro)
Móveis e Utensílios
Estoque de Mercadoria
Patrimônio LíquidoDireitosDuplicatas a Receber
Fonte: Acervo QualificarES 
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
O ativo mostra onde a empresa aplicou os recursos, ou seja, os bens 
e direitos que possui. O passivo e o patrimônio líquido revelam de 
onde vieram os recursos, isto é, os recursos provenientes de 
terceiros e os próprios. Os recursos próprios podem ser originários 
de capital colocado na empresa pelos sócios ou de lucro gerado pela 
empresa e reinvestido nela. 
Denomina-se ativo ou patrimônio bruto o conjunto de bens e direitos 
possuídos por um agente econômico em determinado momento – o 
momento da apuração do balanço patrimonial. No ativo, as contas, 
representativas dos bens e direitos que registram, estão 
devidamente dispostas e agrupadas em ordem decrescente de grau 
de liquidez, conforme previsto no artigo 178 da Lei 6.404. 
Dá-se a denominação de passivo à listagem das obrigações ou 
exigibilidades da empresa, que financiam as aplicações 
demonstradas no ativo ou patrimônio bruto, num determinado 
momento, ou seja, o momento da apuração do balanço patrimonial. 
No passivo, as contas, representativas das obrigações ou 
exigibilidades que registram são devidamente dispostas em ordem 
decrescente de exigibilidade, também ordenadas de acordo com o 
artigo 178 da Lei 6.404. 
Denomina-se patrimônio líquido a enumeração e especificação dos 
recursos próprios da empresa, que se encontram aplicados no ativo 
ou patrimônio bruto no momento da apuração do balanço 
patrimonial. O patrimônio líquido, ou capital próprio, ou ainda, 
situação líquida da empresa, vem a ser a diferença entre o ativo e o 
passivo exigível ou, dito de outra forma, entre bens e direitos e 
correspondentes obrigações da empresa. 
A seguir apresentamos a estrutura básica do balanço patrimonial:
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinadaquantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
Fonte: Acervo QualificarES
ativo passivo
Ativo Circulante
* Disponibilidades
** Caixas e bancos
** Aplicações de liquidez imediata
* Direitos realizáveis exercício subsequente
** Contas a receber dos clientes
** ( - ) Títulos descontados
** ( - ) Provisão para devedores duvidosos
** Estoques
** Adiantamento a fornecedores
** Aplicações de liquidez não imediata
** Outros valores a receber
* Despesas do exercício seguinte
** Seguros antecipados
Ativo Não Circulante
* Realizável a longo prazo
Direitos realizáveis após o término do
exercício subsequente
** Depósitos Judiciais
** Impostos a recuperar
* Valores a receber de coligadas/controladas
** Valores a receber de coligadas
** Valores a receber de acionistas
* Investimentos
** Aplicações perm. em outras sociedades
*** Controladas e coligadas
*** Outras participações
** Direitos não classificáveis no ativo circulante 
eque não se destinam a atividade da empresa
*** Outros investimentos
* Imobilizado
** Imóveis e terrenos
** Máquinas e equipamentos 
** Veículos
** Móveis, utensílios e instalações
** Imobilizações em andamento
** Marcas e patentes
* Intengível
** Direitos sobre bens incorpóreos
*** Fundo de comércio adquirido
Passivo Circulante
* Fornecedores
* Salários e encargos sociais
* Impostos e texas
* Dividendos a pagar
* Impostos de renda a recolher
* Instituições de crédito
Passivo Não Circulante
* Fincanciamentos
* Debêntures 
* Impostos parcelados
Patrimônio Líquido
* Capital
** Capital subscrito
** ( - ) Capital a integralizar
* Reservas de Capital
** Ágio na emissão de ações
** Produto de alienação de partes beneficiárias 
* Reservas de lucros
** Reserva legal
** Reservas estatutárias
** Reservas para contingências
** Reservas de lucro a realizar
* Ações em tesouraria
* ( - ) Prejuízos acumulados
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
Origens e Aplicações
O termo capital em contabilidade significa recursos e pode ser 
denominado: 
Capital nominal: investimento dos sócios, registrado pela empresa 
na conta de “capital”. Só é alterado quando for efetuada alteração 
contratual, decisão de assembleias e outras. Também chamado de 
capital social.
Capital próprio: corresponde ao Patrimônio Líquido. Abrange o 
capital inicial e suas variações.
Capital de terceiros: recursos de outras pessoas (físicas e jurídicas)
Capital subscrito: capital que os sócios se comprometeram a 
investir na empresa, compromisso firmado no contrato social.
Capital a integralizar: parte do capital subscrito que ainda não foi 
entregue pelo subscritor à empresa.
LEMBRE-SE: contrato social representa para a pessoa jurídica, a grosso modo, o mesmo que 
a certidão de nascimento para as pessoas físicas.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficarásem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
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O patrimônio líquido é a diferença entre os valores positivos (bens 
mais direitos) menos os valores negativos (obrigações). Neste 
espaço, fica registrado o capital investido na empresa, chamado de 
capital social, as reservas de recursos (uma poupança com 
finalidade específica) e também os lucros ou prejuízos que a 
empresa obtém. 
Resultado do Patrimônio = Patrimônio Líquido
Durante o exercício fiscal (ano) o patrimônio poderá aumentar ou 
diminuir, dependendo da movimentação dos elementos que 
compõem este patrimônio e também pelas atividades realizadas que 
poderão produzir receitas ou despesas que afetam o patrimônio 
positiva ou negativamente. 
Por fim, no passivo consta o patrimônio líquido, ou seja, a parte da 
empresa que pertence a seus proprietários. Ele representa as fontes 
próprias à disposição da empresa. É subdividido em: 
Capital Social – no caso das sociedades anônimas, o capital social é 
representado pelas ações. Quando se trata de uma sociedade 
limitada, o capital é dividido em quotas. Na subscrição, o acionista, 
sócio ou quotista assume o compromisso perante a própria empresa 
de participar de seu capital social, adquirindo determinada 
quantidade de ações ou de quotas. 
A integralização do capital ocorre quando o sócio ou acionista efetua 
o pagamento à empresa pelas ações ou quotas que havia subscrito. 
Capital a integralizar representa as parcelas de capital que foram 
subscritas pelos acionistas ou proprietários das empresas e que 
ainda não foram integralizadas. É uma conta redutora do “capital 
subscrito”.
Reservas de capital – constituem-se numa espécie de reforço ao capital 
social, podendo advir de ágio na emissão de ações, alienação de 
partes beneficiárias, alienações de bônus de subscrição, prêmio 
recebido pela emissão de debêntures, doação de bens e subvenções 
recebidas pelas empresas, entre outros. 
Reservas de Lucros – são constituídas a partir do lucro da empresa. 
Ações em tesouraria – são as ações adquiridas pela própria empresa, cujo 
valor deve ser deduzido do patrimônio líquido. 
Ajustes de Avaliação Patrimonial – referem-se à contrapartida de 
reavaliações efetuadas nos bens e obrigações da empresa. 
Entende-se por reavaliação de bens aqueles ajustes processados 
em seus valores como decorrência de laudos de avaliações 
elaborados por especialistas e/ ou auditores independentes. Essas 
reavaliações visam a trazer ativos e passivos a preços justos ou de 
mercado. 
Um aspecto importante do arcabouço contábil das organizações é o 
seu plano de contas, cujos códigos representam o principal 
elemento de organização.
VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Segundo o portal Só contabilidade (2020) o estado patrimonial de uma 
empresa pode apresentar-se de diferentes maneiras na equação 
patrimonial:
a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido --> indica uma situação de normalidade 
da empresa, pois o conjunto de bens e direitos supera as obrigações 
(há PL positivo). É uma situação favorável, positiva ou superavitária.
b) Ativo = Patrimônio Líquido (sendo passivo = 0) --> não existe obrigações para 
com terceiros, o que geralmente ocorre na abertura da empresa, 
sendo o passivo igual a zero.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
Fonte: Freepik
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c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
patrimônio
ativo passivo
Bens
e 
Direitos
Obrigações
Patrimônio Líquido
Fonte: Acervo QualificarES 
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gLOSSáRio
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
DRE- DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO
A demonstração do resultado do exercício é um resumo ordenado 
das receitas e despesas da empresa em determinado período (12 
meses). É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das 
receitas subtraem-se às despesas e, em seguida, indica-se o 
resultado, lucro ou prejuízo (IUDÍCIBUS, 1998).
O Demonstrativo dos Resultados do Exercício (DRE) é peça obrigatória para 
qualquer empresa. Deve ser adicionado após a representação 
gráfica do patrimônio onde há as contas do ativo, do passivo, 
destacando-se o patrimônio líquido.
A fórmula simplificada do Demonstrativo dos Resultados do 
Exercício - DRE é:
Receita Bruta de Serviçoes ou Vendas
( - ) Impostos
( - ) Devoluções ou Serviços Cancelados
Receita Operacional Líquida
( - ) Despesas de Vendas ou Serviços
Ex; Compra de Materiais e de Produtos
Lucro Bruto
( - ) Despesas de Vendas ou Serviços
Ex: Folha de Pagamentos, Aluguel, Transporte e Diversas outras
Lucro Líquido antes do IRPJ e da CSLL
( - ) Provisão de IRPJ
( - ) Provisão de CSLL
Resultado do Exercício
R$ 500.000
- R$ 72.000
- R$ 13.000
R$ 415.000
- R$ 190.000
R$ 225.000
- R$ 120.000
R$ 105.000
- R$ 15.750
- RS 12.600
R$ 76.650
Fonte: Acervo QualificarES
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c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estadode alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
Desta forma, pode-se verificar que o objetivo desta peça é mostrar 
aos interessados na empresa, de onde veio o LUCRO. Este quantitativo 
é apresentado, explicado e discutido minuciosamente pela diretoria 
com os sócios ou associados, pois é de suma importância para 
quem tem lucro ou dividendos a receber, no final do exercício.
Muitas vezes a empresa aumentou suas receitas de forma direta, 
através do aumento de vendas, mas às vezes foi por causa de 
empréstimos. Isto é discutido para explicar realmente as origens do 
lucro.
Outras vezes as despesas são consequências naturais da aquisição 
de mais estoques para atender a demanda dos clientes pelo produto 
da empresa. Isto demonstra que o produto é bem aceito, a empresa 
está vencendo a concorrência e os funcionários estão trabalhando 
com eficiência. Mas, há casos em que as despesas aumentaram 
porque a empresa comprou maquinário e utensílios necessário ao 
aumento da produção. Tudo isso, pode-se analisar através do DRE.
A elaboração da DRE deve seguir o disposto na lei 6.404/76. Vejamos 
na íntegra o texto da lei, consolidado com as alterações:
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício 
discriminará: 
I – A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das 
vendas, os abatimentos e os impostos; 
II – A receita líquida das vendas e serviços, o custo das 
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; 
III – As despesas com as vendas, as despesas financeiras, 
deduzidas das receitas, as despesas gerais e 
administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as 
outras despesas. (Redação dada pela Lei nº11. 941, de 
2009) 
V – O resultado do exercício antes do Imposto sobre a 
Renda e a provisão para o imposto;
VI – As participações de debêntures, empregados, 
administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma 
de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos 
de assistência ou previdência de empregados, que não se 
caracterizem como despesa. (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009)
VII – O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu 
montante por ação do capital social. 
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão 
computados: 
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, 
independentemente da sua realização em moeda; e 
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou 
incorridos, correspondentes a essas receitas e 
rendimentos.
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c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
Art. 187. A demonstração do resultado do exercício 
discriminará: 
I – A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das 
vendas, os abatimentos e os impostos; 
II – A receita líquida das vendas e serviços, o custo das 
mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; 
III – As despesas com as vendas, as despesas financeiras, 
deduzidas das receitas, as despesas gerais e 
administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as 
outras despesas. (Redação dada pela Lei nº11. 941, de 
2009) 
V – O resultado do exercício antes do Imposto sobre a 
Renda e a provisão para o imposto;
VI – As participações de debêntures, empregados, 
administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma 
de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos 
de assistência ou previdência de empregados, que não se 
caracterizem como despesa. (Redação dada pela Lei nº 
11.941, de 2009)
VII – O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu 
montante por ação do capital social. 
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão 
computados: 
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, 
independentemente da sua realização em moeda; e 
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou 
incorridos, correspondentes a essas receitas e 
rendimentos.
A demonstração do resultado do exercício é o relatório contábil que 
melhor expõe a situação operacional da empresa. Nele, estão 
presentes todas as atividades, receitas ou despesas, que incorreram 
na organização durante o exercício. Ressalta-se o período, pois não 
há acúmulo de despesa ou receita para o próximo exercício. Essa 
demonstração é apurada anualmente.
A DRE tem como método de apuração a estruturação vertical. 
Começa-se com a receita bruta da companhia e subtrai-se linha a 
linha os impostos e as despesas incorridos no exercício. 
Por fim, consideram-se também as entradas de capital por meios 
não operacionais (investimentos financeiros, por exemplo). Ao final 
das subtrações, a DRE retornará o resultado da empresa, 
denominado no caso, lucro líquido.
 
Tributos do DRE
A maior parte das linhas de uma DRE é autoexplicativa. Porém, uma 
parte vital da contabilidade nesse documento é reconhecer os 
tributos e fazer a correta dedução dos encargos em cada etapa.
É importante ter em mente que cada empresa terá encargos 
diferentes dependendo do que negocia (produtos ou serviços, por 
exemplo). Caso a empresa produza produtos físicos, ela estará 
sujeita à encargos como: 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) 
Programa de Integração Social (PIS);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social(COFINS);
Imposto de Renda(IR).
A existência dos tributos e sua fatia de cobrança dependerá não só 
da atividade operacional principal da empresa, mas também de 
acordo com seu tamanho e faturamento. Dependendo do 
faturamento da empresa, ela pode optar, por exemplo, pelo regime 
de tributos do Simples Nacional. Observe a tabela abaixo:
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c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinteforma: A demonstração do resultado do exercício é o relatório contábil que 
melhor expõe a situação operacional da empresa. Nele, estão 
presentes todas as atividades, receitas ou despesas, que incorreram 
na organização durante o exercício. Ressalta-se o período, pois não 
há acúmulo de despesa ou receita para o próximo exercício. Essa 
demonstração é apurada anualmente.
A DRE tem como método de apuração a estruturação vertical. 
Começa-se com a receita bruta da companhia e subtrai-se linha a 
linha os impostos e as despesas incorridos no exercício. 
Por fim, consideram-se também as entradas de capital por meios 
não operacionais (investimentos financeiros, por exemplo). Ao final 
das subtrações, a DRE retornará o resultado da empresa, 
denominado no caso, lucro líquido.
 
Tributos do DRE
A maior parte das linhas de uma DRE é autoexplicativa. Porém, uma 
parte vital da contabilidade nesse documento é reconhecer os 
tributos e fazer a correta dedução dos encargos em cada etapa.
É importante ter em mente que cada empresa terá encargos 
diferentes dependendo do que negocia (produtos ou serviços, por 
exemplo). Caso a empresa produza produtos físicos, ela estará 
sujeita à encargos como: 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) 
Programa de Integração Social (PIS);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social(COFINS);
Imposto de Renda(IR).
A existência dos tributos e sua fatia de cobrança dependerá não só 
da atividade operacional principal da empresa, mas também de 
acordo com seu tamanho e faturamento. Dependendo do 
faturamento da empresa, ela pode optar, por exemplo, pelo regime 
de tributos do Simples Nacional. Observe a tabela abaixo:
Fonte: Arcervo QualificarES
demonstração do resultado do exercício
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
( - ) Vendas canceladas
( - ) Abatimentos sobre vendas
( - ) Impostos sobre vendas
receita operacional líquida
lucro bruto
resultado das atividades da empresa
resultado antes das despesas e receitas fincanceiras
resultado antes dos tributos sobre o lucro
lucro líquido do exercício
lucro líquido por ação
( - ) Custo dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos
( - ) Despesas com vendas
( - ) Des´pesas adminstrativas
( - ) Despesas gerais
( -/+ ) Outras despesas e/ou receitas operacionais
( +/- ) Resultado da equivalência patrimonial
( +/- ) Despesas e/ou receitas financeiras (variação)
( - ) Despesas com tributos sobre os lucros
( - ) Participações
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c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> neste caso, não existe capital próprio, o 
que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com 
recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está 
com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> nesta situação, a empresa se 
encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações 
ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. 
Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para 
eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital 
por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada 
Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou 
deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de 
componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da 
seguinte forma:
REGIME DE COMPETÊNCIA
Regime de competência é um método de registro de lançamentos 
contábeis. Ele é realizado no período de competência da receita ou 
despesa realizada. Caso uma empresa tenha feito uma despesa no 
mês de julho para pagar apenas em setembro, por exemplo, o 
registro contábil será efetuado em julho, sendo esse o mês de 
competência da despesa.
O termo regime de competência significa que independente da data 
do pagamento ou recebimento dos valores monetários, de uma 
receita ou despesa, esta será registrada na data e no mês exato da 
transação efetuada.
No regime de competência, o registro do documento se dá na data 
que o evento aconteceu. Este evento pode ser uma entrada (venda) 
ou uma saída (despesas e custos). A contabilidade define o regime 
de competência como sendo o registro do documento na data do 
fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando 
quando vou pagar ou receber).
A contabilidade utiliza o regime de competência, ou seja, as receitas 
ou despesas têm os valores contabilizados dentro do mês onde 
ocorreu o fato gerador, isto é, na data da realização do serviço, 
compra do material, da venda, do desconto, não importando para a 
contabilidade quando vou pagar ou receber, mas sim quando foi 
realizado o ato.
25
gLOSSáRio
Segundo o Conta Azul (2017), o regime de caixa é o regime contábil no qual 
as despesas e receitas são contabilizadas apenas quando entram 
em caixa, e não no momento em que são realizadas as compras ou 
ofertadas as prestações de serviço. Assim, serão considerados e 
tributados apenas valores recebidos e não os valores registrados no 
momento de emissão da Nota Fiscal (NF).
Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são 
reconhecidos na escrituração contábil unicamente quando se recebe 
ou se paga mediante dinheiro ou outra forma de pagamento.
Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime 
de caixa, para fins tributários. Porém, de modo algum o regime de 
competência pode ser substituído pelo regime de caixa numa 
entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil.
Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam 
tributadas pelo regime de caixa, isto não significa que a 
contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir suas regras. Através de 
controles próprios (como o Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR), fazem-se 
os ajustes necessários e controles de tal tributação, sem distorcer a 
contabilidade.
O que não se pode nem se deve é submeter a contabilidade a uma 
distorção, apenas para cumprir a necessidade de informação de um 
único organismo, como é o caso do fisco.
regime de caixa
26
 
O regime de caixa é diferente do regime de competência. No regime 
de caixa, consideramos o registro dos documentos na data que 
foram pagos ou recebidos, como se fosse uma conta bancária.
O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na 
prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, 
independentemente da sua natureza e origem.
Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na 
apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre 
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente 
de recebimento ou pagamento.
De acordo com CEFIS (2020), a competência é o princípio que estabelece 
quando um determinado componente deixa de integrar o 
patrimônio, para transformar-se em elemento modificador do 
patrimônio líquido.
Da confrontação entre o valor final dos aumentos do patrimônio 
líquido – usualmente denominadas “receitas” – e das suas 
diminuições – normalmente chamadas de “despesas” ou “custos”, 
emerge o conceito de “resultado do período”: positivo, se as receitas 
forem maiores do que as despesas; ou negativo, quando ocorrer o 
contrário.
27
B 
Benfeitoria - são caracterizadas como os gastos feitos para 
conservação, melhoria ou embelezamento de um imóvel.
D
Debêntures - é um título de dívida de empresa que oferece direito de 
crédito ao investidor, remunerado por meio de juros prefixados ou 
pós-fixados. Trata-se de uma aplicação com rentabilidade superior a 
muitos investimentos de renda fixa.
F
Fundo de comércio - ou goodwill é um bem com características 
dominantes de incorpóreo, e recessivas, de corpóreo, lastreado na 
economicidade ou no superlucro, criado pelo titular da empresa 
(atividade) e seus colaboradores no exercício desta.
L
LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo 
obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de 
renda na modalidade lucro real, conforme previsão contida

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